Abençoada escrita por Tah_13


Capítulo 18
Capítulo 17- Inicio do verão


Notas iniciais do capítulo

Quase no fim da viajem, está começando o verão do livro A batalha do labirinto



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Ficamos dias na estrada, Passamos por varas cidades, Greenville, Cumby, Brashear, e etc., passamos pelo Tenesse, estamos em Kentuck estávamos quase na West Virginia, quando chegou o dia do meu aniversario. Íamos continuar viajando, mas Alex insistiu, em pararmos para comemorar. Devo dizer, que nesses últimos dias, eu e Alex ficamos bem íntimos, eu acho que eu estava meio gostando dele, só que dessa vez era pra valer, nós ficamos uma vez, no Tenesse, eu acho que estou apaixonada!

Bom como ia demorar muito para contar a historia toda, vou contar só desse dia no Tenesse. E depois como tudo deu errado.

Quando deu 6:00 da tarde eu acordei.Eu me sentei, abri minha bolsa e puxei um estojinho de maquiagem e uma escova de cabelo, me pentiei e passei um rimel. Fechei tudo e puis de volta na Bolsa Mágica.

–Onde estamos?

–Acabamos de entrar no Tenesse- Responde Alex que dessa vez estava dirigindo.

–Que bom!

–Continuaram dirigindo enquanto eu jogava joguinhos no meu Ipod, eu cansei abri uma revista, cansei e nem consegui ler por causa da minha dislexia, eu comecei a pintar as unhas, mas Fred e Alex ficaram reclamando do cheiro, mas eu terminei e deixei secar, parecia que o tempo não passava e eu estava querendo sair correndo por ai, maldita hiperatividade.

–Vai demorar?

–Não sei, vamos o mais longe possível, precisamos ganhar tempo.

–Cronos é o Senhor do tempo

Um trovão caiu do lado de fora, com o dia perfeitamente azul, parecia que aqui demorava mais para escurecer.

–Olha a boca

Eu mostrei a língua para ele.

Perguntei depois de alguns minutos

–Falta muito?

–Sim

Depois de alguns minutos

–E agora

–Sim

Depois...

–Ta chegando?

–Não

Depois...

–Quando vamos chegar?

–Depois

Depois...

–Precisamos abastecer- Disse Alex pela primeira vez

–YES!-eu gritei em vitoria

–Vou parar no próximo posto

–Tudo bem, eu acho que vou dar uma olhada no motor, ta fazendo muito barulho.-Eu disse

–Eu vou comprar água.-Disse Fred

Continuamos andando, não chegávamos a nenhum posto. Depois do que me pareceu eras.

–Eu quero um posto!-Eu disse

–Eu quero que você pare de falar um pouco...-Disse Fred

Chegamos a um postinho minúsculo,com uma micro loja de conveniência e 2 bombas, literalmente no meio do nada, mas parecia ter acabado de ser construído. Chamava-se Monster Gas. Me pareceu meio estranho, mas, tanto faz eu já tinha visto uma marca de ovos chamada Ovos Cometa.

Bom, paramos no posto que era literalmente no meio do nada, ao redor, só tinha plantações, e a estrada em linha reta, nenhuma estradinha de terra, nem nada. Bom tinha um cubo de concreto que estava escrito banheiro. Eu fui até o banheiro, parecia recém construído, como se literalmente tivesse sido construído agora magicamente, estava tudo novo e limpissimo, como se ninguém nunca tivesse ido lá. Eu lavei o rosto, eu usei o banheiro, escovei os dentes e troquei de blusa, queria a minha casa de volta, eu acho que me desacostumei a parecer que não tem mais casa, fazia tanto tempo que eu não ficava tanto tempo longe do meu pai e longe de casa.

Quando sai do banheiro, eu fui ate a picape velha e abri seu capo, subiu um vapor quente, isso significava que o radiador estava quase sem água.Eu dei mais uma olhada, mexi aqui e ali, e dei uma segurada, puis a água no radiador e no limpador de parabrisa e fechei o capo. Peguei a bomba de gasolina e comecei a abastecer o carro. Eu dei mais uma andada, pelo minúsculo posto, quando ouvi barulho de coisas caindo e espadas. Merda.



Pov- Fred

O Alex parecia um cachorrinho nas mão dela, se ela mandasse ele rolar, ele rolava, o único problema, era que ele fazia isso com as meninas, até pegar elas. E depois larga, ele era o príncipe no inicio, depois ele largava. Era sempre assim, uma vez uma irmã minha ficou com ele, achando que estava apaixonada, mesmo sabendo da fama de maior galinha que ele tinha. Ela ficou arrasada.Agora, na cidade anterior, quando ela estava tomando banho, ele disse que dessa vez era para valer, mas infelizmente eu conheço o Alex, ele não faz por mal, mas é tipo... um instinto, ele se apaixonava pela garota, depois de um tempo, ela alegava não sentir mais nada, talvez não fosse por mal, mas... Ele era assim.

Quando paramos no próximo posto, eu estranhei, era um postinho minúsculo, que tinha ar de novo, tinha 2 bombas de gasolina e uma lojinha de conveniência. Alex foi para a traseira do carro, e a garota foi para o banheiro. EU fui também para o banheiro. Quando sai, dei de cara com o Alex na porta entrando, eu desviei dele, e fui rumo a lojinha de conveniência. Eu entrei, e parecia nova, bem iluminada, todas as prateleiras estavam bem organizadas,com produtos novos, e como se ninguém nunca tivesse mexido. Tinha um caixa, que não tinha ninguém, mas tinha uma porta atrás, de onde eu deduzi que devi estar o vendedor. Aquele lugar era muito estranho, eu... Eu devia entender por que, mas eu não me lembrava, era uma sensação irritante, eu olhei ao redor, de comida tinha alguns salgadinhos e uma caixa de vidro com donuts, escrito DONUTS MONSTRO. A hora que vi isso já era tarde, eu li a placa: Bem vindo ao Monster Gas. Droga, a garota desejou um posto, e ele apareceu. Novo... Como eu sou estúpido, como não percebi antes...

Então de repente apareceu uma mulher serpente, com um avental amarelo com babados rosa, da mesma cor da placa, escrito Monster Gerente, e um boné amarelo e rosa com o logo do posto.

–Ssssssemi- Deussssssssss- Ela sibilou.

Eu, desembainhei minha espada e apontei pra ela

–Que bom, com fome.

Ela partiu para cima de mim, e eu recuei batendo acidentalmente em uma prateleira e derrubando vários potes de vidro. Ela rastejava com sua parte inferior de cobra. Eu, desviei de seu ataque, quando eu ia acertá-la, o sininho d aporta de conveniências tilinto e eu vi um bonequinho escrito: Prove um Donut Monstro!, voando na cabeça da mulher cobra, que ficou desatenta por um minuto e olhou em direção a porta onde a garota estava, ela bateu num anel com varias rosas que de repente de transformou em um escudo de prata, com varias rosas incrustadas, e que parecia ter espinhos de verdade. Ela pegou a faca e foi para cima do monstro, e com a maior facilidade, desviou do golpe da cobra e com um rodopio atingiu bem na barriga, e a cobra virou um pó amarelo.

–O que seria de você sem mim.-Zombou ela

–Uma pessoas feliz e sem problemas

–Oh, não fica assim não, eu também te adoro. E,não há de que.

–Eu não pedi ajuda

–Tudo bem, o próximo é seu

–Você é uma criança.

–E você um chato

Alex entrou e ficou com cara de o que?

–Monstro- Disse Fred

–Ah

–Vamos pegar o que precisamos e vamos cair fora, antes que apareçam mais

–Por mim tudo bem.-Eu disse- Traz a caminhonete pra perto da porta, acho que não vão se importar em nos doar algumas coisas grátis.

Pegamos quase a loja toda, água, refrigerante, donuts monstro, salgadinho e etc. Pegamos o dinheiro e os dracmas que encontramos no caixa.

E fomos rumo ao Tenesse com a traseira lotada de mantimentos que dariam por um bom tempo.


POV- Thais


No caminho, fomos conversando e rindo todos, enquanto comiamos Donuts Monstro polvilhados com açúcar.

Nós tínhamos passado por Jackson(a cidade do Tenesse), a uma hora, estávamos indo rumo a Nashiville. Isso era bom, pois já tínhamos percorrido metade do caminho.

–Nashville, conhecida também por Atenas do Sul.-Eu disse. Come eu sabia isso? Eu nem se quer sabia o nome do presidente, come eu sabia isso sobre Nashville?! Meu deus.

–Como você sabe disso?-Perguntou Fred

–Não sei...

–Você tem andado muito esperta, como você sabe desses fatos nas cidades?

–Eu não sei, é estranho...

–Vamos ao Parthenon.

–Tudo bem

–Por mim também- Disse Alex

–Um irmão meu criou uma replica aqui para minha mãe, dentro tem uma estatua dela.

–Seria adorável conhecer-Eu disse

–Tem varias outras obras de arte também.

–Legal


Passamos o resto da viagem parando para andar um pouco, e rindo, contando piadas, e eles se tornaram meus novos melhores amigos. Eles eram super divertidos.

Mas uma coisa ainda me incomodava, eu estava tendo muitos sonhos sangrentos, eu as vezes ouvia uma voz me chamando, uma voz fria e metálica, e dizia para mim que era meu dever ajudar a família, que deveria encontrar, eu acho que um barco, um navio e ajudar, mas depois, as vezes eu tinha vislumbres desse barco, parecia um cruzeiro só que era cheio de monstros, eu sempre tinha esses pesadelos, mas a 2 anos, eles eram muito piores, ai eles param, mas agora voltam, mais insistente. Eu não comentava esses sonhos com ninguém, todos os semi deuses tem sonhos bizarros, mas uma coisa me dizia, que era melhor não ficar comentando isso para todo mundo.

Mas também, tinha sonhos bons, na verdade não pareciam bem sonhos, era uma voz feminina doce, que dizia, “você prometeu, não conte para ninguém. Querida, guarde isso ainda.”. Eu já ouvira essa voz milhares de vezes. Ela me salvara milhares de vezes. E me advertira sobre várias. Era essa voz que me pedia para ficar longe de problemas, dizia que me queria bem, me dizia que me queria salva, me dizia para ficar longe do acampamento por enquanto e longe do homem com a voz metálica.

Essa voz me ajudava, me pedia para ficar longe de problemas, quando eu vivia no acampamento, ele quase não falou comigo. Mas me ajudou o dia que eu precisei. Meus amigos do acampamento, diziam que ouvir uma voz na cabeça, era seu pai ou mãe divino falando com você, mas se era isso, e se a voz falava que gostava tanto de mim, que me queria bem, por que ela não me assumia, por que nunca respondia minhas perguntas? Por que nunca “falou” realmente comigo? Por causa daquela lei estúpida? Então por que não me assumia, só isso, me assumia...




Quando chegamos em Nashville, procuramos um lugar para ficar, fomos para um Hotelzinho horrível chamado Afrodite, eu tinha certeza que se a deusa descobrisse que um lugar como aquele tivesse seu nome, ela colocaria fogo no lugar e mataria o dono. Nos pegamos 2 quartos, por razoes obvias e também por que cada quarto só tinha 1 cama de casal ou 1 de casal e 1 se solteiro, ou seja só cabia 2 pessoas num quarto ou 1 casal e um outro, mas eu não quis dormir com ninguém e Fred e Alex se recusaram a dividir a mesma cama, por mim, se fosse dividir com uma menina, de boa sem nenhum problema, mas dividir com o Alex ou com o Fred... Preferi alugar um quarto só pra mim, já que era barato. Fomos para os quartos, eu peguei uma chave e abri o meu, o quanto quando abri, era pequeno e tinha uma só janela no fim(30 passos da porta até lá). Uma cama de casal, uma porta que deveria dar para o banheiro, e uma cama de casal com roupas de cama surradas e desbotadas. Eu entrei, joguei minha bolsa na cama, fui para o banheiro, tinha uma cortina, que deveria dar para o Box, uma pia com um espelho pequeno e uma privada. E só, não tinha TV, nem nada, era só um quartinho.

Os dias da viajem passavam rápidos, já a viajem, demorava séculos, eu me lembro do Texas como se eu estive estado lá hoje mesmo, mas não era bem assim, ainda estávamos no Tenesse.

Me lembrei da vez que ficamos naquele alojamento, e quando fiz a água levitar, foi tão... mágico.

Eu fui até o banheiro e tomei um belo de um banho, a água esquentava e esfriava o tempo todo, mas eu precisava de um banho descente.

Sai do banheiro enrolada numa toalha e outra no cabelo, respirei fundo aquele vapor, me sequei bem e puis um vestidinho, uma coisa que eu não usava a muito tempo, eu não conseguia deixar de sentir falta de casa, eu tinha já passado por essas aventuras no pais umas vezes a um tempo, mas agora que eu tinha meu pai comigo e uma casa e aprendera a conviver mais ou menos com os mortais quase sem ser percebida e dar um jeito nos monstros de um jeito mais discreto, tudo aquilo estava me fazendo falta, agora estou eu aqui de novo em outra corrida maluca pelo pais. Coloquei minha bota de sempre e enfiei minha faca nela, e admirei meu anel de rosas, sabe as vezes agente cansa e só quer ser normal, como devia ser bom ser mortal e não saber de nada e deixar tudo para os outros cuidarem e viver em seu mundinho de escola/trabalho/família, seria tudo tão mais fácil, e eu nem tenho família direito.

Eu abri a porta do quarto e sai, tinha apenas eu naquele corredor e as portas para os quartos e o do lado era o dos meninos, eu suspirei e fui andar pelo minúsculo hotel, não tinha nada lá, apenas uma piscina suja, um gramado e eu andei mais um pouco e tinha um jardinzinho, e uma fonte de cupido, eu ri imaginando Eros ali, era um bebe gordo e com uma fralda fazendo bico e cuspindo água da boca e com seu arco e flecha de com ponta de coração, definitivamente não era Eros, eu ri olhando a estatua.

–Ola- Eu levei um susto com aquela voz, era Alex

–Ah oi- Eu disse, ele estava com o cabelo molhado, um jeans claro e uma camiseta com um decote um pouco em v branca.- Que susto

–Noite bonita não?- O céu estava todo estrelado e a lua estava com um sorriso como o do gato da Alice.

–É, Artemis se superou hoje

–É...- Ele se sentou na beirada da fonte que poderia servir de banco, eu me sentei do lado, e ficamos um pouco em silencio

–Então... Como esta o acampamento?- Eu puxei assunto

–Está bem... mas sabe, verão passado tivemos vários problemas, o pinheiro de Thalia foi envenenado e...

–O pinheiro foi envenenado?!

–Sim...Mas já esta tudo bem, Percy Jackson o filho novo de Poseidon e Annabeth recuperaram o Velocino de ouro, mas antes estava uma bagunça estavam mandando todos os campistas ficarem em casa pois as fronteiras mágicas estavam se desfazendo e estavam entrando um numero absurdo de monstros.

–Nossa... Mas já esta tudo bem?

–Sim e no verão entes desse, quando esse herói o Percy apareceu o raio de Zeus tinha sido roubado....-Foi quando me lembrei daqueles guardas na Califórnia, dizendo que o raio de Zeus tinha desaparecido e estavam atrás de mim... Será que suspeitavam de mim?- Esses 4 últimos verões tem sido bem confusos...

–Uau- eu disse- Mas por que estão atrás de mim, de novo?

–De novo?

–É quando o raio desapareceu bom, vieram atrás de mim e tentaram me levar para o acampamento a força.

–A força? Eles nunca fariam isso

–Mas fizeram, mas o que esta acontecendo agora?

–Bom verão passado, se confirmou a tentativa dos titãs tentarem voltar ao poder.

–O que como assim?

–Apareceram 2 filhos de Hades, Thalia a filah de Zeus e Percy filho de Poseidon agora estão no acampamento. Mas aconteceu alguma coisa que acham que só você pode ajudar, não falaram nada para mim ou para Fred, só que precisávamos levar você rapidamente. Não temos conceguido falar muito com o acampamento mas como o verão ainda não começou não tinham muitos campistas ainda, mas aconteceu alguma coisa, uma filha de Ares saiu em mição a algumas semanas e desapareceu, Quiron e o Sr. D não quiseram explicar direito para nos só disseram: ‘Se vocês se importam com o acampamento, vão atrás dessa garota’

–uau, então temos que chegar antes do verão?

–Teriamos

–Mas não chegamos?

–Não, eu sinto que algo estranho esta para acontecer.

–eu também. Porque acha que eu vim pra cá? Eu já teria fugido se não soubesse que o acampamento precisa mesmo de ajuda.


Ficamos conversando sobre muitas coisas e eu acabei contando a ele minhas aventuras nesses últimos anos, eu saíra do acampamento antes desse Percy Jackson chegar mas pelo visto ele tem sido muito bom pra eles, ele contou de suas ultimas missões e que os titãs realmente tinham acordado e ele me falou que no verão anterior Artemis tinha sido capturada e etc. O verão tinha acabado de começar, era 1 de junho hoje.

Ficamos quase a noite toda conversando quando ele perguntou se eu estava com fome, eu disse que mais ou menos, então ele foi até a caminhonete e trouxe um lanche.

Ficamos conversando,a te que começou a rolar um clima e... Nos beijamos.



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