No domingo, parecia que o efeito do dia anterior ainda não havia passado.

Eu resolvi passar o dia com Joanne. Ela havia me sentenciado a passar um dia inteiro com ela por causa do meu sumiço. Passei a noite toda pensando em o que poderíamos fazer, mas quem vai decidir é Joanne.

Cheguei na casa dela era umas 09:00 ( dei um tempo pra ela poder dormir) entrei e sentei no sofá para esperar ela descer.

Fiquei ouvindo musica pra passar o tempo. Ela ficou surpresa ao me ver na sala dela ouvindo musica e disse:

- Preciso de um pouco de cafeína... (bocejo) acho que estou sonhando... – desceu as escadas, sonolenta em direção a cozinha. Eu larguei o MP6 no sofá, peguei ela nos braços e dei um beijo na testa dela. Sentei ela em uma cadeira na cozinha e disse:

- A senhorita deseja apenas um café? – perguntei ironicamente.

- Não, quero (bocejo) você o dia todo comigo – disse ela forçando um sorriso.

-Claro, eu sou obrigado a passar um dia inteirinho com você.  – como se fosse uma coisa ruim passar o dia com a mulher que eu amo.

Joanne tomou seu café da manhã e eu fiquei admirando-a. Como ela podia ser tão perfeita? Seu cabelo loiro, seus lindos olhos azuis, seu corpo escultural... Ela olhou para mim e riu. Seu rosto corou e eu abri um sorriso. Mas eu lembrei do que fiz com ela e falei:

- Acho que devo desculpas a você. – disse pausadamente.

- Pelo quê? – perguntou ela se levantando e colocando o prato na pia.

- Na última vez que eu estive aqui sair sem falar com você... – ela me interrompeu.

- Não precisa se preocupar com isso amor. – disse ela se sentando no meu colo. Eu abri um sorriso e ia dar um beijo nela, mas ela se levantou e disse:

- Eu ainda estou de pijama... Preciso me trocar. – ela abriu um sorriso torto.

- Nós vamos sair? – perguntei.

- Sim. – disse ela subindo as escadas correndo. Eu voltei a ouvir música.

Meia hora depois (contei os minutos pra passar o tempo) ela desceu as escadas calmamente. Eu coloquei o MP6 no bolso e fui recebê-la no fim da escada.

- Nós vamos... – ela me interrompeu.

- Surpresa, eu vou dirigir. – e deu um sorriso brilhante.

- Vamos no seu carro ou no meu? – perguntei pegando a bolsa dela e abrindo a porta.

- No seu. Algum problema? – perguntou.

- Não, nenhum. – eu disse e abri a porta do motorista pra ela.

- Obrigado – disse Joanne, deu um selinho em mim e entrou no carro. Dei a volta e entrei também.

- Pelo que você me agradeceu? – perguntei.

- Por tudo... – disse ela dando partida no carro e saindo da garagem.

- Seja mais específica.

- Tudo. Por você estar comigo, por você passar o dia comigo...

- Eu tenho uma explicação pra isso.

- AMOR! – nós dois falamos ao mesmo tempo e começamos a rir.

Chegamos rapidamente ao shopping, sua casa não fica muito longe.

- Dia de compras... – eu disse, ela olhou pra mim, confusa.

- Você agüenta? – ela perguntou entrando no estacionamento.

- Ao seu lado, eu agüento tudo.

-Então vamos lá!