Os médicos haviam levado a princesa, já fazia 30min, na maca para a emergência. Michael já estava  desesperado esperando, já que não o deixaram entrar.

Mais meia hora se passou e ele já havia tomado dois calmantes, oferecidos pelas enfermeiras, que ainda não faziam efeito. Ouve-se, então, gritos vindos da entrada principal do hospital e logo uma senhora de idade, espalhafatosa, entra aos gritos, xingando a todos em francês.

-Vos ânes! Je suis la princesse douairière de ce pays et je demande à voir ma petite-fille. (Seus imbecis! Eu sou a princesa viúva deste país e exijo poder ver minha neta.) -.

-Princesse, essayer de se calmer. (Princesa, tente se acalmar.) -. Diz a enfermeira com uma bandeja de prata que continha um calmante. Clarisse apenas olha com desprezo para a enfermeira e vai de encontro a Michael.

- Princesa?! Pensei que estivesse em Paris. –

- Eu vim para o aniversário de minha bisneta, Bella e quando chego ao meu castelo, eu encontro meus bisnetos tristes, meu filho e aquela professorazinha passeando a cavalo e descubro que minha neta está no hospital. –

Michael senta no sofá da sala de espera, passa as mãos no cabelo e diz desesperado:

- Eles a levaram para a emergência faz uma hora e ninguém da noticias. Não me deixaram entrar. –

- Sabe rapaz! No inicio não queria que você namorasse a Amélia por que você era um plebeu. Quando você foi embora para o Japão eu fiquei feliz, mesmo vendo a tristeza de minha neta. Eu fui egoísta, mas eu nunca disse que não era. Então você voltou zilhonario, e reconquistou minha neta e eu aprovei. Confesso que boa parte foi por sua mudança de status, mas também foi porque eu vi que você a amava. Então nem Santa Amelie separa vocês dois. -

Michael ficou um bom tempo olhado apavorado para Clarisse. Ele jamais esperava que ELA pronunciasse tais palavras.

- Se você contar para alguém que eu disse isso, vai ter que me dar um anel 10 vezes mais caro do que o anel de noivado que deu a Amélia. –

Quando Michael ia responder dois adolescentes, uma criança e um senhor e uma senhora vinham na direção deles.

- O que eu disse sobre ficar em casa? – Pergunta Michael.

- Vovô Philipe ficou tão mal com a noticia que nós ficamos preocupados em deixa-lo vir sozinho. – Diz Michaela.

Michael resolveu deixar passar a desculpa da filha, por que Clarisse brigando com Philipe eram escândalo demais.

O médico da princesa resolve aparecer e todos querem saber noticias.

- Ela e o bebe estão bem, mas precisam de repouso absoluto. Que se não me engano foi o que eu havia pedido. –

- Ela quis muito ver a apresentação dos nossos filhos e eu não tive como negar. –

- De qualquer forma, ela vai precisar ficar em observação por uns dias e acho melhor você entrar porque ela não recebeu a noticia muito bem. –

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- Isso não é justo! Amanhã é o aniversario da Bella. E a propósito o que Grandmére faz aqui? – Diz Mia, fazendo manha.

- Je suis venu à l'anniversaire de ma grande-petite-fille ont déjà fourni pour avertir que le parti a été reportée. Et ne parlent pas anglais à moi, Amelia.  (Eu vim para o aniversario da minha bisneta e já providenciei que avisassem a todos os convidados do adiamento da festa. E não fale inglês comigo Amélia.) –

- Por que não posso ir para casa? Merci, Grandmére. (Obrigada, vovó.) –

- Por que você ainda precisa fazer alguns exames e... – Michael começa a falar quando uma senhora entra apavorada, brigando com o senhor que vinha junto dela e um garoto que aparentava uns 17 anos.

- Eu disse que tínhamos que ter embarcado antes, meu coração de mãe não se engana. –

- Mãe?! Pensei que fosse chegar amanhã. – Diz Mia, emocionada.

- Oh! Mia, minha filha. Como você está? E o bebe? Fiquei tão preocupada. –

- Se ela estivesse bem, não estava no hospital, Helen. –

- Cala a boca, Clarisse. –

Logo, Clarisse e Helen começam a discutir, como sempre  e isso desperta a enfermeira.

- Todos já pra fora. Tem que permanecer apenas o acompanhante e vocês estão entre 12 pessoas. –

Todos se despedem em um tumulto e deixam apenas Mia e Michael. Um cuidando do outro e os dois cuidando do pequeno ser ainda protegido no ventre da mãe.