Um Eterno Amor escrita por Felipe Santiago


Capítulo 50
Capítulo 50 - Juntos Para Sempre


Notas iniciais do capítulo

E aqui está como prometido ontem, o fim. O fim dessa fic que eu adorei postar pra vocês, espero que gostem. Vejo vocês nas reviews, até algum dia. Bjão :*



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Por que cada segundo parece mais longo que o último? Após três dias de tortura, Joanne finalmente iria acordar para sua nova vida. Eu estava no meu quarto, olhando para seu lindo corpo em transição.

-Faltam cinco minutos, Danny! –chegou ela com Jasper ao meu lado, saltitando. Ela é sempre assim? Já devia ter me acostumado.

-Devia mesmo. –disse Edward entrando no quarto abraçado a Bella. Ele deu um de seus sorrisos tortos e beijou Bella. Também sorri. Eu tenho muita sorte em fazer parte dessa família.

-Dois minutos! –falou Alice um pouco mais alto do que nossos ouvidos de vampiro podem ouvir.

Calma Danny só faltam um minuto e cinqüenta e quatro segundos... Oh, céus! Como se acalma um vampiro?

-Jasper, você pode dar um jeito no Danny? Ele já está me irritando. –disse Bella cruzando os braços e olhando para mim.

-Como você sabe? –perguntei pasmo.

-Você está visivelmente ansioso. –falou Carlisle entrando no quarto com Esme, Rosalie e Emmett. Soltei o ar pesado desnecessário pesadamente.

É. Jasper consegue mesmo.

Virei-me para olhar a minha Joanne novamente, Alice tinha vestido nela um vestido rosa de alças que lhe caiu perfeitamente, como sempre.

-É agora. –disse Alice indo para o lado direito de Jasper, que estava a frente, ao lado de Emmett, Carlisle e Edward.

Ela abriu seus olhos e eu dei um passo involuntário para perto dela. Joanne se sentou e Jasper deu um passo para trás. Ela olhou para mim e disse:

-Danny, você me transformou? –ela olhava sua pele mais branca e agora gelada.

-Sim. –senti minha voz trêmula. Ela pulou da maca e me abraçou. Em seguida me deu um beijo calmo que logo foi ficando mais selvagem. Ela estava se empolgando demais... e eu também. Até que alguém pigarreou. Joanne deu um passo para trás e sorriu para mim. Um sorriso sexy e provocante. Ela olhou para trás de mim e viu toda a família olhando para nós. Até que ela começou a rir. Todos nós começamos a rir com ela, e em seguida Luan e Leah chegaram:

-Desculpa gente, é que eu e a Lee estávamos... –Luan falou. Se ele pudesse corar agora estaria parecendo um tomate. Rimos novamente. Joanne estava espetacular. Seu corpo havia ficado mais perfeito do que já era.

-Joanne você está linda. –falei para que todos pudessem ouvir e depois falei só pra ela:

-Maravilhosa, um espetáculo. –ela me olhou e deu aquele sorriso sexy e provocante novamente.

-Como está se sentindo Joanne? –perguntou Jasper, me tirando de meus pensamentos.

-Melhor do que nunca.  –sua voz estava linda, parecia um anjo. Os olhos vermelhos como sangue.

-Você não está com sede? –ele perguntou novamente e ela levou a mão à garganta e engoliu o veneno que acumulou em sua boca.

-Agora eu estou. Vamos caçar não é? –estava realmente com sede.

-Sim, vamos. Alguém quer ir com agente? –perguntei.

Todos falaram “não” em uníssono. Corri para a sala e em um segundo voltei com um espelho e coloquei na frente de Joanne. Ela se olhou dos pés a cabeça e sorriu. Alice segurou o espelho e eu abracei Anne por trás. Coloquei a cabeça em seu ombro. Ela se livrou dos meus braços em sua cintura e ficou ao meu lado. Nossas roupas estavam combinando, ela de rosa e eu de amarelo com vermelho.

-Vamos? –ela perguntou.

-Vamos. –falei e corri para a floresta. Esperei-a na margem da floresta e logo um vulto branco e rosa passou por mim e pulou o rio. Ela riu para mim e correu mais para dentro da floresta. Rapidamente a segui.

Joanne caçou três alces e dois veados, eu apenas bebi dois alces. Quando estávamos voltando para casa, Joanne pulou em cima de mim, nos derrubando no chão. Ela estava em cima de mim, eu estava sentindo sua respiração. Beijei-a e recomeçamos o que aconteceu no quarto. Ela me beijava ferozmente e eu estava passando a mão por dentro do seu vestido. Anne rasgou minha camisa e passou a mão em meu abdome, aquilo me excitou. Rolei para a direita, agora eu estava em cima dela. Chupei seu pescoço e ela deu um fraco gemido.

-Agora sim eu posso dizer: você é meu por toda a eternidade. –ela falou, olhando em meus olhos.

Passamos o resto da tarde ali, juntos. Joanne encostou sua cabeça em meu peito, e eu fiquei acariciando seu ombro nu. Só nos damos conta do tempo quando o sol se pôs no horizonte formando o crepúsculo no céu.

-Joanne?

-Hm?

-Vamos voltar?

-Voltar pelados? –ela sorriu maliciosa. Acabamos rasgando nossas roupas.

-Ih, é verdade... –falei, olhando nossos corpos nus. –Será que eu consigo trazer nossas roupas lá da casa com meu poder?

-Sei lá, é bom tentar. –ela disse despreocupadamente, olhando para a neve que estava começando a cair. Me concentrei e visualizei uma bermuda jeans e uma camiseta xadrez azul. Por alguns instantes nada aconteceu, até que Joanne disse:

-Acho que você errou o alvo. –ela me deu minhas roupas e eu vesti.

-O que você quer? –perguntei, estávamos em pé.

-Um vestido amarelo, de alças. –fiz o mesmo que fiz com minhas roupas e momentos depois senti no meu rosto.

-Tenho que melhorar isso... –falei, entregando-lhe o vestido. Ela sorriu para mim e se vestiu. Momentos depois voltamos para casa. Todos estavam na sala.

-Oi. –falei por fim.

Todos riram.

-Oi Danny. Como está se sentindo Joanne? –perguntou Jasper.

-Incrivelmente bem. –ela sorriu. O anel com a safira reluzia em seu dedo anelar direito. Jasper sorriu e disse:

-Isso eu posso sentir. Quero dizer, está controlada?

-Ah, você quer saber se eu quero matar alguém agora? Não, não quero. –ela sorriu. Rimos e me lembrei do colar com o brasão Cullen, que Alice comprou no dia seguinte que eu transformei Joanne. Pensei na tão conhecida caixinha azul com um lacinho branco em cima. Ela veio planando do meu quarto até a minha mão direita. Todos olharam para mim, dei um sorriso travesso. O laço se desfez e a tampa pulou para minha outra mão. A corrente era de ouro brando e dourado, que se enroscam como duas cobras. Tirei-o da caixinha com meu poder e suspendi no ar, em frente ao rosto de Joanne.

-É lindo! Obrigado Danny! –ela disse me dando um beijo. Coloquei o colar em seu pescoço e Bella disse:

-Bem vinda a família Joanne. –um grande sorriso se formou em seu rosto e eu a abracei, beijando-a.

Dois meses depois estávamos na festa do casamento. Meu casamento com Joanne. Alice havia feito um ótimo trabalho, como sempre. Ela havia preparado uma surpresa para todos nós, nem eu nem Edward sabíamos. Haviam muitas pessoas que ainda não conhecia. O clã Denali estava lá, junto com Benjamim e Tia do clã egípcio e de última hora Nahuel, o híbrido que salvou Renesmee dos Volturi pela primeira vez. Edward me apresentou a todos. Minha família humana também estava lá, até meu pai estava lá. Joanne e Luan caçaram muito nas últimas semanas e estavam sob controle. Samantha e Joe corriam alegremente por entre as mesas. Prixie estava oficialmente namorando com o Vitor. Edward estava no piano. Olhei para onde deveria estar o DJ set de Emmett estava um palco. Um grande palco. Alice havia contratado uma banda! Qual será? Agora fiquei curioso...

Edward começou a tocara marcha nupcial. Carlisle estava trazendo Joanne até mim, já que seu pai havia morrido quando ainda era uma criança. Sua mãe chorava na platéia. Eu estava muito ansioso, acho que estava pior do que quando esperava ela acordar. Anne estava muito, quero dizer muito linda. Carlisle chegou até mim, os dois sorrindo. Ele a entregou a mim, ela estava usando lentes de contato. Peguei sua mão e o padre começou a falar, até que chegou na hora do “sim”:

-Danny Cullen, aceita Joanne Tompson como sua legítima esposa, para amá-la, apoiá-la por toda a eternidade? –olhei para Edward, que era um dos padrinhos. Ele com certeza pediu para o padre trocar as palavras. Ed assentiu confirmando.

-Sim, aceito. –falei, sorrindo de orelha a orelha.

-Joanne Tompson, aceita Danny Cullen como seu legítimo esposo, para amá-lo e apoiá-lo por toda a eternidade? –ela olhou para mim, sorriu como um anjo e disse:

-Sim, aceito. –todos bateram palmas, alguns gritaram “êêê” outros disseram “uhú!” e por aí vai. Coloquei a aliança de ouro puro em seu dedo, e ela no meu.

-Pode beijar a noiva. –o padre falou e sorriu simpaticamente.

Olhei para Joanne. Coloquei a mão em sua nuca e a beijei. Mias uma vez todos aplaudiram e gritaram vivas.

Falamos com todos, tiramos fotos, e acabamos comendo um pedacinho de bolo. Não foi nada gostoso.

-Filho, olhe para você, está casado! –meu pai estava eufórico.

-É pai, acho que estou sim. –sorri.

-Joanne! –mau pai falou empolgadamente enquanto ela chegava perto de nós  e ele a abraçou. Anne estava realmente controlada. –Espero que sejam muito felizes. –ele disse. Lágrimas ameaçavam cair de seus olhos.

-Vamos ser muito felizes. –falei e o abracei. Comecei meu choro sem lágrimas. Ele me soltou e foi para frente do palco, onde Alice estava subindo com um microfone. Puxei Joanne para perto das pessoas e estávamos colados na grade.

-Oi gente! –Alice falou empolgada e linda. Era minha fadinha preferida. Todos gritaram “oi” e ela continuou:

-Todos já adivinharam que vamos ter uma banda aqui não é? Preparem-se porque vem aí nada mais nada menos que... PARAMORE! –Alice gritou e todos gritaram inclusive eu e Joanne. Sou fã do Paramore, e sempre quis ver a Hayley Williams de perto e agora o Paramore tá tocando no meu casamento! As grandes cortinas que escondiam o palco se abriram revelando os instrumentos. Reconheci Taylor York e Jeremy Davis chegando. Logo depois os integrantes temporários Josh Freese e Justin York chegaram. E começaram a introdução do show, o mesmo que eles levaram para a América do Sul.

-Tá legal esse show né? –escutei a familiar voz de meu amigo tritão.

-Ben! Onde você estava? –eu o abracei e Joanne também.

-Eu estava passando um tempo na casa do meu pai, no oceano atlântico. Perto do Brasil.

-Seu pai mora no mar? –Joanne perguntou.

-Eu sou um tritão, esqueceram? Moramos no mar. - ele disse, simpaticamente. Reconheci a voz da Hayley Williams gritando “YEEEEEEEAH!”, e logo depois o começo da música “Ignorance”.

-Vamos curtir o show? Não é todo dia que o Paramore tá no meu quintal... –Joanne e Ben riram e eu me virei para o palco. Eu estava vendo a Hayley bem de perto. Assim que acabou “Ignorance” ela me viu e me chamou para o palco com Joanne. Nós fomos, é claro:

-Aplausos para Danny e Joanne Cullen! –ela falou alto no seu microfone de cabo laranja. Joanne sorriu quando ela falou seu nome com “Cullen”. –Parabéns pelo casamento! Vocês formam um lindo casal. –ela terminou. Taylor me trouxe um microfone e eu falei:

-Muito obrigado Hayley! Sempre fui fã do Paramore, desde o “All We Know Is Falling”. Sei cantar todas as suas músicas. Joanne também, não é? –perguntei a ela, que assentiu.

-Então gostariam de cantar a próxima música? –Hayley perguntou alegremente. Assentimos e Hayley falou em alto e bom som:

-COME ON! –eles começaram a tocar “Feeling Sorry”. Ela começou a cantar:

“We still live in the same town, well, don't we? 
But I don't see you around anymore. 
I go to all the same places, not even a trace of you.
Your days are numbered at 24.”

Eu cantei a segunda parte:

“And I'm getting bored waiting round for you, 
We're not getting any younger, and I 
Won't look back 'cause there's no use 
It's time to move forward!”

Chegou o refrão, eu, Hayley e Joanne cantando juntos:

“I feel no sympathy,
You live inside a cave!
You barely get by the rest of us, 
You're trying, there's no need to apologize, 
I've got no time for feeling sorry!”

E assim foi até o fim da música. Minha família vampira estava sorridente. Luan pulava e gritava insanamente junto com Leah. Hayley disse:

-Parabéns aos noivos!

-Obrigado Hayley! Podem continuar o show, não é sempre que vocês aparecem no quintal da minha casa –ela riu –Obrigado gente! –falei para os garotos da banda e desci do palco com Joanne.

-Você foi demais filho! –escutei a voz da minha mãe, Marina.

-Mãe! –falei e a abracei.

-Estava com saudades de você filho. Parabéns pelo casamento! –ela abraçou a mim e Joanne. –Você é vampira Joanne?

-Vem, vamos te atualizar. –sorri e chamei Ben para conversarmos e atualizá-los.

Uma hora e meia depois o show da minha banda favorita já havia acabado. Tirei fotos, conversei com todos eles e foi maravilhoso. Jamais vou esquecer isso... como se fosse possível. Agora eram 2:00 da manhã, e o Paramore já havia ido embora. Eu estava conversando alegremente com Joanne, Vitor, Prixie, Luan, Leah, Jake, Nessie e Ben no jardim em frente ao palco que seria desmontado ao amanhecer. Todos os outros convidados já haviam ido embora, minha mãe Marina havia ido com meu pai John. Alice me dissera que eles iriam voltar a ser um casal, eu adorei isso.

Vinte minutos depois Alice chegou perto de nós sorrindo e perguntou:

-Gostaram da festa?

-Claro. Você já viu alguma pessoa que não gostou de alguma festa sua? –respondeu Luan, como se fosse óbvio até para uma criança de quatro anos. Todos nós rimos.

-Alice, você foi demais, trouxe o Paramore! Sou oficialmente seu fã. –falei sorrindo. Me levantei e a abracei.

-Até mais tarde Danny. –ela me deu um beijo na bochecha e voltou saltitando para casa.

-Também estamos indo Danny. Parabéns pelo casamento. Até mais tarde. –disse Luan se levantando com Leah.

-Parabéns Danny e Joanne. Nos vemos amanhã. –disse Leah. Nós dois os abraçamos e eles foram para casa de Leah.

-É, estamos indo também. Parabéns. –Jacob disse. –Até amanhã.

-Parabéns gente. –Renesmee falou sorrindo. Ela estava cansada pelo show. Em seguida me abraçou. –Até amanhã. –Nessie abraçou Joanne e os dois foram embora.

-Agora somos só nós cinco. –disse Ben.

-Só vocês três, porque estamos indo também. –disse Prixie. –Parabéns pelo casamento. –ela nos abraçou. Vitor também, em seguida foram para casa.

-É... também vou. Parabéns pelo casamento. –Ben sorriu se levantando da grama.

-Tchau Ben, até amanhã. –Joanne e eu falamos. Ele sorriu, deu tchau e entrou em seu Porshe Cayman azul e arrancando para a cidade.

-Muito obrigado Danny. –Joanne falou.

-Pelo quê? –perguntei, olhando em seus olhos vermelhos-alaranjados.

-Por você existir. –ela respondeu e sorriu. Puxei-a pela mão até uma árvore e nos sentamos na grama fria pela noite, encostados no tronco. Coloquei a mão em sua nunca e a beijei docemente. Não tínhamos pressa.

Tínhamos toda uma eternidade pela frente.

                                                                                              Fim.


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Notas finais do capítulo

Bjo e abraço para todos vocês que leram :P
Até as reviews :*



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