Accidentally escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 39
040.


Notas iniciais do capítulo

E ai galerinha, capítulo novo. Vocês estão sendo tão incríveis comigo, comentando e recomendando a fic, é sensacional ler tudo isso e ver que estão gostando da Accidentally, então obrigada a todas vocês! *-* s2
Capítulo novo e tem 4 dias nele, no início do capítulo eu coloquei quais dias eram (sábado, domingo, segunda e terça). Como eles não estavam juntos, não tinha muito o que escrever, só como foram os dias separados e a despedida. Aproveitem! bjsbjs s2



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(Sábado)

http://www.youtube.com/watch?v=gFM1aHHUXJo

Minha Taylor Swift - Last Kiss

Dor. Física e mental.

Edward acordou no sábado com uma dor de cabeça fodidamente forte. Era como a pior ressaca que já tivera em todos seus vinte e cinco anos de vida. E ele era experiente em beber e acordar de ressaca no dia seguinte, então com os anos foi se tornando mais resistente ao álcool. Podia ficar bêbado em uma noite e no dia seguinte acordar no máximo um pouco cansado, e agora, sem beber um gole nem da mais fraca Ice, estava de ressaca. Estava bêbado de amor. Mas agora estava sóbrio e de ressaca. E voltar a sobriedade emocional estava sendo uma merda.

Saiu da cama lentamente, com o quarto todo escuro, iluminando com a pouquíssima luz esverdeada entrando pela janela. Estava chovendo forte. O que era normal em Forks e combinava com seu humor. Foi para o banheiro e parou em frente ao espelho.

Os restos de Edward Cullen.

Só tinha se visto assim no espelho apenas uma vez – após Rosalie lhe culpar pela morte de Carlisle. Era um assunto do passado e ambos já tinham superado isso, mas ele ainda se lembrava de ter passado a noite chorando, de ter ido dormir chorando e acordar no dia seguinte péssimo. E estava acontecendo de novo.

No espelho ele via um Edward cansado. Seus cabelos totalmente bagunçados, rosto amassado e olhos levemente inchados e avermelhados.

Isabella... Bella... Nativa... Essas palavras gritavam em sua mente. E seu primeiro impulso do dia era pensar no que faria com ela o dia todo, mas então se lembrava: não faria nada. Tinha acabado.

Ligou a torneira e deixou a água gelada descer por ela. Colocou as duas mãos juntas em baixo da água corrente, juntou uma quantidade nela, se inclinou e jogou água no rosto.

Vai embora e, por favor, me deixa sair inteira dessa, eu estou te implorando!” – Escutou a voz chorosa de Bella em sua mente enquanto estava com os olhos fechados. Uma facada em seu coração. Se apoiando na pia de mármore, respirava mais de forma rápida e pesadamente que o normal, não queria chorar, mas um nó se formava em sua garganta e aquela era a única maneira de expulsá-lo. Enquanto estava ali, percebeu que aquilo não estava dando certo. Piscou com força e começou a se despir.

Ligou o chuveiro com água morninha, bem agradável a pele e então entrou em baixo da ducha. A água molhando seus cabelos, ele ergueu o rosto e assim ficou. A água caia sobre seu rosto, então escorria por seu pescoço, lambendo seus ombros, então costas e barriga, passando por suas pernas até seus pés. Edward chorou novamente.

O Edward que tinha deixado em Nova York gritava em sua mente, o mandava parar de chorar e de ser marica, mas não conseguiu. Não sabia o quanto mais tinha de lágrimas. Nunca tinha se sentindo tão vulnerável. Mas ali, suas lágrimas não eram percebidas ao se misturar com a água do chuveiro.

Droga Bella! — socou a parede com ódio. — Droga!

Depois de um demorado banho, saiu e trocou de roupa. Não pretendia sair do quarto e estava sem apetite. Então colocou a calça do único pijama que tinha na mala e um casaco moletom. Pegou o netbook em cima da mesinha, deixou a luz do quarto apagada e sentou-se com as costas apoiadas no cabeceira da cama e com ele no colo, começou a digitar seu livro. Estava fazendo os capítulos finais e não iam sair como ele esperava.

E assim ele passou o seu último sábado em Forks: escrevendo trancado no quarto.

(Domingo)

O domingo foi tão ou pior que o sábado, dia anterior. Acordou bem tarde, pois na noite anterior tinha tomado tylenol e antialérgico (que usou apenas para dar sono).

Saiu da cama preguiçosamente e tomou um longo banho, não tinha comido nada no dia anterior e não estava com a menor vontade de comer ou encarar ninguém daquela casa. Queria apenas ficar no quarto escrevendo até terça-feira, quando iria embora.

— Edward? — escutou a voz doce de Alice na porta, junto com três batidas. — Edward, você está acordado?

Ele não respondeu. E não queria responder. Talvez ela pensasse que estivesse dormido e então fosse embora, mas ela não foi.

Eu não sei Jasper, eu estou ficando preocupada... — escutou a voz dela mais baixa, provavelmente tinha se virado pra falar com Jasper.

— Eu estou bem Alice. — respondeu, tranqüilizando-a. Andou até a porta e abriu.

— O que aconteceu, Eddie? Você está trancando nesse quarto desde sexta, Bella saiu daqui chorando e você voltou daquele jeito, você não comeu nada. — Alice falou evidentemente preocupada.

Se tivesse forças para isso, Edward sorriria, ela estava sendo amável em se preocupar desse jeito. Mas ele não tinha vontade de sorrir, se esforçou o máximo, e tudo que conseguiu foi erguer um pouco as bochechas sem mostrar os dentes. Usava a mesma calça e moletom do dia anterior, mas por sorte seu rosto não estava mais inchado, apesar de mais pálido.

— Eu estou bem, só... — suspirou pesadamente sem saber o que responder. — Precisava de um tempo.

— Vem, vamos descer e você vai almoçar. Já são quase três horas da tarde e você não comeu absolutamente nada desde ontem, você sabe o que isso? Vai acabar doente! — Alice nem esperou sua resposta, o pegou pela mão e arrastou para fora do quarto, descalço e vestido daquele jeito, então gritou: — Nessie coloca o prato do Eddie na mesa!

Nem ela o chamando de “Eddie” o fez ter alguma reação mais forte, estava em um momento totalmente zumbi.

Os quatro almoçariam na mesa. A mesa estava posta com uma grande travessa de macarrão com molho e grandes almôndegas, estava cheirando desde a entrada da cozinha; junto os pratos, talheres, copos e jarra com suco.

Os outros três não estavam vestidos para sair, apenas agasalhados, já o clima estava frio e chuvoso, como no dia anterior.

Tudo combinando com meu humor fodido, ele pensava.

O almoço começou em silêncio. Só enquanto comia percebeu que estava com fome, então Edward mantinha sua atenção em seu macarrão, enrolando grandes porções no garfo e levando a boca com pedaços de almôndega. Nessie começou um assunto qualquer com Alice e Jasper, mas ele não fez o mínimo esforço para escutar ou entrar na conversa, apenas queria terminar o almoço e voltar pro quarto.

— Não é Edward? — Nessie falou de repente, trazendo-o para a realidade.

— Hã? É. — confirmou sem ter idéia do que era.

— Você não tem idéia do que estamos falando, não é? Eu acabei de falar “bláblábláblá, não é Edward?” e você confirmou.

— Oh. Desculpem-me, não estou muito... — hesitou. — No clima.

— O que aconteceu Edward? Cadê a Bells? Desde que você está aqui passa todos os dias com ela e agora está assim... — Alice disse lhe olhando preocupadamente.

— Nós terminamos. Quer dizer, nunca tinha começado algo oficial, mas agora acabou mesmo. Ela me... dispensou. — falou com um sorriso magoado no rosto e abaixou a cabeça.

— O que? Ela é louca?! — Nessie exclamou irritada com a atitude da prima, Edward ergueu a cabeça no mesmo instante para defendê-la.

— Não, ela fez o que era melhor pra ela.

— Melhor? Aposto que ela está igual ou pior a você, Edward.

— Eu vou embora terça-feira, Nessie. — disse com a voz baixa. Se alguém tinha culpa ali era ele, por sua covardia. E talvez Bella estivesse melhor que ele.

Ninguém respondeu nada, o silêncio era quase constrangedor.

Agora entendiam porque Bella tinha terminado tudo. Eles sabiam a história com o antigo forasteiro, apenas Nessie sabia a parte da gravidez abortada, mas o que sabiam era suficiente. Bella tinha ficado destruída com a partida do forasteiro James, claro que tentaria se proteger da partida do forasteiro Edward. Mas eles não eram iguais, todos sabiam. Talvez menos a própria Bella.

— E agora, como vocês ficam? — Jasper perguntou quebrando o silêncio.

— Não ficamos. Acabou, Jasper. E ela deixou isso bem claro quando me mandou embora, é assim que vai ser. — suspirou mais uma vez e voltou a comer.

E assim o assunto se encerrou.

Obviamente ele não queria falar sobre isso e os três entenderam, voltaram a almoçar em total silêncio.

Edward se ofereceu para ajudar com a louça, mas não precisou fazê-lo – Nessie lavaria, Jasper secaria e Alice guardaria como sempre faziam. Ele então se despediu deles e voltou para o quarto. Escovou os dentes rapidamente e voltou sua atenção ao seu netbook. E assim seu último domingo em Forks passou.

(Segunda-Feira)

Penúltimo dia. É Edward, está acabando.

Mas naquele momento, tudo que Edward queria era voltar pra casa, reencontrar a irmã e depois tomar um porre, daqueles de esquecer o próprio nome. Seria mais fácil encarar tudo bêbado. Acordou e viu que ainda era cedo. Sentou-se rapidamente, pegou em cima da mesinha de cabeceira a cartela com antialérgico e tomou um, depois deu um longo gole no copo de água ao lado e voltou a deitar. Aquilo o faria dormir mais um pouco. Ótimo!


Bella chegou ao restaurante atrasada, mas Sue e Leah já estavam trabalhando. Não queria ter que sair de casa para trabalhar, queria estar na cama dormindo ou assistindo desenhos, mas tinha que continuar com sua vida e suas responsabilidades, e aquela era uma de suas responsabilidades, não podia deixar Sue na mão.

Encarar o fim de semana não foi fácil. Mas tentou. Tentava dizer a si mesma que não tinha porque ficar triste, afinal ela tinha terminado, mas não estava dando muito certo, doía de qualquer forma. Queria ter passado o fim de semana com Edward, chamando-o de forasteiro idiota e sendo chamada de nativa. E ao invés disso passara os dois dias mofando dentro de casa – chorara apenas no domingo à noite no chuveiro, quando acabou se deixando desabar, mas o resto do tempo se fez de forte. Sorte que tinha Charlie, que passou o tempo todo com ela, vendo filmes e fazendo palhaçadas. E assim o fim de semana não foi tão horrível, apesar de ter que manter as aparências e um sorriso falso no rosto todas as vezes que Charlie perguntava se ela estava bem, o que não era poucas vezes. Ele era seu pai e sabia que ela não estava totalmente bem, não iria forçar, por isso se esforçou para deixar os dois dias mais divertidos. O fim de semana tinha sido suportável. E ela se perguntava como tinha sido o do forasteiro...

Entrou no restaurante com o celular em mãos. Sue estava atrás do balcão e Leah arrumando as mesas, acenou rapidamente pra elas e foi para o quartinho, pegou no armário o bloquinho e a caneta, voltou para o salão principal, deixou-os em cima do balcão e foi ajudar Leah com as mesas sem dizer uma palavra.

Charlie tinha ligado para Sue no sábado avisando que não poderiam se encontrar porque passaria o fim de semana com Bella que não estava bem, disse que ela e Edward, aparentemente, tinham brigado. Sue entendeu e ofereceu ajuda, Charlie agradeceu e disse que não seria necessário. Então do balcão, Sue ficou observando Bella limpar uma mesa e colocar as coisas no lugar, ela não estava bem mesmo.

O tempo foi passando e até Leah percebeu. Sue tinha lhe contado o que Charlie tinha dito e agora percebia que a amiga não estava bem mesmo. Aproximou-se da amiga lentamente, com um pano em mãos.

— Bells, você está bem? — perguntou hesitante. Bella virou-se para amiga e colocou um sorriso nos lábios. Atuação...

— Sim, eu estou bem, Lee. Por que a pergunta?

— Você está... Estranha. Você chegou quieta e até não falou nada, Charlie disse sobre sua aparente... Discussão com Edward, só queria ter certeza. — Leah sorriu amavelmente.

— Charlie é exagerado, você sabe. Eu estou bem, Lee, não se preocupe. — sorriu de lado. — Agora vamos trabalhar que o os clientes estão chegando.

E Bella voltou ao trabalho. E alguns clientes famintos foram entrando e Bella se prontificou para servi-los, pegou o bloquinho e caneta no balcão, sorriu para Sue e foi trabalhar.

Leah voltou para o balcão, para perto da mãe, colocou o pano de prato sobre o ele e pegou outro bloquinho com caneta para ajudar Bella.

— Ela te disse alguma coisa, Lee? — Sue perguntou baixinho, para que Bella não escutasse.

— Não, mãe. Ela disse que está bem. — bufou com a última palavra e revirou os olhos.

— E você não acreditou certo? — Sue quase sorriu, Leah era uma cópia sua, o mesmo gênio forte e cheia de opiniões. Ela podia achar a situação divertida, senão envolvesse a felicidade da quase-filha Bella.

— Óbvio que não. Bells é uma péssima mentirosa. E depois você conversa com ela. — sorriu para a mãe e voltou para o trabalho.

E aquela segunda feira nublada passou vagarosamente. Enquanto atendia a mesa, lembrava-se de quando Edward almoçava ali e o quanto o sol parecia brilhar com isso. Quando a porta do restaurante se abriu e outro cliente entrou, Bella olhou para a porta esperando algo que não aconteceria, e obviamente não era Edward. E ela não sabia se estava feliz ou triste com isso.

No fim do expediente, Bella e Leah começaram a limpar o restaurante, enquanto Sue fechava as finanças. A cozinha já estava arrumada e só as três estavam no restaurante. Bella limpou todas as mesas e Leah varreu, então acabaram. Guardaram as coisas. E a nativa já estava pronta para fechar o restaurante e ir embora.

— Bells, o que aconteceu? — Sue perguntou direta, quando acabou tudo e andavam em direção a porta. Leah estava logo atrás, esperando a resposta.

— O que vocês duas tem? Que isso. — tentou fugir da pergunta fingindo irritação.

— Por que você não vai falar com o Edward e fazer as pazes?

— Sue... — tentou falar, mas foi interrompida.

— Posso ver em seus olhos que não está bem e aposto que o Doçura também não está, deixe de ser cabeça dura, Bells. — Sue tentava convencê-la, mas não sabia o real motivo.

— Ele vai embora amanhã! — Bella explodiu e apertou os olhos com força, tentando controlar as lágrimas. Passara o fim de semana inteiro lutado contra isso, lutando para se manter em pé, não queria cair agora.

Sue e Leah entenderam o motivo agora. Sue escutou aquilo sem surpresa, era óbvio para ela que uma hora aquilo iria acontecer, olhava Bella compreensivamente e vê-la sofrer não era agradável; já Leah escutou aquilo como uma bomba, seus olhos estavam arregalados e boca entreaberta, mordeu o lábio inferior tentando esconder a surpresa, falhou.

— Oh Bells... — Leah tentou dizer algo, mas não sabia o que falar naquele momento, parou no meio da frase e continuou: — Eu sinto muito.

Elas não disseram mais nada, apenas saíram e fecharam o restaurante.

Sue iria para a casa de Bella de qualquer jeito, para ver Charlie, e Leah aproveitou e foi junto para conversarem. Assim que chegaram Sue foi direto para a cozinha preparar o jantar para Charlie, em poucas horas ele estaria em casa, enquanto as duas subiram para o quarto.

Leah tirou o tênis e sentou na cama com perna de índio, enquanto Bella tirava a calça jeans e colocou uma calça moletom mais confortável, sem vergonha de se despir na frente da amiga barra irmã.

— Quando você ficou sabendo? — Leah perguntou hesitante.

— Na sexta. Acho que uma das piores partes é que não fiquei sabendo por ele. — mordeu o lábio inferior e tirou o casaco, colocando o casaco do moletom.

— Quem te disse?

— Depois que saímos do Jacob, fomos pra casa dele e eu subi junto, fiquei esperando enquanto ele tomava banho, pensei em organizar a mesa do computador que era o único lugar bagunçado do quarto, ai o netbook, que estava aberto, acendeu. Tinha um documento aberto e eu pensei que fosse do livro, mas era o e-mail da irmã dele, Rosalie.

— E falava sobre ele voltar na terça?

— Aham. — confirmou e se jogou na cama, olhando pro teto. — Ela confirmava que tinha comprado a passagem e que estava ansiosa por tê-lo de volta. Ai tinha dois pós-escritos. — Bella sentou e encarou Leah. — No primeiro ela me mencionava, perguntando se ele tinha contado a “tal morena” e que esperava que eu não me tornasse mais uma vadia louca atrás de Edward Cullen, vadia que não entende que ele não é de compromissos sérios. E no segundo ela mencionava uma... Tyra... Não, Tanya. Isso mencionava uma Tanya, dizendo que não tinha avisado a ela, mas que ela iria correr pelada pra cama dele quando soubesse que ele estava voltando.

— Nossa Bells, eu sinto muito mesmo.

— Eu também. E na mesa estavam os comprovantes das passagens, ele foi covarde e não me contou. Isso me enfureceu, mas tudo bem porque eu fui covarde e fugi, então estamos quites. E além do mais, nós não tínhamos nada sério ou oficial, então podemos seguir nossas vidas. — forçou um sorriso.

— Você não foi covarde Bells, você só não quis se machucar de novo e ainda mais, você tentou se auto preservar e isso não é errado, mas talvez essa sua “auto preservação” esteja te machucando mais. — Leah parou e pegou a mão da Bella, acariciando com o dedão. — E Você não está me convencendo usando essa máscara de “isso não me afeta” porque eu sei que te afetou. E vocês tinham algo, não era oficial, mas qualquer um podia ver o quanto vocês se gostavam. Por que você não tenta fazer isso dar certo? Sei lá.

— Acabou ok? Ele tentou falar algo sobre isso, mas não, acabou. Leah, eu não quero ser a vadia louca que não entende que Edward Cullen não é de compromissos sérios. Ele é de Nova York, tem qualquer mulher em sua cama, eu não quero e nem posso competir com isso.

— Essas mulheres ganham o pênis dele. E você ganhou o coração. Uma ereção passa depois do orgasmo, um amor pode durar uma vida inteira.

Bella balançou a cabeça negativamente e fechou os olhos, deixando as lágrimas, que se acumularam ali enquanto Leah falava, escorrer por seu rosto, deixando um rastro salgado por sua bochecha.

— Oh Bells, você é realmente filha da minha mãe, tão orgulhosa cabeça dura como inferno, pequena! — Leah disse carinhosamente e abriu os braços, chamando-a, Bella assentiu manhosa e engatinhou para o seu braço, ficando protegida ali.

Edward digitava freneticamente. A noite já dominava Forks, mas ele não estava com sono. Estava escrevendo o penúltimo e o começo do último capítulo. Já que o livro era sobre sua estadia em Forks, não podia escrever o final sem saber como seria sua partida, então deixou o fim do último capítulo e epílogo para escrever em Nova York. O último capítulo, pra descrever sentimentos ao se despedir de todos e sua viagem de volta, e epílogo porque seriam suas considerações finais.

E ali ele acabou de digitar o penúltimo e parou no meio do último, era tudo que tinha. Um final que nem ele mesmo esperava. Salvou e fechou o netbook.

Pegou as malas em cima do sofá e colocou-as na cama, começou a organizá-las. Colocou toda a roupa nas duas malas grandes que tinha trazido (e o lado bom de cidade pequena e de ser homem: não tinha comprado nada durante o mês, então sua bagagem continuava do mesmo tamanho). Deixou fora da mala apenas a roupa que usaria no dia seguinte e a nécessaire com os produtos de higiene no banheiro, pro dia seguinte. Colocou dentro da mochila, que era sua bagagem de mão, tudo de eletrônico que tinha levado inclusive o netbook, e no bolso pequeno dela a carteira com documentos e os comprovantes das passagens dobrados, para que não perdesse. Em pouco menos de uma hora e meia arrumou toda a bagagem, deixou-as juntas e a roupa do dia seguinte em cima.

Era seu último dia em Forks.

Passou o resto da noite na sala, tentando se distraí. Comeu pizza com cerveja com Nessie, Jasper e Alice. Conversaram um pouco sobre besteiras e Edward conseguiu esquecer tudo um pouco, rindo de Nessie e suas teorias malucas. Era meia noite e pouco quando ele subiu pra dormir. Despediu-se deles e subiu, no dia seguinte teria uma longa viagem de volta pra casa.

(Terça-Feira)

Ele não podia se dar ao luxo de acordar tarde quando seu primeiro vôo do dia seria 12:00. Era uma longa hora de viagem até Port Angeles, iria sair dali dez e meia no mais tardar onze horas, pra evitar atrasos ou qualquer contratempo.

Acordou pouco antes das nove horas e foi direto para o banho, tomou um longo banho gelado para ficar bem acordado e colocou a roupa que tinha separado no dia anterior. Fez toda sua higiene no banheiro, passou perfume e ficou arrumando, não daria para tomar outro banho antes de ir pro aeroporto. Pegou a roupa que estava usando e a nécessaire, guardando em uma das malas grandes. Desceu pro café.

Os outros três moradores da casa estavam na cozinha, preparando o café e não estavam animados. Tinham se tornado amigos de Edward durante esse mês e não ia ser legal se despedir dele.

— Bom dia gente! — Edward sorriu, tentando mostrar que estava bem. Recebeu um coro de “bom dia” sem animação alguma. — Não vamos nos desanimar né? Eu vou embora hoje, daqui a poucas horas, e quero que minha última lembrança de vocês seja animada, vamos né? Eu não vou perder contato, prometo. Ainda vou mandar um livro com dedicatória para cada um, vou vim visitar vocês trazendo comigo a minha irmã e meu cunhado para conhecê-los, não é um adeus definitivo. — sorriu para eles.

— Vou sentir sua falta, Eddie. — Alice falou com um beicinho.

— Vou sentir falta de te ouvir me chamando de Eddie, Alice. Por mais que isso seja nome de ursinho de pelúcia. — sorriu de lado, fazendo-a rir.

E clima ficou mais leve. Tomaram café com as panquecas especiais de Jasper.

Quando acabaram, a louça era a última coisa que se preocupavam, voltaram os três para a sala. Alice estava abraçada em Jasper, enquanto Nessie abraçava Edward.

— Que horas você vai? — Nessie perguntou.

— Dez e meia, onze horas. Vou pegar um avião pequeno em Port Angeles meio dia e ir pra Seattle, e de Seattle vou pra Nova York. — sorriu de lado.

— Eu te levo até lá. — Jasper se ofereceu.

— Vamos todos te levar ao aeroporto. — Nessie completou.

— Não precisa. Eu vou de táxi.

— Mas Edward... — Alice começou, mas ele a interrompeu.

— É sério, eu acho que vai ser mais foda me despedir de vocês no aeroporto, eu realmente prefiro pegar um táxi.

— Tudo bem.

— Alice, nós ainda temos que falar como vou pagar minha estadia aqui. Quer que eu deposite o dinheiro ou...

— Ai, cala a boca, inferno! — ela o interrompeu. — Isso realmente me ofende! Quando eu aceitei que você pagasse, não pensei que você seria tão legal. O prazer foi meu de te ter hospedado em minha casa. Não vou aceitar um centavo seu. E não abra essa boca para discutir.

— Ok. — ele riu. Sentiu-se um pouco desconfortável em não pagar, mas quem aceitaria brigar com Alice quando ela decidia algo?

— É dez horas, o que quer fazer? Ainda temos uma hora. — Nessie sorriu, tentando desfazer a tensão do momento.

— Vamos à lojinha no centro, preciso comprar alguma coisa pra minha irmã. — sorriu de lado e lá eles foram.

Antes de saírem, Edward ligou para a companhia de táxi. Pediu um dando o restaurante como referência, já que não tinha lugar melhor. Os três escutaram a conversa em silêncio, demoraria vinte minutos, meia hora. Então era o tempo de comprarem os presentes, voltarem pra casa e pegar a mala, e então ir embora.

E então foram. Era uma loja meio indígena com artesanato local. Pra ir lá passaram pelo restaurante e em um reflexo automático olhou para ele, mas não viu Bella. Então seguiu pra loja que tinha visto logo nos primeiros dias na cidade. Eles ficaram vários minutos vendo tudo que tinha, brincando com as coisas e rindo quando Nessie colocava algo.

No final ele comprou um colar bem exótico para Rosalie que tinha o pingente de um lobo e um ursinho de pelúcia em forma de lobo e pra Emmett comprou um cocar de índio com penas brancas e detalhes vermelhos, que fez-lo rir quando escolheu, ele já podia ver Emmett usando aquilo na cabeça e querendo fazer uma fogueira no meio do apartamento.

— O povo por aqui gosta de lobos hein? — comentou baixinho, apenas para Nessie, enquanto iam para o caixa.

— É. Coisas de comunidade pequena cheia de lendas e histórias. — ela disse e revirou os olhos. Ele riu.

Pagaram as coisas e colocaram dentro das sacolas. Quando saíram da loja, Edward chegou o horário no celular.

— Jasper, podia me ajudar a pegar minhas malas e trazer pra cá? — ele pediu.

— Claro, vamos lá.

— Eu vou também. — Alice disse sorrindo tristonha.

— Eu vou esperar aqui, ok? Vou falar com o Jake e já volto. — Nessie saiu.

Nessie aproveitou que ele estava indo buscar as malas e passou na casa dos meninos, todos queriam se despedir de Edward, obviamente. E assim foram pra frente do restaurante, mas do outro lado da rua. Nessie entrou no restaurante.

— Oi tia Sue, Leah, Bells! — cumprimentou todas sorrindo.

— O que aconteceu, Nessie? Por que estão todos lá fora? — Leah perguntou curiosa.

— Edward está indo embora. Ele foi com Jazz e Alice buscar as malas, o táxi já deve estar chegando.

— Oh, quero me despedir dele. Posso ir né mãe?

— Claro, eu também vou. — Sue disse e secou a mão rapidamente em um pano de prato, deixando-o ali mesmo e saiu de trás do balcão. — E você Bells, não vem?

— Er... Não, alguém tem que ficar cuidando do restaurante. Mandem meu tchau pra ele e que desejei uma boa viagem. — sorriu desconfortável.

— Está bem, querida. — Sue sorriu e tocou seu ombro, seguindo Leah e Nessie para fora do restaurante.

Quando as três saíram do restaurante, Bella sentou-se junto ao balcão e apoiou os braços nele, respirando ofegante, controlando a vontade de chorar e correr até lá. Encostou a testa na mesa e ali ficou. Não teria forças para ir se despedir e deixá-lo partir. Sinto muito, forasteiro.

Edward voltava da casa carregando uma mala grande, Jasper carregando, na verdade arrastando a com rodas e Alice sua mochila. Nem podia acreditar no que via, deu uma risada constrangida a ver todos ali parados. Pousou a mala no chão, Jasper fez o mesmo e Alice ficou segurando a mochila em apenas um ombro.

http://www.youtube.com/watch?v=dyYAdJGbpjA

Sleeperstar - I Was Wrong

— Ia embora sem se despedir de nós, Edward? Cadê a educação Nova-Iorquina? — Jacob perguntou zombeteira, ele riu.

— Não sou bom com despedidas. — ele riu coçando a cabeça.

— Nem nós, mas vamos sentir sua falta. Foi bom te ter na cidade, Edward. — Leah falou sorridente.

— Obrigado. Eu... Eu queria agradecer a todos vocês, sério. Essa foi a cidade que mais bem me acolheu de todas as minhas viagem, conheci pessoas e fiz amigos que levarei comigo a vida inteira, mesmo distante. E como disse pros três aqui antes, não é um adeus definitivo. — sorriu.

E começaram os abraços. Abraçou os menos íntimos rapidamente primeiro, que mesmo em ter tido muito contato, fora legal conhecer – Embry, Quil, Claire, Kim, Sam, Emily, Paul, Rachel, Seth. E então abraçou Jacob, que bateu em suas costas várias vezes.

— Eu sei que você é melhor amigo da Bella, cuida dela tá? — pediu, enquanto o abraçava.

— Pode deixar. Sinto muito pelo que aconteceu entre vocês, vou cuidar dela. — separou do abraço e apertou sua mão. — E se cuida também!

Edward sorriu e se virou para Leah, abriu os braços sorrindo de lado.

— Um abraço? — Leah falou sorrindo e pulou em seus braços. Ele apertou sua cintura. — Eu vou sentir sua falta, Ed.

— Também vou sentir a sua, Lee. Obrigado por tudo viu? Nunca vou me esquecer de você. — falou sinceramente em seu ouvido durante o abraço.

— Nem eu de você. A Bella mandou te dar tchau e desejou uma boa viagem, ela não pode vim, você sabe... Sinto muito pelo que aconteceu.

— Eu entendo. Diga a ela que tudo que eu disse e senti foi verdadeiro, e que nunca vou me esquecer dela também, que agradeço e peço perdão por qualquer coisa.

— Pode deixar Edward. — Leah o soltou sorrindo, enquanto mordia o lábio, controlando o choro. — Até uma próxima!

— Se cuida menina. Até uma próxima. — beijou sua testa com carinho.

Alice estava nos braços de Jasper, já chorando. Edward deu uma leve risada e pegou sua mão, puxando-a para seus braços, lhe abraçou.

— Não chora pequena, eu volto. E quando eu voltar ficarei na sua casa de novo, porque foi um mês incrível. — sorriu.

— Eu acho muito bom ficar mesmo. Vou sentir saudades.

— Também vou sentir muita saudade. De você e Nessie me perturbando elétricas. E vou esperar uma visita de vocês em Nova York e ficarão no meu apartamento.

— Ótimo, irei. Vou adorar passear pela Big Apple. — ela sorriu entre as lágrimas e então Edward a soltou. Segurou seu rosto entre as mãos e secou as lágrimas

— Se cuida hein? — beijou sua testa lentamente.

Alice sorriu e saiu da frente, para que ele se despedisse de seu namorado. Tinha tido menos contato com Jasper, mas mesmo assim tinha um carinho por ele.

— Cara, boa sorte agüentando essas duas, você vai precisar. — falou brincalhão e apertou a mão de Jasper.

— Vou mesmo. Principalmente agora que você vai embora, era bom ter mais um homem lá em casa para elas perturbarem. — Jasper riu, então Edward o puxou e se abraçaram, batendo um nas costas do outro.

— Você tem uma namorada incrível e que te ama demais, não seja idiota como eu estragando tudo. Aproveita que isso é raro. Cuida delas duas, hein?

— Pode deixar. E você se cuida! — bateu nas costas dele uma última vez e se afastou.

O táxi dele foi chegando. Eles esperaram se aproximar, o taxista desceu e cumprimentou-os e os meninos foram ajudando a colocar as malas e mochila dentro do táxi, Edward se virou para Nessie.

— Nessie, eu também quero um abraço. — falou sorrindo.

— Sem choradeira ou me amassar toda. — disse sorrindo de lado, fazendo papel de forte e o abraçou com os olhos fechados. Edward passou o braço em sua fina cintura e outra em seus longos cabelos loiros. Sua voz saiu trêmula:  — Vou sentir sua falta, não me esquece hein?

— Também. De você e suas loucuras. Agora vou encontrar minha irmã, que é parecida com você e Alice, então nunca vou me esquecer de vocês!

— Vejo que sua irmã é uma mulher fantástica se for parecida comigo e Alice. — riu. — Muita boa sorte em Nova York e que seu livro seja um sucesso total, o que eu sei que será!

— Muito obrigada. E se cuida hein? Coloque um pouco de juízo nessa sua cabeça e fique logo com o Jacob, menina. — riu.

— Juízo é demais pra minha cabeça, mas o lance com o Jacob pode deixar. E você, vê se não vira um filho da puta lá em Nova York. E se cuida também!

— Pode deixar. E cuida da sua prima pra mim.

— Ela é bem cabeça dura, não é? — perguntou rindo, ainda o abraçando.

— Demais. Mas esse é seu charme, isso que fez com que eu me apaixonasse por essa nativa. — sorriu a soltou, beijou sua testa lentamente também.

— E então, posso receber um abraço, doçura? — Sue disse sorrindo atrás dele.

— Com muito prazer, doçura! — virou-se para ela sorrindo e abraçou.

— Se cuida doçura. Tenha uma boa viagem e não se esqueça de nós aqui em Forks. — disse enquanto o abraçava forte. Edward a apertou com delicadeza, ela era tão maternal, era bom abraçá-la.

— Obrigado por tudo, Sue. Obrigado por ter me recebido tão bem, por ter me agüentado e pelas refeições deliciosas em seu restaurante. Transmita meu abraço a Charlie e que também agradeço por toda a receptividade e que peço desculpas por qualquer coisa.

— Transmitirei doçura. — sorriu. — E vê se não volta a ser aquele Edward idiota que você era. Mesmo sem ter te conhecido, tenho certeza que você era detestável.

— Com certeza. — Edward riu. — Esse tempo aqui em Forks me transformou Sue. Agora eu tenho orgulho do que sou e do que me tornei, vou tentar me manter assim.

— Eu sei que vai. — sorriu e saiu de seu abraço, segurando o rosto do forasteiro entre as mãos. — Você é especial e coisas especiais vão acontecer com você. Nem todo ponto é final, doçura, lembre-se disso. — ela sorriu enigmática, como se suas palavras tivessem vários sentidos e então beijou sua bochecha.

— Desculpe me interromper, mas se seu vôo é meio dia, se não partimos agora, vamos acabar nos atrasando. — o taxista avisou impaciente.

Já estou indo. — falou. — Sério, muito obrigado a todos vocês. Esse mês foi... Indescritível. Foi tudo muito estranho e diferente, muito obrigado a todos vocês por tantas lembranças boas. Assim que lançar meu livro farei questão de mandar uma caixa deles pra cá, um para cada um com dedicatórias especiais e acho que vocês terão surpresas com ele. Espero que ninguém me processe. — riu e andou até o táxi, abriu a porta pronto pra entrar, todos se afastaram um pouco. — Obrigado gente. Não vou dizer adeus, só um... Até mais!

http://www.youtube.com/watch?v=1iYOOuJLuaY

The Fray - Look After You

Todos acenaram e ele também, já estava prestes a chorar quando olhou para o restaurante. Bella.

Ela estava parada do lado de dentro do restaurante vendo pelo vidro toda a despedida, mas não se aproximara. Seu coração se apertou. Não dava para ver se ela chorava, mas ela não sorria. Ele queria correr e lhe abraçar, pelo menos uma despedida digna do que tinham vivido, mas não podia. Hesitou, mas então lentamente ele ergueu o braço e acenou. Ela nem se moveu. O desprezo dela era mais doloroso do que ele imaginava. E então uma lágrima escapou por seus olhos, soltou o ar com força e entrou no táxi, batendo a porta.

Todos assistiram a cena com o coração partido. Ver a história do casal se acabando assim não era agradável. Ele acenou chorando para eles e se foi.

Dentro do táxi, ele jogou a cabeça para trás, sobre o banco, e deixou as lágrimas saírem silenciosamente por seus olhos.

E lá estava ele indo embora, deixando para trás aquela nativa.

Adeus, nativa inocente...

Bella assistiu toda a despedida com o coração partido e chorando silenciosamente. Não podia se aproximar. Ficou do outro lado do vidro, apenas assistindo. Ele abraçou um por um, demorando um pouco mais nos últimos, falando algo, ela supôs. E depois ele andou pro táxi, mas parou e virou-se para o restaurante.

Seu coração falhou naquele momento. Edward lhe encarava, mas não sorria também. Vai embora logo, vai! Ela implorava mentalmente querendo acabar com aquilo logo, mas sabia que seu coração implorava por outra coisa. E então Edward ergueu a mão e acenou lentamente. Ela não teve força para acenar de volta. Engoliu seco. E ele entrou no táxi. Assim que ele entrou, colocou as duas mãos sobre boca sufocando um grito.

E então o táxi se foi, levando embora aquele forasteiro.

Bella caminhou cambaleante para o quartinho e se trancou ali. Jogou-se em uma das paredes e foi deslizando por ela lentamente até se sentar no chão, com os joelhos dobrados junto ao peito e os dedos entrelaçados nos cabelos. Chorou. Seu choro era intenso, soluçava e seu corpo tremia. Era doloroso, quase sufocante.

Adeus, forasteiro idiota...


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Notas finais do capítulo

aaaaaaaaaaaaa =[ Nunca pensei que seria tão difícil escrever ele indo embora. Até eu quero me bater, coé? KKKKKKK
Coloquei em terceira pessoa o ponto de vista dos dois desse final, então deu pra perceber que ambos estão sofrendo né? Organizem a fila que vou destribuir as senhas para consolarem o nosso forasteiro (e eu consolo a nativa, nha *-* KKKKKKn)Enfim. Antes ocorra um atentado contra a minha vida: Eu farei um final a La Numb :) ~piadinha pra leitoras da Numb~ KKKKK É mentira, teremos um final feliz! dance/ Agora façam as apostas: Quem se renderá e como acontecerá isso? Só lendo né?

Agradecimentos especiais: july_teamcullen, theSusyT e Manu Pontes. Muito obrigada por terem recomendado a fic, sério. vocês são lindas demais, awn. Não sabem como é incrível a sensação de ler recomendações tão amáveis quanto essas, vendo que vocês gostam de ler a ACC tanto quanto eu gosto de escrever, muito obrigada por me fazerem tão feliz, e esse agradecimento vai para todas que comentam e que vão comentar. nhac *-*-*'

Quero opiniões sobre o capítulo hein? KKKK ~agora calei~ bjsbjs, até o próximo. s22