Inimiga Mortal escrita por AkYA
Notas iniciais do capítulo
hi there!
diz aí, demorei bem pouco!
capítulo fresquinho!
Acabaram-se as festas e o Salão Comunal da Sonserina deixou de ser totalmente meu. Pansy percebeu que suas malas haviam sumido e ela foi tirar satisfações comigo. Claro que não conseguiu argumentar comigo (e enquanto discutíamos, Draco e Blásio se acabavam em rir da cara da Pansy):
- E para terminarmos a nossa discussão básica – falei em um tom dramático e apontei a varinha para a Pansy – Obliviate!
Senti novamente minha varinha sugando as memórias:
- Ah! Olá Riddle – ela disse fingindo alegria – como foram suas férias sozinha aqui em Hogwarts? – debochou.
- Boas, sem ver a sua cara, foram as melhores da minha vida.
Agora até Crabbe e Goyle riam da cara de Pansy, esta já estava vermelha de vergonha... E raiva.
Mostrei a língua para ela e só consegui pensar na música “Smile” da Avril Lavigne (N/A: eu sei que não é da época, porém...).
You know that I'm a crazy bitch
I do what I want when I feel like it
All I wanna do is lose control
Fomos direto para a aula de Defesa Contra As Artes das Trevas, onde eu veria (novamente) o meu pai. Sentei ao lado de Blásio – já que Pansy puxou Draco para sentar ao seu lado, eu ri tanto da cara dele!
Prestei mais atenção na aula do que o necessário e até agradeci que Pansy tivesse puxado o Draco, já que Blásio estava prestando bastante atenção e ele, não:
- Se... Senhor Ma-Ma-Malfoy, gostaria de pa-pa-parar de fa-falar?- bronqueou Quirrell/Papai.
Draco obedeceu, porém não deixou de rir baixinho, acompanhado de todos.
Menos de mim.
Não iria contar a ninguém que no corpo do perdedor do Quirrell vivia o meu pai! Mas nem morta!
***
Passaram-se alguns dias e eu percebi que o “trio maravilha” não saía da biblioteca, o que era realmente estranho.
Em uma tarde de sexta-feira, eu, Draco e Blásio (Pansy, Crabbe e Goyle estavam na detenção) estávamos sentados debaixo de uma árvore comendo Sapos de Chocolate, alguns metros longe do “trio maravilha”, que estava aos cochichos:
- Olha só! Peguei um sapo estragado! – começou Draco (o sapo não estava estragado e ele enfiou na boca de Blásio, que fez uma cara de protesto) – Vamos ver a carta? Olha só! – ele disse, em alto e bom tom, me mostrando a carta de Dumbledore – Ronald Weasley! – os três nos encararam – pobretão, traidor de sangue e com um pai que ama trouxas! Péssimas notas. E olha, ele tem um segundo nome! ORELHAS-DE-FOGO!
Eu ri, acompanhada de Blásio e alguns terceiranistas que passavam:
- Olha Draco, é do Dumbledore, o herói do testa-rachada!
Ele riu e eu comecei a ler o que estava escrito. Quando terminei, Potter tinha pegado da minha mão e correu para mostrar aos amigos. Draco começou a gritar que roubar é crime, arrancando mais risos e eu ouvi um coro “Potter-ladrão, volta pro lixão!”.
Fui até eles e peguei a carta:
- Acharam sobre o seu querido Nicolau Flameu? – sussurrei.
- Achamos, não está óbvio? – perguntou a Granger.
- Ui, ta irritadinha, cabelo de Bombril?
Ela ficou vermelha e eu me retirei, mas não antes de ouvir “vamos à casa do Hagrid, hoje a noite”. Sentei novamente entre Blásio e Draco e sussurrei na orelha do loiro:
- Vamos à casa de Hagrid, hoje à noite.
***
Eu e o Draco nos preparamos logo após o jantar. Pansy ficou insistindo para ir, porém Draco disse que chamaria muita atenção. Blásio, Crabbe e Goyle se convenceram, mas Pansy não parava de insistir:
- Então – disse – eu vou, a Riddle fica!
- Nem vem que não tem! – protestou Draco, parecendo um pouco desesperado, comecei a rir com vontade – vai dormir, Pansy.
Quando finalmente conseguimos desgrudar a Pansy, eu e Draco saímos do Salão Comunal , prestando atenção nos barulhos. Saímos do castelo, agradecendo por só termos encontrado a Madame Nor-r-ra.
Chegamos em uma das janelas daquela cabana imunda e vimos o trio mais o gigante fedorento:
- Vamos contar para a McGonagoll! – disse Draco, já saindo correndo.
- Não, seu idiota!
Mas Draco já estava longe, com isso, o trio saiu andando às presas:
- Oi víbora – provocou o Weasley.
- Que foi, leitão? Ah sim, só para dizer, estamos todos de detenção, o idiota do Draco foi contar pra McGonagoll.
- Olha, a víbora admitiu que a doninha branca é idiota! – zombou o ruivo.
- Mas você não deixa de ser mais besta que ele.
Ele ficou quieto o resto do caminho.
Como eu disse, estávamos de detenção.
***
- Malfoy, você superou o seu nível de burrice – disse o Weasley, enquanto íamos para a cabana do Hagrid, uma semana depois.
- Então agora me chame de Ronald Weasley... Ah não, isso inclui ser traidor de sangue e pobre, coisas que eu não sou.
Desatei a rir.
Chegamos e encontramos o Hagrid com algumas lágrimas nos olhos, a Granger ficou toda preocupada, eu dei de ombros:
- Podemos começar logo essa detenção? – perguntei, impaciente.
- Claro, claro...
Entramos na Floresta Proibida e paramos:
- Estão vendo isso, crianças? – perguntou Hagrid, apontando para algo prateado no chão.
- Sangue de unicórnio – falei.
- Isso mesmo, Srta. Riddle – deu para sentir a repulsa de Hagrid a falar o meu sobrenome, mas não era só por causa do que o meu pai fez após se tornar Lord Voldemort, tinha algo por trás – viemos achar esse coitado, que ora está muito ferido, ora está morto. Eu, Hermione e Rony vamos juntos, Malfoy, Harry e Riddle vão para o outro lado.
- Tudo bem, mas o Canino vem com a gente! – ordenou Draco, tremendo de medo.
Covarde...
Seguimos pelo lado mais escuro da Floresta, com o Draco segurando o lampião e eu na cola do Canino:
- Espero que esse babaca do Hagrid ache logo esse maldito unicórnio para voltarmos ao castelo – comentou Draco.
- Se eu não te conhecesse, Malfoy, diria que está com medo – debochou o Potter.
Não pude deixar de rir.
- A Felícia é a única que não está com medo, já que você está se mijando, Potter.
- Então se agarra nela, machão.
Eu já estava rolando de rir! Aposto que Draco queria voar no meu pescoço, mas estava muito engraçado.
Ou, estava até agora.
Encontramos o unicórnio e... Um homem encapuzado tomando seu sangue. Draco berrou e saiu correndo, seguido por Canino e deixando o lampião cair.
Potter levou a sua mão à cicatriz e então reconheci o homem que vinha em nossa direção:
- Pai?
Potter ficou estupefato, e o homem também.
***
- Felícia! Felícia! – chamava-me Potter.
- Diga, Potter.
- Aquele era...?
- Sim, era Lord Voldemort... Meu pai.
- Você sabe o que acontece com quem bebe sangue de unicórnio?
- Vida eterna... Porém, amaldiçoada.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!