For a Time, Long Time escrita por Caka
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem ;)
Era um dia quente, eu andava por um grande campo em uma chácara de nossa família, era um tempo estável e todos estavam dentro da casa, menos eu.
Estava distraída e ainda um pouco triste pois semana que vem já terei aulas.
Escutei gritos vindo em minha direção, quando me virei me deparei com a minha melhor amiga.
_Bom dia Marnie – Disse-me sorrindo.
_Bom dia Ludmila- Retribui seu sorriso – O que acha de um role pelas bandas ?
_Seria ótimo...
Andamos durante a tarde toda, conversamos e contei a ela que estava triste.Como sempre, foi simpática e me disse que logo teria novatas.
Deitamos em um campo, um gramado, mais precisamente, observamos o Sol por um tempo e observamos também as nuvens...Peguei uma das rosas que estava ao meu lado, juntamente as outras e a cheirei, seu odor era um dos melhores, pois a rosa estava bem abertinha, parecia sorrir, começamos a andar novamente...Passamos por um campo onde havia apenas girassóis e então disse –a que sempre eles estão voltados a direção do sol.Ela concordou e os olhou, seus olho brilhavam e então quando a perguntei o por que ela respondeu que quando era pequena sua mãe sempre a levava á um campo assim.A mãe de Ludmila havia morrido aos 21 anos, com um câncer...Eu era sua amiga, sabia de suas dores e também sabia o tanto que ela amava sua mãe.Sempre me dizia que sua mãe iria se curar, porem o que ocorreu a fez mudar de idéia.
Como eu ela era quase feliz e sempre estava a andar pelas bandas da chácara.
E depois de uma semana fomos a uma viajem...Eu, meu pai e minha mãe.
A Ludmila ficou porque ela odeia mesmo viajar, estava escutando uma musica leve em meu iphone ,há uns cinco segundos atrás estava discutindo com minha mãe e meu pai e agora eles estão discutindo entre eles, me distrai com a paisagem local e quando voltei a olhar para frente só vi a luz dos faróis vindo em nossa direção.
Percebi que papai fazia de tudo para desviar..Mas já era tarde...Nosso carro bateu naquele caminhão, o que vi foram as partes do carro se despedaçando, meus pais sendo jogados para trás e os pedaços da frente do caminhão, não consegui chorar, quando abri meus olhos estava jogada no meio da pista e muitos estavam a me observar...Escutei seus comentários como: Ela está milagrosamente viva...
Eles se aglomeraram a minha volta, meus machucados nem eram tão doídos, não sentia nada, olhei para meu lado e escutei bem fracamente uma voz que parecia tão distante : Saiam da frente, abram espaço...
Gritava o homem com uma farda, ele se aproximou de mim e quando tentei me levantar me impediu.
_Hey, calma...Não pode se levantar...- Disse-me calmamente.
_Ma-s...s-e-n-h-or...m-e-us..-pa-pa-is... – Disse o olhando nos olhos.
_ -Ele olhou para um amigo que vinha de longe e ele acenou – Eles estão mortos, me desculpe...- Ele me olhou e viu uma pequena lágrima sair de meus olhos; passou a mão em meu rosto tentando limpar ele...
Meus olhos começaram a se fechar e ele entrou em desespero, começou a checar meu pulso, e agora sentia meu coração parando lentamente....
Ele chamou todos os paramédicos e todos vieram apressados, eu não o ouvia mais e agora não conseguia vê-lo normalmente.
Todos estavam desesperados e ouvia os gritos cada vez mais distante de mim, meus olhos se fecharam e a ultima coisa que vi foi Ludmila se aproximando chorando muito...
Ouvi seu grito longe e sua imagem se apagava, queria tanto abrir os olhos novamente para vê-la pela ultima vez.
Mas meus olhos pareciam tão pesados, não abriam...Simplesmente não abriam..
E essa foi a ultima vez que eu a vi, por pouco tempo..Más, a vi...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~.
9 meses depois.
Comecei a abrir meus olhos mas o que eu via era assustador, ou melhor...O que eu não via, era uma escuridão...Para mim meus olhos estavam abertos, teria que enxergar, mas não enxergava.
Me desesperei e logo ouvi novamente a voz da Ludmila ao meu lado,sua voz parecia perto e ao mesmo tempo tão longe, ela segurou minha mão e em meio a lagrimas me contou, eu havia perdido minha visão e também um pouco da minha audição naquele acidente.
_M-a-s...e...e...m-e..u-s...p-a-i...-s...- Disse pausadamente..
_Bom...eles...eles....- Ela chorava e estava tão desesperada quanto eu- Eles...m-o-rrera-m...- Ela se deitou sobre minha barriga ainda segurando fortemente minha mão, chorando... E pedindo “desculpa” bem baixinho.
Eu não sentia muita coisa porque era tão impossível acreditar...Queria ter perdido minha audição a escutar essa noticia.
Eu estava desesperada e me sentia tão culpada...Tive uma sequencia de ataques de depressão e logo tentei justificar algo que nem havia sido mencionado...
_ Você vai ouvir a minha história ?Será apenas um minuto..Como eu posso explicar o que aconteceu aqui...Eu nunca quis te machucar...Como eu posso causar tanta dor em você ??
_Sim eu poderia ouvir sua história, você nunca me causou dor...
_Quando eu digo: me desculpe...você acredita?...Escute a minha história
Diga que não me deixará !Quando eu disser: me desculpe? Quando eu digo que sempre estarei lá você acreditará em mim?
_Sim acredito....Não vou te deixar Marniee...- Ela começou a chorar..
_ Você pode me perdoar?
_Sim Marnie, acalme-se...Por favor...
_ Quando eu digo que sempre estarei lá você acreditará em mim???
_Siim Marnie...
(XxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxX.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.X)
CONTINUA.
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