Grissom dirigia ate o medico de Sara. Os dois estavam apreensivos, nervosos. Grissom não tirava o sorriso do rosto, os dois estavam felizes de esta ali e agora, levando uma vida mais tranqüila sem qualquer tipo de interrupções que estava relacionado ao seu trabalho que já não era fácil.

-Griss... Menino ou menina?- pergunta Sara

-Querida... Isso não e pergunta que se faça - falava Grissom sorrindo.

- Gris? Se for menina como vai se chamar?

- Chegamos, vamos? – Grissom estende a mão para Sara.

- Vamos – Sara sorri e pega na mão de Grissom.

- Sara Sidle. – Chamava o medico.

- Vamos Griss. – falava Sara pegando na mão de Grissom.

*_*

- o feto tem 12 semanas- falava o medico enquanto passava o aparelho de ultra- sonografia na barriga de Sara

- Será que dá para ver o sexo? –perguntava Sara, e de mãos dadas com Grissom.

-Acho que vocês vão ter uma menina – falava o medico sorrindo.

- Menina! Não estou acreditando. – Falava Sara como os olhos já lagrimejando.

- Sempre quis ser pai, imagina de uma menina- Grissom fala e dá um leve beijo no rosto de Sara.

- Estão ouvindo o coração dela? – Falava o medico.

- Estou. –Falava Sara toda meiga e com as lagrimas já caindo no seu rosto.

Grissom percebe a emoção de Sara e tenta enxugar suas lagrimas com um gesto doce e suave.

- Sabe aqueles momentos que tudo que esta ao seu redor perde o sentido que só o que esta o jogo agora è isso e nada mais!? Ouvir o coraçãozinho dela batendo devagar e com toda dificuldade e ver você aqui comigo me faz pensar como estes momentos são importantes. - Falava Sara olhando para Grissom e fazendo uma pequena caricia na sua mão.

- Vocês são e è a minha vida.

*_____*

Grissom e Sara já estavam no apartamento, como os dois tinham tirando o dia inteiro de folga, estavam com muito tempo sobrando para ficar um perto do outro. Os dois estavam na cama abrasados, esquecendo do mundo lá fora, estava tudo tão silencioso, calmo, apenas podia ouvir a respiração um do outro.

O silêncio foi interrompido com o toque do celular de Sara.

- Sara Sidle – falava Sara com uma voz sonolenta.

- Sara? Aqui e o Ecklie se não for muito inoportuno, você poderia cobrir um caso? Estou sem ninguém aqui, estamos precisando da sua ajuda.

- Tudo bem, estou indo para ir.

- Obrigado.

Sara desliga o telefone e como uma voz nada agradável, olha para Grissom e fala:

-Tenho que ir para o laboratório.

- Esta tudo bem?

- Gostaria de ficar e tempo a mais com você!

-Vamos ter muito tempo para ficar juntos, vou sentir sua falta.

-Tomara que o caso não demore muito.

Sara dá um beijo em Grissom e sai.

Chegando à cena do crime, Sara vê uma pequena quantidade de curiosos mais nada que chamasse muito sua atenção.

- Brass, bom te ver! – Falava Sara cumprimentado o amigo.

- Sara como você esta? E o turno novo? – Estou bem,tentando me acostuma,faltam horas para seu turno começar o que está fazendo aqui?

- Meu colega precisou sair, vim cobrir o caso dele.

-Há, cadê nossa vitima?

- Esta ali, perto da lata de lixo.

-OK.

Sara recolhe todas as evidências, analisa o local e se aproxima da vitima, só que ao ver seu rosto percebeu uma semelhança estranha, seu rosto lembrava lembranças do passado que havia se perdido na sua memória.

- Brass?

- O que foi Sara?

- Qual o nome da vitima?

-Achamos uma carteira de um hospício que fica do outro lado da cidade, acho que você a conhece, ela se chama Laura Sidle, tem 57 anos.

Sara ao ouvir aquele nome vê todo aquele filme de terror passando na sua cabeça de novo, memórias esquecidas estavam com ela novamente, aquele trauma que carregava com sigo muito tempo estava presente contigo mais uma vez.

Sara caminhou perto da vitima e ficou parada olhando seu rosto, as lagrimas que haviam se secado por muito tempo, apareceram de novo - Porque você esta tão longe? Eu senti tanto sua falta. - Falava Sara

Brass percebendo que Sara conhecia a vitima, e estava abalada com a situação se aproximou tocou no seu ombro e a perguntou:

- Sara quem e ela?

Sara colocou suas mãos no seu rosto e começou a chorar e falou com uma voz muito triste - Minha mãe

- O que? Como? Ela não morava em São Francisco?

- Eu achava que sim, mas... - Sara não tinha forças para responder perguntas de ninguém, a única pessoa que sabia da sua família era Grissom. E era ele que ela mais queria no mundo.

-Sara, eu sinto muito, - Brass a ajuda a se levantar, e percebe que a amiga esta em prantos.

- Vamos sair daqui.

Brass, falava ao telefone enquanto Sara esperava chegar alguém para substituí-la.

Sara permanecia com a mão no rosto, não sabia direito o que acontecia na sua volta, só havia lembranças ruins na sua cabeça.

- Sara? Querida? – Falava uma voz doce, era a única voz que ela precisava naquele momento.

- Griss... – Sara ao ver aqueles olhos azuis, deu-lhe um abraso tão forte, que parecia que tudo que estava em jogo era aquele abraso apertado.

- Sinto muito querida.

- Eu me preparei para esse momento minha vida inteira, eu sabia que eu iria ter a noticia mais cedo ou mais tarde, só que eu não imaginei que iria ser assim, eu a procurei por tanto tempo, eu não a encontrei, ela estava aqui em Las Vegas e eu não a encontrei, ela estava tão perto de mim. - Falava Sara sussurrando no ouvido de Grissom.

- Vamos encontrar que fez isso com ela, vamos sair daqui e melhor!-Falava Grissom preocupado.

- Eu... - Sara respira fundo e tenta enxugar a lagrimas e fala. - Eu vou ficar bem. Eu vou sair daqui, te vejo mais tarde.

- Sara, você vai ficar bem? – perguntava Grissom preocupado

- Eu... Vou... – Sara sai sem olhar para traz, ela sabia que Grissom estava muito preocupado com seu estado, mais naquele momento ninguém podia mudar o que ela estava acontecendo.

- Porque esse pesadelo não acaba nunca?Eu queria tanto você perto de mim, queria você aqui do meu lado... A solidão foi minha única companheira quando meu pai morreu, apesar de ser muito nova eu sabia o significado da situação que ocorria na minha vida, hoje estou tentando parecer forte para não passar toda essa dor que estou sentido agora para pessoa que eu mais amo nessa minha vida.

Sara dirigia ate uma pequenina praça que não ficava muito longe do apartamento de Grissom seus pensamentos estava falando mais alto, ela parou o carro e se senta em um banco, o crepúsculo estava maravilhosamente perfeito, varias cenas se passaram na sua cabeça.

INICIO DO FLASBACK

- Então você não me achou uma aluna chata e inconveniente?- perguntava Sara sorridente.

-Jamais, você e muito interessante e inteligente... Gosto de pessoas assim- Falava Grissom sorrindo para sua mais nova aluna.

- Então você mora em Vegas, trabalha como criminalista? Sua vida deve ser bastante agitada.

- Sim, mais minha vida e relativamente comum e para outros parece bastante xata, não que eu ligasse para outros, mas e isso que eu escuto quase todos os dias.

Os dois estavam incomodados, reagiram como adolescentes quando tem seu primeiro encontro, eles não queriam que tudo acabasse naquela tarde ensolarada.

- Então, o que você pensa em fazer depois de acabar a faculdade?- perguntava Grissom

- Eu na verdade não sei, mais uma hora ou outra vou acabar encontrando algo que eu gosto.

- Tenho certeza disso.

- Então, vai embora mesmo amanhã?- perguntava Sara em um tom descontente

- Vou, vai sentir falta das minhas aulas?

- Mais que das suas aulas, de você.

Aquele comentário soou de uma forma tão inesperada para ambas as partes que  ficaram sem reação naquele momento.

- Desculpa pelo meu comentário, eu tenho que ir, vou sentir saudades... Boa viagem.

Sara dá um leve beijo no rosto de Grissom e sai.

- Sara!- Grissom grita o nome da garota, Sara para e se vira, Grissom caminha rápido em direção a ela e sem falar uma única palavra e com um simples gesto lhe dá um beijo.

FIM DO FLASBACK

- moça, moça... ! – Sara podia ouvir uma voz fina, doce, a chamando, ao tirar as mãos do rosto vê uma menina de aproximadamente uns quatro anos, olhando para ela.

- Olá! –falava Sara sorrindo para menina.

- Você pode pegar essa bola que caiu embaixo do seu banco?

- Claro, esta aqui! – Falava Sara entregando a bola para menina.

- Obrigada

A menina saiu correndo para brincar com a mãe, Sara ficou olhando aquela cena com tanta curiosidade, seus olhos chegaram a brilhar só de imaginar que poderia viver tudo aquilo um dia.

A noite fria estava chegando e Vegas aos poucos, uma pequena caroá começou a cair na pequena praça, o dia ensolarado havia passado deixando consigo lembranças e acontecimentos inexplicáveis e insubstituíveis.

Sara dirigia até o apartamento de Grissom, chegando lá ela não o encontra. O sono tomava conta de qualquer lembrança e qualquer acontecimento. Fechando os olhos ela cai finalmente no sono, sonhar era o que ela mais precisava sair um pouco da realidade de vez em quando e bom, nada podia acontecer nos sonhos tudo acaba quando ela abrisse os olhos novamente.

Grissom chegando ao apartamento olha em todos os lugares, só que não a encontra ao abrir a porta do quarto vê-la no mais profundo sono, seu rosto estava sereno, tranqüilo. Grissom a observa com tanto carinho, com tanta doçura, ele faz um leve carinho no cabelo dela e sussurra bem baixinho para não acordá-la.

- Eu prometo que você vai ser muito feliz, minha Sara.

I've found a reason for me

Encontrei uma razão pra mim

To change who I used to be

Para mudar quem eu costumava ser

A reason to start over new

Uma razão pra começar tudo de novo

And the reason is you

E a razão é você