-Não coloque a minha filha no meio disso tudo!

-Coloco sim, pois você esta fazendo comigo o mesmo que fez com ela!

-Uma coisa não tem nada haver com a outra Sophie!

-Sim, pois o senhor, assim como fez como a minha mae, quer me obrigar a casar com um homem que eu nem sequer gosto!

-Você vai se casar com ele e ponto final Sophie!

-E se não se casar com ele com quem ira?

-Com o Andy!

Sophie surprrendeu a todos, principalmente ao Andrew, que não esperava isso da garota. O mais velho ainda surpreso tentou argumentar.

-Sophie entenda você deve se casar com um nobre!

-E o Andy por acaso é o que? Se eu não me engano a mae dele é baronesa!

-Você precisa se casar com um princepe Sophie!

-EU... NÃO... QUERO...que parte disso você ainda não entendeu!

-Sophie entenda...

-Entenda o senhor avô, eu não vou me casar com alguém que não seja o Andrew!

-Claro que vai!

-O senhor esta redondamente enganado se acha isso!

Arthur levantou uma sobrancelha confuso.

-Como?

-Eu faço o que bem entender da minha vida vô, não sou alguém que você possa controlar, sem contar que eu não posso ficar longe do Andrew!

-Como assim?

-Vô eu e o Andy somos maga e dragão, nossa ligação é forte demais para que nos separemos sem ter alguma sequela!

Arthur a cada minuto ficava mais intrigado, não conseguia acompanhar o raciocínio da neta.

-Vocês serem maga e dragão não interfere em nada no seu casamento!

-E novamente o senhor se engana! Andy você gostaria de explicar ou quer me dar a honra?

-A honra é toda sua!

-Durante nosso passeio pelas dimensões o meu dragãozinho aqui desobriu algo muito interessante sobre o nosso “contrato”!

-E o que seria?

Sophie deu um sorriso maldoso.

-Descobrimos que os dragões nascem no sexo oposto com um proposito!

-E que proposito seria esse?

-Quando nscem do sexo oposto ao de seu mago só significa uma coisa, eles estão unidos muito mais além do que o simples pacto de mago e dragão, somos um mesmo dois corpos que dividem uma mesma alma, nascemos para ficarmos juntos e não vai ser um simples egoísmo que ira nos separar, na verdade só a morte nos separaria, fomos feitos um para o outro, por isso ele não nasceu somente para me proteger, ele nasceu para seu o meu parceiro, para se o meu marido!

Sophie já sorria abertamente, não teria que se casar a força, eplo menos era o que pensava.

-Mas isso deveria apenas ocorrer com os vínculos mais fortes!

Sophie olhou para seu mestre super chateada, afinal ele parecia não querer ver a aprendiz feliz, parecia até que queria esse casamento entre ela e o príncipe mesquinho, então ela dirigiu seu olhar para o seu dragão que apenas suspirou parecia abatido e muito cansado.

-Sim e não vô, normalmente quando o vinculo não é para ser forte o dragão simplesmente nasce no mesmo sexo de seu mago, mas no meu caso e da Sophie é diferente, já atingimos o penúltimo estagio, nós nascemos para ficar juntos, isto já havia sido predestinado, não temos escapatória, fomos feitos para ficarmos juntos!

-E qual seria este estagio do vinculo de vocês?

-Tudo que eu sentir ele sente, ele sabe de cada pensamento meu assim como eu sei dos seus, não possuímos barreiras mentais!

-Sem privacidade?

-Não!

-Isso não me interessa, você vai se casar com o Hick querendo ou não!

Sophie abriu a boca pra responder, só que sua avó fora mais rápida.

-Já chega Arthur, se a minha neta não quer se casar com o Hick, então ela não ira se casar com ele!

Arthur olhava para sua esposa de boca aberta, afinal ela nunca falara com ele daquela forma.

-Mas...

-Mais nada Arthur, sera que você não percebe que esta cometendo o mesmo erro uma segunda vez? Não aprendeu pela primeira vez não? Mas desta vez eu não vou ficar calada enquanto perco uma pessoa importante para esse teu maldito egoísmo, não vo perder minha neta da mesma forma que perdi a minha filha!

A mulher levantou-se e saiu do salao, decidida, enquanto todos a observava se distanciar. Sophie olhava para as costas da avó admirada.

-Majestade sua esposa esta com a razão!

-Não vejo aonde!

Sophie suspirou cansada, seu avô as vezes lhe causava uma canseira tao grande.

-Vô se o senhor me separar do Andrew ira me destruir por dentro!

O rei se voltou assustado para a neta.

-Como?

-Isso mesmo, se o senhor me separar do Andy ira me destruir por dentro, vai nos destruir!

-Por que isso ira acontecer, caso sejam separados?

Sophie fechou os olhos, abaixou a cabeça e suspirou.

-Porque somos dois corpos que dividem a mesma alma!

Todos, sem exeções, arregalaram os olhos, completamente surpresos.

-Sophie...

A garota levantou a cabeça e reabriu os olhos.

-Eu e ele somos duas faces de uma mesma moeda, fomos feitos um para o outro!

Andrew supirou pesadamente, enquanto os outros, tirando Sophie, olhavam para os dois completamente surpresos.

-Você não precisava colocar dessa forma!

-E de que forma eu deveria colocar? Sendo que até agora eu disse isso e eles pareceram não entender? E só desta forma entenderam o que eu dizia!

-Sei la, de uma forma menos impactante!

-E de que foram seria essa?

-Não sei Sophie!

-Entao não de palpite! -Sophie mostrou-lhe a língua e voltou-se seria para o avô!- Agora se o senhor quiser continuar com essa história de casamento, por mim tudo bem...

O mais velho começou um esboço de sorriso, que morreu ao ver a neta voltar a falar.

-Mas ai eu faço igual a minha mae, fujo e você novamente fica sem herdeiro ao trono!

Sophie estava seria e decidida, enquanto que seu avô ainda parecia processar a informação.

-Ma...ma... mas se isso aconteceu eu não sei se a sua avó ira aguentar!

Artuhe pelava para o lado emocional da garota, mas o que não estava dando muito certo.

-A escolha é totalmente sua, mas ficar sem o Andy eu não vou!

-Mas a sua avó...

-Não me coloque no meio disto tudo Arthur!

Elizabethe estava na porta segurando uma mala, Arthur a olhava espantado.

-Aonde você vai?

-Eu vou para a antiga mansão dos meus pais!

-Porque?

-Porque não quero estar presente para ver o seu egoísmo me fazer perder outra pessoa importante!

-Elizabethe por favor, seja razoável!

-Razoavel Arthur? Eu fui razoável quando você tentou obrigar a nossa filha se casar com um homem que ela não amava, fui muito tolerante na época por pensar que aquilo era o melhor para ela, mas os nos seguinte me fizeram repensar e eu chegui a conclusão que ela teria ficado muito melhor se tivéssemos deixado ela se casar com o homem que ela amava, então não me venha pedir para ser razoável quando nem sequer a como!

Elizabethe falava fervendo de raiva, deixando assim seu marido sem reação por alguns segundos, mas logo ele começou a ficar vermelho, pois tamanha afronta sua esposa estava fazendo, mas antes que ele pudesse explodir, Sophie se pronunciou.

-Já chega! Eu já disse o que eu queria, o senhor também, agora eu vou pegar o que vim buscar e vou embora!

-Você esta proibida de sair deste castelo!

Sophie que havia se virado para sair voltou-se de frente para o mais velho.

-Como é que é?

-Você esta proibida de sair do castelo até depois do casamento!

Sophie abaixou a cabeça e falou ameaçadoramente baixo.

-Ok, mas o senhor já fez a sua escolha, agora vai ter de aguentar as consequências!

Como reflexo de seu humor, o tempo la fora se fechou, como anuncio de uma tempestade, a escuridão parecia tomar conta do céu, os trovões eram assustadores, os ventos eram terrivelmente fortes e os relampados eram terrivelmente belos.. Elizabethe olhou triste para a janela e virou-se furiosa para o marido.

-Você é realmente um imbecil, um imbecil de marca maior!

Entao ela saiu bufando de raiva, indo em direção a um quarto vazio, já que não queria dormir com o marido e também não podia ir para a mansão dos seus pais.

Sophie andava furiosa, Andrew podia sentir a fúria da garota na pele, e diria que não seria saldável que alguém a provocasse naquele estado, pois a garota estava prestes a matar o primeiro que lhe provocasse. Ao virar-se em um corredor Sophie e sua turma param de supetão e Andrew tremeu de medo ao pensar o que poderia acontecer.

-Ola noivinha!

Andrew suspirou e se pos a frente de Sophie, antes que a mesma cometesse um assassinato e ficasse viúva antes mesmo de se casar.

-Hick não é o melhor momento para você provocar a Sophie!

-E porque não seria Kristans?

Hick pronunciou o nome do dragão com nojo.

-Porque ela esta prestes a explodir e se ela quiser lhe matar, não serei eu a impedir, pois iria ajuda-la com o maior prazer!

-Esta ameçando um príncipe Kristans? Que coisa feia, saiba que esta ameaça pode desencadear uma guerra!

-Vossa majestade é melhor que o senhor não provocar...

-Ou o que? Ela vai me lançar um feitiçinho de merda?

Sophie empurrou Andrew para o lado, levantou o rosto e mostrou que suas duas íris estavam vemelhas e muitos fios de cabelos já estavam ficando brancos e disse ameaçadoramente.

-Não vou lançar um feiticinho de merda em você, pois não quero perder meu tempo, mas eu vou te matar se voce não sair da minha frente seu merda!

Apesar de estar assustadora, sua aura não pareceu alterar o garoto.

-Que isso linda, você não mataria seu próprio noivo!

Sophie deu um passo a frente, ficando a poucos centímetros.

-Se eu fosse você não ficaria tao confiante, pois eu não concordei com este casamento e não lhe considero meu noivo, então não provoque alguém que é capaz de matar, pois eu estou morrendo de vontade de ver sangue escorrendo e alguém perdendo sua preciosa vida!

A voz de Sophie estava carregada de ódio misturado com o desejo de matar, que Andrew temia que ela realmente fizesse isso.

-Seu avô não permitiria que...

Sophie o pegou pelo colarinho e lhe tacou na parede.

-Não se iluda com a ilusão de que meu avô manda em mim, pois esta enganado, não existe alguém que possa me controlar, sou incontrolável, principalmente quando estou com o doce desejo de sangue, se eu quiser lhe mato e ninguém nunca mais encontra o seu maldito corpo!

Sophie largou o colarinho do garoto e se virou para ir.

-Você vai ser minha Sophie e você sabe disto!

A garota apenas virou a cabeça.

-Se isto um dia acontecer eu prefiro estar morta!

Sophie saiu e foi seguida por Andrew, Typhon e Aléxia acompanharam o príncipe até o salao real, já que o mesmo estava pálido e parecia que iria desmaiar a qualquer momento.

-Sophie...

-Não se preocupe não vou mata-lo e muito menos me casar com ele!

-Como...

-Eu sei o que você pensa Andy e também o que sente, eu estou decidida se meu avô quer que eu me case contra a minha vontade ele esta muito enganado, não sou tao boazinha assim e você sabe disto!

Andrew abraçou a garota, que agora já estava mais calma, porem ainda mantinha o tempo fechado.

-Eu tenho medo Sophie!

-Medo de que Andy?

-De te perder!

Sophie se virou para ele.

-Não precisa temer isso, não vou te deixar, de novo não!

-De novo?

Sophie deu um meio sorriso e deu um selinho no garoto.

-Você não precisa se preocupar quanto a se lembrar disso, afinal até eu havia me esquecido!

Sophie largou o garoto e saiu de la, como se não tivesse feito nada, o garoto ficou desnorteado por alguns segundos, mas logo que voltou ao normal foi atrás da garota, a pegou pelos ombros e a encostou na parede.

-Não atice e depois fuja Sophie!

A garota riu e se aproximou do rosto dele, quase o beijando.

-E porque eu não posso fazer isso?

-Porque eu não sou de ferro!

-Nunca pedi pra você ser!

Andrew fechou os olhos e suspirou.

-Sophie...

A garota nem deixou ele falar e o beijou com vontade, ele por sua vez fora pego de surpresa, afinal a garota nunca tomova a atitude, mas logo se pos a aproveitar o beijo. Assim que se separaram a garota riu e o garoto deu um sorriso de canto.

-Prefiro você assim, bem quietinho!

Andrew deu um selinho.

-E eu prefiro você assim bem fofa!

-Bobo!

Andrew deu um meio sorriso e a abraçou, sendo abraçado de volta, mas logo ele sentiu gotas grossas baterem em seu ombro.

-Sophie...

-Eu não quero me casar com ele Andy, não quero!

-Calma, você vai dar um jeito!

-Porque o vovô tem que complicar mais ainda a minha vida?

-Se não complicasse não haveria emoção não é?

-Eu não quero essa emoção, eu sei o que vai acontecer se eu fugir, vou ter o mesmo destino da minha mae!

-Calma Sophie, tudo vai dar certo, você vai ver!

Sophie chorava abraçada ao garoto, enquanto que o garoto acariciava o cabelo dela, para que a mesma tentava se acalmar, até que eles ouvem uma voz furiosa.

-Mas o que raios esta acontecendo aqui?

Andrew olhou para o lado e viu o rei acompanhado do príncipe, ambos não pareciam nada felizes. Sophie apesar de abalada ao ouvir a voz do avô sentiu a raiva, e deixou que a mesma lhe consumisse, tornando suas íris vermelhas e seus longos cabelos brancos, Hick ao ver a transformação da garota se assustou, afinal jamais vira a garota daquela forma.

-Não é da sua conta!

-Olhe o respeito Sophie, ainda sou o rei e seu avô!

-Respeito? O senhor ainda quer o meu respeito, sendo que nem ao menos me respeita? O senhor pode ser o rei e meu avô, mas se não me respeitar eu não irei fazer o mesmo contigo!

-Sophie...

Sophie só faltava fuzilar o avô com o olhar.

-Sophie o que Arthur? Eu posso ser sua neta, mas não sou uma pessa de xadres cuja qual você possa mecher de acordo com a sua vontade!

-Sophie ele ainda é o rei!

-Cala a sua boca Fraustin, a conversa ainda não chegou ao galinheiro!

-Mais respeito com o seu noivo Sophie!

Sophie trincou o maxilar e fechou suas mãos em punhos.

-no dia que eu aceitar essa coisa como meu noivo eu vou estar louca e muito desesperada, pois prefiro morrer a me casar com esse traste!

A cada palavra proferida pela garota se podia notar o desprezo dela pelo príncipe.

-mas você vai se casar com ele e ponto!

-E quem vai me obrigar? O senhor?

-Sim, eu!

-Faz me rir Arthur, você vai ter que enfiar na sua cabeça que eu não sou uma boneca que voce manipula e que lhe faz todos os gostos! Eu não sigo ordens de ninguém Arthur e não vai ser o senhor que vai me fazer começar a seguir ordem dos outros, eu sou incotrolavel!

Sophie tremia de raiva, pois se segurava para não pular no pescoço de alguém e matar, ela tinha um ar maníaco, pois isso ela não podia controlar.

-Chega de chilique Sophie, você vai se casar com o príncipe Fraunstin , querendo ou não!

-Se o senhor continuar com essa ideia absurda e me fizer casar com esta coisa eu faço seu reino vir abaixo, não deixo sobrar nem um grão de poeira para contar a história de como o Tao majestoso rei Arthur deixou que seu reino fosse destruído pela ira de sua própria neta!

Arthur estava espantado com a neta, pois jamais imaginaria que sua neta ameaçaria o reino, afinal ela tinha princípios e um deles era de jamais matar inocentes, mas ele podia que este mesmo poderia mudar ou ele estaria enganado.

-Voce não mataria pessoas inocentes!

Sophie sorriu maliciosamente, mas o que mais se podia ver ali era maldade, a pura e violenta maldade.

-E porque não?

-porque você não é uma assassina!

-Posso não ser uma assassina, mas possuo sangue o suficiente em minhas mãos para me tornar uma, eu me seguro toda vez que me encontro furiosa para não matar alguém que não mereça, mas é só eu soltar o gatilho que tudo ao meu redor vai aos ares e isso inclui pessoas inocentes e caso eu me torne uma assassina o que eu vou perder?

Arthur estava espantado com a neta, nunca imaginara isso vindo dela, enquanto que no subconsciente dela o lago congelado tinha sua agua fervendo, trincando e derretendo um pouco a camada de gelo, a tornando mais fina.

-Kristans controle a sua maga!

-Pode deixar que quando ela estiver prestes a matar alguém eu a paro!

-não meta o reino nisto tudo Sophie

-É claro que eu meto, afinal não é por causa dele que eu vou me casar com esta coisa que você teima em chamar de príncipe!

-O reino não tem nada haver com esse casamento, voce vais e casar com o príncipe porque eu quero!

-É agora que eu não me caso com ele!

Sophie se virou e ia saindo, mas seu avô lhe chamou novamente.

-Você vai se casar com ele sim mocinha!

-Entao você acabou de sentenciar esse reino a ruina!

-Você vai ser minha Sophie!

Sophie encarou o príncipe firmemente, enquanto que em seus pensamentos se passavam varias formas de matalo.

-Tem certeza que quer se casar com um monstro?

A garota a olhou desafiante para o príncipe que parecia assustado.

-como?

-Já que parece que você esta meio surdo eu vou repetir a pergunta, tem certeza que você quer se casar com um monstro? Afinal é isso que sou!

Sophie nem sequer virou a cabeça, mas olhou de canto para seu dragão, que começou a puchar a gola de sua blusa, deixando esposto o seus pescoço para que a garota tivesse livre acesso a ele.

-Você não é...

-Não eu sou sim, é só você que pensa que eu não sou um monstro, só que sua opinião esta equivocada, por isso observe atentamente!

Sophie se virou até o Andrew e correu em uma velocidade impressionante até o garoto, e enfiou suas presas no pescoço esposto do garoto, enquanto retirava o ângelus sangines, o mesmo circulo magico apareceu, ela passou a outra mao pelo o outro lado do pescoço e a enficou na nuca do garoto, puxando seus cabelos levemente, fazendo com que o garoto gemesse extasiado involuntariamente, ela lambeu os pequenos buracos assim acelerando o processo de cura e se virou para o seu avô e para o príncipe, deixando um pouco de ângelus sanguines escorrer, e como quando ele toca a boca da garota ele toma a consistência do sangue, foi exatamente o que pareceu para o príncipe e lambeu o liquido que lhe escorria pela boca, encarando o garoto.

-Vo...você é uma vampira?

Sophie recuperava aos poucos a cor de suas íris e de seus cabelos.

-não, sou algo pior quando quero, mas agora fica a seu critério se casar comigo ou não, porem saiba que eu continuo contra este casamento!

Sophie deu as costas para os dois e saiu de la sendo seguida de perto pelo Andrew, quando ela já se encontrava perto do jardim de sua mae a garota teve uma leve tontura e se não fosse amparada pelos fortes braços de seu dragão ela teria dado de cara com o chão.

-Sophie é melhor você ir descançar, você se desgastou demais para um único dia!

-Não, eu quero ir para o jardim da minha mae!

O garoto suspirou cansado, sabia que não adiantaria discutir com a garota, afinal ele sempre acabava perdendo.

-ok!

Andrew passou o braço da garota por seu pescoço e pegou as pernas dela, assim apegando no colo, ele levou a garota para o lugar que queria, ele sentou-se em baixo da arvore e se reconstou nela, colocou a garota entre suas pernas, encostou as costas dela em si e a abraçou.

Sophie fechou os olhos e se pos a apreciar o momento, esquecendo-se totalmente de sua raiva, assim deixando o tempo agradável, fazendo com que o sol aparece-se entre as nuvens e começando a incomodar sua visão, por isso levantou a mao e a colocou em frente a luz, Andrew encantado com a atitude infantil da garota levantou sua mao e entrelaçou seus dedos com os dela, fansendo a garota olha-lo e sorrir o fazendo rir de volta.

-Foi aqui que você disse que estava apaixonada por algue, mas até agora não me respondeu por quem!

Sophie riu docemente, parecia ter voltado a ser uma garotinha, igual quando tinha seus pais.

-Você ainda se lembra disso?

-É claro e quero saber exatamente quem era o cara!

Sophie se remexeu no peito do garoto e se aconchegou mais ainda nele.

-Bem ele era um garoto de um temperamente horrível, um tremendo de um galinha, mas ele sabia ser carinhoso quando queria, pena que não maioria das vezes ele me magoava, já que era sempre eu que o pegava com as garotas!

Andrew olhou pra cima meio pensativo.

-Esse garoto me lembra alguém, mas eu não sei quem!

Sophie começou a gargalahar atraindo a atenção do garoto.

-Deve ser porque ele é você!

Andrew arregalou os olhos.

-Como assim?

Sophie se virou, encarou o garoto e lhe acariciou o rosto.

-Eu só voltei Andrew porque havia percebido que lhe amava, mas quando eu vi que você continuava o mesmo decidi ficar quieta e não lhe contar nada!

-Vo...você me amava?

-Amava e ainda amo, então Andy por favor não se esqueça disto...novamente!

Andrew a encarava Sophie apaixonadamente, estava bobo pelas palavras da garota.

-Eu também te amo Sophie!

Sophie voltou a encostas as costas no tronco do garoto e se aconchegou ali e adormeceu. Andrew abraçou a garota e apoiou sua cabeça na dela e assim adormeceu junto a pessoa que ele ama.

Um velho pintor, contratado para pintar a princesa herdeira e seu noivo, passava pelo corredor que dava acesso ao jardim quando viu os dois jovens adormecidos em baixo de uma velha arvore, aquela imagem podia transmitir tudo o que aquele jovem casal sintia, um amor puro e verdadeiro, mas ao mesmo tempo aquela imagem era triste, mas aquela imagem despertou o desejo de pintar do pintor e foi o que ele fez, com o casal adormecido ele se pos a pintar em silencio e as escondidas. Ele observava o casal e os pintava com um enorme sorriso no rosto.