A Planta e a Flor escrita por Boneca


Capítulo 1
Único - Drabbles


Notas iniciais do capítulo

Na verdade são seis drabbles que se completam.
Zetsu-kun pertence a Masashi Kishimoto, mas a donzela em perigo é minha :3


Já ouviu falar em non-sense? Faço jus a isso aqui.



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Aquele com o manto negro e nuvens vermelhas atravessou o campo com seus passos lentos. O vento fraco que batia em seu rosto, a cada instante, a cada segundo em que ele dava seus passos lentos por uma grama tão verde quanto sua proteção. Sua metade discutindo com a outra metade. O branco discutindo com o negro por assuntos que eles nem queriam discutir, o inútil e o desagradável. Porque era uma bela tarde e ele só queria aproveitar aquele momento em que o sol sob sua cabeça lhe dava a ótima sensação de que um regador seria a Boa.

As árvores ao longe e em sua reta de passos a mais linda donzela de sua vida. Parada a cem metros distante de si. A beleza tão suave que somente ele poderia apreciar. Sua metade e sua outra metade, ambos com olhos fixos naquela dama. Olhos fixos por segundos que poderiam virar minutos. Aah, era bom ter coração pulsante numa situação dessas. Ele e sua metade sorriram. Por segundos seus manto negro com nuvens vermelhas balançou à vontade do vento enquanto ele matava aquela distância que o separava daquela doce donzela. Ele a teria, e ela seria só dele. Sempre.

Estava próximo. Estavam próximos, porque era sempre ele e sua metade. Sua outra face, literalmente. Aquele da vila da grama que não apóia desmatamentos. Não, porque não é legal ter parentes mortos todos os dias. Não! Ele jamais apoiaria coisas assim, nojento e grotesco. Não, ele era do lado verde, mesmo que o seu lado fosse negro. Mas a sua proteção, a sua falsa impressão de ser uma planta carnívora, ela era verde. E o verde é o verde que vem da mata, todo mundo devia saber disso. Ele se aproximou da sua garota com pétalas cor de amarelo. E ela era o solzinho de sua vida. Oh, ela era.

- E aí, gatinha, ta afim de sair? – Zetsu branco perguntou, ajoelhando-se ao lado da tão admirada flor.

E aquela for, aquela tão bonita flor, teve seu caule balançado para um lado por culpa do vendo que soprava naquele lugar. O de manto, assobiou.

- Uh, não é que você tem um ótimo rebolado, hein. Que tal um jantar, nós dois, depois um hotel, nós dois, e amanhã nós dois no meu jatinho? – sussurrou sua metade negra, erguendo a sobrancelha.

- Não seja vulgar! – resmungou a metade branca, cutucando a metade negra com o dedo indicador. – Ela pode querer só um jantar e uma caminhada pelo parque, bem mais romântico.

- Que romântico o quê! A moda agora é levar as gatinhas para passear no jatinho porque mostra que nós somos uma planta rica.

- Romântico sim! Claro, nós somos uma planta civilizada, o que essa doçura aqui pode pensar de nós se nós formos vulgares com ela? Já era a companhia! Vamos apenas convidá-la para jantar e ver o que acontece depois.

- E uma noite de coito no parque?

- Oh, não! Você é impossível! Não dá para viver com você assim.

- Você só diz isso porque é a metade de cor escura.

- E você é racista!

 

- Nós jantamos, eu a levo para um parque, conversamos sobre coisas que nós temos em comum, e então há uma pausa, nós dois entendemos o que está acontecendo, eu me inclino, nós nos beijamos, mas então eu percebo que ela está me beijando de volta! Ela está mordendo o meu lábio inferior! Ela me quer! Isso está indo longe! Nós vamos transar, ai meu Deus, ai meu Deus.

- A parte do sexo começa agora?

- Estou tendo um ataque de pânico!

- Oh... Então... Se acalme!

A metade branca sabia que se pudesse, tiraria a outra metade. Se.


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