Não passava das 01:00 da manhã. Eu estava sentada em uma cadeira, com as pernas semi-abertas, esperando algum cliente aparecer. No fundo, estava tocando S&M – Rihanna. Eu gostava da música, me inspirava na hora do sexo.

Eu virei meu rosto para o lado e vi um homem um pouco alto e forte passar pela porta, eu fitei seus olhos e sorri maliciosamente, esperando que ele passasse por mim. E foi o que aconteceu. Eu me levantei e pousei minhas mãos em seu peitoral. Ele era realmente gostoso.

– Meu nome é Mallory. – eu sorri – E o seu?

– Tyler. Prazer. – Ele disse passando a sua mão por minha bunda. Eu simplesmente estremeci com o seu toque.

 Ele parecia bem gostoso e com um membro bem grande, para que pudesse estocar dentro de mim com força. Eu não iria me importar. Afinal, eu já “dei” para praticamente todo o tipo de homem.

Eu puxei uma de suas mãos e o guiei para uma das salas privadas da boate. Na verdade não era exatamente uma boate. Era uma boate disfarçada onde meninas semi-nuas iriam rebolar seu traseiro em uma barra de ferro e abrir a perna para desconhecidos. Era o que eu fazia.

Abri a porta rapidamente e logo a fechei com chave, pois sabia que alguma das meninas sem querer acabaria entrando na sala e me veria cavalgando em um membro qualquer. Isso realmente me estressava, pois acabaria que o outro homem queria me comer por trás. E já deixei uma vez acontecer. E foi extremamente doloroso.

– Então... Tyler – Eu disse sorrindo para ele e movendo minhas mãos em seu peitoral, puxando o tecido de sua blusa contra minha barriga – Sua primeira vez aqui?

– Sim. Sua delícia. – Ele passou a mão em minhas costas nuas e desceu para a minha bunda, apertando-a levemente. Eu gemi.

Eu empurrei seu corpo contra a parede e logo, ele sentou em uma das cadeiras que havia na sala, e eu fiquei em seu colo, sentindo o seu volume entre minhas pernas. Era tão bom a sensação de ficar com algo excitado entre suas pernas. E eu sentia falta de transar com um homem, apesar de que a ultima vez fora há 4 horas atrás.

Ele me fez sentar na cadeira que havia na frente e eu abri minhas pernas. Ele tocou minha calcinha e a empurrou para o lado, tocando meu sexo lentamente, me deixando ainda mais excitada e molhada. Eu simplesmente adorei aqueles movimentos.

Abri mais as minhas pernas e ele penetrou dois de seus dedos em mim. Não era o suficiente para me deixar gemendo descontroladamente, pois se eu parasse para contar quantas foram as vezes que eu senti algo maior em mim...

Me levantei e retirei as mãos dele de mim, arrumando minha mini-saia. Eu coloquei uma mecha de meu cabelo atrás da orelha e bati meu salto no chão, olhando para o seu rosto. Ele sorria maliciosamente enquanto lambia seus dedos com meu gosto. Aquilo me deixava mais excitada que o normal. Ele fazia uma cara de satisfação, e eu observava cada movimento.

– Você me pagou  U$ 100 para passar seus dedos em mim e lamber? – Eu ri abafado enquanto cruzava minhas pernas.

– Claro que não. – Ele levantou e me puxou pela cintura, me fazendo sentar em cima de seu membro. – Eu vou terminar meu “trabalho” agora.

Ele abriu o zíper da calça e abaixou rapidamente, deixando seu membro exposto e excitado. Aquilo me fazia tirar a roupa e sentar em seu membro, e passar a noite toda ali, mas sabia que algum outro cliente iria querer estocar em mim. E eu deveria me “cuidar”.

Ele afastou minha calcinha novamente e eu me levantei um pouco. O suficiente para que eu pudesse me encaixar em seu membro. Logo empurrei meu sexo contra o seu membro, me levantando e abaixando, obviamente fazendo movimentos vai-e-vem. E pela primeira vez, eu adorava fazer aquilo. Era gostoso e geralmente os homens com quem eu fazia aquilo eram mais velhos e seus membros eram podres que em fazia vomitar. E pela primeira vez, eu o proibi de usar camisinha.

Eu continuei os movimentos e logo aumentamos a velocidade. Ele passou suas mãos por meus seios e apertou delicadamente meus mamilos, deixando-os “excitados”. Eu inclinei a minha cabeça para trás e deixei que um gemido escapasse por meus lábios. Um gemido rouco logo saiu pelos lábios de Tyler.  E parecia uma música para meus ouvidos. Uma música boa. Não esses lixos que escutam hoje em dia.

Eu fechei os olhos e deixei que ele tocasse todo o meu corpo, e logo, percebi que ele tinha gozado dentro de mim. Aquilo me deixava tão feliz e sorridente, que por mim, abandonaria o meu “trabalho” de stripper e iria para a casa dele, passar todas as noites sendo tocada por ele, deixar que ele explorasse todo o meu corpo. Mas... Eu deveria voltar a realidade.

Logo depois de nossa “transa” ele se levantou e deixou U$ 200 na cadeira e beijou meus lábios carinhosamente, enquanto passava a mão em meus seios. Talvez, seria a ultima vez em que ele iria vê-los completamente excitados e rosados como nunca.

Eu me levantei depois que ele partiu, e coloquei meu sutiã um pouco transparente. Ainda dava para ver meus mamilos excitados. Eu xinguei baixo e percebi que havia gozo entre minhas pernas. Eu sorri e passei meus dedos por ali, logo levando-os para meus lábios e lambendo o seu gozo... Tão delicioso.

Eu desci as escadas da boate sorridente e logo a Clair observou meus mamilos ainda duros.

- Nossa Mallory, sexo bom não é? – Ela disse e me mandou um beijo, dando um tapa um pouco forte em minha bunda. Eu gemi. Eu e ela deveríamos nos pegar de vez em quando, quando nosso “chefe” estava entediado. Nós três nos pegávamos. Mas eu ainda assim preferia o Tyler... Ele era uma delícia.

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1 semana depois

Eu estava exatamente sentada no mesmo lugar em que conheci Tyler. Eu não conseguia tira-lo da cabeça. Eu ainda estava pensando na noite em que eu o conheci, na noite em que fizemos amor...

Eu me virei e me levantei da cadeira, me apoiando no balcão e pedi para que a Clair me desse uma tequila. Estava precisando em embebedar antes que algum velho tocasse meu sexo.

– Me vê uma tequila, por favor. – Eu debrucei sobre a bancada e isso fez com que meus seios ficassem “destacados”. Eu observei que Clair olhava exatamente para eles e logo senti suas mãos por ele, massageando meus seios e deixando meu mamilo duro. Eu fingi que gemi e retirei a sua mão do local.

Ela me entregou a tequila e ficou sorrindo para mim, e logo ela olhou para a porta, arrumando o seu cabelo. Provavelmente algum cliente gostosão tinha chegado, e ela gostaria de arregaçar esse cú arrombado para ele. Era o que eu pensei até olhar para a porta e ver Tyler. Eu sorri descontroladamente e caminhei até a porta, segurando uma de suas mãos e dando um beijo em seu rosto, sem perder a pose de “stripper”.

– Eu senti sua falta Tyler. – Eu sorri ao observar que ele estava mais gostoso do que nunca.

– Eu senti também Mallory. Será que poderíamos ir para a sala? A mesma em que nos conhecemos de preferência.

Eu afirmei com a cabeça e o segurei pela mão, caminhando até o quarto. Abri a porta e ele sentou em uma cadeira enquanto observava meu traseiro. Eu estava de quatro procurando a chave no chão.

– Mallory. Eu te amo. – ele disse. Eu olhei seu rosto assustada e me sentei no chão, sorrindo.

– Eu gosto de você. Falar “eu te amo” é estranho. – Eu mordi meu lábio inferior.

Ele se aproximou rapidamente de mim e me ajudou a levantar do chão. Eu fitei seus olhos e logo suspirei.

– Bem Tyler, eu tenho que fechar a porta porque se não vão nos atrapalhar na hora em que... – Tyler me interrompeu –

– Não vamos “transar”. Eu quero te levar para casa e quero que você case comigo e tenha filhos.

Eu realmente não entendi o que Tyler queria dizer com aquilo. Eu era uma “stripper” e “strippers” não casam. Era o que eu esperava. Até que com uma palavra que ele disse, me fez mudar totalmente de idéia.

– Mallory. Eu quero você. – Ele disse segurando minhas mãos, e colocando algo um pouco gelado em meu dedo do meio*. Eu sorri, e o abracei com força, pois sabia que de agora em diante, minha vida iria mudar.