Subaru havia recebido alta do hospital, depois de uma semana internado ele retornou para seu poder voltar para seu apartamento, mas agora ele se encontrava totalmente desolado.

  O fato era que nada mais fazia sentido, era como se o seu pequeno mundo tivesse desabado, pois ele não queria mais matar Seishiro, afinal ele queria vingança e se de fato sua irmão Hokuto estivesse viva não teria mais o porque de se matar o representante dos Sakurazukamori pois não haveria motivos para isso.

  Subaru estava deitado no chão, tentando pensar em alguem que pudesse responder suas várias perguntas sem respostas, talvez o contemplador de sonhos Kakyo? Era muito arriscado tentar encontra-lo novamente através das drogas pois Subaru ainda não sabia se ele estava tendo alucinações com o Seishiro por causa da Droga, então era melhor não utiliza-la novamente durante um tempo.

  – Subaru, eu preparei um chá para você – disse Shin que tinha decidido ficar alguns dias com Subaru até que ele se recuperasse por completo.

  – Obrigado, mas eu não estou afim de beber nada – disse Subaru

  – Subaru eu sei que ultimamente você esta muito confuso, mas você precisa se alimentar, desde que voltamos do hospital você não comeu quase nada, se continuar assim você vai ficar fraco e doente.

  – Shin você não precisa ficar aqui e bancar o meu “medico particular”, você tem sua própria vida eu sugiro que você comece a viver ela – Subaru falou em um tom rude.

  – Eu estou vivendo minha vida, e você faz parte dela, quando eu te vejo machucado eu me sinto ferido, se eu te vejo triste eu também fico triste, e eu percebi que você está se afogando em um abismo profundo enquanto você busca por esse homem chamado Seishiro, se você continuar assim vai chegar uma hora em que você vai acabar se afogando em sua própria solidão, angustia e ódio. – Shin estava quase chorando enquanto falava.

  – Me afogar... em meu próprio ódio... talvez se eu tivesse morrido no dia em que Seishiro mostrou sua verdadeira face, as pessoas a minha volta não passariam por tanto sofrimento, eu sempre culpei o Seishiro pela morte da Hokuto, mas a verdade é eu só tinha medo de assumir que ela morreu por carregar meus pecados, provavelmente a minha existência é algo que traga infortuno para as pessoas que eu gosto – Subaru mantinha um olhar distante. – Shin se você quiser ficar aqui ou na sua casa tanto faz, pra min não tem muita importância... eu vou dar uma volta.

  – Espera, antes de você ir, eu tenho uma coisa para te entregar.

  – O que seria? – perguntou Subaru.

  – Toma – Shin entregou um papel com um endereço anotado nele – Quando você estava no hospital eu falei com uns amigos meus que conseguiram esse endereço para você.

  – E esse endereço seria de que lugar?

  – É de uma loja, uma loja que é conhecida por transformar os desejos dos clientes em realidade, seja lá qual for o seu desejo o dono da loja pode realiza-lo, desde que você pague o preço ideal – Explicou Shin.

  Subaru pegou o papel e saiu para caminhar, ele ficou andando por mais ou menos meia hora até que ele decidiu achar essa tal loja que realiza desejos, afinal ele não tinha nada a perder indo até lá, depois de mais 20 minutos andando ele finalmente achou o local que o endereço indicava. A loja tinha um muro grande e na entrada havia dois pilares com uma lua em cada pilar.

  – Com licença! – disse Subaru enquanto entrava no quintal da loja.

  – Seja bem-vindo – disseram duas garotinhas de uns provável 10 anos de idade.

  – É que me disseram que aqui é uma loja que realiza desejo? – falou Subaru um pouco confuso e tímido.

  – Um Cliente para o mestre , um cliente para o mestre – novamente as garotinhas falaram juntas enquanto enquanto puxavam Subaru pelos braços arrastando ele para dentro da loja.

  – Espera, espera o que vocês estão fazendo, calma eu...

  – Maru, Moro, podem solta-lo – disse um homem que estava deitado no sofá.

  – É com licença é que me disseram que aqui é uma loja que realiza desejos então eu... – antes que Subaru terminasse de falar o homem que estava no sofá levantou e o interrompeu.

  – Tudo bem, se você conseguiu achar e entrar nessa loja é porque você tem um desejo que quer ver realizado.

  – É isso. Aproposito Sr. meu nome é Subaru Sumeragi – disse Subaru

  – Uh, Subaru-kun, então você é o representante da família Sumeragi certo? Me pergunto qual seria o seu desejo, – O dono da loja olhava Subaru como se ele estivesse observando sua alma, – Aproposito Sr. Sumeragi eu sou o atual dono dessa loja, Kimihiro Watanuki. 

  De uma certa forma Subaru sentia total confiança no dono da loja, como se ele tivesse as respostas para tudo que ele fosse perguntar, o fato era que Watanuki passava um ar de superioridade, inteligência, sarcasmo e solidão, o que fazia Subaru se sentir próximo a ele, como se ele fosse capas de entender tudo sobre ele, mas afinal qual seria o desejo que Subaru quer ver realizado agora que ele está totalmente confuso e perdido.