O almoço foi tranquilo e agradável, Bella não sabia se admirava a paisagem, o vinho ou o homem sentado a sua frente. Depois da conversa com Nessie, ela parou de tentar impedir o inevitável ... ela sabia que sentia algo no mesmo instante que olhou naqueles olhos castanhos estranhamente claros. A carga elétrica que corre no corpo quando se tocam, era inevitável. Edward e Isabella estavam andando de mãos dadas passeando pelo Vondelpark conversando sobre coisas bobas. Mas era tudo que ele mais queria.

— Me conte algo sobre você. - Edward pediu enquanto dava um passo pra trás e abraça o pequeno corpo a sua frente pelas costas. - Você fala uma coisa e eu falo outra.

— Tenho medo do escuro. - A risada de Edward foi cômica.

— Tenho pavor de hospital. - Isabella suspira e apoia a cabeça no peito dele. - Nunca trai e como nunca tive um relacionamento sério, também nunca fui traído.

— Nunca traí mas já fui traída. - A atenção deve estava mais que nunca na mulher a sua frente, ela olha para o lado, assim encarando-o nos olhos. - Ele foi um dos meus primeiros clientes depois que terminei a faculdade, assim que terminei o projeto dele fui convidada para sair pra jantar e conversa vai e conversa vem ficamos juntos por 3 anos. Ele é americano, eu fui morar em NY e como ele estava fazendo pós em engenharia e como lá é tudo caro e minha casa é próxima a faculdade, o convidei pra morar comigo. Moramos juntos por 1 ano e pouco. Rosalie e Ângela estavam passando férias comigo, combinamos uma noite de meninas e fomos a um bar, voltamos tarde da noite. No corredor dava pra ouvir os gritos e gemidos de dentro do apartamento. Dai eu pego ele na cama com outra. Na cama em que dividíamos no meu apartamento. Depois disso eu fui pra um hotel e mandei que ele saísse. As meninas arrumaram as coisas lá, pois eu não conseguia entrar. Até hoje.

— Só um idiota trocaria você por qualquer outra... - Edward vira Bella para ficar de frente e segura o queixo dela, notando que ela chorava pela magoa. Delicadamente, percorre o dedo de baixo para cima, secando a lagrima que escorria no rosto da morena. - Não quero que se preocupe com o passado, eu jamais faria algo assim contigo. Você é a criaturinha mais inteligente, charmosa, elegante e sensual que já conheci. Nunca ficamos sem assunto, nunca estou saciado de você, sempre estamos em sintonia.

Edward enterra o nariz no pescoço alvo da decoradora e arranca um pequeno riso dela. É o som mais delicioso do mundo, na verdade só perde pra gargalhada dela. Ele não sabe o que é esse sentimento ainda, não é atração e também muito recente pra ser amor. No momento a única coisa que ele quer é tirar esse olhar triste dela. Sua face se ilumina e algo se acende na cabeça dele.

— A confeitaria que você mencionou é muito longe?

— Não, 5 minutos daqui. - Bella responde e ele sorri com a resposta.

— Eu compro o nosso café e você pega 2 pedaços de torta. Confio no teu gosto. Aqui em 10 minutos. - Ela sorri com a proposta dele e só lembra de não adoçar o seu café. - Pode deixar! - Ele a beija com carinho e cada um vai fazer sua parte.

 Edward caminha até a sua cafeteria favorita e ao entrar nota estar lotada, solta um suspira desanimado. Ele entra na fila e reza para a atendendo ser rápida. Do outro lado do parque, Isabella entra na frente da melhor confeitaria na sua opinião. Entra sorridente no local e é recebida por um sorriso da senhora de cabelos grisalhos e olhos azuis extremamente claros. A gargalhada da senhora de meia idade mostra que ela a reconhecia depois de algum tempo sem se ver.

— Swan! Não acredito que você voltou mais cedo que eu imaginava!! - Olga fala entre risos e sai de trás do balcão e a abraça com força. Ela cheira a açúcar, canela e pêssegos. - Veio buscar a de sempre? Acabou de sair do forno.

Olga mostra a torta de maçã que ainda estava quente a decoradora, o cheio estava divino e tentador. Ela não sabia de que Edward gostava, já separando a sua fatia depois ela da uma olhada nas outras tortas dentro de suportes de bolos de vidro sobre o balcão. A de frutas vermelhas estava aparentemente suculenta e ainda tinha fumaça saindo dela.

— Quais saíram agora?

— Maça, frutas vermelhas e pêssegos saíram agora mesmo. A de limão com merengue e a de cocô a alguns minutos. - A senhora de olhos claros aponta para a torta de coco queimado linda. - Fiz creme com Bourbon e chantilly com baunilha.

— Quero uma fatia de cada das quentes. - O sorriso que brotou no rosto dela ao lembrar do creme que a senhora falava, - E quero uma porção de creme e uma de chantilly.

— Tá de TPM menina? - Olga pergunta enquanto termina de colocar a última fatia na caixa de acrílico e pega o pote de creme e o outro de chantilly no freezer.

— É para dividir ... - A senhora entrega seu pedido e Bella efetua o pagamento ainda conversando com ela. - Meu namorado quer saber do que gosto...

— Depois traga ele aqui, quero conhecer o sortudo que fisgou e conseguiu ultrapassar sua armadura!

— Pode deixar! - Bella se despede da mulher e volta para onde tinha combinado com Edward.

 Isabella estava a alguns minutos esperando no banco que tinham combinado, ela admirava a vista e sentiu algum se aproximando e colocando a mão em seu ombro. Por um segundo achou que era Edward, mas no momento que o perfume cítrico chega ele sabe de quem se trata. Imediatamente ela tira a mão de seu ombro e se levanta virando pro homem próximo a ela, Paul estava parado de jeans, blusa de linha e um casaco de couro. Casual como sempre.

— Precisamos conversar Isabella - Seu ex fala se aproximando dela, a mesma se afasta dando um passo pra trás. - Você sumiu depois daquela noite, não atendeu o celular e não foi mais pra nossa casa.

— Nossa casa? Minha casa! - Bella fala baixo, porem com raiva - Te peguei com outra na nossa cama, na minha casa. Tu quer o que? Que eu atenda a suas ligações e o receba toda fogosa?

— Foi nossa primeira crise e você fugiu! - As palavras de Paul deixam irritada. Crise? Como ele ousa! - Você ainda me ama Bella, você sabe disso. - As mãos grande dele seguram com força sua cintura a trazendo para próximo a ele. Ela tenta se afastar mas ele é mais forte, muito mais forte. O moreno cheira os cabelos dela com saudades.- Saudades do teu cheiro.

— Me soltar, merda! - Isabella esbraveja e tenta se afastar daquele homem. Ela estava ficando furiosa com a aproximação sem noção dele. - Paul, de você eu só quero distancia!

Edward observava de longe a "briga" dos dois, não queria se meter pois temia que Bella fosse muito orgulhosa pra isso. Se aproximava com sutileza e consegue ouvir as respostaras curtas e ríspidas de sua namorada. Mas no momento que o homem segura Isabella pelo ombro e tenta beija-la faz seu sangue ferver, mas no momento que ouve um som de soco e um gemido de dor em seguida faz a raiva diminuir e um orgulho crescer. Ele caminha rapidamente para o lado da sua namorada que o olha assustada enquanto massageia a mão dolorida.

— Desculpa pela demora Bella. - Edward diz enquanto fita o homem a sua frente segurando o maxilar com uma das mãos. Esse deve ser o imbecil de a traiu.

 Paul fica observa o homem que estava segurando possessivamente a cintura da mulher que inda assombra teus sonhos. Ele se arrependia amargamente de ter levado Hyde pra lá aquele dia. Aquele peste de mulher vivia se esfregando nele, e sempre que podia transava com ela por diversão.

— Não quero estragar o restante do nosso ultimo dia aqui ... - Bella falava  de forma mansa, pegando o pacote pardo no banco da praça e se vira pro namorado. - Vamos pro hotel?

— Está lendo minha mente, Bella? - Paul sentiu inveja do momento que vê a forma com que Edward beija Isabella. Ela se derrete em seus braços, aquele beijo fez sua cueca ficar apertada, mas ele é interrompido e então o quase loiro se vira pra ele de forma séria e serena. - Se encostar novamente na minha namorada, terá muito mais que um maxilar deslocado. E não será pelas mãos de Isabella. - O sorriso que Edward lançou pra Paul fez um arrepio passar pela coluna da morena. - Passar bem!

Sentados no meio da cama cada um comendo um pedaço da torta, Bella a sua de maçã e Edward escolheu a de pêssegos. Estava frio lá fora e era final de tarde, zapeando a televisão e divididos entre risadas dos programas esquisitos e conversas, estava sendo um momento único.

— Obrigado... - A decoradora agradece meio sem jeito. - Por não se meter na briga.

—Que eu me segurei pra não socar ele...  foi um esforço muito grande. - Ela sorri se virando para ele enquanto colocava o ultimo pedaço de torta com creme na boca. Edward observava os lábios da moça sujo pelo creme e morde o próprio lábio em tentação. - Terá que me recompensar por isso.

— Pode deixar. - Ela diz no momento que ele se inclina e tira com a língua a sujeira na boca da moça. - Para com isso... ou não iremos sair pra jantar hoje.

— Quem falou que eu estou com vontade de sair? - O sorriso sacana no rosto dele fez ela corar. Será que algum dia conseguirá falar safadezas com ele sem corar? Isso ela só saberia com o tempo.

— Senta na cama. - Ele atende o pedido dela imediatamente e fica olhando para ela com curiosidade enquanto era guarda das coisas que estavam sobre a cama, em seguida vai até sua bolsa e pega um prendedor de cabelo. Ela fica linda com o pescoço longo a mostra, maravilhosa com aquele vestido de inverno cinza. Linda e elegante... ainda mais com aqueles saltos e meia calça. - Estou querendo fazer isso a algum tempo.

Edward observa Bella subia na cama engatinhando e  para de joelhos na minha frente. A respiração dele acelera no momento que as mãos pequenas e de unhas bem feitas chegavam no botão da sua calça. Ela abre com delicadeza o botão e desce o zíper do jeans, Edward ergue o quadril para ajuda-la atirar a peça. Agora ele estava só de box e blusa de manga ambas branca. Isabella sorri com a cara de expectativa dele, então ela senta sobre as pernas e se inclina para beijar o cara lindo a sua frente. O beijo é sensual e lento, uma das mãos de Bella estava em sua coxa e a outra massageava a ereção por cima do pano ainda. Interrompendo o beijo, ela tira a blusa e a cueca dele, se afasta e observa a expressão dele.  Sem qualquer aviso Edward sente em seu membro o calor e a textura da língua dela, um suspiro longo faz com que a decorado coloque o que conseguia dentro da boca e inicia os movimentos de sobe e desce, o que não dava na boca ela massageia com a mão. Bella o torturava com lambidas, chupadas e pequenas mordidas. Os gemidos dele estavam cada vez mais altos e sua respiração ofegante, tentava a todo custo aproveitar aquele momento. Os movimentos da língua dela faziam com que ele jogasse a cabeça para trás revirando os olhos, a sensação era surreal. As unhas dela faziam carinhos nada inocentes, hora na sua coxa hora no teu abdômen e isso só aumentava as ondas de prazer em teu corpo. Não demora muito para os espasmos tomarem conta do seu corpo. Ele entrelaça os dedos nos cabelos da decoradora e a ajuda nos movimentos.

—  Para Bella... - Sua voz era um estrangulada, como se lutasse para pronunciar as palavras. Ele tenta tira, mas ela o impede interrompendo o que fazia e empurrando ele para encostar novamente na cabeceira. Ver ela com o cabelo bagunçado, o rosto corado e os lábios úmidos quase fez ele ter um orgasmo naquele momento. Ela então voltou a chupa-lo com força e o máximo que conseguia,  Edward  não demorou para sentir a necessidade de movimentar o quadril e o prazer tomar conta corpo novamente, em seguida despejando tudo na boca de Isabella. Aquilo parecia ser um sonho ou delírio, mas sentir ela o limpando e se erguendo na sua frente. Ele observa com atenção Bella passar o indicador suavemente no canto do lábio e limpar o liquido esbranquiçado dali e limpa-lo em seguida com  sutileza na língua. Foi uma das coisas mais sexy que já viu na vida, ela toda montada na elegância... com toda aquela pose profissional. - Estava louco por isso. Mas agora eu te devo um orgasmo.

— Deve nada, eu fiz de livre e espontânea vontade. - Ela sorri saindo da cama e ele vai atrás dela a pegando pela cintura e a jogando sobre a cama com força. Ela arfa ao cair na cama fofa. - Temos que tomar banho...

 Edward nota que a voz dela estava levemente rouca e nota que seu olhar está um pouco assustado, olha pro relógio... Era cedo,dava tempo. Caminha até o cabideiro e pega a faixa do Hobbie de seda escuro dela e volta para a cama. Ele sorri de forma maliciosa ao notar o olhar ainda assustado dela. Ele sobe na cama e fica por cima dela gloriosamente nu, Bella engole seco quando ele tira sua roupa rapidamente a deixando apenas de sutiã, calcinha, meias 7/8 e os saltos que ele tanto gostava. Ela sempre escolhia peças escuras que contrastavam com sua pele extremamente clara. Com carinho, Edward pega os pulsos dela e os amarra com a faixa em seguida os prendendo na cabeceira da cama. Ao prender a faixa na cama, O peito dele fica muito próximo do rosto dela, que deposita suaves beijos sobre a pele dali. Ele sorri e ao terminar toma sua boca de forma grosseira, Isabella nunca imaginou que gostava de beijos assim, mas se sentia completamente dele. Num movimento rápido, Edward pega a blusa dele e a dobra amarrando sem seguida no rosto da decoradora.

— Vamos brincar um pouco antes de sairmos... - A voz dele era sexy e rouca. Bella sentiu uma descarga elétrica passar por seu corpo ao ouvir a frase dele. Ela sentia que poderia explodir com aquele homem, que mesmo assim iria querer mais. - Você está o pecado em forma de mulher assim.

 Isabella

 Eu estava completamente vulnerável agora, como fui parar aqui? Estou ansiosa, excitada, nervosa e louca para ter ele enterrado no meu corpo. Não sei onde ele está, só sinto a cama funda abaixo do meu quadril, o que ele esta fazendo? No nada sinto suas mãos em minha cintura e meu corpo e virado com brusquidão, sinto o travesseiro no meu rosto e sua mão tateia meu sutiã procurando do fecho dele. Sorrio por lembrar que este tem fecho frontal.

— Esse sutiã abre na frente. - Digo entre risos e recebo um sonoro e ardido tapa na bunda. Meus risos são subistituidos por um gemido longo. Que???

— Não ria ... é feio zombar dos outros. - Ele falava enquanto beijava o local que me bateu. - Por que está tão tensa? Não farei contigo nada que não queira...

 Não consegui responder, ele voltou a beijar, mordiscar e lamber minhas costas. Aquilo era bom demais... sua língua era suave assim como seus beijos, causando arrepios deliciosos. Seus dedos entram na lateral da minha calcinha e começou a puxa até retira-la por completo. Suas mãos passam por cima das minhas coxas a apertando sobre a meia calça. A sensação é gostosa, mas se torna ainda melhor quando ele aperta minha bunda com força em seguida roçando os dedos em minha intimidade, me fazendo erguer o quadril na direção da sua mão. Em seguida ele deita sobre meu corpo e sua ereção roça na minha carne sensível. Sinto seu hálito em meu pescoço e um voz é baixa e rouca.

— O que você prefere... - Ele enterra os dedos nos meus cabelos e os tira de cima da minha nuca, onde deposita um beijo molhado em seguida da um suave mordida. Sou incapaz de conter o gemido, movimento meu quadril em busca de alivio mas ele me impede jogando o todo seu peso sobre meu corpo. - Ei calma ... você prefere que eu te faça ter orgasmos loucos enquanto eu conheço melhor o teu corpo... ou me enterre com força, muita força em você agora e depois vamos jantar a luz de velas?

— Acho que podemos deixar a 1ª opção para quando voltarmos... - ele tira a blusa de meus olhos e morde meu ombro com força, me fazendo gemer em um misto de prazer e dor. - m-mas agora que com for...

 As palavras morrendo quando ele me vira novamente, fico olhando ele gloriosamente nú parado de joelhos sobre ela. Salivo só de ver que está excitado novamente, como pode? Ele fica uns minutos olhando em meus olhos como se pensasse se atenderia minha escolha, então suspira e sorri tampando meus olhos novamente.

— Quero fazer você gozar antes... não sei por que te perguntei. - Sua voz mostrava que ele estava sorrindo, ele gosta de me fazer sofrer. - Mas pode deixar que dará tempo de nos arrumarmos pra nosso jantar.

 Não sei por quanto tento fiquei lá vendada e tendo meu corpo levado ao meu limite inúmeras vezes. Por fim, ele fez o que eu havia pedido antes e se enterra em mim com força... Se eu estou ficando viciada em sexo? Claro.

Estávamos jantando tranquilamente em um pequeno e aconchegante restaurante fora de Amsterdã, daqui iriamos para a casa do amigo de Edward. entre uma taça de vinho e outra brincamos entre nós e conversamos sobre nossas famílias.

— E seu pai? - Ele me pergunta com um tom de carinho, suspiro ao lembrar de Papai.

— Papai é americano, conheceu minha mãe em uma viajem ao Brasil. Papai é detetive aposentado. Minha mãe já te contei que é gerente de hotel. - Termino de falar e algo vem a minha mente! - Você realmente canta?

— Vou matar Emmett... - Ele solta um muxixo e sou obrigada a rir pela cara dele. Parece uma criança que quer esconder algo. - Na época do colégio montamos uma banda e eu era o vocalista.

—Game Over, eu lembro dele comentando. - Observo ele corar um pouco e beberiscar o vinho. Acho que ele não gosta de lembrar disso. - Mais o que você sabe fazer?

— Amo tocar piano, guitarra e violão. - A forma com que ele falou mostrou que é apaixonado por isso. - Ah! Sei cozinhar também.

— Uhnm... você sabe que não entra em " saber cozinhar" né? - brinco com ele e ganho /uma passada de mão na minha coxa. - Isso também não entra nesta categoria.

— Amanhã almoçaremos na casa e eu cozinharei. - Ele fala sorrindo. - de manhã precisamos ir ao mercado abastecer a casa.

— Tá! - Noto que ele quer me perguntar algo. - Pergunta logo, você esta com cara de quem está se mordendo por dentro.

— Ele é daqui? - É sobre isso...

— Não, ele é americano como te falei antes. Mas já viemos juntos para cá uma vez e eu apresentei ele a Olga, a dona da confeitaria. Ou ela comentou que eu estava aqui ou ele me viu por acaso. - Suspiro. - Obrigado novamente por não se meter na briga.

— Imaginei que ficaria furiosa comigo. Mas se ele chegar perto de você novamente - Edward pega a mãos que dei o sono em Paul e a beija com carinho, suspiro já imaginando o que ele vai dizer. - eu socarei cada milímetro da cara dele.

— Tenho certeza disso.

Nosso jantar foi tranquilo. Entro do carro a caminho da casa ouvíamos a musica que tocava na radio. Não falamos nada, apenas desfrutava da presença um do outro. Edward tira uma mão do volante e a coloca sobre minha coxa, onde fica fazendo carinho. Nesse momento sinto como se fossemos um casal a muito tempo, como se estivéssemos juntos a anos. Um calor toma conta do meu peito, queria tanto entender que sentimento é esse... tão estranho.