Sophie acordou em uma cama fofa e com uma baita dor de cabeça, a garota levantou-se com uma certa dificuldade  e ao olhar-se rezou para que tudo aquilo fosse um maldito de um pesadelo, ela usava um vestido de cetim branco, seus ombros estavam nus, mas logo abaixo vinha as mangas do vestido, elas no começo eram cheias e presas com fitas douradas, o vestido no tronco era preso pelas mesmas fitas do braço, suas mãos estavam cobertas com luvas de seda, seus cabelos presos em um coque perfeito, ela sentou-se na cama e colocou as mãos no rosto.

-Por favor, que seja um pesadelo!

Ao ouvir a porta ser aberta ela levantou o rosto e viu seu avô bem arrumado.

-Sinto lhe informar, mas isto é a realidade!

-Por favor avô não faça isso comigo, eu te imploro!

Sophie estava prestes a chorar, mas isto não pareceu comover o avô.

-Sinto muito Sophie, mas isto é para o seu bem, você um dia vai me agradecer!

Uma lagrima escorreu pelo rosto perfeito da garota, mas era uma lagrima de tristeza e amargura.

-Se o senhor fizer isso comigo eu não vou lhe agradecer, vou te odiar pro resto da minha vida!

O homem deu de ombros, ignorando totalmente a neta.

-Vamos, temos uma casamento para realizar!

Arthur pegou a neta pelo braço e a arrastou até a capela do castelo, onde estava toda enfeitada com lírios do campo e tecidos brancos e dourados, toda decoração era digna de um casamento da realeza, mas Sophie não estava nada feliz, não sorria, não tinha expressão, porem por dentro estava destruída. Quando pos o primeiro pé para o caminho do altar se desesperou, pois sua magia estava bloqueada, não conseguia usa-la.

“Andrew”

Sophie fechou os olhos esperando uma resposta que não veio e o desespero lhe preenchia.

“Andrew, por favor, me responde!”

“Sophie?”

A garota ao ouvir a voz do dragão parou no lugar, abriu os olhos e começou a ofegar.

“Por favor Andrew me ajude, meu avo planejou tudo, eu vou me casar e não posso fazer nada Andy eu estou totalmente impotente, não vou conseguir sair dessa!”

“Sophie...”

“Onde vocês esta Andy? Se você não aparecer logo eu vou me casar, não tenho como fugir! Eu não quero me casar com outro, não quero te deixar Andy, por favor me salve!”

Sophie já estava ao lado do noivo, seu rosto estava virado para baixo, assim ninguém veria a face assustada da garota. O casamento começou, as palavras do padre pareciam facadas no coração da garota, até que a hora que ele menos queria chegou.

-Hick Fraunstin você aceita Sophie Thiirsty como sua legitima esposa aceitando ama-la e respeita-la até que a morte os separe?

Sophie não conseguiu conter o soluço e sem perceber levou a mao ao peito, onde sentia uma terrível dor. Fora do castelo se fora ouvido um rugido de uma criatura, parecia que estava chorando.

-Aceito!

Hick sorriu, mas o padre o olhou assustado, pois o rugido fora alto o suficiente para assustado, mas aquele garoto se mantinha calmo.

-E você Sophie...

-Pulemos essa parte, sim padre?

O velho senhor barrigudo apenas concordou com a cabeça.

-Pelos poderes investido em mim eu eu os declaro...

A porta da capela fora aberta com um estrondo e por ela passa um rapaz extremamente furioso, sua íris se encontravam brancas com pequenos riscos vermelhos.

-O senhor não declara nada, esta mulher me pertence!

Sophie ao ver o garoto sorriu, mas quando ia correr em sua direção é segurada pelo pulso por seu noivo.

-O que pensa que esta fazendo?

-Impedindo minha esposa de ir correndo para os braços de outro homem!

-Você não é meu marido, eu não aceitei este casamento e o padre não declarou nada, por tanto não estamos casados, assim não sou sua esposa, então não lhe pertenço!

Sophie tentou se soltar, mas o garoto lhe apertou mais forte, Andrew vendo aquilo rosnou.

-Solte a Sophie, Fraunstin ou eu não respondo por mim!

-Va embora kristans, você não foi convidado para o meu casamento!

Andrew deu um passo em frente, mas soldados apareceram e o cercara.

-Saiam do meu caminho ou irão sair muito feridos se não mortos!

Os soldados estremeceram diante da ameaça, porem foram em frente, Andrew os encarou e balançou a cabeça negativamente e quando chegaram perto uma explosão de ar quente os jogou longe e uma parede de fogo os impedia de chegar perto do dragão.

-Pare imediatamente com isso Kristans, não esta vendo que esta arruinando o casamento da minha neta?

Andrew se virou furioso para o avô da garota, mas somente o encarou.

-Não creio que esteja arruinando algo, pelo menos a noiva não esta reclamando!

Hick estava tao concentrado no Andrew que não percebeu a movimentação de uma garota a sua direita e quando se deu conta já era tarde, ele possuía uma espada apontada para o pescoço, enquanto que o rosto da garota que segurava a espada não continha um único traço de incerteza, ela tinha um olhar determinado, olhar de quem sabe o que vai fazer e não tem um único pingo de medo de fazer.

-Solte a Sophie príncipe antes que perca sua cabeça, literalmente!

-Você não se atreveria Sanders!

A garota começou a rir friamente e seu olhar passou para um doentiu, olhar que Sophie conhecia bem.

-Não me subestime alteza ou voce já se esqueceu o que eu fiz com o seu mentor traidor?

Sophie sentiu o garoto estremecer e sem que ninguém percebesse ela estava a procura do que bloqueava seus poderes.

-Você deveria estar me protegendo dele!

Hick com a mao livre apontou para o Andrew que naquele momento já estava soltando fumaça por todos os poros e suas mãos eram envolvidas por fogo.

-E porque eu iria contra o meu primo? Agora se não quiser se machucar solte a Sophie!

Sophie olhou para a garota e acenou para ela, a garota por sua vez pressionou a espada na garganta do príncipe que soltou a Sophie, que no momento que se viu livre, correu na direção do avô e lhe arrancou um colar com uma pedra verde, assim que tinha a pedra em mãos ela a tacou em direção do Andrew, que fez a pedra sumir no ar. Sophie correu para os braços do dragão, que a recebeu e a aconchegou ali.

-Pensei que nunca mais a veria priminha!

-E eu pensei que teria que resgatar minha heroína sozinha, afinal não te encontrei em lugar algum, sabe eu estava precisando de um suporte!

-Como se eu pudesse deixar o amor da minha vida se casar com esse cara!

Andrew olhou o príncipe com o maior desprezo possível.

-Ela estaria melhor comigo do que com você, imprestável!

-Cala a boca Fraunstin, não interrompa a conversa de primos, isto é falta de educação, ninguém lhe chamou nesta conversa!

-Mas Tyfen...

-eu mandei você ficar de bico calado!

-Quando eu chegar no palácio você vai perder sua posição de general!

Tyfen riu maldosamente.

-Não me importo com a porcaria deste titulo Fraunstin, não preciso dele, já provei o que queria, mostrei o que tinha que mostrar, mas quer saber de algo, a sua família, apesar de eu nunca os ter traído, tiveram a minha lealdade, vocês não a conquistaram!

Tyfen retirou a espada do pescoço do garoto, que a olhava admirado, e a colocou devolta na bainha, respirou fundo e se voltou para o primo.

-Agora priminho sugiro que você de o fora daqui, antes que o avô da Sophie resolva chamar mais soldados!

Andrew nem a respondeu apenas concordou com a cabeça e pegou a Sophie no colo. Ele correu o mais longe que pode com a garota nos braços, mas estava correndo muito vagarosamente, por isso teve de coloca-la no chão.

-Consegue correr?

Sophie deu um meio sorriso, se agachou e rasgou o vestido, para que o mesmo fica-se na metade das coxas, rasgou as mangas do mesmo e deixou somente as fitas ali.

-Agora eu consigo!

Sophie começou a correr na frente, se desviava de pedras soltas, arvores e raízes com maestria, Andrew por sua vez possuia mais dificuldade, ele conseguia ouvir que mais atrás os soldados os seguiam.

-Sophie eles estam bem atrás de nós!

-Eu sei, não se preocupe eu sei o que faço!

Sophie saltitava por entre as pedras no caminho igual a uma criança, Andrew admirava a garota, a beleza dela se equiparava a de uma ninfa, uma ninfa da floresta, era com que Sophie se parecia naquele momento para o garoto.

-Voce esta parecendo uma ninfa Sophie!

-Ninfas a muitos séculos se escondem e tem medo de aparecer diante do homem, por causa de ter sofrido muito séculos atrás, sua alegria se perdeu, eu queria poder resgatar isso para elas, mas a minha capacidade não é tanta e a questão de eu estar me parecendo uma é porque eu agora faço parte da natureza, despertei os poderes herdados pela minha mae!

A garota puxou umas fita no cabelo e soltou as madeixas, ela pulava e ria atoa, Andrew começou a estranhar aquilo, afinal a garota não era daquele jeito.

-Sophie...

-Que tal abaixarmos um pouco a temperatura?

Sophie sorriu malvadamente, sabia que se os soldados não enxergassem o chão não poderiam lhe seguir. Andrew sentiu a temperatura baixar drasticamente e a neblina formada pela geada cobria seus pés.

-Pra onde agora Sophie?

-Ruinas de Moondast, o lugar do ritual!

-Você ainda quer fazer isso?

-preciso, mas não pelos mesmos motivos e não o mesmo ritual!

A garota começou a correr, mas parou em frente a uma rocha e seus olhos brilharam.

-Você não vai fazer isso Sophie!

-Sim eu vou, elas estiveram ai presas por décadas, nada mais justo do que liberta-las, elas merecem, são elas que mantem o equilíbrio das coisas!

Sophie colocou a mao na rocha e estranhas runas apareceram.

-Sophie seu tio avô dizia que elas eram perigosas!

Sophie olhou para o dragão e sorriu.

-Eu sou perigosa Andrew, não elas, elas são apenas espíritos da natureza, elas precisam ser livres!

-Eu não acho que você deveria...

Ele nem terminara a fala e a pedra virou milhares de pétalas de rosas e varias luzes de variadas cores saiu em disparada pela floresta, Sophie sorriu feliz.

-Vamos!

Ela se virou e se pos a caminhar novamente. Algumas horas já haviam se passado e Sophie não parava de andar, até que as arvores acabaram e deram espaço a um enorme campo verde cheio de antigas pilastras, paredes quebradas cobertas por trepadeiras, Sophie por cada pilastra que passava ela colocava a mao e olhava aquilo de forma nostálgica.

-Da pra imaginas este lugar como um enorme e magnifico palácio?

-Não!

-Verdade, mas um dia isto aqui pertenceu a uma poderosa família de magos, eles possuíam um segredo, que se era passado de geração em geração, mas que em certo ponto da história se perdeu, aqui foi o centro do nascimento da magia, aqui é onde esta o núcleo da magia, por isso os rituais mais importantes devem ser feitos aqui!

-Mas o que aconteceu pra tudo aqui ficar desta forma?

-Victor descobriu o segredo da família e também que aqui é o epicentro da magia, ele queria mais poder do que já possuia, ele queria as reliqueas para realizar um ritual que lhe daria poder ilimitado, ele poderia se tornar um deus, Mia e seu dragão conseguirão pegar as reliqueas porem pagaram um preço caro por isso!

-Que preço Sophie?

-Eles se amavam Andy, mas para protege-la ele morreu aqui, enquanto ela fugia com as reliqueas, porem Mia não era a única filha da família, ela possuia uma irma mais nova, ela estava fora do palácio no dia do ataque e por isso sobreviveu dando continuagem a linhagem sanguínea e o segredo da família, porem por ser muito nova ela não conhecia o mistério que há envolvia e sem saber ela morreu depois de dar a luz a seu filho!

-Como você sabe de tudo isso Sophie?

A garota sorriu triste.

-A biblioteca do meu avô contem muitos livros e um deles era esse, ele possuia toda a história deste lugar, escrita por Clarisse Moondast, a filha mais nova e única sobrevivente do desastre que aconteceu por aqui!

Sophie continuava caminhando ate que seus pes pisaram em algo feito de madeira, ela deu um passo para tras e se agachou.

-O que esta fazendo?

-Achei o alçapão, o que eu quero esta aqui em baixo!

A garota pegou em uma maçaneta e ergueu a pota quebrando agumas raízes de plantas rasteiras, o alçapão deu lugar a uma escadaria coberta de pó.

-tem certeza de que devemos ir?

-Sim!

Sophie soltou a porta e desceu pela escadaria, Andrew suspirou e a seguiu, ao fim da escada se podia ver uma enorme sala, toda empoeirada e cheia de teias de areia, Sophie foi até o centro dela se ajoelhou e pos uma mao no chão.

-procellæ!

Um pequeno redemoinho sugiu em sua volta, para logo explodir e levar todo a poeira e as teias de aranha para fora. Andrew por sua vez ficou coberto de poeira e teia da cabeça aos pés.

-Obrigado Sophie, achei mesmo que estava muito limpo!

-Que isso Andrew, não precisa me agradecer!

Sophie riu da cara de indignado do garoto.

-E agora?

-Coloquemos cada item em seu lugar!

Andrew tirou os objetos de uma bolsa que carregava, primeiro entregou o livro que a garota colocou um poco abaixo do centro do circulo, depois a chave, que ela colocou em cima do livro, a pedra da lua ela colocou dois passos ao lado esquerdo do livro, a pedra dos quatro elementos ela pos quatro passos ao lado direito do livro, o coração de rubi ela pos quatro passos a frente do livro e a ultima pedra, a pedra azul ela colocou a quatro passos atrás do livro e por fim ele lhe entregou a agada que ela segurou firme e voltou para o centro novamente.

-Circuli videri!

Escrituras apareceram no chão e o mesmo afundou embaixo das pedras, encachandoas perfeitamente e um caminho começou a interliga-las, formando um circulo magico, um pequeno pilar se elevou do chão, acomodando o livro e a chave.

-Sophie...

-Andy, segura as pontas ai, não posso parar!

Sophie colocou a adaga no pequeno pilar, pegou a chave e a envolveu com uma energia vermelha.

- Integer vitae quam mihi mortis honore aperire librum!

A garota abriu a mao e a chave levitou e se encaixou no fecho que o livro havia criado.

-Ultimun gladio!

O livro se abriu em uma pagina, a pagina possuia o desenho de uma espada e um texto escrito em uma linguagem a muito esquecida. Sophie pegou a adaga e saiu de tras da pequena pilastra e se encaminhou para o centro do circulo.

- profluente sanguine in venis sanguis hereditate domus mea domus amet nibh volo tergum quod iure meo Moondast ultima stirpis!

Sophie cortou a mao da mao direita, sem medo, sem remorço e fincou a adaga no chão, no ponto que conectava todas as pedras, dali um liquido começou a escorrer e passava por todas as pedras, as fazendo soltar um brilho prateado, a mao de Sophie pingava sangue, porem ela não se importava, estava tudo correndo bem, as primeiras reliqueas a sumir foram o libro da vida e da morte, que se tornaram uma pequena luz que voou na direção da garota e se grudou ao braço dela, assim virando um bracelete. Assim que o brilho desapareceu, elas também haviam se ido, não que haviam deixado de existir, muito pelo contrario, elas se fundiram com o novo objeto criado. A mao da garota já estava coberta de sangue, mas foi com ela que a garota puxou o cabo da adaga, a mesma brilhou de forma intensa e mudou sua forma, seu cabo ficou maior e de um metal negro e na ponta uma pedra ônix, a garota foi puxando a espada revelando uma lamina sua lamina era totalmente negra com um fio ao centro vermelha, possuia uma leveza incrível e um poder milenar inacreditável.

Sophie olhou para onde antes estava o seu dragão, mas o mesmo já não estava la e chegou aos seus ouvidos o som de laminas sendo cruzadas o que indicava que uma luta, a garota subiu correndo a escadaria e quando chegou no final dela, viu que o local estava cercado de soldados e o Andrew lutava com Hick enquanto seu avô observava tudo.

-Parem já com isso!

Todos olharam para a garota, ela fincou a espada no chão e colocou as duas mãos em cima do cabo, ela se mantinha séria.

-Não interrompa Sophie eles estão estão lutando para ter você!

-Corrigindo o Hick esta lutando para poder ter a minha posse, porem sinto ionformar não vai ser com uma luta sem sentido dessas que você vai decidir algo, afinal a decisão é minha, o coração é meu, a vida É minha e a única pessoa que eu amo é o Andy e sempre vai ser!

-Sophie...

-Sophie os cambau Arthur, estou cansada desse seu maldito egoísmo, agora acho melhor você sair daqui, pois isto é propriedade privada!

-Você não tenho direito de me expulsar, estas são minhas terras!

-A partir do momento que a floresta acabou também acabou as suas terras, Moondast nunca lhe pertenceu e o senhor sabe muito bem disso!

-Não ela também me pertence, afinal sou casado com a herdeira!

-Você era casado com a herdeira meu querido!

Elizabethe apareceu atrás de alguns soldado e olhou acusadoramente para o marido.

-Estas terras agora pertenem a nossa neta, que já é maior de idade!

-Vó a senhora sabia?

-Não querida, vim a saber recentemente e lamento não ter conseguido impedir a loucura de seu avô!

-Eu sei que a senhora não teve culpa vó!

-Você é somente uma mulher Sophie não deveria se intrometer!

Ao ouvir aquelas palavras Sophie sentiu ódio e virou seu olhar para o idiota que havia proferido-as.

-Sou a mulher que lhe derrotou, sou a mulher que você não conseguiu, sou a mulher que é considerada a rainha da morte, a demônio cassadora de demônios e sou seu pior pesadelo, portanto não me irrite Fraunstin ou serei forçada a lhe matar!

O silencio no campo fora instalado, Sophie encarava Hick, que ao olhar dentro dos olhos da garota sentiu pela primeira vez medo dela e assustado deu um passo para tras, palmas foram ouvidas e logo uma pessoa com alta com uma capa negra e cum capuz que lhe cobria todo o rosto.

-Nunca imaginei que a filha da bela e doce Allegra podia se transformar em algo pior que um demônio!

-Quem é você insolente?

-Já se esqueceu de mim Arthur? Mas que péssimo amigo que você é!

Sophie apertou o punho da espada e trincou o maxilar.

-Finalmente resolveu aparecer desgraçado!

-Mas que palavriado princesa, não acha que deveria ser mais educada com um antigo conde?

-Minha educação depende de você bastardo!

-Quem diabos é você?

-Tsc, realmente Arthur sua memoria deve estar tao ruim assim por causa da idade!

O homem retirou o capuz revelando um homem de cabelos negros, olhos vermelhos, branquinho, de sorriso irônico e lindamente mortal.

-Victor VanFried!

-A quanto tempo Arthur Sprow!

Sophie olhou para o avô e logo depois para Victor e viu um olhar muito conhecido por ela.

-Saia daqui Arthur e leve com você a vó, ele quer mata-lo!

-Sophie...

-Va agora se não quiser morrer!

Sophie gritou seu avô assentiu a contra gosto, logo seu avô, sua avó e toda a tropa sumiu.

-Tudo bem, eles podem ir por agora, depois de acabar com a bastarda eu mato eles!

-Quem é a bastarda aqui Victor?

-Você querida, afinal sua mae era para se casar comigo!

Sophie arregalou os olhos em choque, para logo se recuperar e dar um sorriso debochado.

-Como se ela fosse casar com um monstro como você!

Victor ficou irritado, muito irritado.

-Se seu pai não houvesse aparecido, sua mae estaria caída aos meus pes implorando pelo meu amor!

-minha mae possuia orgulho demais para implorar algo a você!

-Como pode ter tanta a certeza, você só teve ela por oito anos, eu estive perto dela desde seu nascimento!

-Eu sei disso, pois ela não lhe implorou pela própria vida, ela preferiria morrer a estar ao seu lado!

-Sua pirralha maldita!

Sophie arqueou as sobrancelhas surpresa.

-Não acredito, você realmente amava ela, que surpresa, o vampiro todo metidao amou alguém em seu vida!

-Cala a sua boca bastarda, você não sabe de nada!

Sophie começou a gargalhar, perdendo totalmente a noção do perigo, ela apenas queria enfurece-lo coisa que estava conseguindo majestosamente.Até que sentiu seu corpo bater de encontro com uma velha parede e o ar lhe faltar nos pulmões.

-Eu lhe mandei calar a boca não madei? Você não quis me ouvir, igualzinho ao seu pai, eu avisei a ele para se manter longe da Allegra, mas ele também não me ouviu e como ele acabou? Morto!

Sophie apesar de não conseguir respirar sorriu e colocou uma mao no peito do homem.

- caeli inspiratione!

Uma explosão de ar jogou o homem longe, enquanto que a garota puxava grandes quantidades de ar para seus pulmões.

-Meu pai morreu, mas não foi você quem o matou, quem o matou foi Danyella, apesar do memso seguir suas ordens, fora ela quem o matou e como ela acabou? Morta, por mim, assim como seu comparça, o Luka, que tambem morreu nas minhas mãos!

Victor levantou-se do chão rapidamente, Sophie ao velo em pé correu e pegou sua espada, apontandoa para o peito do vampiro, assim que ele viu a espada arregalou os olhos surpreso.

-onde você conseguio a “eclipse”?

Sophie sorriu de canto, completamente confiante.

-Não acha que deveria estar preocupado com outra coisa?

-o que por exemplo?

-Com a sua morte!

Sophie correu com tudo para cima do vampiro.