My Heart escrita por GiuliaPattinson


Capítulo 1
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Gente em um caderno pequeno esse cap tem dez páginas... Vou escrever cinco e amanhã (não tenho certeza) eu posto mais, ok? Eu escrevo esse livro na escola por que é o único lugar onde eu tenho inspiração, então acho que eu vou postar entre quarta feira e sábado.
Ps: Você ainda está lendo essa merda?! Vai ler logo o cap!



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My Heart.


Prólogo.

- Dizem que as digitais das vidas que tocamos nunca se apagam, está na hora de concluir que essa frase está errada. - Murmurei olhando o horizonte e me perguntando se um dia qualquer as coisas dariam certo pra mim e quem sabe, eu teria um final feliz.

Comecei a correr no meio da floresta em busca de algo que nunca iria achar, O Meu Proibido, Robert Pattinson;

O namorado da minha irmã-postiça. Kristen.

"Sabe que nunca vai acha-lo em Forks não é, querida?" A doce voz do meu pai apareceu em minha cabeça, mas apenas fez meu coração doer mais e eu senti o cansaço, a solidão e o medo me dominarem. Fazendo com que, eu caísse na escuridão.





Capitulo 1.


“Sonho"

'Hayley, esqueça tudo que eu te causei, esqueça que eu já te magoei, insultei, provoquei... ' - Cortei ele colocando o indicador em seus lábios que acabaram dando um beijinho em meu dedo.

'Já esqueci... Para falar a verdade, eu nunca me importei muito com o que você me causou, por que eu sempre te amei.' - Falei sorrindo e ele apertou  nossas mãos  - agora unidas. - em meu colo.

'Só agora eu percebi que aquele ódio era amor.' - Abri um sorriso e ele me deu aquele sorriso torto perfeito que deixava as minhas pernas bambas. Começou a se aproximar do meu rosto, bem devagar apenas curtindo o momento. 

Tirou uma de suas mão das minhas e acariciou o meu rosto, com tanta leveza, achando que eu era de porcelana e que iria quebrar co m uma leve brisa.

Faltava meio milímetro para ele me beijar até que:

GOOD DAY, SUNSHINE! GOOD DAY SUNSHINE! GOOD DAY SUNSHINE! - Meu celular/despertador tocou: Good Day Sunshine - The Beatles.

- AHHHHHHH! - Gritei caindo da cama, como todo dia... minha bunda, costas e cabeça já estavam até calejados de tanto que eu caio da cama.

'Estava tão bom' choraminguei comigo mesma enquanto levantava, desligava o celular e ia tomar um banho quentinho e gostoso.

Sequei meus cabelos com o secador deixando ao natural, como sempre foi: liso e sem graça. Embora ele fosse liso-escorrido de nascença ele era único... Pelo menos na cor que era cobre... 

Passei um pouquinho de blush que acabou destacando minhas sardas, lápis preto na parte inferior do olho, e um gloss rosinha para completar;

Minha pele era do tipo perfeita: lisa, branca como porcelana e brilhante.

Acabei por observar o resultado o lápis preto realmente realçava meus olhos verde-esmeralda, mas de dava um ar inocente juntando com as minhas sardas e os cabelos acobreados. Sorri.

Peguei uma calça jeans clarinha, uma blusa de babadinhos lilás, um casacão preto impermeável, meu all star branco e pronto! Perfeita para mais um dia nessa cidade pequena, mas aconchegante; Forks, Washington.

- Bom dia, papai. - Cumprimentei o meu querido paizinho beijando seus cabelos lisos castanho-escuro. - Bom dia, Jules. - Sim, Jules Stewart; mãe de Kristen Stewart e não, não é legal. Kristen é gente boa, mas... é um tanto grossa comigo de vez em quando.

- Bom dia fadinha. - Responderam em coro, até Kristen respondeu.

Peguei uma maça da fruteira e mordi. Estava podre, então cuspi na pia; fazendo um caretão que acabou fazendo todo mundo rir.

- Então filha. - Papai falou. - Quais são os planos para hoje?

- Livraria e depois se o tédio bater eu vou para a casa do Jeremy. - Sorriu, ele achava que Jeremy Davis e eu estávamos namorando... Ele era como um irmão para mim, aliás, isso seria nojento.

Meu pai, Jared me encontrou sozinha em um beco escuro em Londres e me adotou, ele sempre teve um desejo secreto de ter filhos. Quando eu completei oito anos meu pai comprou uma casa no Brasil e me levou para lá, lá nenhum paparazzo iria me incomodar. Ele queria que eu vivesse no anonimato pelo menos até os meus 15 anos quando eu já teria uma leve noção do que estava fazendo e que tivesse certeza do que eu queria, no caso, ser exposta aos holofotes e o segredo da “menina da máscara seria revelado” (ele fazia eu usar uma máscara nas raras vezes que saiamos juntos). Quando completei dez anos ele me mudou de casa, agora em Londres novamente; onde enfim conheci a famosa Lizzie Pattinson - que morava lá com seu marido Stefan e o filho Jeremy, que virou meu melhor amigo. - Ela era muito legal, grande amiga do meu pai.

 Duas semanas depois eu conheci sua irmã, Victória Pattinson, agora Salvatore - casada com Damon Salvatore e seus dois filhos Taylor e Justin. – e por fim os pais delas, Clare e Richard Pattinson, eles era tão legais.

Dois anos depois a todos nós nos mudamos para Forks, todos quando eu digo, são todos mesmo. A causa principal dessa mudança enorme foi por minha causa, meu pai, Jared queria que eu fosse para os Estados Unidos estudar e claro, ficar mais perto dele. Ele mantinha uma residência permanente na Califórnia.

Clare e Richard vieram para me acompanhar, mas usaram a desculpa de que eles queriam ficar mais próximos do filho caçula: Robert, o meu proibido.

Vic e Lizzie vieram na cara de pau mesmo, queriam cuidar de mim, já que meu pai estava sempre fora.

Agora eu estou com catorze anos - e alguns quebradinhos. - e meu pai vai se casar com a Jules, mãe da garota-mulher que namora o cara que faz o meu coração palpitar. Eu não aprovava, é claro. Eu MORRIA de ciúmes do meu pai, ele era só meu; eu e ele a dupla de malucos metidos a maconheiros que, por ora, era inseparável.

Fui indo para a porta e meu pai falou: 

- Não vai comer?

- A maçã podre tirou a minha fome, pai. Tchau pra quem fica, por que eu me vou-me indo. – Ele sorriu do meu trocadilho e eu sai porta afora.


Peguei o caminho de sempre para a livraria, o lugar que eu mais freqüentava nessa cidade.

- Bom dia, Delegado Swan. - Sorri para ele que retribuiu, mas me corrigiu:

- Já falei que para a senhorita é só Charlie!

-Tudo bem, Charlie... Vou para a livraria- Ri.

- Como se isso me surpreendesse... Cuidado, criança.- Não importa o quanto eu crescesse - na idade, pelo menos por que faz 5 meses que eu não passo dos meus míseros 1,55. - Ele sempre me chamaria de criança.

- Tchau, Sen...Charlie! - Consertei a tempo e sorri amarelo.

Continuei andando, cumprimentando quem eu encontrava.

Virei a esquina e avistei o hospital e na frente do mesmo, avistei o tio Billy conversando com um homem loiro... muito bonito devo acrescentar. 

- BOM DIA, TIO BILLY! - Gritei do outro lado da rua, acenando freneticamente para que ele me visse (quem me vê na rua acha que eu estou sob o efeito das drogas por que... eu fico meio – muito- retardada).

- Bom dia, criança. - Acenou de volta e o homem loiro se virou e eu o vi.

Eu o conhecia, disso eu tinha certeza.

Mas, de onde, eu não me recordo.

Continuei andando encarando o lindo homem louro meio-conhecido meio-desconhecido, até que o tio Billy gritou: 

- HAYLEY, A PLACA! - Virei o rosto para frente e desejei não te-lo feito.

Um barulho super alto ecoou pela rua meio vazia por causa que ainda estava cedo e eu apenas senti uma dor aguda no meu nariz.

'Caramba... de todos os lugares do meu corpo, POR QUE O MEU NARIZ?!' - Pensei, irritada.

Segundos depois eu sinto uma mão fria tirando as minhas mãos já sujas de sangue do meu nariz machucado e eu olhei para cima.

Era o loiro.

Olhei para os seus olhos dourados que combinavam perfeitamente com o cabelo loiro brilhante.

Ele me ajudou a levantar e ouvi o tio Billy gritar:

- JÁ NÃO FALEI PARA VOCÊ OLHAR PARA FRENTE?! - Assenti e vi que ele ainda estava atravessando a rua. Ele é vampiro, percebi. Percebi não, eu lembrei; Olhos dourados + pele branca e fria + uma beleza sobrenatural = VAMPIRO.

- Oi, meu nome é Carlisle Cullen. - Sorriu. - Eu sou médico, - Percebi seu jaleco branco. - posso ajudar?

Sorri para ele em resposta, sentia como se já o conhecesse, ele me dava tanta segurança... Como um avô. 

Carlisle Cullen, o avô que eu nunca tive. – Nomeei-o assim.

Interrompi meus devaneios quando o senhor Cullen - aqui vou eu com a minha mania de chamar todo mundo de Senhor... - me ajudou a andar e entramos no hospital.

Ele me puxou/arrastou delicadamente até em frente de uma porta de madeira no 6° e último andar do hospital com um plaquinha escrito Carlisle Cullen. Ele abriu-a e eu entrei no escritório médico mais bonito que eu já tinha visto.

Ele me sentou com cuidado na cadeira confortável e pegou uma maleta preta que estava ao meu lado.

Ele ergueu minha cabeça com muita delicadeza e começou a estancar o sangue. De vez em quando eu abria os olhos para ver se ele estava realmente tocando em mim; seu toque era tão doce, tão sutil que eu nem sentia direito. E ele ria toda vez que eu fazia isso, ao invés de começarmos a conversar sobre amenidades, o que normalmente ocorre quando você conhece alguém, o silencio predominou na sala.  Ele estava terminando quando eu não agüentei mais a curiosidade e perguntei:

- Como consegue? - Abri os olhos para olhar nos dele, seus olhos dourados me encaravam sem compreender a pergunta. - Como consegue ficar perto de sangue sem atacar ou enlouquecer? - Perguntei de novo.

- Anos e anos de prática... Como sabe o que eu sou? 

- Conheço sua espécie... Tenho amigos 'assim'. - Sorri. - Eles também não atacam humanos, não se preocupe. - Suspirou, provavelmente aliviado.

- Como descobriu eles?

Bom... Eu fui adotada em Londres pelo meu pai, e ele conhecia eles, sem saber do segredo. Eles viram que eu era meio 'diferente' e me contaram o que eu era e sou até hoje... E mais tarde, quando eles perceberam que poderiam confiar em mim eles me contaram a história toda. - Ele me olhou curioso e pensativo e perguntou.

- E o que você é?

Suspirei... Isso ia ser complicado de explicar.

- Eu sou híbrida, meio-humana e meio-vampira. - Ele apenas sorriu e me abraçou... WTF?

Passei os braços ao redor dele, e embora estivesse adorando estar ali... Aquilo era muito esquisito; Por que raios ele me abraçou?

Ele me soltou - cedo demais, devo acrescentar.-

- Desculpe, não consegui controlar.

- Tudo bem... Hã... Que horas são?

Ele olhou em seu relógio de pulso e murmurou.

- Cinco pra meio-dia.

Fiquei alarmada, o tempo passou rápido demais; Meu pai iria ficar preocupado.

- Está tarde. – Recompus a expressão. - Foi um prazer, Senhor Cullen. - Estendi a mão e ele me abraçou.

- Me chame só de Carlisle... Tchau e cuidado, entendeu? Nada de ficar trombando em placas de trânsito por aí.

Sorri amarelo e ele me acompanhou até a porta.

Sinceramente, algo nele era diferente. Eu me sentia bem... Inteira. Como se ele fosse parte da minha família... Ficar perto dele era tão bom, eu me sentia acolhida, feliz e principalmente... Eu.

Andei até em casa tomando um cuidado um tanto exagerado para não cai ou trombar em alguma coisa. Abri a porta de casa devagar e a cena que eu vi não foi nem um pouco bonita aos olhos de uma criança.




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Notas finais do capítulo

Gente... manda reviews, ok? Mesmo que esteja uma merda... por favor. Eu preciso saber se está bom, ruim ou MUITO ruim.
Ps: Sim, ela é a Renesmee.