Smile escrita por Billy_Bizarre


Capítulo 7
Meeting the G’s...


Notas iniciais do capítulo

Hallo!!!! Aqui estou eu outra vez ;) que gostem desse cap. e continuem com seus lindos reviews *-* aii meus leitores são fofos de mais :DEspero não decepcionar!
gente perdão pelo cap. grande



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Tom’s POV

                Bill pegou umas roupas que serviriam como farda para mim no restaurante e voltamos para a mansão. Mary havia preparado uma ótima refeição, o que me fez esquecer dos problemas por um tempo.

                A pequena aula sobre financeiro só não foi entediante porque foi o Bill quem deu, né?? Eu prestava mais atenção no rosto fofo dele e como a sobrancelha dele subia quando ele se esforçava numa questão. Mas que porra, meus pensamentos estão ficando gays de mais!!!!

                No final da tarde fui para meu quarto, aquele mesmo de hóspedes, me trocar para o começo do martírio, ou seja, meu trabalho. Coloquei toda a roupa e no fim de tudo me encontrei numa enorme dificuldade. Sério que eu teria que procurar no Google como se dar nó numa porra de uma gravata??? Eu já estava me achando altamente ridículo dentro de uma calça menor do que as que eu costumo usar e um colete preto apertado por cima da blusa social branca, arrumar uma gravata ali só agravaria a situação.

                Quando eu já estava a ponto de desistir ouço leves batidas na porta.

                               - Tom?? Posso entrar?? – perguntou uma voz aveludada que me dava arrepios

                               - Pode sim, eu até agradeceria. Estou precisando de uma ajuda. – disse enquanto o rapaz adentrava o cômodo.

                Pegou a gravata que eu já havia abandonado na cama e a posicionou no meu pescoço. Por um momento fiquei estático. Minha reação na última aproximação do garoto só havia o afastado mais ainda. Eu realmente não queria que isso se repetisse. Fez vagarosamente um nó perfeito, e por fim apertou a gravata em meu pescoço. Suas mãos desceram até meu colete e ele se demonstrou contente com o trabalho feito.

                                - Ainda consigo te ver sorrir. – disse meio que sem pensar.

                                - Consegue sim. Você me faz querer sorrir. – disse o garoto saindo do meu quarto.

                Acordei do meu transe Bill quando meu celular tocou.

                               - Mas que porra!! Tu não consegue passar um dia sem ligar pra mim não?? Achei que sua túnica hétero fosse quebrada só pelo Gus!

                               - Vai pra a merda Trümp!! Eu aqui total amigável te chamando pra uma festa na casa da prima da Jessy.

                               - Quem diabos é Jessy? – perguntei não tanto interessado

                               - Alguma das Jessys que dormiu com você Tom!!

                               - Que seja, nem posso. Tô indo trabalhar. – disse essa parte relutante

                               - HEIN???? Virou prostituta?? Nem me avisa né??

                               - Me poupe Georg!! Meu pai me tomou tudo e disse q eu tinha que trabalhar pra poder fazer qualquer coisa dentro de casa.

                               - AAH ele ta educando o filhinho!!! Mas sim, isso não responde minha pergunta. Virou prostituta ou não virou?

                               - Virei garçom!

                               - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Preciso ver Thomas Trümper de garçom. Juro que te pago uma gorjeta generosa.

                               - Palhaço! Vaii lá que eu to atrasado. O Bill ta me esperando.

                               - Quem??? A Bill..não me diz que é o professorzinho??

                               - Tchau Georg!!!

                Desliguei o telefone e encontrei um Bill me esperando para irmos ao restaurante. Pegamos um ônibus de mesmo nome e eu novamente fiz cara de “como assim eu num ônibus?”. Digamos que para uma primeira noite de trabalho eu não fui mal, fui apenas péssimo. Porque diabos eu não conseguia manter a bandeja repleta de coisas com uma mão só enquanto eu andava? Bill parecia fazer isso com tanta facilidade.

                               - Calma, Tom. Com um tempo você pega o jeito. – dizia ele enquanto eu apenas anotava os pedidos, e não realmente os entregava.

                               - Tom, não troca mais os números dos pedidos ok? – disse David, é descobri o nome do quase chef, me repreendendo com paciência.

                               Depois de erros e muitas olhadas no relógio o turno finalmente chegou ao fim, e eu realmente estava radiante. Estava indo em direção a parada, onde sairia o último ônibus do dia em direção a minha casa quando meu celular tocou.

                               - Gustav?? – perguntei um tanto atarantado devido ao barulho que dava para se ouvir do outro lado da linha.

                               - Tommy, oi meu amor. – uma voz fina e altamente chata tomou conta do telefone.

                               - Quem é?? – perguntei sem paciência enquanto Bill andava ao meu lado e fingia não prestar atenção na conversa.

                               - É a Chelly, gato.

                               - Quem?????

                               - A me passa isssoo Chelly – ouvi uma voz distante provavelmente tomando o celular.

                                - Que foi Georg?? Já é vigésima vez que tu me liga hoje, e ainda mais do telefone do teu namorado e com uma mulher que eu nunca vi na vida falando merda.

                               - Deixa o Gustav porra!! E Chelly é a ruiva de cabelos cacheados que você pegou numa dessas festas.

                               - Tanto faz. Tô indo pra casa, acabei de largar. – disse sorrindo por pensar que o primeiro dia tinha acabado.

                               - Vem pra a festa criaturaa!!! Eu te pegoo!!

                Tirei o telefone do ouvido e me dirigi ao Bill.

                               - Topa uma festa??

                               - Tom, hoje é dia de semana e também...

                               - Também você ta de férias da faculdade e nossa aula é só de tarde. Sem desculpas Bill. – eu disse vitorioso

                               - Tudo bem então. – respondeu um tanto relutante

                Coloquei novamente o telefone no ouvido

                               - Gezão??

                               - Ai caralho me deixou falando sozinho no telefone!! Mas que mania insuportável Trümp!!!

                               - Tá ta!! Agora passa aqui pra me pegar seu Mané! E vou levar um amigo, ok??

                               - Aaaaa Amigo é igual a professor que fez você virar gay??

                               -Tá aprendendo igualdades hein Gee?? Tô te esperando na frente da parada junto ao restaurante Francês que seus pais comem quase todo dia!!

                               - da parada de ônibus???? Tá virando normal hein cara??

                               - Vai se fuder Georg!!

                Desliguei o telefone e disse ao Bill que teríamos que esperar por minutos. O céu estava meio fechado e pequenas gotículas de água começaram a cair. Sorte que a parada tinha teto e estávamos apenas com frio, e não molhados.

                               - Espero que ele não demore muito. – disse Bill depois de meio tempo em silêncio

                               - Não vai demorar. – me aproximei um pouco do alto garoto ao meu lado e meus olhos se prenderam naquelas feições perfeitas.

                                - Pensativo Tom?? – perguntou ele e eu apenas sorri ainda o olhando

                               - Lembra quando você foi ontem no sofá e tocou meu rosto? – falei meio em dúvida com medo de uma reação ruim

                               - Lembro. – ele apenas disse com as bochechas rosadas.

                               - Você me diz porque fez aquilo, ou me deixa fazer o mesmo, assim ficamos quites. Que tal?? – perguntei numa tentativa de tom dócil.

                Não obtive uma resposta imediata, então tomei a iniciativa de desviar meus olhos de seu rosto e tocar meus dedos gelados pelo vento nos seus.

                                - Tentativa rápida de aproximação essa sua. – disse ele distanciando a mão da minha, porém num tom travesso.

                No momento que uma resposta se formava em minha mente um carro buzinou na rua próxima a parada. Apenas olhei Bill mais uma vez e nos dirigimos ao automóvel parado.

                Bill’s POV

O carro se aproximou de onde nós estávamos e um rapaz conhecido colocou a cabaça do lado de fora da janela.

                - E aí caras?? – disse o conhecido filho dos Listing que eu havia visto no restaurante.

                - Olá Gee!!! – disse um Tom animado pegando na mão do garoto de cabelos lisos a nossa frente.

                O motorista também colocou o rosto próximo ao vidro e pude perceber que se tratava do baixinho de óculos que também estava no restaurante.

                - Gustav, Georg, esse é o Bill. Bill, esses são meus amigos e quem não me deixam sair do mau caminho! – disse um Tom sorridente nos apresentando.

                - Aa olá – eu disse um tanto tímido.

                - Heyy! Ele é o garçom do restaurante que nós fomos aquele dia Georg! – disse Gustav sorrindo para mim.

                - Aaahaaa! Gus entregando que teve um encontro??? – e essa pergunta de Tom fez com que o de cabelos longos soltasse um gesto obsceno, para depois me cumprimentar com um leve aperto de mão.

                Entrei no carro com Tom e o som pesado foi trilha sonora até o final do percurso. Paramos em frente a uma casa quase tão grande quanto a dos Trümper, o que fez com que eu me sentisse deslocado. Preciso ir num lugar normal urgentemente, de preferência sem 84748974 de empregados e corredores que fazem com que você se lembre de um labirinto.

O local estava bastante animado, fora a quantidade absurda de gente bêbada e se pegando. Assim que passamos pela porta tomei um enorme susto com um pulo que uma ruiva deu em cima do pescoço do Tom.

                - Amorrrr!! Achei que não veria mais você hoje!! – disse a garota num agudo irritante.

                - Oii...Je..Chelly ?? – respondeu Tom meio confuso com a garota.

Gustav notou meu olhar em cima dos dois e me puxou para um lado.

                - Relaxa, acontece direto. Das duas uma, ou daqui a pouco ele se estressa e vem pra cá ou pega uma delas e só volta amanhã.

                - Bem a cara de um ser como ele. – disse sem pensar.

                - Aii essa até eu senti – falou Georg nos indicando umas cadeiras próximas a um pequeno bar.

                - Não é como se o Tom fosse uma pessoa comportada. – retruquei o garoto numa voz normal.

                - Ele não é de todo mal Bill. Ele necessita de atenção e isso traz conseqüências, mas não é uma pessoa ruim. – dessa vez foi o de óculos quem defendeu

                - Não, em pequenos momentos realmente não me parece de todo mal. Mas você me diz isso porque acha ou porque eu faço parte do grupo de pessoas que o Tom quer chamar atenção?? – perguntei sem pensar e ouvi uma risada vinda de Georg.

                - Gostei desse cara. Ele é esperto e nada modesto. – disse o mesmo bebendo um pouco da cerveja em seu copo. Meu rosto ficou vermelho e minhas palavras começaram a sair erradas.

                - N....Não...foi o qu..que..eu quis dizer, eu só...

                - Relaxa Bill! A gente sacou. – Disse Gustav também rindo e me oferecendo um copo com algo vermelho e de conteúdo alcoólico.

 Por um momento me peguei olhando para a bebida e percebi que nada com teor em álcool tinha me passado pela garganta desde a morte do Andy. Não é como se eu bebesse demais antes, era apenas porque eu sabia que alguém bêbado o havia matado. Dei um gole na bebida que me foi entregue e pensei se eu consumindo algo do tipo realmente tinha que me lembrar o Andy. Por que tudo que eu faço, por mais simples que seja acaba por me trazer ele em mente??

Acordei do pequeno devaneio com um Tom que se aproximava chateado.

                - Mas que porra de mulher que não me deixa!!

                - Sua humildade me afeta Tom! – eu disse indignado pela observação dele. Os G’s desataram e rir e o garoto de tranças na minha frente fez uma careta infantil para os dois e pediu uma bebida ao barman.

                - Não quis dizer que tenho muitas mulheres atrás de mim, o que realmente tenho, mas é que essa em especial não me larga o pé!! – falou rindo

                - Caralho! Ainda acho alguém mais metido que o Tom, sério mesmo!! – disse Gustav virando o copo com o mesmo conteúdo que o meu.

Digamos que eu me deixei levar, mesmo que ainda culpado, e por fim já estávamos todos falando besteiras de mais. O Tom já tinha perguntado detalhes do encontro dos G’s no restaurante, o que deixou o mais velho deles bastante irritado. Chelly havia desistido de agarrar o menino de tranças ao meu lado e este por incrível que pareça não agarrou ninguém depois dela naquela noite, o que já estava virando onda na boca dos G’s.

Tom’s POV

Não me lembro exatamente onde adormeci, só sei que depois de uma bebedeira eu achei que fosse ter um sono altamente tranqüilo, me enganei feio. Um rosto assustado surgiu em minha mente, um rosto que eu não via há meses, um que eu queria esquecer e não conseguia. Acordei assustado e a dor de cabeça me atingiu na mesma hora.  Olhei de um lado a outro e percebi que estava na casa onde fora a festa.

Levantei do chão coberto onde dormia e observei um Bill encolhido no sofá dormindo profundamente. Sorri involuntariamente e me aproximei depositando-lhe um beijo na testa. Fui até a varanda da casa e me peguei pensando no rosto que me apareceu no sonho. A culpa me preencheu por inteiro e uma lagrima teimou em cair sobre minha face.

- Bom dia – me veio uma voz aveludada e eu enxuguei rapidamente meu rosto molhado.

- Bom dia Bill. – respondi me virando e o encontrei com os olhos meio fechados devido a claridade que emanava da rua.

- Podemos ir para casa?? – pediu numa carinha irrecusável.

- Podemos sim. Vou acordar o Georg e ele leva a gente.

- Acho que ele já foi com o Gus. Não os achei pela casa hoje de manhã.

- Comoo????? Vou matar aqueles dois. – disse indignado

- Me poupe Tom!! Eles não tem obrigação com dois marmanjos velhos como nós!!! Trate de se acostumar com o ônibus!!!- disse um Bill em repreensão, porém não chateado.

Cacete!! Peguei 54878 ônibus em 2 dias e ainda arrumei um emprego!!! OH GOSH!! Como minha vida pode mudar tão rápido assim?? 


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Notas finais do capítulo

Incrível como eu gosto de finalizar os cap. com o Tom reclamando da vida dele ahuahuahu... :P Xoxooooo