Swear Shake It Up escrita por rumpelstiltskin


Capítulo 1
Swear Shake It Up


Notas iniciais do capítulo

Título: Swear Shake It Up.
Autora: Lully
Ship: Ryden.
POV: 3ª pessoa e 1ª pessoa
Fandom: Panic At The Disco.
Censura:R
Gênero:Drama, Romance, Slash, one-shot
Beta - reader: Eu mesma.
Disclaimer: A estória não aconteceu, não me pertence e mesmo assim não ganho nada com isso.
Teaser: “- Odeio te amar. - disse Ryan em um sussurro um tanto audível.



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Sábado... Oito e meia da noite... Corpos molhados de suor... Carícias sinceras sendo trocadas... Dois garotos jogados um em cima do outro... Peles incinerando... Respirações ofegantes e chocando entre si... Corações acelerados... Disciplinados e condicionados a baterem em um mesmo rítimo...

 

E um despertador rompendo o silêncio com seu barulho.

 

— Eu tenho que ir. - a voz rouca, ofegante e mais grossa soou. Ryan, sempre pontual.

 

— Mas...  — disse Brendon deixando um beijo no pescoço de Ryan. Ali eram um do outro e somente ali, na cama, que de fato se entendiam. Sem represálias, sem nada do tipo. Eram apenas dois corpos desnudos se encaixando perfeitamente. Como se o corpo do ativo se encaixasse perfeitamente ao corpo do passivo. Um completava o outro, mas apenas por uma hora, nem mais, nem menos.

 

O despertador apitou novamente. Tirando Brendon do transe que ele começaria a entrar.  "Relógio maldito!" pensava o menino.

 

— Acabou nosso tempo, é sábado. Temos que tocar. - disse Ryan após levantar, vendo o outro apenas sentar-se na cama em meio aos lençóis. - Sabe o quanto eu odeio me atrasar. - Brendon queria mais tempo, mas Ry era impecável, implacável, como sempre. - Você sabe como as coisas funcionam.

 

— Sim, eu sei. - Voltou a deitar na cama, com os olhos cheios. Brendon era sentimental. Era sempre assim. Sempre a mesma coisa. Brendon sempre se feria. Todos os sábados. A pontualidade de Ryan era boa: Sete e meia ele estava sempre em seus braços, mas oito e meia, sua pontualidade virava desvantagem. - Não vai me dar mais um beijo antes de ir?

 

— Não.

 

— E não quer tomar um banho antes de ir?

 

— Vou tomar banho no meu quarto, na minha suíte.

 

Ryan acendeu a luz e procurou um pente na cômoda bagunçada de Urie. Ao achar passou-o pelos cabelos finos, jogou o pente no lugar e saiu. Friamente.

 

Brendon então se levantou da cama, entrou no seu banheiro e tomou um banho demorado. Estavam atrasados, mas Urie não estava ligando nenhum pouco se tinha fãs esperando. Ele estava mal... Brendon ficou uns minutos, meia hora pra ser exato, dentro do chuveiro apenas sentindo a água fria levar os vestígios de Ryan do seu corpo. Não que ele quisesse, mas precisava.

 

— Brendon. - bateu Jon. - Brendon, porra, estamos muito atrasados e a Ryana está dando piti no carro, vê se apressa o passo.

 

— Fala pro Ryan ir se ferrar! Eu to no banho ainda. - Urie continuava calmamente seu banho. Como se não estivessem a exatas meia hora atrasados pra um show importantíssimo. Como se os celulares dos quatro não tocassem, como se o publico já estivesse desistindo e como se eles não fossem ficar sem pagamento.

 

Urie terminou o banho com a cabeça na lua, se vestiu e encontrou todo mundo.

 

— Desculpa. - Argumentou - Não to me sentindo muito bem. - ele limpou uma lágrima antes que qualquer um visse. Uma hora era pouco pra ter Ryan. Muito pouco.

 

— Corre Spencer antes que eu mate o Brendon! - gritou Ryan fazendo o amigo pisar fundo. Nenhum deles fizeram nada pelo fato de Brendon aparentar de longe não estar bem.

 

Ao chegar no local do show, se desculparam e fizeram o que sabiam fazer de melhor. Brendon chorava, mas, o que fazer?

 

Ryan queria protagonizar umas ceninhas, mas Brendon desviava. Isso não era muito comum, mas acontecia. Urie só estava ali pra cantar e pela primeira vez não se preocupou com "Ryden".

 

Após o show os meninos foram comemorar, apesar do atraso, foi ótimo. E Ryan estava lá, com Keltie, sua namorada oficial. A mulher que tinha Ryan quando quisesse. A mulher que Brendon invejava... Não odiava... Invejava.

 

“Por que não pode ser meu por completo, Ryan?”— ele se indagava, mas não tinha resposta. Maldita a hora que tinha se entregado aquela brincadeira. Maldita milhões de vezes maldita.

 

Estavam todos na casa Panic, como era chamada, já que sempre que tinham folga ficavam ali, os quatro pra facilitar os ensaios e coisas do tipo.

 

Brendon então começou a beber desesperadamente. Virava garrafas e garrafas de qualquer coisa que contivesse álcool. Como se seu corpo necessitasse daquilo. Ryan queria fazer algo, mas expor-se assim, na frente da sua namorada. Ryan estava dividido, mas já que não podia fazer nada, ia ver seu amante afundar.

 

Uma garrafa de vodca... Uma golada no ‘absinto’ de Spencer... Caipirinha... Pinga... Cerveja... Brendon tonto... Mais pinga... Mais vodca... Mais cerveja... Brendon desmaiado!

 

 

 

 Pov do Ryan.

 

 

 

Como se não bastasse tudo o que está acontecendo comigo, o despertador não toca. As pessoas não se mexem dos lugares onde estão pra me avisar se o seu coração parou de bater. Eu não posso entrar pra ver você... Mas eu vou esperar aqui do lado de fora alguém me dizer se você ficará bem, pro nosso teatro continuar.

 

Você se tornou um vicio... Maldita hora que começou a beber. Maldita hora que nada faz sentido. Por que me faz tanta falta? Por que simplesmente eu não posso dizer pra você: "morra logo"? Por amor? Por um sentimento idiota que eu nunca soube ter? É, Brendon... Você conseguiu.

 

"The I.V. and your hospital bed

 

{A via intravenosa e sua cama de hospital}

 

This was no accident

{Isso não foi um acidente}

 

This was a therapeutic chain of events"

{Isso era uma cadeia terapêutica de eventos.} (Camisado - Panic At The Disco)

 

 

Levantei da sala de espera... Andando em círculos. Brendon... Brendon.. Olha quem você se tornou, olha em quem você é agora. E uma lágrima triste e solitária invadia meus olhos. Estava ali, sem você. Era frio, era inverno. Milhões de bilhetes de fãs chegavam a toda hora trazendo cartas, presentes pra quando você ficasse bem, Brendon. Eu levava meu café quente a boca e não prestava atenção em nada. Logo seus pais chegariam, vão culpar o Panic por deixar você em um coma alcoólico. Quando você vai voltar, Brendon.

 

— Ryan, querido, vamos pra casa. Ele não vai acordar agora. - Dizia Keltie que ainda não entendia o porquê de eu estar visivelmente tão afetado com os novos vícios de Brendon. Eu sei que são por que você, Brendon, não suporta que eu seja seu apenas por uma hora.

 

— Eu quero ficar. - Kel virou as costas depois de me dar um selinho. Ela sabia que eu não sairia dali. Pela primeira vez na minha vida eu desejava que o despertador tocasse e que você me pedisse pra ficar. Mas não vai acontecer. Não hoje, não agora.

 

 Fim do Pov do Ryan.

 

 

Spencer e Jon se entreolhavam. Nunca tinham visto Ryan chorar. A grande fortaleza estava caindo pra infelicidade de uns, felicidade de outros, mas eles não se atreviam a se aproximar de Ryan que olhava fixo a um relógio de parede. As coisas precisavam se resolver.

 

Boletins médicos sobre o estado de Brendon nunca saiam. Ryan parecia cada vez menos conformado com aquilo, ninguém sabia por que tamanha amargura.

 

— Odeio te amar. - disse Ryan em um sussurro um tanto audível. Spencer e Jon novamente se entreolhavam. Ryan tinha sentimentos? Ryan, logo Ryan, a fortaleza do Panic...

 

Uns minutos depois das observações feitas pelos dois integrantes do Panic entrou os pais de Brendon. Tudo o que realmente faltava pra banda. Mais culpa, a final, todo mundo sabia que a família dos quatro não se bicavam, exceto a de Ryan e Spencer. Estava armado o cerco.

 

 

— Eu quero saber do meu filho! Quero saber dele! - gritava a mãe de Brendon.

 

— Ele está em observação dona Grace. Sinto muito - respondeu Spencer sem saber mais notícias. - Não temos notícias a horas.

 

— Vocês estão nos escondendo. Boyd faça alguma coisa!

 

— Vou procurar os médicos. Com licença. - Falou frio indo até um médico constatando que era verdade. Ninguém ali tinha notícias. - Não podem dizer nada.

 

— Malditos! - gritou Ryan extravasando recebendo um 'psiu' de todos a sua volta. Ele precisava gritar. A muitos e muitos anos ele tinha se privado de amar e agora quando finalmente consegue o dono de seu coração estava em um quarto de um hospital por sua culpa. Foi então que ele se lembrou da corrente que ele nunca deixava aparecer no meio de suas roupas... A aliança.

 

Ele tirou a corrente do pescoço e a leu:  "Abra os olhos. Me dê o seu sangue pra que o meu coração possa bater. R&B."  Aquilo lhe trazia muitas lembraças.

 

—__x_____

 

 

 Flash Back

 

Era dia dos namorados. Brendon um eterno romântico. Uma hora tinha se passado, meu tempo com ele acabado. Me vesti saindo do quarto dele. Assim que entrei no meu, fui tomar meu banho. Tinha que tirar de mim todo aquele suor de Brendon impregnado em meu corpo. Ainda me sentia incinerar pela "comemoração."

 

Eu ainda tinha que dar conta da Keltie. Às vezes me pergunto por que minha vida é tão bagunçada assim, mesmo eu sendo considerado o rei da ordem, por quase todos, mas por Brendon, com certeza não.

 

Terminei meu banho e fui até a sala. Vi Brendon saindo do seu quarto com uma garrafa na mão. Eu não pudia acreditar que ele estava fazendo isso, de novo. Semanas atrás ele tinha se entupido de remédios antidepressivos, agora bebia e fumava. Sem que ele visse entrei em seu quarto e deixei um bilhete da cama não arrumada.

 

" Não posso ficar mais, porém abra olhos, me dê seu sangue pra que meu coração possa bater.

Ryan."

 

Saí daquele quarto e passei por Brendon com a cabeça baixa.

 

— Divirta-se. - disse ele enquanto soltava a fumaça de seu mais novo vicio. O cigarro que acabara de acender.

 

— Não beba muito. Não se foda assim. - disse eu batendo a porta. Ele não podia estar fazendo isso por uma maldita data comemorativa que ele não passará inteiramente comigo. Somos amantes, não namorados, ele devia entender a grande diferença.

 

Horas depois voltei da casa de Keltie e ele estava bêbado, mais bêbado que nunca. Vi que não passava ninguém e lhe dei um leve selinho sentindo o gosto embriagador de seus lábios.

 

Entrei em meu quarto e tinha uma caixinha em cima da cama. E com esta um bilhete.

 

 "Se a usar quer dizer que me ama. Feliz dia dos namorados, amor. Brendon."

 

Fim do Flash back

 

 

 

 

Ryan apertou a aliança na mão. Ele a usava. Não do jeito que Brendon planejava, mas ele a usava. Nunca tirava de si. Na verdade ele nunca tinha parado pra ler o que estava escrito naquela aliança, mas agora sabia que Brendon tinha dado valor a uma simples frase.

 

Ele se sentia culpado da besteira que fazia. Maldição, milhões de vezes maldição.. Ryan não podia amar tanto assim. Não podia estar se entregando ao amor, ainda mais o amor de Brendon.

 

Será que esse amor era por causa de carência de sensibilidade? Carência de amor? Carência de carinho? Ou seria apenas porque Brendon era bom com o sexo e isso o prendia? As indagações faziam Ryan piorar a cada minuto. Malditas perguntas, tudo era maldito. Novamente ele colocou a corrente no pescoço e sentou-se na sala de espera gélida. Nada de notícias.

 

Um médico se aproximou.

 

— Familiares de Brendon Urie. - Ryan apenas olhou. Sabia que ficaria sem notícias. Spencer aproximou do lugar. Sabia que Ryan não ia ficar sem notícias. Mas como explicar que Brendon não iria levantar tão cedo, que o coma era induzido. Não se sabia se ele realmente levantaria ou se ficaria vegetando eternamente.  — Se ele abrir os olhos vai ser muito. Sinto muito senhores Urie.

 

A última frase do doutor de branco, Ross pode ouvir. Aquilo cortou o coração do menino... Acabou com ele.

 

 

Os dias foram passando... Cruéis... Doloridos e nada de Brendon reagir. Ross estava começando a achar que o menino nunca mais teria uma vida normal... Suas esperanças já estavam indo embora. O menino com olhos cor de mel foi pra casa Panic. Tomou um belo banho, arrumou a cama de Brendon e organizou seu quarto.

Lavou uma por uma das peças de roupa que estavam ali... A quase um mês sem serem tocadas.

 

Enquanto as roupas estavam na máquina, Ryan pegou um diário. Um diário que ele decidiu escrever enquanto Brendon estivesse hospitalizado. O nome do mesmo era Brendon.

 

 

"Brendon. Quando acordar quero que leia.

 

Mais um dia terrível sem você. Maldito sábado que eu não posso estar em seus braços. Exatamente sete e meia da noite. Nossa hora.

 

Abra os seus olhos, enfie a faca no meu coração... Esta pedra de gelo que o seu amor derreteu.

Vamos, abra os olhos, me peça pra ficar mais cinco minutos... Preciso viver pra negá-los a você.

Dê-me seu sangue pra que meu coração possa bombeá-lo, vamos, faça o que eu digo.

Não quero te culpar pela bebida, pois sei bem por qual motivo bebe. Podia descontar de outras formas, mas não. Mexe no pior dos meus pontos fracos.

 

Eu posso ter tudo, mas se não tiver seu sangue não terei nada.

 

Amor,

Ryan."

 

O mais velho voltou aos afazeres da casa. Ao terminar voltou ao hospital e nada. Brendon parecia inerte às coisas que aconteciam.

 

A imprensa estava na porta esperando uma resposta.

 

— Quando Brendon acorda? - perguntou um dos repórteres fazendo Ryan olhar.

 

— Espero que brevemente.

 

— O Panic vai continuar sua agenda de shows assim que o Brendon acordar?

 

— Simplesmente, o Panic sobreviverá. - disse o guitarrista adentrando no hospital. Talvez o Panic não sobreviva enquanto banda, mas sobreviverá enquanto amigos.  Até mesmo Brent estava ali, mostrando solidariedade aos amigos.

 

A mãe de Brendon continuava sem dizer uma só palavra, mas fuzilava Ross com o olhar e o pior que Ross sabia que dessa vez [i]ela[/i] estava certa.

 

Após longos meses, Brendon abriu os olhos. A mãe do menino foi a primeira a vê-lo. Ele já sorria, mas segundo a própria mãe ele parecia triste.

 

— Que bom que acordou, meu filho. - ela acariciou os cabelos negros do menino que ainda não falava.

 

— Ry... R-ryan. - foi a primeira palavra do menino. Talvez fosse o rosto que lhe fortalecesse durante todo esse tempo. O motivo real de poder acordar.

 

— Está lá fora, mas o proibi de entrar. - a mãe nem ligou pra o avanço do filho, apenas não queria que o menino tivesse mais contato com os três amigos que quando souberam da melhora do amigo chegaram a chorar de felicidade. Se abraçavam e diziam a Ryan: A gente sabia... Sabia que o Brendon não nos deixaria na mão.

 

— Por que, minha mãe? - disse com dificuldade. - Por quê?

 

— Não gosto dele e daquela sua turma. Por favor, meu filho. Agora que você viu como eles cuidam mal de você, volta pra casa.

 

— Chama o Ryan pra mim? - a mãe o fez. Brendon era mimado pelos pais, mesmo contra a vontade.

 

 

 Pov do Ryan.

 

Quando aquela mulher disse que ele tinha acordado, pela primeira vez abri um sorriso pra ela. Rapidamente fui até o quarto de Brendon.

 

— Finalmente o despertador tocou. – Brendon sorriu pra mim. A primeira coisa que eu mostrei foi a aliança no meu pescoço. – Bem vindo de volta, Urie.

 

— Ryan. Quanto tempo eu to aqui?

 

— Quase um mês. Eu senti tanto a sua falta.

 

— Sentiu? – Brendon estranhou minha atitude. Eu não era de me abrir desse jeito. Não, eu realmente não me abria assim, mas era Brendon. – Achei que você tinha jogado no lixo essa aliança.

 

— Sim, eu senti. – sorri assim que o vi apontando. – Não, eu sempre a usei desde aquele dia. Mas a usei aqui. No pescoço.

 

— Assustei você? Não é?

 

— É e não faça isso de novo, okay? – Brendon riu vendo que eu tinha em mãos um caderno e uma caneta.

 

— O que é?

 

— Brendon, conheça o Brendon. – ele riu pegando o diário. – Escrevi no tempo que estava em coma. É pra você. Bem, eu vou sair, os meninos querem ver você.

 

— Por que você assina: “Amor, Ryan.” Se de verdade não me ama?

 

— Eu nunca disse que não te amava...- pausei – Mas também nunca disse que te amava. – Saí do quarto de Brendon e agora começava uma nova vida pra nós dois e um dilema enorme pra mim... Brendon ou Keltie. Eu não podia ter os dois por mais que eu quisesse.

 

Andei a passos largos a casa da menina. Depois que Brendon lesse aquele diário ia me querer inteiramente. Apesar de não saber se é o certo, fui lá e terminei com ela. Voltei pra casa Panic e arrumei as coisas pra chegada de Brendon. Ainda ninguém sabia, mas agora pouco importava. Era tão bom ter Brendon de volta. Era tão bom saber que eu ia poder amá-lo como se deve.

 

Horas depois voltei pro hospital e uma noticia, ele estava morto.

 

Não pude crer no que me falavam, como assim, morto? Eu viro as costas por algumas horas e ele estava morto? Morto, morto, morto... Isso simplesmente não entrava na minha cabeça.

 

Abracei Spencer com força e chorei como nunca tinha chorado. Era o fim de tudo... O fim de mim, o fim da banda, o fim de absolutamente tudo.

 

Infelizmente nem tudo acaba com um ‘felizes para sempre.’ Infelizmente eu não soube dar valor ao seu amor enquanto vivia. Depois de horas, nós três e seu pai segurávamos seu caixão pra seu enterro.

 

Os fãs te aplaudiam, cantavam em coro nosso primeiro sucesso. Eu apenas sentia minhas lágrimas se misturando com a água fria da chuva.

 

Depois enquanto seu caixão descia, joguei meu caderno em cima de você... Eis que te encontrarei em outras vidas.

 

 

 Fim.


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