POV's Malu

Acordei no meio da noite,  senti que tinha alguém me abraçando forte, que me envolvia com os dois braços.

 Olhei pro lado, e alí vi o Pedro, com aqule rosto angelical, com o cabelo bagunçado. Sorri ao olha-lo.

Queria beber água, me soltei levemente de seus braços tentando não acorda-lo. Ele me mexeu um pouco na cama, e então dei leves passos até a cozinha. Dei uma olhada rápida na sala e vi todas nossas roupas jogadas por ela. Ri comigo mesma ao lembrar do que fizemos.

Tomei água e voltei pro meu quarto. Abri a porta levemente e o vi sentado na beira da cama, só de cueca.

 -Te acordei, é? - Disse com uma voz bem meiga e baixa.

-Eu acordei e não te vi aqui, ia te procurar.

-Ah, fui beber água. Vamos dormir.

-Deita aqui comigo então. - Ele fez um sinal com os braços abertos, querendo me puxar pra ele. Peguei algumas cobertas, estava mais frio, e deitei com ele.

Pedro me abraçou carinhosamente denovo, beijando toda extensão de meu pescoço, me fazendo arrepiar toda. Me aconcheguei em seus braços, agora mas magros, porém mais fortes.

Adormecemos novamente.

POV's Pedro

Acordei com as luzes do sol penetrando pela janela na cabiceira da cama, me cegando totalmente. Cocei os olhos e retirei meu outro braço debaixo da Malu. Ele estava dormente. Sempre ficava dormente quando ela dormia nele. Mano era mal de Maria Luiza! Whatever.

 Fui pro banheiro e dei uma boa enxaguada na boca, com pasta de dente e enxaguante bucal. Já que não tinha escova, vai assim mesmo.

POV's Malu

 Acordei e tateei o lado da cama, e o Pedro não estava lá. Me levantei e fui para o banheiro procurá-lo. Ele estava lá fazendo algo na pia. O abracei por trás, e beijei um de seus ombros. Seu corpo estava quente e gostoso, de recém saído da cama. Ele secou a boca com a toalha de rosto e sorriu. Eu olhei seu rosto através do espelho.

-Adoro seu cabelo todo bagunçado assim. - Disse.

-É mesmo? Vou usar assim sempre então.

-Não, não. Assim você vai seduzir mais ainda suas fãs. Só eu posso gostar do seu cabelo assim.

Ele se virou pra mim e me abraçou pela cintura.

-Então.. quer dizer que... Você quer tentar de novo?

Pensei, olhando pros seus olhos esperançosos.

-Sim. Eu sinto sua falta. Eu sinto falta de nós. Eu sinto falta de seu cheiro nas minhas blusas e minha mãe brigando comigo porque ele não quer sair delas - Ele riu - Eu sinto falta de te ligar, e de receber suas mensagens fofas todas as noites antes de dormir. Sinto falta de como você me abraça quando eu tô triste, e de como você me faz rir. Eu te amo, e eu quero tentar de novo.

Ele sorriu, e seus olhos brilhavam. Aqueles olhos castanhos esverdeados. Aqueles olhos mais lindos do mundo, que diziam tudo quando ele não encontrava palavras pra expressar os sentimentos.

-Eu amo você. E te encontrar foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

 Selamos nossos lábios e nos soltamomos. Ele andou e eu dei um tapa na sua bunda. Me olhhou com espanto

-Agora se arruma e me ajuda a arrumar a casa, que a gente vai almoçar fora.

-Huum, ok então.

Ele me roubou um selinho e foi se vestir. Fiz minha higiêne e me vesti também. Coloquei uma saia branca rodada florida. ma camiseta rosinha por baixo e uma sapatilha nude. Prendi meu cabelo meio bagunçado e ajudei o Pedro com as coisas. Eu arrumei a cama e ele foi pegar as roupas jogadas na sala.

Ouvi a porta se abrir e risadas femininas, acho que as meninas tinham chegado.

-Olá! Ér...acho que você é o Pedro né? Sou a Gabriela!

-Oi Gabriela.

-Sou a Roberta e... UAL! Pelo visto a noite foi boa hein?

Eu comecei a rir e fui pra sala.

-Oi gente.

-Eai avassaladora. - A Roberta passou, me deu um tapa na bunda e foi em direção ao seu quarto.

-Fala da noite boa - A Gabi sorriu, o Pedro ficou vermelho, mais que um pimentão! - Não se envergonhhe gatinho, a minha também não foi uma missa.

Ela apertou as bochechas dele e saiu rindo para seu quarto, enquanto ele segurava minha jaqueta e meu vestido nas suas mãos.

-Ok, isso foi bizarro. - Ele disse apontando pra ela, que nem ali estava mais,

-É - Eu ri - Tá, me dá essa roupa que eu vou guardar ela.

Peguei a roupa e joguei no cesto de roupa suja.

-Nossa, que guardar esse seu.

-Mais prático! - Ele riu da minha cara - Vamos? Tô com fome.

Demos tchau para as meninas, só gritando, e fomos pro shopping.

O Pedro parou o carro ( uma Hilux SW4 ) no estacionamento e pegou na minha mão ao descermos do carro. Fomos pro Mc e pedimos dois lanches. Sentamos no fundo da praça de alimentação, e o Pedro ainda com seu boné na cabeça.

POV's Pedro

Nos sentamos e fomos comendo e conversando. Ela gesticulava com as mãos, e no seu braço esquerdo percebi algumas marcas.

-Que isso? - Puxei seu braço tentando ver

-Nada! - Ela puxou o braço pra debaixo da mesa, assustada.

Olhei desconfiado, querendo ainda assim saber.

-Me diz Maria Luiza, o que é aquilo?

-Nada Pedro! Nada!

-Não vai me falar mesmo?

-Ah... Depois a gente conversa sobre isso.

Continuamos nosso assunto de antes numa boa. Acabamos de comer, andamos pelo shopping e ela ficou entrando e saindo de lojas. Aquilo me irritava, mas ela aparecia toda hora com uma roupa diferente

-Olha Pê, ficou boa? - E virava de costas. Ô se ficou boa!

-Ahn aham. - Eu falava nem prestando atenção na roupa, e sim nas suas curvas que a mesma marcava.

-Não gostei do seu 'aham'. Vou pegar outra.

E voltava aquilo tudo denovo, aquele troca troca de roupas. Argh.

Finalmente ela escolheu umas 10 peças e levou T-O-D-A-S. Mulher é foda mano. Fica indecisa e leva tudo.

Fomos embora (finalmente(8)) e no carro ela jogou todas sacolas no banco de trás.Soltou um suspiro alegre.

-Eu amo comprar! É tão, relaxante!

-É, eu que escolho suas roupas né?! - Eu disse com cara de bravo, brincando

-Ah, mas você gosta - ô se gosto - de escolher minhas roupas.

 -É...

Passou alguns quarteirões depois do shopping e eu me lembrei de seu braço.

-Agora você vai me falar o que você fez aí? O que é isso?

-Pedro, é difícil te dizer isso. - Ela falou se virando pra janela.

-Por que é difícil? - Paramos no semáforo.

-Porque eu fiz isso por sua causa! Tava doendo aqui dentro, sabe? - Ela apontou pro peito.

-Isso são... - pausei brevemente - cortes? - A olhava tristemente.

Ela não disse nada.

-Responde pra mim - Mnha voz estava fraca, e meus olhos marejados.

-São - Ela disse tão baixo que quase não ouvi.

-Por que? Eu te magoei tanto assim?

-Você não tem ideia do quanto. - Ela olhou novamente pra janela.

Parei o carro perto de uma praça, com pouco movimento

Eu tirei as mãos do volante e olhei pra baixo.

-Me desculpa? Por ter te machucado desse jeito?

-Já passou, Pedro. A gente tá junto denovo, estamos bem. Esquece isso.

-Não tem como esquecer depois que sei disso. Não tem como você esquecer com estas marcas no braço.

Eu já estava com as mãos em seu rosto, com a testa colada na sua. Ela olhava pra baixo.

-Eu te amo. - Ela disse me olhando levemente.

-Eu te amo. - Eu a abracei e segurei as lágrimas. Não iria chorar na frente dela.

Ela soltou de meu abraço e sorriu.

-Vamos? Já são umas 3 da tarde. - Ela agora ria.

-É, ficamos lá bastante tempo até.

Voltei a dar partida no carro e voltamos a conversar sem aquele sofrimento.

-Eu quero ver sua mãe! - Ela disse mais feliz

-Eu também quero que você a veja! - Coloquei a mão em sua perna. - Vamos lá em casa? Ela assentiu com a cabeça.

POV's Malu

Chegamos no prédio dele e eu desci do carro, arrumando minha saia.

-Para com isso, você tá linda! - Ele me envolveu pela cintura, se encostando no carro.

-Awn, que melação hein! - Eu disse arrumando minha franja. Ele me deu um atapa na cabeça me fazendo rir.

-Na verdade você é linda, todos os dias. Toda hora. Dormindo, acordando, escovando os dentes, tomando banho então, nem se fala! - Ele reviou os olhos.

-Aaaah, você só fez isso comigo aos 15 anos. Agora eu tenho 18 meu bem. - Eu disse

-Deve ser melhor ainda! - Me apertou contra ele e se arrepiou.

-Vamos subir antes que outra coisa aqui suba, com esse assunto?

Ele começou a rir demais, e acabei rindo com ele.

-Maliciosa hein, é pouco.

Subimos e ele abriu a porta.

-Ei dona Leni! Tá ai? - Jogou as chaves numa mesinha perto do sofá, e foi em direção a cozinha.. Lá estavam a Michele e a mãe dele. Ai que saudade das duas!

-Trouxe alguém especial e que vocês não veem faz muito tempo. - Me puxou com ele pra cozinha , e então só vi sorrisos e braços me rondando. Ai que saudades daquelas duas!

-Malu como você está linda! Olha só menina!  - A Leni me fazia rodar, segurando meu braço.

-Malu olha só meu bebê! - Ela me mostrou um bebê muito lindo, e disse que chamava Maria Eduarda, ou Duda.

-SUA bebê? - Eu disse espantada - Sério?

-Sim! - Ela falava toda sorridente.

-Que linda! Muito fofa! - Nessa altura ela já estava em eu colo. Ai que bebê mais gordinho e lindinho do mundo! Eu apertava suas bochechas e seus pézinhos. Eu a-m-o pézinhos de bebês.

-Vou tomar um banho Malu, já volto. - O Pedro falou e eu assenti.

-Então voltou pra ficar? - A Leni me prguntava - E sua mãe? Cadê?

-Voltei pra faculdade, passei no vestibular aqui

-Sério? que demais! - A Mi falava e abria aquele lindo e largo sorriso.

-Sim, sim. Ah, minha mãe ficou em Franca. Ela se casou com o Danilo no ano passado.

-É mesmo? Que bom! Felicidades  para os dois - Ela ria e eu sorria.

-Faculdade de? - A Michele falava

-Engenharia... de Alimentos. - Eu sorri

-Menina que potência! Prepare-se para estudos, hein. - Eu ri com as falas da Michele.

-Pronto mulheres. Cheiroso e limpinho. Se bem que fedido eu nunca estou, né. - O Pedro chegou e me deu um beijo no rosto.

-Então vocês, voltaram? - A mãe dele disse e ele respondeu sem hesitar.

-Claro! Lógico! Se acha mãe, que eu iria perder a oportunidade de ficar com a Maria? Nunca! - Me abraçou.

-Pedro, vamos? Tenho que aparecer lá em casa para as meninas um pouco.

-Ah, fique mais! Ficou mais de 2 anos fora, um dia fora de casa não lhe matará! - A Leni disse.

-Ah, tudo bem. - Sorri ee brinquei mais um pouco com a Dudinha em meu colo.

POV's Pedro.

-Vamos sair? - Estávamos deitados no sofá vendo filme.

-Onde?

-Ah, seilá. Vamos sair. SÓ nós dois. - Peguei em seu queixo a a puxei para um beijo.

-Tudo bem. Me leva lá em casa pra eu me trocar?

-ok, me troco rapidinho ai a gente já vai.

Coloquei uma calça branca, com cinto deixando a calça baixa, aparecendo minha cueca também branca. Coloquei uma camiseta azul, e um colete acolchoado preto. Coloquei meu óculos way-farer de grau e deu uns tapas no cabelo.

 -Pronto, vamos? - Apareci na sala, e a Maria estava se despedindo da minha mãe e da minha irmã.

-Foi muito bom te ver denovo! Aparece mais, viu? - Minha mãe disse ainda abraçada com ela.

-Mãe, relaza que ela vai vir aqui sempre. Ela sorriu.

Saímos em direção a sua casa e eu continuava com a mão em sua perna. Ela beijava meu pescoço, e eu ria.

-Ok, estou te atrapalhando a dirigir

-Nãaao, volta aqui. A puxei denovo pro meu pescoço.

-Não, agora só mais tarde. - Ela sorriu maliciosa

-Como eu queria que agora fosse o "mais tarde".

-Ué, pode ser. Mas não. Vamos sair, depois temos nosso "mais tarde"

Parei o carro na porta de seu condomínio, e a rua estava deserta, e parte dela escura.

 A olhei, e ela me olhou, pedindo um beijo com os olhos.

Segurei sua cintura e a puxei pra cima de mim. Levantei sua saia com as mãos, e colei a mão em sua bunda. Ela ria abafado, querendo mais.

 A sentei em meu colo e meu membro ficou ereto. A rua estava escura e eu estava sem medo de que alguém nos visse, mas ela não.

 -Pedro, vamos parar. Você já está pronto. Vamos subir para eu me arrumar, vem. - Ela já ia saindo do meu colo e eu a puxei de novo

-Não, não não. Só mais um pouco. A beijei de uma maneira fogosa, com urgência. Minha calça ficava cada vez mais apertada, e ela sentia isso.

 -Para menino! - Ela se afastou e me deeu um tapa no ombro.