Segredos Reais escrita por Lena


Capítulo 20
Dezesseis


Notas iniciais do capítulo

Estou aqui novamente. Atendendo aos pedidos, aqui está o capítulo seguinte, espero que gostem. Ele está um pouco maior do que o anterior e mais romÂntico também. Estive tentando deixar a fic na parte mais de aventura, mas dessa vez não resisti. Boa leitura!
Ah, sim, obrigados especiais aos 28 leitores que acompanham a fic, e mais às: jana_mi, evelyn_electra,guerreira12, karenkerdley; por estarem sempre aqui, comigo. (:



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Edward PDV

— Eu te amo como nunca havia amado alguém até então. – eu tinha absoluta certeza que era a voz de Bella, mas a única coisa que não se encaixava ali era eu. Era como se eu estivesse caindo, cada vez mais rápido e pensei que não tivesse ouvido direito.

— O que disse? – quando vi, já era tarde demais para conter meu comportamento. Bella estava nos braços de Felipe e olhava para mim em choque, como se tivesse visto um fantasma, estava muito branca; com certeza tinha alguma culpa – e, pelo o que eu conhecia dela – tão bem – se sentia assim.

Sem pensar, virei na direção por aonde viera e sai dando passos largos, em menos de segundos ouvi Bella gritando atrás de mim, sem se importar em todos os guardas nos corredores.

— EDWARD! EDWARD! – eu fingi ignorar, porque, por dentro, foi como se cada vez que ela dizia o meu nome e eu não a tinha nos braços, eu fosse jogado de um abismo contra o oceano escuro e não havia nenhum barco, nada em que eu pudesse me segurar; na verdade, a única coisa que me salvaria da morte – mesmo que fosse somente por dentro – tinha nome, e era a melhor coisa da minha vida, desde sempre.

Já havia andado uma boa parte do palácio, quando finalmente cheguei ao jardim que ficava atrás dele. Ali – visto de cima – existia um desenho perfeito da coroa Imperial, ornamentado com rosas vermelhas e outras flores mais. Reparei nas rosas vermelhas. Era tão Bella. Era tão sangue. Tão amor. Representava o que nenhuma das outras monarcas teve: amor. Que eu estava tendo a sorte de ter, e estava jogando tudo para o alto.

— EDWARD, POR FAVOR!! – a voz de Bella tinha um tom choroso, lembrando o de quando a salvei, junto com a irmã, na floresta – que, alias, estava a poucos passos. Cada vez mais eu entendia porque Shakespeare dizia que “a paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe”. Meu Deus! Como eu amava Bella.

— EDWARD. – ela disse, chegando perto de mim – e com surpresa, vi que havia parado numa clareira, raios de sol batiam no meu rosto, e Bella estava com uma expressão curiosa, como se visse o sol pela primeira vez no dia – ou na vida – estava parada, olhando-me; mas em seus olhos, ao contrário do sorriso em seu rosto, havia lágrimas – desesperadoras. - O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar. – ela disse por entre os lábios, sussurrando, como se não tivesse preparado isso pra dizer, como se tivesse dito num simples impulso; esfregando a verdade na minha cara. Eu nem, ao menos, havia dado chance para que ela dissesse alguma coisa – estivera cego pelo ódio e pela dor.

Dei um sorriso torto, percebendo em Bella a luz do sol. Seu cabelo, meio preso, caia delicadamente por entre as costas, sinal de que havia corrido, porque quando estávamos na sala, o cabelo estava preso – e ela nem sequer se importara com isso, adquirira um tom ruivo-acastanhado.

— Shakespeare. – as palavras passaram por meus lábios, sem controle. Por um momento, achei que ela fosse cair, ou mesmo desmaiar – pelo tom pálido de sua pele – e pela tremedeira, mas nada disso aconteceu. Um segundo depois, o rosto entristecido passou disto para pavor, algo que – mesmo naquela noite da floresta – eu não havia visto. Era como se a compreensão falasse mais alto por um instante e ela percebesse que, talvez, pudesse acabar com tudo. Eu pisquei, e no instante seguinte, a cabeça de Bella estava enterrada em meu peito, os braços ao meu redor, ela não queria me deixar ir embora – e então, eu compreendi seu pavor. Ela – como já havia presenciado – morria de medo de se sentir sozinha, de ser deixada sozinha.  Depois de Lívia, eu era a pessoa mais próxima dela. E depois vinham meus pais, minha irmã, Jasper, a Duquesa Rosalie... Retirei um dos braços de seu aperto e afaguei, lentamente, os cabelos soltos de Bella, tentando reconfortá-la; incapaz de dizer algo.

Não me deixe Ed. Por favor, apenas não me deixe. Apenas não me deixe.  – Bella dizia com voz chorosa. Parecia que repetia as frases para si mesma, tentando convencer-se; eu queria muito responder, dizer-lhe que isso nunca aconteceria, quero dizer, eu deixar Bella, jamais, não por falta de força de vontade, mas eu não conseguia encontrar as palavras certas. Pela primeira vez na minha vida, estava sem fala. Então, ela parou, olhando para mim, percebendo que eu a encarava, secou algumas lágrimas do rosto, deu alguns passos para trás e esperou, em silêncio. Segurou as saias do vestido, encostou-se numa árvore, e sentou. Fiquei observando-a por um tempo – menos tempo do que eu gostaria, claro – o rosto estava vermelho, as bochechas coradas, algumas lágrimas ainda caiam, mas o choro havia acabado. Por dentro, eu sabia que Bella sofria em silêncio. A única coisa que eu conseguia processar era: não posso ficar sem fazer nada. Sai de minha posição e sentei-me ao lado dela, com os joelhos dobrados, e as mãos a frente deles.

Be- - parei, tentando encontrar uma maneira de me desculpar pelo comportamento infantil – Bella. – disse mais confiante – Bella – suspirei – eu sei que tens todo o direito de me dar uma bronca enorme por nem, ao menos, ter deixado tu falares e toda a coisa. É que... – me senti um idiota pelo que diria, um homem, na verdade, demora anos para confessar que está apaixonadíssimo pela a esposa, e, no entanto, eu estava ali; encontrando, ou pelo menos tentando encontrar, uma forma de dizer isso. – entenda que eu não suporto que fique nos braços de outro homem. O seu lugar é aqui, comigo. Por Deus! Isabella! Eu te amo, e já lhe disse isso mais de mil vezes. Disse-te no dia da coroação, na biblioteca, no baile Imperial, em todos eles, no dia em que decidiu que iria se casar comigo, no dia em que quase morreste e que, mesmo sem eu ter consciência, eu te salvei, amando-te a cada segundo em que escrevia aquele poema, amando-te a cada segundo durante nossa noite de núpcias, amando-te, ainda mais, quando te salvei de Mike... Amando-te a cada batia do meu coração. Sabes que não vivo por outra razão, senão por ti. – nem por um momento ela olhou para mim. A verdade, mais do que eu havia dito, era que, eu me perdia com facilidade na perfeição de seu rosto, eu me perdia com facilidade quando estava perto dela. – Amor – ela não se mexeu, a cabeça ainda voltada para a grama verde – Querida, - eu tentei, e realmente surtiu efeito, ela tremeu e virou-se para encarar-me – pelo amor de Deus, diz-me alguma coisa. Diz pra mim que também sente o mesmo. – ela se emaranhou por entre meus braços, encostando-se em mim.

— Ainda tens dúvida? Promete que não vais deixar que nada destrua isto? Eu te amo Edward. Desde sempre. Tu me fazes forte – já te disse isto milhões de vezes. – ela forçou um sorriso. – Só para saberes, eu estava dizendo a Felipe que o amo como um bom e mais velho irmão. O único que amarei, mais do que a mim própria, és tu, Edward. – ela passou uma das mãos por meu rosto. – Sei que vamos passar por muitas coisas mais, já que eu primo estava contando que titia está escondendo alguma coisa, sei que precisaremos ser forte, inclusive no Brasil e quando estivermos rodeados de guardas. Porque, mesmo assim, eu não me perdoaria com a morte de mais pessoas.

— Não deverias se importar com eles, afinal, és a Imperatriz – e, normalmente, as Imperatrizes não se importam com a plebe.   

— Não é porque sou a Imperatriz que não me importo Edward. No fundo eu sei que, no final, vou acabar morrendo de qualquer jeito, mais cedo ou mais tarde, mas ainda assim, vou morrer. Essa deveria ser uma certeza que deveríamos ter sempre. Então, tenho que enfrentar tudo isso, e, antes de tudo, preciso me desculpar por envolver-te nessa luta, ela não era sua.

— Ela também não é sua. – rebati. Eu não iria deixar que ela lutasse sozinha, não mesmo. As palavras de Renée ficavam rodando em minha cabeça “ela se faz de forte, mas no fundo precisa de ti”.

— É claro que é! – ela disse, mexendo a cabeça, para encostá-la em meu ombro. – É a luta de minha mãe, de minha avó, de minha bisavó, de minha tataravó e assim por diante, há quase quatro séculos temos lutado a mesma luta. Faltam apenas quatro anos para que percamos a luta novamente.  E eu quero acabar de uma vez por todas com isso. Quero, ao menos, acordar um dia sem ter que me preocupar em esconder segredos de um próprio primo, de meus filhos – pelo menos até eles serem grandes o suficientes, mas também não quero obrigá-los a mentir, porque mentir é muito errado Edward – e de que adiantará a educação que eles receberão, se a própria mãe os ensinará a mentir? – eu franzi o cenho. Bella não deixava de ter razão.

— Então, quer dizer que tens em mente a possibilidade de ter mais filhos? – eu sorri, sussurrando em seu ouvido. Surpresa com a pergunta, o corpo dela tremeu involuntariamente, me deixando ainda mais surpreso, por perceber que eu conhecia as reações de Bella tão bem.

— Por que eu não a teria em mente, Edward? Afinal, espera-se de um monarca, um herdeiro varão e pelo menos uma princesa, para que esta se case e firme alianças com outros reinos, o tornado aliado. Por mais que repudie a ideia de meus filhos virem a servir como “armas” eu não posso simplesmente ignorar o fato de que todos pensam isso de nós. A monarquia não é um estilo de vida, mas é como tudo acontece. Aos poucos as coisas vão se modernizando e eu não vou poder lutar contra isso. Temos que deixar as mudanças acontecerem, porque elas são inevitáveis. Não havia modo de eu evitar a morte de meus pais, porque isso já fora escrito. Não há modo de eu evitar que vou morrer um dia, porque posso morrer – estou sujeita a isto como um ser humano, a única diferença é que, antes de morrer, tenho que pensar em deixar herdeiros. Pessoas legalmente capazes de governar tudo o que minha família construiu Edward. E, claro, tudo o que estou construindo com tu. Além de que tenho tantas coisas que ainda preciso contar-te, tenho tantos medos, tantas coisas... O que te contei, em nossa noite de núpcias, foi apenas o começo.  – ela suspirou. – O mundo precisa de pessoas como nós. Aqueles que se sacrificam pelos outros e os que fazem pelos outros.

 — Sabia que tu me surpreendes a cada dia? Eu não sabia que tinha tudo isso na sua cabecinha, bem aqui dentro – eu disse, acariciando o topo da cabeça dela – sabia que tu eras esperta, mas não tanto assim. – Bella olhou-me entristecida, eu sabia que havia indo fundo demais com essa ideia.

— É o que todos pensam. Nós, mulheres, sempre somos rebaixadas, essa foi uma das razões pela qual eu me casei com ti, Edward. Achei que pensaria que eu era diferente das outras, mas, pelo visto, devo ter me enganado.

— Bella – eu disse, dando uma risadinha – desculpe se fiz parecer como uma forma pejorativa. Pelo contrário, querida, eu te acho incrível, já sabes as razões, e tem ainda mais, que acreditar em si mesma. Porque, além de tua beleza estonteante, és inteligentíssima, e és, acima de tudo, a dona do meu coração. – pronto, a declaração estava terminada. Já que estávamos sozinhos e conversando sobre nosso futuro, não custava nada reforçar, só para o caso de Jacob e aquela Srta. Denali virem acabar com nossa felicidade, assim, Bella teria a certeza que precisava e eu tinha a minha. Isabella poderia ser um pouco ingênua, em alguns casos, mais boba não era.

 — Amor, - ela disse, esquecendo o assunto, distanciando-se de mim e apoiando-se na arvore para levantar – vamos caminhar um pouco pelo jardim, se estiver certa, devem estar nos procurando. Se quiser, pode perguntar a Felipe o que eu disse a ele. – ela esperou, olhando com aqueles olhos castanho-chocolate penetrantes, enquanto eu me levantava. Ofereci o braço para ela, que sorriu, tomando-o de bom grado, conforme voltávamos em direção ao castelo, eu tinha a certeza que nunca iria esquecer aquela clareira. Conforme andávamos pelo o jardim me esqueci por um minuto de tudo que havia aprendido com os mestres, há alguns dias. Esqueci-me de toda a corte, dos problemas, dos segredos que ainda existiam, esqueci que eu era o Rei e que a mulher ao meu lado era a Imperatriz. Naquele curto momento éramos apenas um casal feliz.

— Edward? – ela perguntou. – É a quarta vez que estamos indo nesta direção.

— Queres parar? – arqueei a sobrancelha.

— Talvez se nos sentarmos um pouco seja bom. Eu – ela disse hesitante, mexendo os dedos, quando nos sentamos no meio do gramado. – preciso te contar duas coisas.

— Diga – eu assenti, encorajando-a.

— Sabe a clareira? – afirmei – eu costumava ficar lá quando queria ficar sozinha. Às vezes, eu ficava ali com Felipe. Era uma espécie de esconderijo do mundo, sabe? Principalmente nos bailes, quando ainda não podíamos frequentá-los, fazíamos jogos de esconde-esconde.  Então, espero que não esteja bravo por isso. E, a outra coisa, é sobre uma viagem. Escrevi a D. Pedro II para reafirmarmos nossas alianças, talvez iremos para lá daqui alguns meses. Ah, é, já estava me esquecendo. Felipe disse que titia está se correspondendo com Mike, por cartas. Edward, acho que Felipe pode ser um bom aliado para nós, ele me ama, então, acredito que faria tudo por mim – ou talvez até mais. – eu gemi. – Sabes bem que não precisa ficar preocupado e que não existe nenhuma concorrência, porque sempre vou amar-te. Acredito que, se titia está falando com Mike pode ter algum motivo para me odiar, e  o mais preocupante, que Mike pode estar se correspondendo com Jacob. Estava pensando sobre isso e achei melhor interceptar todas as cartas, antes que elas saiam do palácio, secretamente. Pedirei a Rosalie que recolha todas as cartas e me entregue, usando uma desculpa qualquer, que não envolva meu nome, porque senão titia nunca concordará em entregar-lhe as cartas. Ai é só abrir e saberemos de tudo.

— Está esquecendo um pequeno detalhe. Quando abrirmos o envelope, ele vai estar violado. O de sua tia é fácil de arrumar, temos o selo para refazer o lacrado, mas e o de Mike? E, se sua teoria estiver correta, o de Jacob. Aliás, Mike está preso?

— Sim, Jasper cuidou de tudo para mim. Ele é uma boa pessoa, sua irmã tem sorte de ter encontrado alguém como ele. Mas, não me disseste, certa vez, que suas irmãs casaram arranjado? Onde está a outra irmã e, pelo que me parece, Alice escolheu o marido dela...

— Minha irmã, Alice, não escolheu o marido dela. Digamos que foi um golpe de sorte. Já quanto minha outra irmã, descobri que, depois que partiu para Veneza com o marido, adoeceu e morreu, antes de seus pais, até. Fomos ao enterro, depois, pelo que soube, o marido dela se casou novamente e ainda mora na mesma casa que morava, enquanto minha irmã estava viva. – Bella ofegou.

— Eu sinto muito. Não fazia ideia que era tão triste. – eu dei uma risada sem humor.

— Bella, eu nem falava tanto com essa minha irmã. Na verdade, ela acabou com o nosso nome, por um tempo. Sempre fazia o que queria, saia atrás de homens enquanto era solteira... Uma desgraça para mamãe, que sempre educou-a da melhor forma. Veja, Alice, eu e ela recebemos a mesma educação, e estamos aqui, os mais novos, é claro.

— Agora eu estou curiosa. Não era o mais velho? – ela sorriu.

— Não, essa minha irmã que casou era. Eu sou o do meio, Alice é a casula, mas dá tanto trabalho quanto a mais velha dava. Mas, acho que no fundo, ela ama você, Bella. Só cuidado para que ela não lhe transforme em bonequinha. Desde pequena Alice vivia junto com as costureiras de mamãe, dando sugestões para os vestidos das mulheres.

— Ela é tão alegre. Gosto disso nela, Edward. Acredito que Rosalie, Alice, Esme e eu sejamos muito mais próximas do que já somos. – ela sorriu, brincando com uma mexa do cabelo que estava solto.

— Bella, eu preciso te contar uma coisa.

— Também? – ela perguntou, com a atenção voltada para o cabelo.

— Eu contei a Jasper, ou pelo menos ele sabe, que tu estás grávida. – quando terminei, ela estava olhando em choque para mim.

— Edward! Nem sabemos se a previsão do doutor está certa! E se eu não estiver?

— Não tem problema, nós podemos dar um jeito nisso.

— Edward! – ralhou ela comigo, escondendo o rosto corado na manga do vestido.

— Vem, - eu disse me levantando, com a mão estendida – já devem ser onze horas, daqui a pouco o almoço será servido e eu quero que se alimente direitinho. Se estiver mesmo grávida, precisamos de sustância.

— Eu sei me cuidar, está bem? Cuido de minha irmã desde que tinha doze anos e, somente agora que sou a Imperatriz, parei de fazer isso. Mas eu gostaria de cuidar mais dela. Afinal, o fato é que não precisa se preocupar comigo neste quesito Edward. Eu adoro comida, adoro sucos, então a única coisa que precisa fazer é garantir que eu não acabe machucando a mim mesma com minha falta de cuidado. – eu ri, enquanto entravamos pela porta principal do palácio.

— Está bem, minha querida. Eu prometo que farei isso por nós. – eu disse, dando-lhe um leve beijo na testa. Só que não estávamos mais sozinhos. A corte estava virada em nossa direção, como se algo muito especial tivesse acontecido e nós não soubéssemos.  

Abriram passagem para Rosalie, que caminhava ao lado de Emmet, logo atrás seguiam do mesmo modo, o General e o Duque Henrique Delafont.

— Majestade Imperial, Majestade -  o General disse acenando com a cabeça para mim.  As coisas entre Cabot e Zumânia se tornaram piores. Pelo norte, as tropas do Império francês avançam. Nossos exércitos de lá tentam contar a invasão, mas não estão tendo sucesso. O que devemos fazer? – era uma pergunta dirigida a mim. Nunca far-se-ia uma pergunta dessa a uma mulher. Então, eu percebi que teria que começar a arquitetar um plano de defesa e ataque. A ultima decisão seria de Bella, e eu tinha certeza que ela não discordaria do que eu falasse. De qualquer modo, a decisão seria minha.


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Notas finais do capítulo

*Obs.: Cabot e Zumânia são reinos, onde Bella é a Rainha reinante. Já devem ter imaginado da onde eu tirei Cabot, mas enfim... Mais probleminhas para nosso casal favorito. E a tia da Bella, hein? O que será que ela vai aprontar? Alguém tem algum palpite ou sugestão? Vocês gostaram da cena da clareira? Muita coisa ainda vai acontecer, envolvendo-a, surpresas no próximo capítulo. Beijos, Beijos; espero seus reviews, Lena.



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