-Quem você acha que é Keitan?

Keitan olhou docemente para sua pupila, e suspira.

-Eu ja imaginava!

Sophie se deita, e logo acaba adormecendo novamente, e só acorda mais tarde com murros em sua porta, ela se levanta preguiçosamente e murmura.

-Desse jeito vai derrubar a porta!

E com muito sono ela abre a porta e ve um Typhon em total desespero, e quando ve a garota a abraça aparentemente mais calmo.

-Garota você é louca?

Typhon a segura pelos braços e a afasta um pouco dele.

-Nao sou eu que estou agarrando outras pessoas do nada!

Sophie o olha com um olhar totalmente inocente.

-Tudo bem você ter fujido novamente, mas quase se matar, isso é loucura!

Sophie o olha carinhosamente.

-Mas eu nao quase me matei, eu apenas me feri um pouquinho!

-Nao foi isso que a minha mae falou!

-Á Ty eu estava brava, chateada, e aqueles monstros idiotas apareceram e eu nao resisti, acabei lutando com eles, e me feri um pouco, ja estou quase cem por cento!

Sophie sorri verdadeiramente para o garoto, que se desmancha facilmente.

-Ok, mas nao me assuste mais assim!

-Como você soube que eu estava aqui?

-Quem você acha que foi contar para os seus avós e para o Keitan que você estava aqui?

-Entendi!

Os dois deram risada, Sophie olhou pela janela e ja estava noite, ela se encaminhou para a varanda e olhou para as estrelas.

-Ty?

-Oi?

Typhon se aproximou da garota e ficou a seu lado.

-Você ja se apaixonou?

-Sim!

-Quantas vezes?

-Duas, porque?

-Por quem?

-A primeira pessoa que eu me apaixonei foi por você!

Sophie olhou assustada para o garoto, e ele continuou.

-E agora estou apaixonada por uma garota ai!

-Ela gosta de você?

-Nao sei! Pra que tanta pergunta?

-Você ficaria com outra garota mesmo gostando dela?

-Acho que nao, porque!

-Por nada!

-Sophi eu te conheço desde pequena, e sei que ai tem coisa!

-nao é nada Ty, eu juro!

Sophie olha para o amigo e sorri, o mesmo nao aguenta e lhe sorri de volta.

-E a proposito, quando você volta pro castelo? Sabe aquele lugar fica muito monotono sem você por la, para animar as coisas!

-Um dia desses eu volto!

Os dois caem na risada, Sophie olha para seu amigo, e o mesmo entende que ja é hora se se retirar, ele da um beijo na bochecha da menina e sai do quarto, Sophie suspira e volta seu olhar para a lua, se perdendo em seus pensamentos, e imaginando a forma em que voltaria para o castelo, e frustadamente suspirou se virou e dirigiu-se para sua cama, com o proposito de dormir e assim ela fez.

Na manha seguinte Sophie acordou totalmente curada, seus ferimentos estavam todos curados e sem marcas nenhuma de que um dia elas estiveram ali, ela levantou-se, se troucou, colocou um vestido vermelho e preto, prendeu seus cabelos em um rabo-de-cavalo alto, colocou sua bota e foi tomar o café junto de Belatriz.

-Bom dia!

-Bom dia querida! Vejo que ja esta curada!

-Sim, de certa forma eu tenho uma regeneraçao muito rapida!

Belatriz deu levo sorriso.

-E quando pretende voltar para o castelo?

-Hoje mesmo!

Sophie abriu um sorriso meio que de felicidade e a outra metade demoniaca, como se ja fosse aprontar algo.

-O Typhon ja se mandou para la!

-Bem tipico dele, nunca deixa de cumprir com o dever!

-Isso as vezes me irrita!

Sophie olhou intrigada para a mulher a sua frente.

-Porque?

-Pois ele nao passa muito tempo comigo, e o meu filho verdadeiro esta morando no castelo e quase nao aparece para me visitar, estou me sentindo uma velha abandonada!

-Belatriz o Typhon apenas esta a cumprir ordens, ele se tornou um guarda real, e cuida pessoalmente da segurança do rei, por isso tem de ficar mais tempo no castelo, mas ja o Andrew eu nao tenho explicaçoes!

-Eu sei!

Sophie sorriu, terminou seu café, se encoaminhou em direçao de sua anfitriã.

-Muito obrigado por ter me hospedado em sua casa Belatriz!

Sophie deu um beijo na testa da mulher e se dirigiu a porta, mas antes ouviu a resposta da mulher.

-Nao tem o que agradecer Sophie, essa casa esta de portas abertas para você sempre que precisar!

Sophie sorriu e saiu porta a fora, voltaria para o castelo, ela assobiou e logo Rajada seu cavalo estava ao seu lado, Sophie o montou e calmamente se dirigiram ao castelo, mas a trezentos metros do castelo ela é interceptada por ceifadores, Sophie pula do seu cavalo resmungando.

-Mas que raios sera que eu nao posso ter paz?

Sophie logo se pos em posiçao de batalha, e Rajada sumiu pela mata, ele ja sabia que ali era um lugar que nao deveria se encontrar. Sophie olhou mortalmente para os ceifadores.

-Entao qual dos quatro vai querer morrer primeiro?

O ultimo da direita para a esquerda veio a frente, e com uma voz fantasmagorica a respondeu.

-Serei o seu primeiro e ultimo oponente princesa!

-Isso é o que veremos!

Sophie foi com tudo na direçao do ceifador, que desviou com facilidade, mas nao esperava que a garota se materializasse em sua frente e lhe cortasse o braço que ele segurava sua foice, mas logo em seguida o ceifador nao pode ver e nem falar mais nada, pois teve sua cabeça decepada pela espada da garota, logo os outros tres vieram ataca-la, Sophie desviava, com certa destreza, mas as foices estavam a fazer grandes estragos em sua roupa, e em um momento de distraçao, um deles lhe corta a barriga, um corte um pouco fundo, que alem de sangrar muito a levaria a morte, caso nao tomasse o antidoto para o veneno que a foice possuia, Sophie entra em  desespero e acaba com a brincadeira, com um unico olhar os tres ceifadores explodem virando poeira, Sophie se ajoelha no chao e coloca a mao na barriga, a sua dor nao era maior que sua raiva, mas ela sabia que estava lutando contra o tempo, pois o veneno logo estaria em sua corrente sanguinea, se ela nao tomasse o antidoto logo, ela morreria. Sophie se levantou e assoviou e seu cavalo estava ao seu lado.

Rajada corria a toda velocidade em direçao do castelo, Sophie ja havia desmaiado em seu dorço, e o cavalo a cada minuto se desesperava, com medo de que sua unica amiga morresse, quando finalente chegou no castelo o aliviu que ele esperava nao chegou, mas assim que um soldado o viu carregando o corpo da garota e correu em sua direçao sem medo e a pegou no colo, em fim o aliviu do cavalo chegou, ele sabia que ela estaria em boas maos.

Sophie abriu lentamente os olhos se sentia sendo carregada por dois braços fortes, ela murmurou.

-Me leve para o Keitan... Eu preciso falar com ele!

-Desculpe princesa, mas minhas ordens é para leva-la para o seu quarto onde sera medicada!

-Você nao entende... O Keitan é o unico a poder me ajudar... Ele é o unico alem de mim a saber do que eu preciso... Entao por favor me leve para ele!

Sophie ouviu o soldado suspirar, e sentiu ele mudar a direçao.

-Tudo bem princesa!

Sophie chegou ao aposento de seu mentor desacordada, ja havia perdido muito sangue e o veneno dos ceifadores ja se encontrava em sua corrente sanguinea. Quando o soldado entrou com tudo no quarto, Keitan levou um susto e ficou irritado com a ousadia da soldado, porem ao ver o que, ou melhor quem, o rapaz trazia em seus braços, quase teve um ataque cardiaco.

-O que acoteceu com ela?

-Nao sei senhor, quando a ahei na garupa do cavalo ela ja se encontrava ferida, e quando eu disse que a levaria para o quarto dela para ser medicada, ela falou para trazer ao senhor e que o senhor era o unico a poder ajuda-la!

-Deite-a na cama!

-Sim senhor!

Mermo desacordada Sophie pode sentir que estava sendo deitada em uma cama, e com dificuldade abriu os olhos, que teimavm em pesar para serem fechados. Keitan ao ve-la abrir os olhos com dificuldade foi em direçao dela.

-Sophie o que aconteceu?

-Luta...Ceifador...Veneno!

-O que?

Sophie mau conseguia respirar, quem diria falar com coesao, sua respiraçao ja se podia notar que se encontrava auterada.

-Veneno...de...ceifador...meu...organismo!

Keitan ao ouvir e entender essas palavras começou a se desesperar e correr por todo o quarto, uma ora procurando algo, e outra pegando outra coisa, e o pobre soldado ficou em pé ao lado da cama sem entender nada, e vendo a garota fechar os olhos lentamente, mas que continuava com a respiraçao descompassada.

-Senhor ela desmaiou novamente!

-Droga! Sente-a agora!

-Sim senhor.

Com todo o cuidado que se podia ter, o soldado a deitou na cama, e Keitan depositou o liquido azul, fazendo assim a garota beber oo antidoto do venenno de ceifador, assim que ela bebeu, Keitan mandou o rapaz deita-la novamente e assim ele fez. Keitan limpou o corte que era mais grave e o enfaixou, logo fez o curativo dos menores, quando acabou de fazer os curativos começou a se preocupar, pois Sophie continuava desacordada, e a cada hora que se passava mais Keitan se deesperava.

Já era quase manha quando finalente Sophie despertou, ela se sentia meio zonza, mas se esforçou para se sentar na cama, olhou para sua barriga e pode perceber que a mesma estava enfaixada, com muito esforço ela se levanta, pag uma capa que estava em cima de um cadeira ali perto, a coloca para se cobrir, para que ninguem visse seu cmpo enfaixado, saiu sorrateiramente do quarto e caminhou o mais rapido que pode para o seu proprio quarto, chegando ao mesmo ela se dirigiu ao armario e tirou uma calça de couro negro e uma blusa de alcinha branca, pegou tudo e doi para o banheiro, onde tirou as faixas e fora se lavar, ao terminar de tomar banho Sophie se enfaixa novamente e pos a rou que retirou do armario antes,  colocou sua bota e saiu do quarto, sua barriga estava a reclamar de fome, por isso mudou sua rota, e se encaminhou para a cozinha, onde todos os empregados estavam ocupados preparando o café da manha para o rei.

-Com licença, mas será que alguem pode me ajudar?

Todos os empregados pararam seus afazeres e voltaram seus olhares para a garota parada na porta, e a mesma garota que Sophie vira junto a Andrew fora ver o que Sophie queria.

-O que gostaria?

-Seria possivel você me arranjar um copo de laranja, um pao e uma maçã?

-Desculpe, mas estamos todos muitos ocupados fazendo o café para nossos senhores e nao temos tempo para dar café para um dos empregados!

Mesmo tentando e parecendo educada a garota estava a exalar hostilidade e arrogancia, quando a ultima palavra fora dita, todos na cozinha novamente param seus afazeres para ver o que acontecia entre as duas garotas.

-Desculpe senhorita...

Sophie levantou uma sobrancelha, obviamente esperando que a mesma lhe dissesse seu nome.

-Marina!

-Entao Marina, me desculpe, mas eu nao entendi o que você quiz dizer!

-Estou dizendo que nao temos tempo para servir uma empregada atrasada!

-E quem disse que sou uma empregada?

-Ninguem!

-E como você chegou a esta conclusao?

Sophie aparentemente nao estava auterada, mas por dentro ela se remoia em odio.

-Só os empregados vem a cozinha e a sua forma de se vestir nao se parece com alguem da realeza!

Nessa ora Sophie ja estava prestes a explodir de raiva, mas aida aparentava uma calma, a qual nao lhe pertencia.

-Sabe Marina essa sua forma prepotente e preconceituosa de ver as coisas me irrita e a sua arrogancia me enoja, se eu fosse tomaria cuidado a quem direcionava toda essa sua hostilidade!

-E porque eu deveria tomar cuidado?

-Pois você pode ofender quem nao deve!

-Por acaso eu estou ofendendo alguem de que nao devo?

-Com toda a certeza.

-E a quem você esta se referindo, pois ao vejo alguem da realeza aqui!

-É ai que a senhorita se engana!

-A é! Porque?

-Porque você esta sendo hostil e arrogante com a herdeira do trono!

-A ta, vou fingir que acredito!

-é melhor você acreditar, pois você nem ao menos sabe quem eu sou na realidade, por isso poderia muito bem ser a herdeira do trono!

-Ok, entao quem é a senhorita?

-Eu me chamo Sophie Thiirsty, e sou neta de Arthur e Elizabethe Sprow!

O silencio novamente predominou o aposento, a empregada empalideceu, e uma outra empregadam, que se encontrava em frente a um fogao, saiu de sua posiçao, e parou em frente de Sophie e ao lado de Marina.

-Princesa perdoe a minha sobrinha, ela é nova por aqui e nao conhece muitas pessoas do castelo, e nem as pessoas a quem deve respeito!

-Nao se preocupe Renata, nao direi nada para meu avô, mas somente em consideraçao a você!

-Obrigada princesa!

A mulher reverenciou a princesa e olhou mortalmente a sobrinha.

-Certo, agora sera que alguem pode servir essa pobre esfomeada?

Todos presentes na cosinha deram risada, menos Marina, que estava com a cara fechada, a presença de Sophie a encomodava. Logo Renata serviu a princesa que ficou muito agradecida, Sophie tomou seu café ali mesmo, no meio de todos, ouvindo cozinheiras cantando e empregados contado piadas, assim que terminou seu café Sophie se retirou silenciosamente da cozinha e foi andar pelo castelo, acabou por se sentar a uma escadaria que dava de frente para o campo de treinamento dos soldados, que ja estavam la a treinar, se encaminhou para la, para observar o treinamento deles, alguens soldados indiscretos lhe mandavam piscadelas e outros fechavam a cara, por ela passar os avaliando.

Quando Sophie ia avaliar um soldado, ela fez um movimento de braço para acertar o tronco da garota, porem ela o segurou sem nem ao menos fazer esforço.

-Muito lento!

Desta vez o soldado ia desferir um soco na cara da menina, que novamente fora bloqueado pela mesma. Sophie o olhou demoniacamente para seu mais novo adversario.

-Agora é a minha vez!

Sophie o chutou na altura das costelas, mas o soldado consegui segurar a perna da garota, mas quando ia acertar a perna de apoio da mesma, a garota tomou impulso e chutou o rosto do soldado, que instantes antes pareciam estar surpreso por vela com um sorriso presunçoso, e acabou levando-o ao chao e ao mesmo tempo ela caiu em pé e fez seu comentario.

-Vocês sao lerdos demais, tanto em velocidade do corpo como no de raciocinio!

Sophie ia sair, mas o soldado que antes ela havia levado ao chao com dois unicos chutes e que nao estava nada satisfeito, foi com tudo para cima dela, tentou acerta-la com um chute, o que nao deu certo, pois quando sua perna alcançaria o estomago da mesma ela sumiu e reapareceu em suas costas, lhe acertando um chute na altura das costelas, o soldado se virou com tudo no intuito de acertar uma braçada nela, mas Sophie desapareceu novamente e logo em seguida ela estava na frente dele e lhe acertou um soco no estomago, e enquanto o soldado se curvara ela lhe acertara uma joelhada na cara, e novamente desapare e reaparece atraz do soldado lhe acertando uma cotovelada na nuca, o fazendo desmaiar, e com um unico empurrao com o dedo na cabeça d homem ela cai inconciente no chao.

-Nessa velocidade vocês nao conseguem ganhar nem de um ogro!

Sophie se virou e saiu do local de treinamento dos soldados, como se a luta que acabara de acontecer nunca nem tivesse acotecido, ela se encaminhou para a escadaria e ali se sentou, se apoiou nos joelhos, mas uma dor incomoda lhe atingiu levemente, ela ergueu a sua blusa e por cima das bandagens pode ver uma pequena mancha vermelha, abaixou a blusa e suspirou pesadamente.

-Vejo que esta melhor princesa!

-é estou sim, mas estou me remoendo de curiosidade sobre o nome do meu salvador, sera que ele poderia se apresentar?

-Claro, eu me chamoTeodoro McKiney!

-Muito prazer Teo e obrigado pela ajuda, estou te devendo uma!

-Você nao me deve nada princesa!

-é claro que lhe devo, se nao fosse por você eu estaria morta!

-Entao em nome dessa sua divida, você me daria a honra da sua presença em um passeio pelos arredores do castelo!

-Nao tenho outra escolha, estou em divida com você!

Teo lhe estendeu a mao e Sophie aceitou alegremente, os dois caminhavam lado a lado, conversando sobre banalidades, Sophie estava se divertindo ao lado de Teo, mas como alegria de pobre dura pouco e de princesa tambem, alguem tinha que aparecer para estragar o momento, e essa pessoa nao estava nem um pouco feliz.