I Am In Love With a God escrita por AMOAPOLO
Notas iniciais do capítulo
Pessoas do meu coração, mais um capitulo!
POV Apolo
Eu estava muito mal, eu sabia que ela não iria gostar, que iria ficar abalada, mas mesmo assim, eu a magoei, isso doi demais. Vou passar na casa dela mais tarde, sei que Annabeth vai reconforta-la, mas eu preciso falar com ele.
Já eram 19:00, Mel havia despensado Annabeth e estava no sofá chorando. Eu apareci atras dela, ela ainda não havia notado minha presença, me aproximei dela.
- Mel, podemos conversar?
- A-apolo? - ela gaguejou com a voz tremula e com medo, ela se encolheu no sofá, eu não aguentaava ve-la assim
- Melany, por favor. - na hora em que eu disse isso, o telefone tocou, ela atendeu
- Alô? Sim, sou eu. O que? E-eu estou indo para ai. - ela disse e desligou, sentou no sofá e começou a chorar - Apolo, por favor, me leva para o hospital. Meus pais... - ela dizia, mas era interrompida por soluços, eu a abracei - O carro capotou em uma ladeira, eles estão em coma, podem morrer. - ela sussurrou
- Eu te levo sim. - eu disse, e nos teletransportei para o hospital
- Apolo, você não acha estranho chegar aqui segundos depois?
- Sim, mas você está muito abatida, posso te destrair?
- Pode.
- Tem uma floresta aqui perto, vem, vamos conversar. - estendi minha mão para ela e ela tocou um pouco acanhada, nos teletransportei para a floresta - Mel, eu quero muito que você saiba que eu te amo, não estou mentindo, eu juro. Por favor, me perdoe. Só que não podia te contar. Eu queria.
- Apolo, isso é muito difícil para mim. E além do mais agora, com meus pais... - ela voltou a soluçar e as lágrimas também voltaram aos seus olhos, mas tratei de enxuga-las, e a abracei - Eu juro que eu vou pensar, e não quero que você se afaste.
- Shh! Não precisa pensar em nada disso agora. Nesse momento, somos apenas dois bons amigos desde o jardim da infancia falando besteira. Esqueça tudo, viva em uma fantasia. Só que antes, por favor, não fique com raiva de mim pelo que eu vou fazer, - eu disse e a beijei, ela retribuiu, coloquei a mão na nuca dela aprofundando o beijo, me separei e sorri, ela apenas me abraçou - Pode começar com a fantasia.
- Ok, Apolo. Sobre o que falar?
- Não sei, vamos apenas andar. - ela colocou a cabeça no meu ombro, e nós só andamos, achei que já tinha dado o tempo de chegar, se nós tivessemos vindo de carro - Eu acho que já podemos, infelizmente, parar com essa fantasia, precisa ir ao hospital.
- Você pode ficar comigo? - ela disse me olhando nos olhos
- Você realmente acha que eu te deixaria sozinha?
- Isso é muito bom. - ela disse me abraçando novamente - Vamos.
Nos teletransportei para a frente do hospital, nós dois entramos, fui com ela falar com a mulher que dava as informações.
- Srta, queremos saber informações sobre...? - olhei para Melany que disse
- Jennifer e John Linely (n/A esse era o sobrenome que eu coloquei?).
- Claro. Sr e Sra Linely, venham comigo, o médico estava esperando você garota.
- Vai ficar tudo bem.- sussurrei para Mel, mas ela já tinha lágrimas nos olhos, seguimos a enfermeira até uma sala onde só havia um médico.
- Olá você deve ser a Melany, sou George. Sobra os seus pais, olha, a situação deles, é muito grave e, sendo sincero, é muito dificil a sobrevivência dos dois. E a morte é quase certa. - ele disse e Mel estava com lágrimas descendo pelo seu rosto e soluçando baixo, eu a abracei - Você quer um pouco d'agua?
- N-não. E-eu p-posso v-ve-l-los?- disse ela soluçando
- Sim, leve-a para sala 24. - disse George para mim, eu acenti e sai daquela sala com Melany abraçada em mim, achei a sala 24
- Você está pronta Mel?
- Não, vamos?
- Tem certeza?
- Sim.
Eu girei a maçaneta, empurrei a porta, nós entramos, ela olhou os pais praticamente sem vida, mas aconteceu uma coisa que não estava prevista, a linha do aparelho da mãe dela, ficou reta, quando ela olhou aquilo desmaiou, eu a segurei para ela não cair no chão e toquei a campainha que chamava a enfermeira, deitei-a no sofá. Logo os médicos chegaram e tentaram reanimar a mãe dela, mas não deu certo. Levaram Mel para um quarto, eu a acompanhei. Depois de um tempo ela acordou e tentou levantar.
- Não Mel, fique deitada.
- Ela se foi? - ela falou se sentando
- É melhor você descançar. - disse ficando em pé ao lado da cama em que ela estava
- Apolo por favor me conte.
- Sim, ela se foi. - eu disse e novamente as lágrimas que eu tanto odiava no rosto dela estavão presentes, eu beijei sua testa - Não pense nisso agora. - ouvi a porta se abrindo, era uma enfermeira
- Sr, você poderia vir aqui um momento.
- Eu já volto meu amor. Fique bem.
- Obrigada Apolo. - sorri para ela após ouvir essas palavras e fui para o lado de fora com a enfermeira
- O pai dela, está piorando, nós achamos que ele morrerá de manhã.
- Obrigada,vou arranjar um jeito de contar para ela. Mas acho que não tem muito o que dizer. - eu entrei e me ajoelhei ao lado da cama de Mel - Melany, você ficaria bem sozinha? Quer dizer, você nunca ficaria sozinha eu sempre vou estar ao seu lado, mas sem seus pais?
- Eu não sei, nunca pensei nisso. Meu pai... - ela não conseguiu terminar a frase, abraçou suas pernas e chorou
- Não, ainda.
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