Borboleta escrita por Swift


Capítulo 1
Love me, Love me Not


Notas iniciais do capítulo

Oneshot fofinha.



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"Você vai me amar mesmo que eu te ordenar para me deixar em paz?".

Ritsuka se enrolava ainda mais em um cobertor ouvindo os gritos enlouquecidos de sua mãe, que tinha descoberto que o filho vinha se encontrando com uma pessoa mais velha.

"O meu Ritsuka não faria isso! Você é um impostor!" A voz agora vinha quase que como uma ameaça. "Onde esta o meu filho!?!".

 

Tremia loucamente embaixo da cama, alguns arranhões em seu braço ainda estavam pingando sangue...Sua mãe estava totalmente descontrolada.

 

A maçaneta da porta girava loucamente na inútil tentativa, tinha tratado ate a janela caso a mãe realmente quisesse levar aquilo tudo a sério.

 

"Você nunca será o meu filho, esta me ouvindo?!?". Passos pelo assoalho de madeira ia aumentando, ela devia estar procurando alguma coisa para arrombar a porta, deduziu o garoto.

 

"Seu ser desprezível! Você é pior que um inseto!".

 

E como sempre o menor acabava ligando para o único que parecia entendê-lo.

Seu coração batia tão rápido que estava ate quase difícil de respirar, os toques da chamada iam aumentando a medida que o tempo ia passando e logo caiu na caixa de mensagens.

Soubi nunca atendia o celular quando ele mais precisava, e foi ele mesmo que tinha dado caso precisasse de algo!

"Soubi...". A sua voz ecoava de uma forma metálica no aparelho, não tinha mais a quem recorrer ligar para os seus amigos? A policia talvez?

Lógico...Ele iria ligar para a policia e dizer: "Minha mãe psicopata quer me matar porque acha que eu fui abduzido e colocaram outra pessoa meu lugar, e eu estou saindo com um cara mais velho que obedece  a tudo o que eu falo...".

 

"E também sou um sacrifício.".

 

Perfeito. Com certeza ele iria ligar para a policia, para ir direto para um clinica psiquiátrica e Soubi ser enquadrado por pedofilia...

Ouviu com mais atenção alguns ruídos da porta, parecia que ela tinha desistido de entrar, mas não poderia deduzir tão cedo, limpou algumas lagrimas da bochecha com o cobertor e começou a rediscar o celular silenciosamente.

 

"Estou com medo Soubi, acho que a minha mãe enlouqueceu de vez..."

Lágrimas quentes descaiam do rosto infantil, tão pequeno e com uma vida tão conturbada.

"Você só esta comigo porque o Semei mandou?".

Às vezes acho que estou ligado no automático, minha vida vai passando e não vejo o real significado de minhas ações, tudo parece anestesiado e quando a dor vem e me contraio ainda mais para não sentir, não sentir mais nada.

Quer chorar no seu ombro, mesmo sabendo que um dia ele pode não estar ali, e sei que no dia que eu mais precisar ele não vai estar.

Não quero me separar de você, mas sei que você vai me deixar algum dia.

Porque é claro, sou apenas um ser fraco, mais desprezível que um inseto.

E era nessas horas que eu mais queria estar longe, que você aparecia na janela da minha casa, acariciando meus cabelos e falando em umas orelhas.

"Mas esse é o meu papel, você é frágil e bonito como uma borboleta e eu estou aqui para te proteger".


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Notas finais do capítulo

Curtinho e fofinho.
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