Pain Of The Darkness, Light Of Love escrita por Rose Ivashkov


Capítulo 35
Capítulo 35 – Época de Desabrochar


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês... Enjoy! ;)



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Rose estava fraca, pois estava perdendo sangue e estava desesperada.

“Mika, por favor, fica comigo, por favor!!!! Não você!!!! Você é meu irmão... Fica comigo...” Ela chorava deitada em cima do peito dele. Nisso, ela começou a sentir um formigamento em todo seu corpo com sua magia te inundando, crescendo, sua aura se expandindo, como da vez que ela salvou Boris... Sentiu aquela alegria, euforia e paz que tomava conta de sua alma. Adrian pode ver tudo isso através da aura dela e se emocionou pois conseguiu sentir tudo aquilo que ela sentia e foi quando soube que estavam mesmo unidos como se tivessem suas almas ligadas. Ele estava na porta da igreja, assim como os outros – Lissa, Christian e Dimitri. Os outros olharam espantados quando ouviram a voz de Mikail pronunciando alguma coisa em turco.

“Docinho!!!” Rose começou a chorar compulsivamente abraçada com seu guardião e acabou desmaiando devido ao seu desgaste. Ele não estava cem por cento, mas estava vivo!

Lissa correu para ele porque parecia que já estava tudo em paz e com ela, foram também Christian e Dimitri e colocaram Rose dentro da igreja assim como Mikail. Lissa acabou de curar Mikail e tentaram reanimar Rose, mas em vão. Então, Lissa curou seus ferimentos para estancar o sangramento.

“Eu preciso levá-la à enfermaria.”

“Mas e os strigois?” Adrian perguntou, ainda com voz chocada por tudo o que tinha vivido naquela ultima uma hora e meia, com Rose deitada em seu colo.

“Já acabou!” Respondeu Dimitri. “Eu te ajudo Mikail.”

“Não. Você fica com eles que é mais seguro. Até pelo menos ser feita a varredura, nunca se sabe.” Dimitri assentiu e Mikail saiu com Rose nos braços, deixando instruções para Boris.

“Boris, é melhor você ficar com eles!” Boris chorava olhando para Rose, sentindo seu estado grave por conta do laço. Mikail sabia disso.

“Por favor, Boris... Ela vi ficar bem... Ela tem que ficar bem... E... Obrigado!” Mikail falou com ele em turco e Boris encostou em sua perna. Mikail o acariciou na cabeça e Boris o lambeu.

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“Ela precisa de sangue urgente!” Mikail disse à Dra. Olendsky que entendeu a conotação e imediatamente atendeu Rose, colocando-a rapidamente no soro e com bolsas de sangue intravenoso, tomando ciência do que havia acontecido com ela. Mikail colocou a médica à par do que houve, pois além dela saber do problema de Rose, essa deveria ser medicada também com um calmante poderoso para evitar as sombras que a pegaria fortemente. Mikail sabia também que teria uma ligação com ela, mas não sabia exatamente como era isso, pois só quem ele conhecia que tinha esse tipo de ligação era um psi-hound que não sabia falar, pelo menos com ele e estava preocupado com o que isso significaria para ele, já que ele havia observado que o psi-hound as vezes ficava estranho e que talvez as sombras também o afetasse e não só Rose.

Rose acordou depois de duas horas, desorientada e cheia de sede. Sede de sangue! Olhou em volta e viu Adrian que estava sentado ao seu lado, de cabeça baixa, fungando baixinho, segurando sua mão. Ela apertou a mão dele suavemente e ele sorriu e chorou ao mesmo tempo.

“Rose!!! Ahhhhh meu Deus!!!! Eu não sou muito religioso, mas eu pedi tanto a Deus que você se recuperasse!!! Minha Pequena Turca, nunca mais faça isso comigo!” E se aproximou da cama inseguro e ela o puxou num beijo faminto.

“Adrian... Mika...” Ela não pode continuar e Adrian a abraçou mais forte, passando suas presas em seu pescoço, levemente.

“Hey! Fique calma... Ele está bem vivo e muito bem, mas também muito preocupado com você, assim como todos os outros...” Disse baixinho e com muita seriedade. Ela suspirou entre lágrimas, aliviada.

“Eu consegui? Sério mesmo que eu consegui??!” Ele assentiu. “Ahh... Eu pensei que não tinha conseguido. Sabe... Por causa dos remédios...” Foi quando sentiu que estava meio estranha e que não estava alcançando sua magia, imaginando que estivesse entupida de calmantes.

“Sim, meu amor, você conseguiu. Mas tenho que te avisar: Christian e Lissa estão chateados...” Ela o empurrou levemente para olhar lhe nos olhos.

“Por que?”

“Porque eles viram que o Mikail estava morto e viram o que você fez. Estão chateados por você não ter contado nada a eles. E estão chateados comigo pelo mesmo motivo! Eles estão aqui.” Rose assentiu, insegura, por medo de ser rejeitada por Lissa e Christian e eles acharem que ela é uma aberração e terem medo dela, porque depois que entendeu melhor seus dons, ela ficou consciente do quão perigosa ela pode ser. Ela se ajeitou na cama, ainda sentindo sua cabeça muito leve, estranha e Adrian se guiou até a porta, apalpando as coisas com as mãos, já que realmente perdeu sua bengala.

“Ela acordou!” Lissa e Christian entraram no quarto correndo e a abraçaram como se fosse um sanduíche.

“Ah, Rose! Pelo amor de Deus! Nunca mais nos passe um susto desses!” Disse Lissa.

“Você ta bem, maninha?” Rose assentiu, vendo os olhos azuis de Christian marejados de lágrimas. “Tem certeza?” Ela assentiu novamente. “Você quase me matou de susto!” Ele, Lissa e Adiran fungavam, o que arrancou mais lágrimas de Rose.

“Eu... Eu preciso de um alimentador urgente...” Sua voz saiu arrastada. Lissa sorriu e saiu do quarto. Dimitri entrou. Chris e Adrian ficaram ali, num silêncio confortável, segurando sua mão.

“Como você está Rose?” Ela sorriu para ele e assentiu.

“Estou melhor Dimitri, obrigada. Logo posso te dar uma surra... de novo!” E virou os olhos. Todos riram e Lissa entrou no quarto com uma garrafinha térmica nas mãos, estendendo-a para Rose.

“Foi o melhor que consegui por ora.” Rose bebericou e depois bebeu com vontade. Quando terminou, lambeu os cantos da boca e sorriu.

“Estava ótimo, Lissa, obrigada. Tava até quentinho...” E Dimitri fez uma careta. Mikail entrou no quarto acompanhado de Pavel, Abe e Janine. Todos eles foram até Rose, menos Janine, que hesitou e recebeu um olhar de reprovação de Abe. Lissa como sempre habilidosa, deu um jeito de tirar os outros do quarto.

“Adrian, Chris, Dimitri, vamos tomar um café?” Eles assentiram e Lissa auxiliou Adrian a sair do quarto, acompanhada dos outros, restando no quarto apenas Abe e Janine. Os outros saíram depois de abraçar Rose e conferirem que ela estava melhor.

“Kiz...” Abe a abraçou. Janine a olhava com os olhos marejados e Rose pôde perceber pela sua aura o quanto ela estava preocupada, com medo e aos poucos o alívio tomava conta dela.

“Baba... Anne...” Janine não pôde se conter mais, e com um soluço alto, foi até à filha e a abraçou.

“Ah, Rosemarie... Ah, kiz... Snti tanto medo... Pensei que te perderia... Ah! Deus! Me perdoe!” E ficaram ali, abraçados juntos, por um longo tempo.


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Notas finais do capítulo

Comentários???
Bjs.
R.I.



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