A Maldição do Quarto 483 escrita por Lilli


Capítulo 5
Capítulo V - A tragédia no 483


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada por estarem acompanhando a fic gente, e pelos reviews ♥

Desculpem a demora, o Nyah entrou em reforma esses dias né? E eu tbm confesso que enrrolei porque sou chata e não gosto de postar quando tem poucos reviews u__ú -k



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O marido, Katsuro Yagami assassinou a sangue frio sua esposa, Kagura Yagami e seus dois filhos, Souta Yagami de 4 anos e a bebê Nazuna Yagami de apenas um mês.
A mulher estava cortada e seu corpo foi encontrado na calçada, evidências mostra que o marido a jogou da janela do quarto onde moravam a 12 anos.
O corpo do menino Souta foi encontrado no tapete da sala, estava banhado em sangue, foi morto com 24 facadas, ambas distribuidas pela barriga, peito e pescoço, o garoto estava quase decapitado.
O corpo da bebê Nazuna foi encontrado na banheira, a menina foi morta afogada.
O Sr. Yagami foi condenado a prisão perpétua, porém foi encontrado morto três dias depois, a causa de sua morte ainda é um mistério.


Após ler isso, Georg encara os amigos.
- Tudo isso ... aconteceu aqui? Nesse quarto? - Diz Bill, horrorizado.
- Sim ... foi a 5 anos atrás. Aqui diz que a família Yagami morava aqui á 12 anos.
- Você esta dizendo então que os espíritos dessa família Ya-não-sei-o-que assombra esse lugar? - Pergunta Tom, de forma irônica
- Eu não disse nada Tom, eu apenas li o que esta aqui. São fatos, houve três mortes aqui.
- Por que ninguém do hotel disse? Não acredito que nos deixaram dormir nesse quarto sendo que morreu pessoas aqui! Esse tapete, o menino morreu aqui, a banheira ... ah, eu não quero mais ficar aqui ...
- Calma Bill, nós vamos embora ... - Diz Gustav, colocando a mão no ombro do amigo.
Georg estava pensando, então ele liga os fatos.
- Tentem raciocinar junto comigo ...
- Você raciocina? - Diz Tom, rindo.
- Não é hora pra piadas Tom, - Continua Georg - A menina morreu na banheira, uma das coisas sobrenaturais que aconteceu aqui foi no banheiro, e a banheira estava cheia de água, misteriosamente, com a torneira aberta, o menino morreu na sala, e eu e Gustav vimos sangue no tapete da sala, na janela e no sofá ... e devo lembrar também da mulher caída lá embaixo ...
- Estamos vendo o que aconteceu aqui, á 5 anos atrás ... - Comenta Gustav, de cabeça baixa.
- Vocês só podem estar brincando ... - Diz Tom encarando Georg.
- Tom, você viu ... você sabe disso ...
- Eu prefiro não acreditar nisso.
De repente eles ouvem uma voz do quarto.
- Okäsan! Okäsan ... Wakarimasen ... (Mamãe! Mamãe ... Não entendo ...)
Era uma voz de criança, todos gelam.
- Não, eu não vou lá ver, eu não quero mais ver isso ...
Nisso, os passos no corredor voltam, algo estava se aproximando deles.
Nenhum deles falava alguma coisa, estava um silêncio, quando uma voz vem de trás deles, somente Georg estava de frente ele gela ao ver o que estava ali, com eles.
- Nazedesu ka? (Por quê?)
Tom se vira pra trás, Gustav, aos poucos foi se virando também, somente Bill se negava, ele fecha os olhos e tampa os ouvidos.
O que Georg, Tom e Gustav estavam vendo era uma criança.
Um menino japonês, ele estava com a camiseta banhada em sangue que era impossível ver a cor dela, um short marrom também todo sujo, escorria sangue também de seu pescoço.
Nenhum deles conseguia falar alguma coisa, Bill se vira devagar e vê o garoto que olha pra ele por alguns segundos.
- Nazuna ... Tasukeyou ... - Diz o menino antes de voltar no corredor. (Nazuna ... ajudem ela ...)
Os quatro se entre olham, Tom vai atrás do garoto, o corredor estavam marcado com pegadas de sangue, o rapaz até procura mas o tal menino havia sumido.
As luzem começam a piscar, Georg comenta:
- Eu acho que isso não vai acabar tão cedo ...
Bill vai para a cozinha.
- Gomen nasai ... - Ele escuta uma voz vinda debaixo. - Okäsan ... (Desculpe ... mamãe...)
O garoto japonês estava debaixo da mesa, sentado segurando os joelhos contra o peito, ele parecia estar chorando, Bill o encarava, assustado.

Tom vai para a sala com Georg e Gustav, as luzes continuavam a piscar, eles tentavam ignorar aquilo, porém estava cada vez mais difícil e percebem aquilo ao ligar a tv, não era a programação normal, só havia notícias sobre os assassinatos no 483.
Tom foi mudando de canal, porém, passava a mesma coisa em todos.
- Por que não saimos daqui ainda mesmo? - Pergunta Gustav.
Tom ia falar mas é interrompido pela tv, as imagens somem e fica tudo fora do ar, nisso, dois olhos aparecem na tela, Tom se levanta e assim, a tv desliga sozinha.
- Eu vou sair daqui, vou mesmo - Bill chega dizendo e vai em direção a porta, porém, ao tentar sair ela estava trancada. - Onde esta a chave?
- Na cozinha ... - Diz Georg
Bill vai até lá buscar, mas logo grita:
- Em que lugar?
Georg vai até lá, a chave havia sumido, ele suspira fundo e diz:
- Acho que tem alguém que não quer que nós vamos embora ...
- Como se isso fosse me impedir de sair daqui - diz Bill - Eu vou embora!
Dizendo isso, Bill vai até o quarto, ele pega o telefone tentando ligar para os empregados do hotel mas estava mudo. Nisso, ele ouve uma voz.
- Katsuro! Anata wa mō watashi o aishite inai nodesu ka? (Katsuro! Você não me ama mais?)
Era a voz de uma mulher, vinha de trás de Bill, ele vai se virando aos poucos pra trás.
Era uma mulher, ela vestia um vestido branco manchado completamente de sangue, sua mão estava cortada e o sangue pingava no chão.
A mulher se aproximava de Bill, ele estava paralisado.


As luzes havia parado de piscar e Georg aproveita para ir ao banheiro, chegando lá ele percebe que aquilo estava novamente alagado, ele arrisca a esvaziar a banheira, a água lá dentro estava manchada com sangue, ao agachar em frente a banheira uma mulher se levanta e o puxa.

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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Capítulo VI - A primeira morte