Youre Not That Far Away escrita por mariliacarv


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Eu, particularmente adorei a fofura do Pedro haha'



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Estava bom, estava relaxante.

-Então, vamos? – Ela perguntou  com um sorriso no canto da boca.

-Claro, vamos!

Levantei primeiro e a puxei pela mão, fazendo ela se levantar de repente, juntando seu corpo ao meu. Ela me olhou, e ficou assim.

-E-e-eu... – Falei a abrançando pela cintura.

-Então, vamos?! – Ela se soltou.

Fomos andando e rindo de volta pra minha casa. Contei pra ela sobre a Fernanda, e ela não comentou nada sobre o assunto, apenas dizia: Aham, Hum... Isso me deixava sem graça.

Chegamos lá, e era quase 6h da tarde. A mãe dela a chamou para ir, e elas foram.

-E então Pedro.. como foi seu dia? – Disse minha mãe fechando a porta enquanto eu ia pro meu quarto.

-Ah, foi legal! A gente tomou sorvete, levei ela no Ibira e tal... Acho que ela gostou.

-Que bom. Bem, eu vou sar uma passadinha na Mi, tudo bem? Quer ir? Seu pai vai comigo. – Michele era a minha irmã.

- Ah não, vou ficar aqui mesmo. Os meninos podem vir aqui?

-Tudo bem, podem sim. Só não aprontem, está bem?!

-Ok, ok mãe. – Ela saiu do meu quarto e fechou a porta.

Deitei na minha cama e fiquei pensando naquele dia. No quanto a Maria era mesmo linda, e no quanto eu havia sonhado com aquele dia.

Liguei pros meninos e eles foram lá pra casa. Jogamos vídeo-game e pedimos pizzas. Só alertei pra não comermos no tapete porque senão minha mãe iria pirar. Então tiramos o tapete da sala, bem mais fácil do que sair.

Eles ficaram lá até tarde, e eu contei tudo o que rolou, ou QUASE rolou com a Malu.

-Cara, por que você não tascou logo um beijão nela? Você teve essa chance 2 vezes ! – O thomas falava indgnado por eu não ter beijado ela.

-Ah, sei não. Fiquei com medo, sabe?

O Pelu riu, o Koba riu, e o Thomas continuou me olhando com uma cara de merda.

-Você ficou com medo de ficar com uma menina? – O Pelu ria sem parar.

-É cara! Ela é diferente sabe?! Eu realmente gosto dela.

-Hum, tá! Acredito em você.

-É sério! – Falava insistente.

-Não duvidei de você. Eu disse que acredito!

-Beleza, beleza. Vamo ai galera, minha mãe já vai passar aqui. – O Koba falou levantando o sofá com o celular na mão.

Eles concordaram, e foram. Ao sair da porta, o Thomas voltou e falou:

-Olha Pê, esse negócio de você estar gostando dela, é mesmo verdade?

-Sim, é totalmente verdade. (Vamo Thomaaaaaas!) – O Koba gritava lá de baixo.

-Mas, e a Fernanda?

-Eu gostava da Fernanda, mas ela nunca me deu nenhuma chance nem nada cara. Cansa isso, sabe?!

-Sei sim...(Anda Thomas! Senão tu fica!) – Já vooo Koba!

-Vai lá! – Ri da situação e entrei.

Tomei um banho demorado, deitei em minha cama e fiquei fitando o teto, não pensava em nada. Só fitava o teto.

Escutei a porta da sala se abrir, e minha mãe rir com meu pai. Ei ai desses dois hein... fingi que estava dormindo e apaguei a luz no interruptor perto da minha cama. Ouvi minha mãe abrir um pouco a porta do meu quarto e senti que ela tinha me olhado, depois ela deixou a porta entre-aberta e saiu. Apaguei.

POV’s Malu

Ai que dia maravilhoso! Tinha sido ótimo o tempo que eu passei com o Pedro. Ele era... tudo. Ele teve várias chances de me beijar, mais não o fez. Eu estava com medo, e achei melhor assim.

Depois que cheguei em casa, minha mãe e eu descarregamos as malas. Nossa casa já era mobiliada, e muito bem mobiliada! Era tudo muito lindo!

Meu quarto tinha 3 paredes brancas, e uma parede listrada verticalmente de branco e roxo. Minha cama era branca, e dava pra puxar embaixo para outra cama. Meu guarda roupas branco também. Tudo muito lindo! Muito lindo!

Cheguei e já coloquei as malas em cima da cama, peguei meu note e coloquei na estante. Sai colocando aqueles enfeites todos em cima da estante. Fotos das minhas amigas de Franca, e do meu cachorro que já tinha morrido há 1 ano. Sentia falta dele, confesso.

Organizei tudo, tudo mesmo! Fui tomar banho perto das 2h da manhã, e me deitei logo depois que sai. Estava morta de cansaço! Que dia, que loucura!

--

Julho/Agosto de 2007. Era domingo. Não curto muito domingos, mas esse não estava sendo odiado por mim. Eu estava na praça do centro com o Pedro, os meninos e a namorada do Thomas, a Nicole. Ela era legal, bem legal.

Não tinha quase ninguém na praça. Estávamos sentados no chão de rodinha, conversando, rindo e falando besteiras. Estava ótimo.

No dia seguinte já começaria nossas aulas. Por incrível que pareça, estudávamos todos no mesmo colégio. Isso me motivava a querer ir pra escola. Sabia que já teria amigos no primeiro dia.

O Pedro ás vezes me abraçava, colocava o braço em volta dos meus ombros, e eu deixava. Rs. Nada além disso, nada.

Passamos a tarde toda lá, e fomos embora perto das 20hrs.

No caminho estava bastante frio, e eu estava com um shot jeans, uma t-shirt soltinha e meu adidas branco com prata. O Pedro estava com uma blusa de moletom preta.

-Quer? – Ele disse me oferecendo a blusa.

-Não, você vai passar frio.

-Antes eu do que você. – Corei.

-Não, fica, eu estou bem.

Ele me pegou de cavalinho, e fez eu colocar a blusa.

-Pronto, agora você me esquenta. – Ele riu, achando a maior graça do mundo, e eu morrendo de vergonha.

-Aaaawn que bonitinho! – O Pelu zuava. Ai que idiota! Odeio zuações desse tipo.

-Para fióte! – Falei pra ele, e dei um sorriso pra esconder minha raiva.

Fomos indo pra casa, e o povo foi ficando no caminho. Eu morava duas ruas antes da casa do Pedro, então fomos mais um pouco do caminho sozinhos. Parei na porta da minha casa, e mexi no meu bolso pra pegar a chave do portão.

-Ai, tá complicada a situação desse bolsitcho aqui! – Sorrimos.

-Sua chave está ai, né? – Ele me olhou achando que havia perdido.

-Não, acho que deixei cair no caminho.

-SÉRIO?- ele arregalou os olhos, gargalhei da cara dele.

-Não, está aqui ó! – Sacudi a chave na frente dele. Ele riu e me chamou de besta.

Abri o portã e o chamei pra entrar. Ele não quis, disse que queria sentar lá fora.

Minha mãe não estava em casa, sabe Deus onde ela havia ido.

Entrei, peguei uma blusa pra mim, e sentei com o Pedro lá fora. Conversamos e rimos durante muito tempo. Quando ele olhou no celular era mais de 22hr.

-Nossa! Tenho que ir! Já são mais de 22hr!!!

-Ual, o tempo passou rápido! – Pois é! Ele concordou.

-Bom, até amanhã então.

-Até. – Sorri , o abracei e dei um beijo em sua buchecha.

Entrei em casa e fui me organizar. Amanhã seria um grande dia!


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Notas finais do capítulo

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