A Máscara escrita por OllySwan


Capítulo 19
Origem




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Segure outra mão,

Enquanto a mão ainda não está armada

Mergulhe nos olhos enquanto eles ainda estão cegos

Ame enquanto a noite ainda esconde o amanhecer aterrador

While Your Lips Are Still Red - Nightwish

            Emmett não pôde conter o sorriso que apareceu em seus lábios. Nunca vira sua irmã tão feliz e não seria agora que estragaria o seu momento.

~~

            A porta fechou-se sem que Isabella e Edward percebessem que Emmett havia partido e os deixado a sós. Edward com certa aflição passou as mãos pelo rosto de Isabella que nessa altura já estava muito mais magra e com uma afeição doentia.

            - Meu amor – ele pronunciou tais palavras, sentindo em seus dedos as lágrimas da mulher – Eu... eu... me perdoe.

            Isabella balançou a cabeça negativamente. – Eu que lhe peço perdão, jamais poderia insulta-lo e feito o que fiz sendo que era uma escolha sua...

            - Não tenho nada a lhe perdoar, perdi a cabeça... mas há algo que devo lhe contar.

            A baronesa suspirou e ainda sem conseguir encará-lo desviou-se, deixando-se envolver pela lareira a sua frente.

            - Sobre o quê? – perguntou em tom baixo. Edward respirou fundo e pensou que contar aquilo à Isabella talvez aliviasse um pouco a sua dor.

            Ele a observou primeiro, sua aparência havia mudado... estava magra e mal cuidada. Já não se parecia nada com a Baronesa que conhecera há quase um ano antes. Perguntava-se se era a causa daquilo ou se algo mais acontecera.

            - Bom, naquele dia do Moulin Rouge... eu estava com muita raiva por ter dito que não me amava. – suspirou – Eu sei que agi feito um medíocre fazendo-a acreditar que havia me deitado com aquela jovem...

            Isabella de repente olhou-o atônita.

            - Eu queria puni-la, fazer sentir o que eu havia sentido... me perdoe, Isabella.

            A jovem respirou fundo, praticamente sem saber o que dizer, por Deus! Quase matara alguém acreditando que ele havia a traído.

            - Eu não acredito no que fez Edward Cullen! – Isabella olhou-o furiosa. – Fez-me acreditar que havia se deitado com aquela cortesã de quinta só para provocar-me?

            Edward deveria se preocupar com a reação da Baronesa, mas ao contrário lhe lançou um sorriso zombeteiro.

            - Sabia que fica tão linda quando está brava?

            Isabella entendeu o que ele lhe dizia e partiu para cima lhe lançando socos e tapas em seu peito. – Eu não acredito que fez tal coisa!

            - Eu não só fiz, como vou pegá-la agora e mostrar-lhe quem manda!

            Edward a pegou no colo de repente, fazendo-a rir com doçura. Ele subiu as escadas da pequena casa, levando-a no colo. Isabella não acreditava no que estava acontecendo e ria da situação.

            Por incrível que parecesse, o aposento estava confortável e aconchegante. Isabella não queria outra coisa a não ser estar ali, com ele. O homem que lhe roubara o coração.

            Edward colocou-a no leito lentamente, sem desviar os olhos de sua amada. Eles não diziam nada, aliás, nem precisava dizer algo. Tudo estava estampado nos olhos de cada um. Cada palavra, cada sentimento... tudo o que guardavam em seus corações estava ali estampado para que pudessem ler um ao outro enquanto se amavam.

            Não demorou para que seus lábios se unissem mais uma vez e devorassem um ao outro com a vontade reprimida de meses. Meses sem poderem se tocar, sem poderem se amar. Edward não sabia se Deus o estava ajudando ou se aquela seria a única oportunidade que teria de amá-la mais uma vez em seus braços, mas que fosse... aproveitaria até o último segundo para sentir mais uma vez a paz e a tranquilidade que sentia ao lado de Isabella.

            Isabella sabia que fizera coisas horríveis, mas custava a acreditar que Deus a tivesse perdoado. Não sabia se teria outra oportunidade como essa, de tê-lo junto a si, mas se fosse preciso estava decidida a deixar toda a sua vida para trás, tudo o que lhe fizera sofrer... deixaria sem pestanejar, afinal seu coração batia por aquele maldito homem.

            Não demorou para que arrancassem as vestes um do outro, precisavam dos toques, das carícias que lhe foram negadas durante esses meses de distância. Precisavam ouvir o nome na boca um do outro enquanto reviravam-se de prazer. Precisavam sentir mais uma vez que se pertenciam, mesmo não o sendo perante os homens... mesmo assim, pertenciam um ao outro e isso ninguém poderia mudar.

            - Eu te amo, Isabella. – foi o que o Conde disse antes de se enterrar na escuridão daquela mulher cheia de mistérios, mas incrivelmente suficiente para ele.

            - Eu também te amo, Edward.

            Isabella puxou-o pelos cabelos e fê-lo olhar no fundo de seus olhos, para acreditar que não eram meramente palavras, mas era o que estava no fundo de seu coração.

-

            O dia passara tão rapidamente que os dois jovens nem perceberam. Também pudera, perderam-se um no outro sem nem querer saber das horas ou seja lá o que fosse. Edward mantinha os olhos abertos enquanto brincava com os cachos do cabelo de Isabella. A mesma dormia, porém acordara quando tivera um sonho ruim. Mas para seu conforto, o homem permanecia ali a seu lado.

            Isabella voltou seu olhar ao homem que sorria abobalhado. Jamais imaginara que voltaria a tê-la em seus braços, ainda mais depois do que acontecera meses antes.

            Observou os olhos escurecidos e a pele frágil que Isabella possuía. Estava mais magra e mais pálida. A moça sentiu que ele a observava pelo seu estado físico, afinal quando se conheceram ela era uma das damas mais bonitas e elegantes de Paris.

            Isabella sorriu e quis fazer-lhe milhões de perguntas, mas praticamente não conseguia. Sua mente trabalhava em seu futuro, o que aconteceria dali pra frente?

            Não poderia simplesmente voltar para Paris e tentar viver com Marcus, fingindo que estava tudo bem. Fingindo que era uma dama e que seu casamento era feliz, fingindo que poderia dar um filho à Marcus.

            Edward percebeu o rumo dos pensamentos da jovem e colou seus lábios no dela. Olhou-a no fundo dos olhos.

            - Não pense nessas coisas agora. – suspirou – Eu vou fazer de tudo para vivermos em paz, eu não posso deixa-la simplesmente voltar para sua vida e arrancar novamente meu coração.

            Isabella fechou os olhos perante aquela promessa. Sim, ele faria de tudo, ela sabia muito bem disso. Mas afinal ambos estavam colocando suas vidas em risco, mas o que poderiam fazer se o amor que sentiam era mais forte do que tudo?

            - Eu nunca quis assumir de verdade o que sentia por você, por medo... ou... por arrogância. – disse Isabella.

            - Arrogância? Amar alguém é motivo de arrogância? – Edward perguntou com um leve sorriso nos lábios.

            - Talvez, quando se trata de um certo Conde metido que chega em sua vida desafiando-a até os limites. – concordou Isabella, arrancando um outro sorriso de Edward.

            - Sabia que me lembro todos os dias da primeira vez que nos vimos... foi algo...surreal. – comentou Edward.

            - Eu sei... Marcus falou tanto sobre a chegada de um Conde e eu pensei que era alguém velho e babão...

            - Porém ele errou – comentou Edward, fazendo Isabella rir.

            - Ou talvez não.

            Ambos riram e então a fome falou mais alto. Com um roncar no estômago, Edward se levantou.

            - O que iremos fazer? – perguntou Isabella. – Estamos praticamente no meio do nada e não tenho certeza se Emmett deixou esta casa preparada para visitações.

            - Tens razão, vou descer e procurar algo... afinal saiba que já anoiteceu. – disse Edward – Voltarei em breve.

            Edward saiu do aposento, deixando uma Isabella sorridente para trás. Mal conseguia acreditar no que estava acontecendo, realmente era algo surreal. O homem desceu as escadas, acendendo todas as velas que encontrava em sua frente. Ali não haviam criados, somente eles, então deviam dar um jeito em tudo.

            Para sua felicidade dentro da pequena casa já havia algumas madeiras, o que facilitaria o trabalho de ter que sair atrás de lenha para lareira. Rapidamente conseguiu acender a lareira e não pôde deixar de observar os quadros pendurados nas paredes.

            Eram fotos de Rosalie e Emmett, provavelmente aquela casa era deles e passaram algum tempo por lá. Ao pensar em Rosalie, Edward sentiu um nó em sua garganta. Por Deus, tão jovem e já partira...

            No lado direito de Edward estava um grande piano de cauda. Provavelmente Emmett gostava de tocar, apesar de nunca ter visto e antes que pudesse fazer a pergunta uma voz atrás de si lhe respondeu.

            - Emmett não gostava de tocar, mas Rosalie sim...

            - Sinto muito pelo que aconteceu... não sabia que poderia ser uma gravidez de risco. – disse Edward.

            Isabella suspirou. – Sinceramente? Eu tinha avisado... mas sabe como é essa coisa de ter que ter um filho para continuar a descendência e essas coisas... Emmett sabia muito bem do risco de Rosalie.

            - Mas o que aconteceu para ter esse risco?

            Isabella suspirou e sentou-se na poltrona perto da lareira. – Pra falar a verdade eu não sei direito... lembro-me de ter ouvido uma conversa de quando Rose era criança e houve algum acidente e que provavelmente não poderia ter filhos.

            - Você condena Emmett por isso? – perguntou Edward. Isabella por alguns instantes se perdeu olhando o fogo e finalmente lhe respondeu.

            - Na verdade o condeno por ter feito as escolhas em meu lugar, por ter condenado a minha vida! – disse Isabella enquanto segurava o ar e depois o soltava lenta e raivosamente.

            - Talvez ele tenha tentado achar o que era melhor para você... – comentou Edward enquanto se sentava na cadeira do piano.

            Isabella riu amargamente. – Ele não tinha idéia do que era melhor para mim... – suspirou encarando novamente as chamas – Edward, eu tenho que lhe confessar algo...

            O homem curioso encarou-a sem saber o que dizer, por Deus, o que ela tinha pra lhe dizer que já não tivesse sido dito?

            - Eu... – Isabella parou por alguns instantes – Não posso ter filhos.

            Edward dirigiu-lhe o olhar e nada respondeu, já imaginava que algo acontecia... afinal alguns anos de casamento e nunca um filho?

            - Não vai me dizer nada? – Isabella perguntou, esperando que ele gritasse que não a queria mais e que sumisse de vez da sua vida.

            - Eu já imaginava que algo acontecia... não a condeno por isso – disse Edward – Mas o que aconteceu para não poder ter filhos?

            Isabella suspirou, para falar a verdade não sabia o que acontecia em seu organismo que não podia gerar uma criança. Por certo lado era ruim, era considerada seca e algumas mulheres a olhavam de escanteio, como se fosse apenas mais um rosto bonito na sociedade. Por outro lado, dava graças a Deus por não poder gerar filhos do crápula de seu marido.

            - Na verdade eu não tenho ideia... Emmett diz que pode ter sido algo passado de nossa mãe para mim, afinal ele me contou que houve muita dificuldade para me ter...

            Edward respirou fundo, provavelmente tinha muitas coisas sobre Isabella que não sabia e talvez descobrisse somente com o tempo. Ela era um grande quebra cabeças que estava lhe dando um belo trabalho para montar.

            Foi então que lentamente deslizou os dedos pelas teclas do piano e lembrou-se da melodia que havia construído nos meses que estavam longe um do outro. Era melancólica e isso fez com que Isabella desabasse em suas lágrimas.

            Edward sorriu e puxou-a para seu colo. Ficaram ali por um bom tempo até procurarem algo para se alimentar. Isabella encontrou algumas garrafas de vinho escondidas e pegou pelo menos duas. Então se sentaram em frente a lareira e bebericaram de um bom e velho vinho.

            - Gosta da Inglaterra? – Isabella perguntou de repente, fazendo o jovem olhá-la no fundo dos olhos.

            - Talvez... a Inglaterra me proporcionara muitos benefícios...

            A jovem sorriu e ao observar o homem iluminado pelas chamas viu algumas marcas que antes não lhe foram apercebidas.

            - Que marcas são essas Edward? – perguntou com a voz transmitindo preocupação.

            O homem não quis encará-la e ver a preocupação em seus olhos e por isso apenas suspirou.

            - Uma longa história Isabella.

            A jovem sorriu e sentiu-se a vontade para se aproximar mais do homem. – Creio que temos tempo o suficiente para descobrirmo-nos.

            Os pensamentos de Edward recuaram para alguns anos atrás, onde coisas terríveis haviam acontecido, coisas que não gostaria de se lembrar.

            - Eu fui um militar...

            “A tarde era fria, porém não foi o bastante para que o homem o deixasse sair do rio. A temperatura estava mais baixa que o normal e mesmo assim o homem dissera que se saísse da água, teria que pagar punições

            - Pelo amor de Deus, eu não estou aguentando General! – Edward replicava, porém o homem acompanhado de outros da mesma patente riam

            - Só vai sair quando eu mandar!”

            - Por incrível que pareça entrei no Exército com o intuito de fazer o melhor pela minha pátria, porém eu não tinha sequer ideia de quem eu encontraria como meu superior. – Edward suspirou e voltou as suas lembranças.

            “- Sou Eleazar Denali seu superior – o homem dizia enquanto se movimentava de um lado para o outro – Se não me obedecerem eu poderei ser o pior homem que vocês encontrarão em suas vidas”

            Isabella arregalou os olhos. – Denali? Lorde Denali? – perguntou aflita – Por Deus... eu não... nunca...

            - Calma... você irá saber de tudo – Edward a calou, então voltou às suas memórias. – Denali realmente foi a pior pessoa que encontrei em minha vida. Apesar de me prejudicar em vários aspectos, eu continuava crescendo em minha patente... as pessoas chegavam a me comparar a ele, dizendo que eu chegaria longe... e claro que Denali nunca aceitou ser comparado com ninguém e por isso fez as piores coisas que alguém poderia fazer.

            “- Eu quero que carregue aqueles sacos até o outro lado e você tem uma hora para os fazer. Se quando voltar aqui, esses sacos não estiverem no lugar... você já sabe o que vai acontecer, Cullen”

            - É óbvio que eu não consegui, afinal eram sacos que precisavam de dois ou até três homens para carregar e então ele me castigava... deixava-me trancado numa espécie de cela por dias. As vezes deixava-me a pão e água... ou menos do que isso.

            “A tarde estava fria e cinzenta, mas apesar disso a movimentação continuava. Aquele dia Denali mandou que todos estivessem a postos pois uma pessoa que lhe era muito especial chegaria.

            Edward suspirava e mesmo estando com o corpo dolorido conseguia manter-se em pé para esperar quem fosse que chegava para o maldito General Denali.

            Foi então que da carruagem descera uma jovem deslumbrante. Os cabelos claros, arrumados em um coque no alto e algumas mechas soltas sobre seus ombros. Sua pele era clara como a neve e seus olhos azuis como o oceano”

            - Era a filha mais jovem de Denali, Katerina. – suspirou – Me apaixonei naquele dia.

            Isabella então olhou-o com a sobrancelha arqueada. Nunca imaginou que Edward um dia já havia se apaixonado por alguém.

           

            “Logo atrás descia também da carruagem outra jovem, parecia um pouco mais velha. Seus cabelos eram da cor do cobre, também caindo por seus ombros. Parecia uma moça educada, mas não tão elegante quanto a primeira. Usava roupas que já não estavam mais na moda e seu jeito de andar mostrava o quão desajeitada era.”

            - Logo atrás veio Tanya – Edward disse com rispidez – E ali minha vida começou a mudar...

            - Como? – Isabella perguntou com a curiosidade brotando em sua pele.

           

            “Edward sabia que não deveria fazer aquilo, mas sua paixão deixou-o cego a tal ponto que precisava encontrá-la, mesmo que Denali os descobrissem.

            A porta abriu-se lentamente e por ela entrou a jovem Katerina. Eles se amaram durante toda a tarde, sem se importar com o que acontecia no mundo.”

           

            - Eu sabia que se Denali me descobrisse com Katerina, minha vida estava destruída. Foi então que procurei meios de acabar com a vida de Eleazar.

           

            “A porta do escritório de Eleazar Denali estava entre aberta e lá havia uma discussão. Edward se aproximou lentamente, sem que ninguém o percebesse e colou seus ouvidos atrás da porta.

            - Você sabe muito bem que se alguém nos descobrir, Jorge... estaremos acabados! – Denali dizia enquanto surrava a mesa a sua frente.

            - E tu sabias muito bem que esse negócio nos traria problemas Denali! – o homem dizia e depois sua voz se tornou mais baixa – É tráfico de pessoas! Você sabe muito bem que isso é um grande problema!”

            Isabella não pôde deixar de ficar impressionada com aquela revelação. Sua mente então vagou para alguns anos anteriores, quando conhecera Lorde Denali. Ele já era frequentador assíduo e mantinha o Moulin Rouge. Foi então que as peças se encaixaram, como o fato de Denali sempre lhe trazer jovens inexperientes.

            - Meu Deus... eu nunca pensei que Denali...

            - Sim Isabella... Denali faz esses negócios há muitos anos e por isso o fato de escolher Paris por ser digamos, longe das vistas dos superiores dele.

            “Edward vasculhou tudo o que pôde para encontrar provas que incriminassem Denali. Sabia que se tivesse algo que confirmasse o crime, o teria em suas mãos e finalmente teria paz e poderia ter sua Katerina em seus braços. Foi então que abrindo uma das gavetas encontrou um dos papéis e algumas fotos de jovens vindas de outros países”

            - Naquele dia eu me senti vingado. – Edward suspirou – Entrei no escritório de Denali e mostrei que tinhas as provas de que era um criminoso. Denali não se surpreendeu e na verdade disse que me mataria se entregasse nas mãos de qualquer um que fosse. – Edward pausou, porém logo continuou – Eu lhe dei a minha oferta... queria um título da nobreza e sair daquela porcaria que eu vivia e me casar com Katerina, porém algo aconteceu antes que me casasse com ela.

            Isabella arregalou os olhos. – O que aconteceu?

            - Alguém a assassinou.

            A Baronesa não sabia o que dizer, não sabia como agir. Apenas fitou as chamas e tentou imaginar quem poderia ter feito aquilo.

            - Denali culpou-me pela morte de Katerina, o que eu não fiz é claro. Jamais mataria a quem eu amava – o jovem suspirou – Fui preso e iria ser condenado se não fosse por Tanya, que tinha seu pai e eu em suas mãos.

            - Tanya? Aquela sonsa? – Isabella perguntou aturdida.

            - Ela acha que me salvou de alguma coisa, porém não foi assim. Denali achou por melhor que eu me casasse com Tanya pelo escândalo de que Katerina estava grávida quando a assassinaram. Tanya e eu nos casamos e finalmente recebi meu título de Conde por honrarias militares.

            - Mas por que Denali diz que também o têm em suas mãos? – Isabella perguntou, já confusa com aquela história toda.

            - Porque na verdade depois do casamento eu também o ajudei em alguns de seus negócios, minha finalidade não era combatê-lo e sim ter a paz que eu queria... e Denali me ofereceu tal paz se em troca eu o ajudasse em seus negócios.

            Isabella novamente foi pega de surpresa. Por Deus... Edward era um criminoso afinal de contas.

            - Então você foi à Paris... não por conta de seus negócios com Marcus mas sim...

            E foi então que a confirmação no olhar do jovem veio.

            - Sim, fui a trabalho para Denali... só que quando soube que ele tinha algo com você eu fiquei louco e novamente nos desentendemos.

            - Edward pelo amor Deus... afinal de contas estamos metidos na mesma confusão – Bella disse afoita – Uma cortesã com dois criminosos ao meu redor...

            - Estamos no mesmo barco, minha doce Isabella – Edward disse colando seus lábios no ouvido da jovem – Se afundar... afundaremos todos juntos...

Continua...

    


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Notas finais do capítulo

Não demorei tanto desta vez haha
Enfim, a história do nosso Conde... e agora o que vocês acham que vai acontecer?

Espero os comentários hein meninas *-*

Beeeijos!