Anjo Negro escrita por Franflan


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Sophei se virou e saiu de la, no caminho esbarrou em Diana, mas Sophie nao ficou para ouvir as reclamaçoes da garota. Sophie foi direto para o jardim que sua mae criara, se deitou, fechou seus olhos, limpou sua mente, e dissipu qualquer pensamente, logo imagens vieram a sua cabeça, só que bao eram suas, ela estava vendo tudo atraves dos olhos de outra pessoa, esa pessoa estava na mesa, junto de sesu avós, Keitan, Typhon e Diana, que parecia acediar essa pessoa, passando a mao em lugares inapropriados para menores. Sophie podia até sentir os sentimentos da pessoa, ele estava triste, por algo, mas ao mesmo tempo sentia prazer pela caricias que a garota estava lhe proporcionando, mas a culpa e o remorso nao lhe sai de seu coraçao, lhe corroendo a alma.

“O que foi que eu fiz! Ela deve estar querendo me matar uma ora dessas!”

Sophie soltou uma risada do jardim e tentou algo.

“Quem deve estar querendo te matar Andrew?”

No salao Andrew arregalou os olhos assustado e olhou para os dois lados. Diana o olhou e com a voz mais melosa do mundo o chamou.

-O que foi Andrew?

-Nada!

“Sophie o que você esta fazendo na minha cabeça?”

“Nao estou fazendo nada. Nem sei como vim parar aqui!”

“Sophie?”

“Que?”

Andrew parecia temeroso em fazer sua pergunta, por isso ele respirou fundo e exitante pergutou.

“O que mais, alem de podermos conversar mentalmente, podemos fazer?”

“Bem, até agora eu descobri que posso enchergar atraves de seus olhos e posso sentir tudo o que você sente!”

“Entao você...”

“Sim eu vi e senti o que a Diana estava fazendo em você!”

Na mesa Andrew em primeiro momento ficou palido, mas logo começou a tomar cor e ficar mais vermelhos do que um pimentao.

“Onde você esta?”

“No jardim da minha mae.”

“estou indo ai!”

“Ok!”

Andrew se levanta da mesa sem cerimonia, quando ja estava perto da porta o rei lhe dirigiu a palavra.

-Andrew avise a minha neta d e que amanha iremos a um baile. E que ela querendo ou nao, tambem vai!

-Sim senhor.

“Ouviu Sophie?”

“Ouvi sim capitao!”

Andrew ao imaginar Sophie batendo continencia nao se aguentou e soltou um risinho e Sophie em sua mente esbravejou.

“Pare de ficar imaginando essas coisas”

“Desculpa nao deu para evitar”

“Desta vez eu desculpo!”

Andrew foi direto para o jardim e ao ver Sophie deitada na grama, toda esparramada, seus cabelos negros contranstava com a grama verde, sua pele branca delicada, seu vestido vermelho realçando suas curva e a cor delicada de sua pele, com essa visao ele nao conseguiu evitar que um sorriso de bobo apaixonado brotasse em seu rosto.

-Pode tratar de tirar esse sorriso pervo da cara!

-Ok!

-Andrew eu tenho mesmo que ir neste baile idiota?

Sophie sentou-se e Andrew sentou ao seu lado e olhou para céu.

-Creio que sim Sophie, pela forma que seu avô falou nao deixa duvidas, ele nao fez um convite, aquilo fora uma ordem.

-Odeio que mandem em mim!

-E eu nao sei.

-Mas porque eu tenho que ir?

-Provavelmente eles vao escolher um noivo para você!

Sophie paralisou e seu olhar perdeu o foco, mas logo ela voltou ao normal, entao ela semisserrou os olhos, e sibilou.

-Eles nao se atreveriam!

-Pode acreditar Sophie, eles se atreveriam sim!

Sophie desmanchou a pose de durona e se deicou levar, abraçou os joelhos e deicou que lagrimas escorressem por seu delicado rosto.

-Eu nao quero!

Andrew suspirou pesadamente, ele odiava ver Sophie daquela forma, por isso a abraçou de forma protetora, ela largou os joelhos e o abraçou de volta.

-Calma Sophie!

-Você diz calma porque nao pra você que vao arranjar um noivo!

-Sophie por favor...

-Ta ja entendi!

Andrew a arrastou para de baixo de uma arvore,  ali ficeram por um bom tempo, até que pegaram no sono, mas logo foram acordados por um grito estridente. Sophie se levantou em um  pulo, enquanto que Andrew se espreguiçou primeiro e depois se levantou, ainda bocejando de sono, mas o que viram fora surpreendente. Diana segurava uma das empregadas do castelo pelos braços, seus olhos fixos na mulher em que segurava, e os mesmos estavam avermelhados. Sophie caminhou lentamente até onde sua prima e a empregada estavam.

-O que esta acontecendo aqui?

-Nada que seja da sua conta!

Diana nem se importou por ter atacado verbalmente Sophie, mas sem desviar seu olhar da empregada.

-Se nao fosse da minha conta eu nao estaria perguntando, entao, portanto é melhor que me diga o que esta acontecendo!

Diana finalmente soltou a empregada e se virou para Sophie.

-Esta inutil manchou o meu vestido!

Sophie arqueou um sobrancelha e olhou pasma para o vestido, que aparentemente estava com uma mancha laranja.

-E SÓ por isso voê a agrediu? Faz favor não Diana, isso é só um vestido, é só lavar que a mancha sai!

Diana a olhou raivosamente.

-Esse vestido nao pode ser limpo por empregadas inuteis igual as que você tem aqui, pois qualquer estrago que é feito no vestido, ele ja nao ira mais prestar!

-Nossa, grande coisa, essa porcaria é somente um vestido, só tem pano ai garota! Mas se eu ver você agredindo mais uma unica empregada eu te faço voltar pra sua casa, estamos entendidas?

-Sim, estamos!

Logo Andrew apareceu atras de Sophie, e quando Diana o viu, mudou completamente de personalidade.

-Amorzinho!

Diana correu até o Andrew e o abraçou, e por se deixar ser abraçado pela a garota, Sophie o olhou com pura decepçao no olhar.

“Faça bom proveito de sua patricinha Andrew”

Andrew ficou confuso, pois realmente nao havia entendido o que Sophie quis dizer. Sophie passou ao lado deles e voltou para o jardim, mas quando lá chegou o lugar estava sendo consumido pelo fogo, uma raiva começou a crescer dentro de Sophie e quando ela viu a causadora daquele desastre descomunal, seu ódio cresceu, seus olhos se tingiram de vermelho e sua aura negra começara aparecer, o tempo se fechava, uma ventania acontecia, trovoes ressoavam pelo céu e raios podiam ser vistos.

-Sophie o que esta acontecendo aqui?

Sophie olhou de soslaio para a pessoa ao lado de quem ela direcionava seu odio.

-Essa vadia oxigenada destruiu o jardim que a minha mãe criou com tanto amor!

-Vadia é a senhora sua mãe!

Sophie soltou um rosnado e se pos em posiçao de ataque, com suas presas a mostra e suas unhas afiadas, prontas para rasgar até o vento se necessario.

-Tome cuidado com suas palavras priminhas, pois o odio que elas causam em mim, pode despertar um demonio que existe em mim!

-Você só ameassa, mas nao passa de uma vadiasinha a procura de atençao, pois nao teve muito tempo com os fugitivos de seus pais, que na minha opiniao foram mortos de uma forma bem propicia!

-Só para o caso de que me acusarem de assassinato, foi ela quem pediu para morrer!

Uma explosao de vento aconteceu em volta de Sophie, e tomou conta de todo o jardim, apagando todas as chamas, o vento era cortante, e balançava os cabelos de todos os presentes, mas os de Sophie mudara de tonalidade, de negros eles passaram para prateado.

-Olha só a orfansinha ficou bravinha!

-Diana pare você nao enten...

-Diana você acaba de assinar sua sentença de morte!

-Sophie se acal...

-Me acalmar pra que em Andrew? Pra deixar essa ai viva para pegar tudo o que é meu? Mas nem pensar, ela ja conseguiu demais!

-E o que foi que eu consegui em? Ah lembrei eu tirei a pessoa a quem você ama!

-Nao foi somente isso sua projeto de perua, você acabou de conseguir o meu odio!

-Nossa to morrendo de medo da princesinha!

-Posso ser uma princesa, mas antes eu sou a rainha da morte!

-Até parece!

-Diana cala a boca!

Andrew estava sentindo exatamente o que Sophie sentia, de tamanho que era o odio dela, por isso ele estava de dentes travados, e seus punhos fechados, seus olhos ficavam mudando de cor, de branco ia para o safira.

-Porque meu amor, eu só estou dizendo a verdade!

-Nao, você nao esta dizendo a verdade, esta apenas falando a sua verdade, que é totalmente distorcida, e eu nao sou seu amorzinho, entao pare com isso!

Diana o abraçou e tentou fazer uma voz sensual, mas que falhou miseravelmente, sua voz saiu completamente fina, de dar dor nos ouvidos.

-É claro que você é meu amorzinho, você é meu e é a mim que você ama!

Andrew fechou os olhos, ele podia sentir cada vez mais o odio de sophie que parecia nao parar de crescer, e a cada palavra da garota, parecia feri-la, e logo ele pode ver o porque dela se sentir machucada, um sorriso brotou em seu rosto e finalmente ele deixou seu poder tomar conta de si. Diana ao ver os olhos de seu amor se afastou.

-Mas o que...?

Sophie estava prestes a dar o bote, mas Andrew entrou em sua frente impedindo-a de continuar.

-Saia da minha frente Andrew!

Andrew sorria convencidamente.

-Nao!

Ele deu uma passo para frente e Sophie deu um para tras.

-Saia logo dragao!

-Nao, pois se eu sair e você mata-la, eu sei que se arrependera mais tarde.

-Eu sei que eu nao irei me arrepender!

-Vai sim Sophie, eu te conheço melhor do que imagina!

-Andrew olha o que ela fez...

Sophie abre os braços exasperada, mostrando o estrago causado no jardim.

-Sophie eu sei que você consegue resolver isso!

-Nao eu nao posso!

-E porque nao?

-Porque eu nao sou uma maga da natureza, esse lugar foi feito por uma, e a unica coisa de que eu posso fazer e ficar olhando o estrago sem fazer nada. Andrew esse lugar foi feito para mim, a minha mae criou essa canto quando ja estava gravida, ela criou este lugar pensando em mim, e eu nao posso deixar que um projeto de bruxa destrua o meu canto e sai sem pelo menos um arranhao!

Sophie ja chorava, ela sentia que seu odio estava se estinguindo e estava dando lugar para a tristeza, Andrew podia sentir a mudança de humor, mas ambem percebia que ela lutava internamente para nao deixar que a tristeza tomasse conta.

-Eu sei Sophie, mas tenho certeza que você consegue fazer que isso mude, você é poderosa Sophie, você pode reviver o jardim da sua mae!

-eu nao sei Andrew!

Sophie ja nao se aguentava em pé, seus joelhos sederam e ela se ajoelhou no chao chorando. Diana continuava ali, de braços cruzados e de cara emburrada.

-Nao disse que a princesinha só ameassava!

-Andrew tirea daqui...Tira ela daqui!

Sophie gritava enquanto lagrimas escorriam pelo seu delicado rosto, suas maos se fecharam em punhos por cima da grama, e o tempo novamente se fechava, mas desta vez parecia nao ser uma tempestade, era apenas uma leve chuva, sem raios e sem trovoes, apenas representava a tristesa de Sophie.

Sophie olhou para cima e suspirou, ela ja se encontrava sozinha no jardim.

-S é magia elementar que é necessario, sera magia elementar que irei usar!

Sophie se levantou, fechou os olhos e respirou fundo.

-Quid cineri cinis redit naturam qui ardebat rediit in pristinum splendorem.

Das maos de Sophie pequenas bolinhas roxas surgiram e tomaram a forma de blas borboletas, elas sobrevoaram toda a extençao do jardim, soltando um pó dourado, que ao chegar em contato com a terra a renovava e fazia com que antes havia sido queimado voltasse a vida. Sophie estava gastando mais magia do que o normal, sua energia caia consideravelmente, mas ela se mantinha firme, mesmo seu corpo pedindo para que ela parasse com aquilo, ela se mantinha, ela queria e teria o jardim da sua mae da mesma maneira que ele era, quando finalmente tudo estava pronto, mas ainda faltava algo, Sophie se voltou para a antiga arvore, e todas as cinco borboletas a rodeava e a cada parte que o pó caia um novo ramo de folhas voltava a vida, quando finalmente terminou Sophie se ajoelhou e um sorriso brotou em seu rosto antes da mesma desmaiar de cansaço.

Sophie acordou horas depois em seu quarto, da janela ela pode ver que o sol ja se punha, ao tentar se sentar uma dor de cabeça se apossou dela, sua vista embaçou, mas ela era persistente e continuou a tentar enchergar o que logo aconteceu. Assim que ela ja se recompunha Keitan entrou no quarto com uma bandeja o seguindo, a bandeja foi posta no colo da Sophie que olhou a comida totalmente esfomeada.

-O que aconteceu para que você tivesse que usar tanta magia?

Sophie estava com um pao na boca quando olhou para Keitan, ela pegou o pao e o retirou de sua boca.

-Tive que usar magia da natureza e eu acabei por gastar muita energia nisso!

Keitan arregalou os olhos.

-E você conseguiu?

-É claro que sim, só que me desgastei demais neste ato!

Sophie novamente voltou a comer e Keitan a observava espantado, logo a porta se abre e ali se pode ver a figura majestosa do rei.

-o que aconteceu com ela Keitan?

-Ela só gastou energia demais, logo estara recuperada!

O rei suspirou, e ao ver a neta deitada na cama comendo feito uma esfomeada, nao se aguentou e riu. Sophie ergueu o rosto e ao ver o avô dando risada, ela falou ainda de boca cheia.

-Qeu fois?

O rei nao se aguentando começou a gargalhar e Keitan soltou um riso.

-Sophie engula primeiro depois fale!

Sophie engoliu a comida.

-Que foi?

O rei olhou a neta, ele ja estava com lagrimas nos olhos de tanto rir.

-Querida é que eu nunca te vi de uma forma tao fofa e engraçada!

-e agora eu virei palhaça para ficar engraçada1

Sophie cruzou os braços em frente ao peito e fez bico, aparentemente emburrada.

-Nao, mas agora esta parecendo uma criança!

-Ah, em falar em criança, essa criança aqui nao quer ir ao baile!

O rei voltou a ficar serio.

-Eu nao perguntei se você queria ou nao ir Sophie, eu disse que você vai, querendo ou nao!

-Mas por que eu tenho que ir?

-Porque o principe aniversariante quer lhe conhecer!

-Eu nao quero ir, vai que você inventa de procurar um noivo pra mim!

Keitan empalideceu, e Arthur engasgou.

-Co..Como você sabe?

-Ja se era de se imaginar, ja que eu nunca sou obrigada a ir em um baile!

-Realmente eu e sua avó estamos pensando em lhe arranjar um noivo!

Keitan estava quieto e de cabeça baixa.

-Mas vô eu nao quero um noivo!

-Nao é questao de querer Sophie, você ja esta em idade para casar!

-Mas eu nao quero ter de me casar sem amar a pessoa!

-Isso você ganha com o tempo Sophie!

-Nao, não ;e com o tempo que se conquista o amor vô, e eu nao vou conseguir amar esta pessoa!

-e porque nao?

- Por que eu ja amo alguem!

-Você pode esquecelo!

-Nao, eu nao posso, pois essa pessoa sera impossivel de se esquecer, e eu deixo esse assunto por encerrado!

Sophie estava nervosa e Arthur podia sentir, por isso ele se virou e quando estava perto da porta, ele se virou mais uma vez.

-Você ira da mesma forma para o baile!

E se foi, mau ele havia passado pela porta Andrew adentrou no quarto.


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