Believe escrita por biebsgirlfriend


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou antes da páscoa! Há lá vai mais um pouco do casal mais fofo do universo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/127699/chapter/10

– Esse garoto sempre aparecendo quando não deve. - Justin comentou enquanto puxava a mão dela, entrelaçando seus dedos. Eles entravam por um grande e largo corredor, observando mais estátuas pequenas de anjos decorando o caminho.

– Você o conhece? - Sally arqueou uma sobrancelha, voltando sua atenção para Justin que ainda parecia perdido na decoração das paredes, que mostravam que casa deveria ser escura. Assim que a garota falou, foi Justin quem olhou pra ela, confuso.

– Não se lembra dele?

– Eu devia lembrar? - Sally tentou se virar pra porta, sendo impedida pelo anjo que a puxava pela cintura.

– Não baby. Ta tudo bem.

– Justin! - Sally o olhou indignada. - Quem é ele?

Justin suspirou, revirando os olhos.

– Ele é o Tom, primo da Tina. Balanços, você estava no pré. Ele na segunda série, tinha se mudado pra perto dela...

O anjo acompanhou a menina abrir a boca formando um O, devida a surpresa.

– Jura? Ah meu Deus! Preciso falar com ele!

A garota tentou se soltar, quase saltitando na direção da porta.

– Não. Não! Sally. Hey. Você veio comigo pra ver a mansão. - Justin tinha a voz baixa, decepcionado.

– Mas Justin é o Tom. - Sally se soltou, cruzando os braços.

– Depois você fala com ele. Na saída. - Justin arqueou as sobrancelhas, questionador.

– Promete? - Ela fez bico.

– Sim Sally.

– Não. Prometa direito.

– Eu prometo Sally. Depois. Ok? - Sally sorriu fraco, assentindo pra ele.

Foram assim em direção a uma grande sala, parecia ser redonda, totalmente decorada como o século XIV. As mobílias escuras, grandes sofás estofados. E alguns quadros, desenhos todos com um clima sombrio ou melancolicamente romântico.

– Olha. De novo aquela garota dos cabelos cacheados.

Sally puxou Justin até um desenho que ficava perto de um lance de escadas.

A mesma anja de cabelos cacheados do lado de fora, aparecia agora como uma pintura, porém parecia ser só uma garota normal. A pintura parecia velha, e feita em cima de outra pintura, dando um nível de dificuldade ao observar os traços da garota. Sally arregalou os olhos, se encolhendo em Justin.

– Ela me lembra alguém. Ela não te lembra alguém, Justin?

– Acho que sim. Por que a gente não vai ver outro lugar?

– Vamo! Quero ver a cozinha.

– A cozinha? - Justin a olhou intrigado. Sally se virou pra ele, o abraçando pelo pescoço, enquanto ele a abraçava pela cintura e a deixava em cima de seus pés.

– Sim. É um lugar importante, ué. - Sally sorriu sapeca.

– Você por acaso não estaria com fome, estaria Sally?

– Por acaso eu estaria sim. Muuuuita.

Justin riu, beijando a bochecha dela.

– Acho que aqui não vão ter nada que você goste... Mas eu prometo te levar a lanchonete mais tarde se você quiser.

– Feito! - Sally o encheu de selinhos, enquanto ele a carregava pelas escadas, até o segundo andar.

– Não quer ver os outros lugares lá embaixo? - Sally o olhou desconfiada.

– Lá só tem um escritório a cozinha e uma sala de jantar. Eu não quero ver isso agora.

– Como você sabe que tem isso lá embaixo?

– Hã... - Justin parou confuso. - Eu não sei... Só... Sei. Que é isso...

Se separaram ao chegar ao segundo andar, os olhares confusos.

– Tem certeza de que não esteve aqui antes?

– Que eu me lembre, não, Sally.

– Sabe dizer o que tem aqui em cima? - Ela deixou uma mão no ombro dele, que observava um corredor que formava um círculo, com o caminho para o que quer que fosse, atrás das seis portas, e aberto no centro, onde era possível observar boa parte da sala no andar inferior.

Justin caminhou devagar pelo corredor, tendo a respiração pesada enquanto olhava a decoração e as portas. Ele seguiu certeiro até a penúltima porta, no outro lado do corredor. Sally tinha que o acompanhar quase correndo, até ele parar brutamente em frente a porta gigantesca.

Sally mais uma vez se posicionou ao seu lado, esperando sua relação.

– Tem uma sala de pintura. Tem... Quadros. Muitos quadros e tem... Tem um tipo de berço. Mas tem muitos quadros espalhados e é bagunçado. O papel de parede tem frases escritas. Tem um quadro inacabado bem no centro. Uma porta grande com uma varanda. Mas está tudo completamente atirado. É caótico.

Justin arfava, sentindo Sally o abraçar fortemente, o enchendo de beijos pelo rosto e pescoço.

– Calma. Tem certeza, Justin?

– Eu juro baby.

Justin com muito custo levou os olhos dele até os dela, arregalados.

– Eu vou abrir essa porta e vamos ver o que encontramos ok? - Justin continuou paralisado, observando os olhos dela. - Hey. Justin. Posso abrir? Você tá me ouvindo? Eu posso abrir a porta?

– Sim. Sim... - Ele assentiu rapidamente, dando um passo pra trás, prendendo a respiração.

Sally tomou sua frente, levando as duas mãos até a fechadura, segurando o trinco com cuidado e suspirando, antes de tentar girá-lo para abrir o local.

Justin fechou os olhos rapidamente, ao ouvir um click surgir no corredor silencioso.

Ele esperou alguma reação calorosa de Sally. Mas apenas ouviu a garota bufar, começando a mexer no trinco repetidamente.

– Essa porta não abre! - Ela exclamou, virando pra ele assim que ele abriu os olhos confuso.

– Deve tá trancado. Vem. Vamos pedir a chave pro Tom.

– Não, Sally. Deixa isso.

– Justin! Claro que não. Vaaaamo. Se você não for, eu vou. - Ela o encarou, fazendo carinha triste.

– Não, Sally.

A menina bateu o pé no chão, bufando.

– Você pode entrar ali, não pode? Você vive indo de um lugar pro outro. Eu sei que pode.

– Não sei se é seguro. - Ele sussurrou, voltando a observar a porta.

– Justin. Temos que acabar com isso. Julius não mandou a gente aqui só por mandar. Isso já ficou claro. E se o que está dentro dessa sala, tiver alguma coisa em comum com nós dois, nós temos que descobrir isso.

– Tá. Eu vou. - Justin respirou fundo e a luz piscou, fazendo com que ele sumisse da frente dela.

Sally se grudou a porta, tentando ouvir algo.

A porta era grossa e passava um som baixo, abafado, mas que claramente era Justin resmungando.

– Justin?

– Só pode ser uma brincadeira. - Ela ouviu o barulho de algo quebrando, e então parecia que Justin estava tossindo.

– O que foi? Justin? Justin você tá me assustando.

– Isso aqui é escuro. Tem pó demais e coisas jogadas pra todos os lados!

– Tem como abrir? - Sally mordia os lábios, nervosa.

– Acho que sim. Mas tem tipo um armário na frente da porta. E entre os dois, acho que tem um quadro ou dois, meio escondidos.

– Consegue tirar? Justin. Por favor.

– Calma. - Logo o barulho de algo sendo arrastado encheu os ouvidos dela, seguidos de uma exclamação do garoto. - Nossa. Até pra mim é difícil empurrar isso.

– Ui tá difícil pro senhor fortão! - Sally brincou do lado de fora, ouvindo Justin rir do lado de dentro. Rapidamente a luz piscou e Justin apareceu ao seu lado, dando um leve pedala na cabeça da menina, pra no mesmo segundo a luz piscar e ele voltar para o lado de dentro, deixando a menina indignada.

– O que você fez????? VOLTA AQUI JUSTIN. EU FALO SÉRIO, VOLTA AQUI!

A risada dele ficou ainda mais alta, enquanto ao que tudo indicava, ele voltava a empurrar o tal armário.

E então alguns segundos de silêncio, até ela ouvir barulhos de algo que estava atrás da porta.

– Senhor. - Justin paralisou, encarando os quadros apoiados na porta. Ele os colocou deitados, lado a lado no chão, tentando observá-los melhor.

– O que foi? Tem bicho ai? Justin? Aaaaai fala o que tem ai, por favor!

O silêncio continuou, apenas deixando Sally ainda mais nervosa.

Do lado de dentro, Justin caiu ajoelhado no chão, se apoiando na porta, começando a soltar alguns resmungos fracos.

Os segundos de agonia aumentavam, e então Justin levou as mãos até a cabeça, começando a gemer de dor.

Seus olhos já não encaravam mais os dois quadros e ele se encolhia cada vez mais.

– Justin? Amor o que foi? Ai Meu Deus. JUSTIN! JUSTIIIN! O QUE FOI? VOCÊ SE MACHUCOU? AI MEU DEUS O QUE FOI? O QUE FOI? JUSTIN ME RESPONDE. - Sally passou a bater as duas mãos na porta, tentando chamar atenção do garoto que já passava a gritar dentro do quarto.

Os segundos passando e Justin começou a balançar o corpo pra frente e pra trás, se chocando na porta enquanto tentava se livrar da dor e das imagens que apareciam em sua frente.


– É muito bonito. - A voz doce da menina chamou atenção do garoto que segurava um pincel com a boca, enquanto com uma mão segurava a paleta e com a outra mão, pintava diretamente o grande quadro a sua frente.

A garota usava um vestido grande, branco com detalhes em lilás. Tinha os cabelos presos de uma forma que valorizava o seu rosto e deixava o estilo das ondas, parecendo mais livre. No rosto, além de um sorriso tímido, tinha uma maquiagem impecável.

– Você está linda. - Justin largou tudo rapidamente, pegando uma toalha para limpar as mãos conforme se aproximava dela o mais rápido que conseguia.

Pararam alguns centímetros de distância um do outro, e a garota levou o olhar até seus pés, corando violentamente.

– Mamãe disse que vai nos visitar até o fim da semana. Não penso que gostará da notícia.

Justin respirou fundo, beijando levemente a testa dela.

– Ela vai aceitar tudo muito bem, anjo. Acredite, é a melhor notícia que poderia dar a ela.

A garota voltou a olhar pra ele, respirando fundo.

– Mesmo assim tenho medo.

– Querida, sabe que as minhas ações estão erradas, não é? Você não tem culpa de nada. Nós nos amamos.

– Obrigada por fazer tudo isso por mim. Essa casa é sem dúvidas mais do que eu esperava. Seus cuidados, carinhos... Você é o melhor anjo de todos, Justin.

Ele sorriu de canto, entrelaçando suas mãos as dela. Ela sorriu de volta, se esticando e dando um leve beijo nele.

– Você é a melhor esposa de todas, Sally.


Justin continuava gritando. A dor em sua cabeça parecia ainda mais forte, conforme as imagens deixavam sua cabeça. Ele já podia prestar atenção na voz da garota, do outro lado da porta. Ele tentava se prender aos chamados dela, para não prestar atenção na dor.

– Sally. - Justin gemeu seu nome em meio à dor e com muito esforço procurou a fechadura, encontrando a chave ali. Ele tentava girar, tentava prestar atenção, mas sentia a dor aumentando enquanto sua mente teimava em ficar nublada. Ele sentia que mais imagens apareceriam, mas precisava abrir a porta, antes aquilo tomasse conta dele de novo.

Ele prendeu a respiração, girando a chave que parecia enferrujada, de tão velha. Sally abriu a porta brutamente, quase batendo nele, que já tinha os olhos fechados e gemia baixinho.

Ela se jogou, ficando ajoelhada na frente dele, que voltava a se encolher, puxando os próprios cabelos. Ela estava horrorizada, tremia e tentava chamar a atenção dele, que mal conseguia ouvir sua voz.

Sally começou a chorar, desesperada, vendo que ele voltava a gritar de dor. A garota tentou puxá-lo, deixando que ele se abraçasse forte a ela, escondendo o rosto em seu colo, tremendo muito.

Os segundos passavam e ela já não sabia mais o que fazer com Justin, pra tentar ajudá-lo.

O que estava acontecendo com ele, afinal?



– Droga Justin. Justin. Para. Calma, meu amor. Calma. - Sally tentava chamar atenção dele, que tinha o rosto escondido em seu pescoço. Ele arfava e tremia violentamente, de tempos em tempos. Ela já tinha perdido a conta dos minutos que estavam naquela mesma posição, com Justin ainda gritando pela dor que sentia.

De uma hora pra outra o garoto paralisou em seu colo, voltando a encontrar as imagens dele com Sally, em sua mente.


– Ele dormiu. - Sally apareceu na porta do seu quarto, onde Justin esperava em silêncio sentado em sua poltrona perto da janela.

– Que bom, amor. Vem. Vem aqui.

Justin puxou a garota, fazendo com que ela sentasse em seu colo, de lado.

Sally deitou a cabeça em seu ombro, tirando os pés do chão, soltando alguns resmungos, causados pela dor dos sapatos apertados.

Justin tratou de tirar os sapatos pra ela, observando ela sorrir feliz, se aquietando a ele de novo.

Ficaram um tempo em silêncio, apenas ouvindo um a respiração do outro.

Eles fariam algo. Eles fariam algo e ficariam juntos para sempre. Não importava o quanto isso custaria a eles...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu disse que ia tentar voltar antes da páscoa E AQUI ESTOU! *-*
Primeiro:
PurpleNinjaSwag amei sua review *-* Tanto que já sai catando você até no twitter, né. hahaha
E pra Samy Zubelli, bem vinda, espero que goste mesmo =3
Agora sim, eu repito A MESMA COISA DA ULTIMA ATT:
PRA VOCÊS, LINDAS E MARAVILHOSAS QUE AINDA ACOMPANHAM A FIC: FELIZ PASCOA!!!! Eu quero voltar e atualizar antes da pascoa, mas como sabemos que eu sou lerda demais, desejo agora: Que a pascoa de vocês seja repleta de doces, presentes e muita alegria, sim? :D
hahahaha
Isso mesmo, não sei se consigo voltar antes da páscoa dessa vez u_u tentarei de novo, mas u_u
Enfim, por favor, digam o que acharam desse capitulo, sim?
As coisas ficam interessantes agora. Pelo menos é o que eu acho. hahaha
Bom, amores... Mais uma vez, se tudo der certo, eu volto logo, prometo!
A gente se vê, beijos :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Believe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.