O Colar escrita por Ginevra_C


Capítulo 14
Duelos




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Narrado por James Potter:

- Nunca mais encoste um dedo em mim, James Potter! - ela disse colocando o seu pijama de qualquer jeito.

- O que eu fiz dessa vez? - perguntei indignado.

- Tudo! Você... Nós não devíamos ter feito isso! Foi um erro cometido por impulso!

- Não venha me dizer que não gostou. - eu disse me levantando da cama e a abraçando pela cintura - Eu não vou acreditar se fizer isso.

Ela ficou abobada me olhando de cima abaixo. Por fim se recuperou piscando e sussurrou com a voz fraca:

- Não disse isso. Só disse que foi um erro. 

- Qual é o erro em fazer amor? - perguntei a ela.

- James Potter falando "fazer amor"? Até onde eu sei no vocabulário "galinha" se diz transar. - ela disse sarcástica.

- Lils, nós não transamos. - eu disse sorrindo.

- E você chama isso de que? - perguntou ela incrédula.

- Há uma grande diferença entre duas pessoas que foram pra cama só por prazer e duas pessoas que se amam e quiseram demonstrar isso de uma forma física. - eu disse lhe dando um selinho, sorri quando el não fez objeção.

- Isso é lindo. - ela sussurrou.

- Nosso amor é lindo e é isso que o faz tão especial. - eu disse - Não fique se martilizando, ok? E não me culpe tampouco, isso iria acontecer, mesmo. Se não fosse hoje, na nossa lua de mel.

Ela deu uma risadinha e se desvencilhou de meu abraço.

- Olha, eu vou para o meu quarto antes que alguém acorde. E você podia colocar uma roupa, não é? - ela disse saindo.

Eu peguei minha calça do pijama e a coloquei, não deu dois segundos e Lils estava de volta.

- Jay, não vamos contar nada a ninguém, ok? - ela disse preocupada - Eu ainda estou um poucou confusa sobre aonde isso vai dar e preciso de um tempo para me decidir sobre nós dois.

- Evans, eu esperei durante seis anos - eu disse olhando-a sério - e vou esperar o quanto mais for preciso.

- Obrigada. - ela disse e me deu um beijo na bochecha antes de sair do quarto.   

Suspirei e voltei a deitar na minha cama.

--

- O que vamos fazer hoje? - perguntou Six entediado depois do almoço.

- Que tal os deveres? - perguntou Remo - Temos montes deles e...

Ele se calou ao ver o olhar todos lançamos a ele.

- Tudo bem, sem deveres! - ele disse rindo.

- Que tal irem ao parque aqui perto? Tem uma praça e é um lugar lindo para ficar ao ar livre. - disse Tia Moggy.

- Mas o que nós teríamos lá que não temos aqui? - perguntou Dorcas gesticulando para o imenso jardim.

- Ou vocês podem ir ao parque de diverções, que tem mais coisas materiais... - disse tia Moggy de má vontade.

- É! - disse Marlene se levantando - Vamos!

- Eu só vou mudar de roupa! - disse Dorcas correndo para dentro da casa.

- Eu também. - disse Lils a acompanhando.

Dez minutos depois com Sirius e eu gritando para se apressarem elas saíram de lá de calças e tênis.

- Aqui está o endereço crianças. - disse tia Moggy - Tchauzinho e se comportem!

Nós rimos e desaparatamos para o endereço que ela havia nos dado. Logo, estávamos em frente a um parque enorme e cheio de briquedos.

- Eu quero ir no KAMIKASE! - berrou Sirius.

- Bora! - eu disse o acompanhando.

E todos fomos em direção ao Kamikase a não ser por Petter que ficou com medo pois o brinquedo ficava de cabeça pra baixo.

Lils sentou do meu lado e já estava gritando antes do briquedo começar a andar.

- Vai ter que me pagar uma cirurgia no ouvido depois! - eu gritei.

Ela riu, mas seu riso foi cortado por um grito de desespero. O brinquedo começara a andar.

Eu, Sirius, Remo e Marlene dávamos gritos de alegria enquanto Lils e Dorcas gritavam de desespero.

O brinquedo parou e Lils estava completamente escabelada, com uma cara horrível e verde, mas saiu pulando do brinquedo e gritando:

- VAMOS DE NOVO!

- Pra eu ficar surdo? - eu perguntei esfregando a orelha.

Todos riram e ela me mostrou a língua.

- Vamos em um diferente e depois que formos em todos nós voltamos aqui. - disse Marlene correndo em direção ao Crazy Dance.

Fomos em quase todos os brinquedos grandes. Tinha até Tirolesa!

(n/a: é uma corda amarrada na diagonal em dois pontos atravessando um precipíco e a pessoa fica cheio de equipamentos de segurança para ir até o outro lado)

Lils gritou muito ao ir na Tirolesa, mas depois saiu toda sorridente pedindo para ir de novo. Já Dorcas não quis nem chegar perto, morre de medo de ficar dependurada.

O dia estava perfeito. Perfeito demais.

E nada pode ser perfeito demais.

Estávamos na lanchonete comprando burguers e ouvimos gritos e confusão.

Sete vultos encapuzados vinham em nossa direção. Fazendo trouxas ficarem dependurados no ar ou com azarações horríveis na cara. Nos levantamos rapidamente e fomos em direção a eles para impedi-los.

O que estava na frente parecia ser o mais velho e mais experiente. E estava indo direto para Lils.

Ela percebeu isso e começou a lutar contra o Comensal da Morte. Fui em direção a eles para ajudá-la, mas outro vulto encapuzado apareceu na minha frente e começou a lutar comigo.

Eram estampidos e luzes por todos os lados. Berros de horror se misturavam aos nomes de feitiços lançados por ambos os lados. O Comensal que estava lutando comigo tinha o meu tamanho. Lhe lancei um feitiço que derrubou o seu capuz.

Era o Ranhoso.

- Eu sabia! - eu berrei mais furioso que nunca.

- Poupe-me de se gabar Potter! - disse ele ainda lutando comigo sem sequer se abalar.

Então todos os Comensais se distraíram com seu braço esquerdo e recuaram. Nós os olhamos curiosos e em completo silêncio.

E ele apareceu.

Voldemort cortou os céus voando em nossa direção com um grande sorriso malígno no rosto ofídico.

- Seis adolescentes acham que podem impedir meus servos? - perguntou ele com a voz aguda.

- Não interessa o número e sim a bravura. - disse Lils com raiva.

- Ah! - exclamou Voldemort com prazer - Você é a garota que estou procurando. Você virá comigo hoje a tarde.

- Ela não irá a lugar algum! - eu disse segunrando Lils pela cintura.

- Você não vai matar e nem levar ninguém hoje, Voldemort. - disse Marlene se postando a frente de todos.

- Você ousa dizer o meu nome? - ele perguntou se divertindo - Menina tola. Crucio!

- NÃO! - Sirius tirou Marlene do caminho e recebeu a maldição no lugar dela.

E a luta recomeçou. Mas dessa vez os Comensais tinham a grande vantagem de ter Voldemort ao seu lado. Iámos perder, eu percebi. Estávamos em completa desvantagem, mas se fosse para morrer eu morreria lutando para proteger os que eu amo. 

Mas assim como Marlene havia dito, ninguém ia morrer aqui hoje. Apareceu a pessoa que eu nunca pensei que pareceria, e também a nossa única salvação.

Dumbledore.

Ele foi direto até Voldemort e eles começaram a lutar. Sem trocar uma palavra sequer. Os Comensais se distraíram com a luta dos dois grandes bruxos. E nós também.

Os dois usavam tudo o que tinha a sua volta ao seu favor. A disputa era grande, e as coisas mudavam de uma hora para outra. Era tudo muito confuso.

Eu virei para um lado e vi o Comensal mais velho se aproximando de Lils sorrateiramente. Na mesma hora eu comecei a duelar com ele. Sirius e Remo vieram ao meu lado e começaram a me ajudar.

O homem tinha força e agilidade de nós trçês juntos. Estava ficando cada vez mais difícil. 

Remo o derrubou no chão e seu rosto foi revelado. Exatamente igual ao do homem que estava fazendo planos comigo, Dumbledore e Lils. O homem que matou meu irmão.

 Senti a raiva explodir dentro de mim. Mas antes que eu pudesse atacá-lo novamente, ele desaparatou junto com os outros comensais e Voldemort.

- NÃO! - eu berrei para o nada - VOLTE AQUI!

- Não adianta Sr. Potter. - disse Dumbledore extremamente sério - Vamos voltar para a casa dos Mckinnons e conversar.


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