I Am In Love With a God escrita por AMOAPOLO


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Pessoas do meu coração, mais um capitulo!



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POV Apolo

      Eu estava muito mal, eu sabia que ela não iria gostar, que iria ficar abalada, mas mesmo assim, eu a magoei, isso doi demais. Vou passar na casa dela mais tarde, sei que Annabeth vai reconforta-la, mas eu preciso falar com ele.

       Já eram 19:00, Mel havia despensado Annabeth e estava no sofá chorando. Eu apareci atras dela, ela ainda não havia notado minha presença, me aproximei dela.

        - Mel, podemos conversar?

        - A-apolo? - ela gaguejou com a voz tremula e com medo, ela se encolheu no sofá, eu não aguentaava ve-la assim

        - Melany, por favor. - na hora em que eu disse isso, o telefone tocou, ela atendeu

        - Alô? Sim, sou eu. O que? E-eu estou indo para ai. - ela disse e desligou, sentou no sofá e começou a chorar - Apolo, por favor, me leva para o hospital. Meus pais... - ela dizia, mas era interrompida por soluços, eu a abracei - O carro capotou em uma ladeira, eles estão em coma, podem morrer. - ela sussurrou

       - Eu te levo sim. - eu disse, e nos teletransportei para o hospital

        - Apolo, você não acha estranho chegar aqui segundos depois?

         - Sim, mas você está muito abatida, posso te destrair?

         - Pode.

         - Tem uma floresta aqui perto, vem, vamos conversar. - estendi minha mão para ela e ela tocou um pouco acanhada, nos teletransportei para a floresta - Mel, eu quero muito que você saiba que eu te amo, não estou mentindo, eu juro. Por favor, me perdoe. Só que não podia te contar. Eu queria.

        - Apolo, isso é muito difícil para mim. E além do mais agora, com meus pais... - ela voltou a soluçar e as lágrimas também voltaram aos seus olhos, mas tratei de enxuga-las, e a abracei - Eu juro que eu vou pensar, e não quero que você se afaste.

        - Shh! Não precisa pensar em nada disso agora. Nesse momento, somos apenas dois bons amigos desde o jardim da infancia falando besteira. Esqueça tudo, viva em uma fantasia. Só que antes, por favor, não fique com raiva de mim pelo que eu vou fazer,  - eu disse e a beijei, ela retribuiu, coloquei a mão na nuca dela aprofundando o beijo, me separei e sorri, ela apenas me abraçou - Pode começar com a fantasia.

       - Ok, Apolo. Sobre o que falar?

        - Não sei, vamos apenas andar. - ela colocou a cabeça no meu ombro, e nós só andamos, achei que já tinha dado o tempo de chegar, se nós tivessemos vindo de carro - Eu acho que já podemos, infelizmente, parar com essa fantasia, precisa ir ao hospital.

        - Você pode ficar comigo? - ela disse me olhando nos olhos

        - Você realmente acha que eu te deixaria sozinha?

        - Isso é muito bom. - ela disse me abraçando novamente - Vamos.

        Nos teletransportei para a frente do hospital, nós dois entramos, fui com ela falar com a mulher que dava as informações.

        - Srta, queremos saber informações sobre...? - olhei para Melany que disse

        - Jennifer e John Linely (n/A esse era o sobrenome que eu coloquei?).

        - Claro. Sr e Sra Linely, venham comigo, o médico estava esperando você garota.

        - Vai ficar tudo bem.- sussurrei para Mel, mas ela já tinha lágrimas nos olhos, seguimos a enfermeira até uma sala onde só havia um médico.

        - Olá você deve ser a Melany, sou George. Sobra os seus pais, olha, a situação deles, é muito grave e, sendo sincero, é muito dificil a sobrevivência dos dois. E a morte é quase certa. - ele disse e Mel estava com lágrimas descendo pelo seu rosto e soluçando baixo, eu a abracei - Você quer um pouco d'agua?

       - N-não. E-eu p-posso v-ve-l-los?- disse ela soluçando

       - Sim, leve-a para sala 24. - disse George para mim, eu acenti e sai daquela sala com Melany abraçada em mim, achei a sala 24

        - Você está pronta Mel?

        - Não, vamos?

        - Tem certeza?

        - Sim. 

        Eu girei a maçaneta, empurrei a porta, nós entramos, ela olhou os pais praticamente sem vida, mas aconteceu uma coisa que não estava prevista, a linha do aparelho da mãe dela, ficou reta, quando ela olhou aquilo desmaiou, eu a segurei para ela não cair no chão e toquei a campainha que chamava a enfermeira, deitei-a no sofá. Logo os médicos chegaram e tentaram reanimar a mãe dela, mas não deu certo. Levaram Mel para um quarto, eu a acompanhei. Depois de um tempo ela acordou e tentou levantar.

       - Não Mel, fique deitada.

       - Ela se foi? - ela falou se sentando

       - É melhor você descançar. - disse ficando em pé ao lado da cama em que ela estava

       - Apolo por favor me conte.

       - Sim, ela se foi. - eu disse e novamente as lágrimas que eu tanto odiava no rosto dela estavão presentes, eu beijei sua testa - Não pense nisso agora. - ouvi a porta se abrindo, era uma enfermeira

       - Sr, você poderia vir aqui um momento.

       - Eu já volto meu amor. Fique bem.

       - Obrigada Apolo. - sorri para ela após ouvir essas palavras e fui para o lado de fora com a enfermeira

       - O pai dela, está piorando, nós achamos que ele morrerá de manhã.

       - Obrigada,vou arranjar um jeito de contar para ela. Mas acho que não tem muito o que dizer. - eu entrei e me ajoelhei ao lado da cama de Mel - Melany, você ficaria bem sozinha? Quer dizer, você nunca ficaria sozinha eu sempre vou estar ao seu lado, mas sem seus pais?

       - Eu não sei, nunca pensei nisso. Meu pai... - ela não conseguiu terminar a frase, abraçou suas pernas e chorou

        - Não, ainda.


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Notas finais do capítulo

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