Vampiros escrita por Ingrid-chan


Capítulo 2
Capítulo 2




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                POV Sakura

                Isso está ficando perigoso.

                Naruto estava em minha frente tentando me proteger de Sasuke, sua katana em frente ao corpo mostrava que ele estava pronto para lutar.

                -Não quero machucar você Naruto. – disse Sasuke de forma ameaçadora. – não me faça ter que entregar seus restos mortais a Minato.

                Quem é Minato?

                Por algum motivo a imagem de Itachi, um vampiro que conheci quando criança, surgiu em minha mente, Sasuke realmente se parecia com ele.

                -Teme, estou avisando, não mecha com a Sakura-chan.

                -Interessante esse seu nome – o vampiro falava comigo. - combina perfeitamente com o seu cheiro, o cheiro de cejeja. Eu só fico imaginando se o gosto é tão bom quanto. – minha vista estava ficando embaçada, começando a sentir o efeito do pequeno “ataque” de Naruto. – só é uma pena que você já esteja com tão pouco sangue,quem sabe daqui a uma semana eu lhe visite.

                Então ele piscou para mim e se desfês na névoa negra.

                Estava confusa, cansada, fraca e ainda não era nem meia-noite.

                Naruto me levou para o carro, se sentia culpado por ter me deixado assim, mas eu não culpo ele, foi apenas uma fatalidade, vampiros precisam de anos de experiência até conseguirem parar de beber o sangue de alguém.

                Não notei quando entrei no apartamento, só sei que eu abri os olhos e estava deitada em minha cama, com Ino do meu lado.

                -Que horas são? – perguntei com a voz embargada.

                -Você acabou de chegar. – respondeu Ino.

                -Onde está o Naruto? – perguntei quando não o vi no quarto.

                -Ele só te truxe e foi embora, disse que havia feito uma coisa horrível com você. Ele estava manchado de sangue na boca e você tem um bocado de sangue no pescoço também.

                -Eu sei... – respondi pondo a mão sobre o lugar da mordida, onde mesmo que Ino não visse devido a quantidade de sangue, haviam dois pequenos furinhos, indicando que eu fora mordida.

                -Quando você vai resolver me contar em que trabalha? Eu confio em você, mas não posso mais continuar me fingindo de cega. Eu encontrei as armas a uns dois meses.

                Como assim? Achei que conseguiria continuar vivendo assim sem ninguém descobrir.

                -Ino...

                -Olha, eu sei que para ter que carregar duas armas na saia toda noite tem que ter um trabalho perigoso, eu só quero que você me diga para que eu não continue pensando que você é uma espécie de assassina psicopata, e eu só SEI que não é porque você é minha amiga e porque trabalha com o Naruto.

                -Eu não mereço uma amiga como você Ino. – a abracei e pequenas lágrimas brotaram em meus olhos. – eu juro que quero te contar, mas se eu fizer isso você vai acabar se envolvendo, ou então em um hospício.

                -Vcoê não pode me dizer nem um detalhe? Nem para retirar um pouco das preocupações de uma velha amiga?

                -Eu só posso dizer que trabalho para o governo. – foi clara a traquilidade de Ino depois que eu disse isso, seus ombros relacharam e ela soltou um imenso surpiro de alívio.

                -Bom, agora eu já sei que você não é uma criminosa.

                -Obrigada por confiar em mim. – me levantei e fui tomar um banho, o cheiro de sangue estava me dando náuseas.

                Tirei devagar a roupa do corpo, estava completamente dolorida, quando me olhei no espelho pude ver vários ematomas por minha coxa, braços e seios.

                Suspirei.

                Liguei a água quente, precisava relachar, meu cérebro não parava de pensar asneiras, coisas como “de onde Naruto e Sasuke se conheciam”, “como Ino REALMENTE estaria pensando nisso tudo”.

                Ino era curiosa demais para ter aceitado apenas a metade da verdade, era bem capaz dela estar ligando para Naruto neste exato momento, amanhã eu falo com ela, neste momento não estou com cabeça suficiente para saber o que fazer, terminei o banho e ouvi sussurros vindos da sala, com certeza era Ino com Naruto, o pior é que eu sei que Naruto não iria conseguir esconder nada dela.

                -Hei Ino, está tudo bem? Pensei ter ouvido alguns barulhos. – disse saindo do banheiro secando os cabelos, já com um hobby e um pequeno curativo no pescoço.

                -Deve ter sido sua imaginação testuda, você teve uma noite difícil hoje. – respondeu-me Ino com atuação péssima.

                -Hm... sei, vou dormir agora, estou realmente cansada.

                -Durma bem Sakuritcha.

                POV Sakura off

                Ino viu a amiga entrar no banheiro, assim que achou que estava segura e que Sakura não iria ouvir pegou o telefone e ligou para Naruto.

                -Naruto seu idiota! Venha para cá, AGORA!

                -M-mas, Ino.

                -Sem “mas”, velha para cá ou vai se arrepender de ter nacido.

                -Tá, tudo bem. – desligou o telefone e após uns 10 minutos Naruto já estava em seu apartamento.

                Foi verificar se Sakura ainda estava no banho e retornou à sala.

                -Tem idéia do quanto eu fiquei preocupada com ela? – apesar de sussurar, estava clara a ira em sua voz.

                Ela sabia que Sakura era cautelosa de mais para lhe contar detalhes, e que Naruto era estúpido o suficiente para lhe contar tudo.

                -Gomen Ino-chan. – sentou-se no sofá - É que eu estava realmente com sede e – ele se enterrompeu pondo as mãos em frente a boca se tocando do que acabara de falar.

                -Sede? Desde quando SANGUE passa a sede de alguém? O que vocês dois estão me escondendo Naruto?

                -Ino-chan, gomen mas não posso de contar.

                Ino olhou para ele e viu o quanto estava triste pelo que fizera, seja lá o que tenha sido, se agaixou ao lado do loiro, olhando bem dentro de seus olhos.

                -Do nada você chega em meu apartamento com Sakura toda ensanguentada nos braços, e quer que eu engula essa historinha que você não pode me contar? Não existe a possibilidade de eu aceitar isso sem nem uma explicação.

                Nesse momento ouviram o som da porta do banheiro de Sakura.

                -Se esconda no meu quarto. – Ino o empurrou até a porta e o trancou lá dentro.

                -Hei Ino, está tudo bem? Pensei ter ouvido alguns barulhos. – disse Sakura saindo do banheiro secando os cabelos, já com um hobby e um pequeno curativo no pescoço.

                -Deve ter sido sua imaginação testuda, você teve uma noite difícil hoje. – respondeu-lhe Ino fazendo sua melhor atuação.

                -Hm... sei, vou dormir agora, estou realmente cansada.

                -Durma bem Sakuritcha.

                Depois que Sakura voltou ao quarto Ino foi direto para onde Naruto estava.

                -Não me meta em encrenca Ino. O conselho vai ficar uma fera se alguém de fora solber da história. Sakura só está nessa porque ela foi envolvida desde pequena. – disse Naruto olhando para baixo.

                -E você? Por que está envolvido?

                -Eu não sou apenas um envolvido, eu faço parte.

                -O que quer dizer com isso? Explique-se.

                -Eu meio que sou de uma espécie que não se encaixa em nem um mundo.

                Ino não fazia idéia do que ele falava, afinal, para ela só existia o mundo que ela vivia e ponto final.

                -Tenha em mente que existem duas raças, a humana e a das trevas. A humana é iluminada, reluzente, a das trevas é negra, sem esperanças. Eu sou num tom meio que de cinza.

                -Você está querendo me dizer que você é como se fosse um hibrido?

                -Exatamente, essa era a palavra que eu estava procurando.

                -E Foi por isso que você bebeu o sangue da Sakura, como se fosse um vampiro.

                -Não é “como se fosse um vampiro” a raça das trevas são exatamente os vampiros.

                Ino não sabia o que dizer, estava chocada com o que acabou de ouvir, e também nunca poderia imaginar que Naruto fosse uma criatura mística.        

                -Mas não confunda. Eu não sou um vampiro completo, sou um mestiço, você conhece a minha mãe. – disse ele como se estivesse lendo sua mente.

                -E... Kushina sabe de tudo isso?              

                -Minha mãe sabe de muito mais, até mesmo mais do que Sakura e eu.

                -Existe mais alguém que eu conheça que está envolvido nisso?

                -Alguns, Sai e Sasori são mestiços também.

                -Meu próprio namorado é um mestiço e eu não sabia? – se referia a Sai.

                -Mas tirando os dois Tenten também está envolvida, ela foi atacada por um vampiro a uns anos, eu e Sakura a salvamos. Ah, e o Gaara é um vampiro completo que fugiu do sub-mundo.

                Ino a essas horas não conseguia mais dizer nem uma palavra, o silêncio foi cortado pelo celular de Naruto que começou a tocar.

                -Naruto! O sol vai nascer daqui a pouco porque ainda não voltou para casa?! – kushina falava tão alto que até3 Ino podia ouvir.

                -Aconteceram algumas coisas mãe, já estou indo pra casa, quando chegar aí eu te explico, te amo, tchau. – desligou o telefone. – Foi mal Ino, preciso ir agora.

                -Tchau Naruto. – ela o levou até a porta e se sentou no sofá da sala.

                Tinha ainda muito o que pensar.


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