A noite já havia caído em Fell´s Church, mas muitas pessoas ainda andavam pelas ruas já esquecidas dos acidentes acontecidos dias atrás. Entre essas pessoas estava Bonnie McCullough, que havia presenciado de perto tudo que a cidade havia sofrido dês da chegada dos irmãos Salvatore.

Ela andava em direção ao cemitério depois de ter saído do bar em um encontro com seus amigos: Meredith e Matt. Seus passos não eram rápidos, mas também não eram nem um pouco calmo, pois ao contrario das outras pessoas ela se lembrava perfeitamente o que havia acontecido perto do local que ela estava indo.

–Vamos lá Bonnie, deixe de ser medrosa. –Disse a si mesmo em uma tentativa de ganhar mais confiança.

A jovem bruxa seguiu a diante tentando se convencer que não encontraria nada e ninguém lá, e apesar de seu medo em poucos minutos já estava próxima ao cemitério indo em direção ao tumulo de sua avó, a única que mesmo depois de morta lhe dizia, mesmo que indiretamente, o que fazer em relação aos seus poderes.

Bonnie após chegar localizou o tumulo de sua avó mesmo estando tudo às escuras, e quanto mais se aproximava mais as lembranças a invadiam. Lembranças de quando ela e a amiga iam atrás de Elena que estava sentada no tumulo de seus pais, quando ela ajudava Elena à conquista Stefan antes de saber sua real identidade. Antes de seu irmão Damon chegar à cidade... Há Damon, lembra nele fez nasce uma preocupação em sua mente, dês do dia que Elena retornara do mundo dos mortos ninguém nunca mais o viu e as imagens do medo nos olhos dele ao ver que perderia seu irmão jamais foram esquecidas.

Aquela imagem fez Bonnie o ver com outros olhos, ou melhor, ter uma idéia sobre ele. Damon se importava verdadeiramente com seu irmão Stefan. Mas esta era apenas uma idéia de sua mente, uma vez que não pode confirma.

Tirando Damon de sua cabeça Bonnie se ajoelhou ao tumulo de sua avó sentido saudades dela, havia pouco tempo que a jovem havia adquirido um pouco mais de experiências com seus poderes e não sabia se devia seguir a diante ou esquecer-se de quem é, uma bruxa.

Enquanto Bonnie emergia em suas duvidas, perto de onde estava alguém a observava escondido pelas sombras. Alguém que a olhava curiosamente e que reconheceu instantaneamente. Alguém que ouvia o que a jovem dizia para si mesma ou para sua avó morta e o fez perceber que não era o único refletindo com si próprio. Alguém que cuja o nome é Damon Salvatore.

Ele sabia que Elena havia retornado, ele estava lá, estava lá quando negou participar da “festa” deles. Mas o que mais poderia fazer? Estava confuso, minutos antes quase havia perdido seu irmão o único que restara de sua família do passado, havia descoberto que se importava com ele mais do que consigo mesmo, havia descoberto o que parecia ter morrido há muito tempo: sua preocupação com Stefan.

–Me solta! –Bonnie gritou o tirando de seus pensamentos e o fazendo olhar imediatamente para ela que tentava se solta de um homem que a segurava pelo braço.

–Solta ela agora! –Damon gritou para o estranho que se assustou ao vê-lo assim como a jovem.

–Cuide da sua vida! –O estranho disse votando a puxa a garota.

–Acontece que eu não tenho mais vida para cuidar, e sim para acabar. –O vampiro disse agora entre Bonnie e o homem que queria levá-la, e sem qualquer aviso pôs sua mão no braço do estranho e dobrando ate ouvir o estalo do osso se partindo.

–Deus do céu! –O homem disse gritando de dor logo depois.

–Ele não pode te ouvir agora. –Damon disse com sua mão agora no pescoço do homem e quando estava preste a fazer o mesmo que fez no braço ouviu alguém lhe impedindo.

–Damon pare! –Bonnie gritou acreditando que sua voz nada adiantaria para impedir a ação, mas estava errada assim que o vampiro ouviu seu pedido soltou o homem que fugiu no mesmo estante.

–É melhor voltar para sua casa, não são só os seres sobrenaturais que deve temer. –Damon disse antes de se virar para dentro da floresta.

–Espera! –A bruxa gritou o fazendo parar, mas não o fazendo olhar para ela. –Obrigado por me salvar.

-Não agradeça.

–Por que não? Afinal é a segunda vez que me salva te devo muito mais do que um obrigado. –Ela perguntou mais Damon voltou a andar para longe dela parecendo a ignorar.

Bonnie então viu sua única chance de saber o que estava acontecendo dispersasse em sua frente,Vamos lá Bonnie tem algo errado ele precisa de ajuda e ele já te salvou duas vezes, é o mínimo que pode fazer!Ela pensou antes de correr para direção do vampiro que já sumia de vista.

–Damon espera! –Ela gritou percebendo que ver as coisas ao seu redor estava mais difícil por conta da densa neblina que se formava e quando menos esperava sentiu seu pé tropeçando em algo como uma pedra, mas não sentiu seu corpo se chocando contra o chão e sim algo segurando seus braços a impedindo de cair, algo frio, como as mãos de Damon.

–Vim para um cemitério de noite sozinha, andar pela neblina sem saber aonde vai para alcança um vampiro muito mais veloz, sabe não são escolhas muito inteligentes.

–Será que eu devo disser obrigado de novo? –Ela perguntou já te pé, mas percebendo que seus braços ainda eram segurados e que estavam arrepiados com o toque juntamente com seu coração que aos poucos acelerava.

–Acho que deve voltar para casa e não se desviar do caminho. –Ele disse a soltando lentamente sem entender sua preocupação com ela.

–Quem sabe depois de eu conseguir o que eu quero.

–E o que você quer?

–Na verdade eu quero duas coisas, que você pare com essa neblina é a primeira delas. –Ela disse vendo que conseguiu a primeira coisa de sua lista, já que a neblina aos poucos desaparecia a mostrando que ela não estava tão longe do cemitério.

–Qual é a outra coisa? –Damon perguntou se sentando no chão apoiado em uma pedra enquanto encarava a jovem bruxa que se sentia mais a vontade vendo onde estava.

–Quero te pergunta uma coisa. –Ela começou dizendo antes de fazer a pergunta. –Você esta bem?

–O que? –Damon perguntou de volta sem acredita no que ouvia. –Está me perguntando se eu estou bem?

–Estou sim. –Bonnie respondeu percebendo o espanto em Damon e se perguntou há quanto tempo não lhe perguntavam isso.

–E por quê?

–Me responda que eu te respondo.

–Isso é um jogo agora? Muito bem, eu estou perfeita mente bem. Responda-me agora.

–Você não disse a verdade e não é necessário ser uma bruxa para saber disto.

–Isso faz parte das regras?

–Agora faz. Vamos lá Damon você esta sumido, esta aqui no cemitério sozinho e o mais estranho esta mantendo um dialogo comigo. Posso?

–Pode. –Ele a respondeu deixando que a bruxa se sentasse ao seu lado e dando espaço para que ela também se apoiasse na pedra o que os deixou com milímetros de distancia um do outro.

Damon sabia que ela tinha razão, fazia um tempo que não aparecia para alguém e manter um diálogo com um humano, mesmo que esse humano seja uma bruxa, não era típico dele. Mas ele também sabia que ela não ia o atirar a primeira pedra, Bonnie de certo modo tenteava o compreender mesmo que o julgasse, tentava incluí-lo em seu mundo assim como Elena. Bonnie era alguém que valia apena arisca conversa, pois assim como ela ele também queria descobrir o que se passava com ela para ter tal atitude.

–Você também esta aqui sozinha, o que seria a ultima coisa que devia fazer com tudo que aconteceu.

–Só queria ver minha avó, pergunta o que fazer, ter uma solução. Quando nos damos conta do que podemos fazer não sabemos se devemos realmente fazer o que podemos.

–Achou uma solução?

–Ainda não, mas vamos dar tempo ao tempo. E não tente muda de assunto você não me disse a verdade, o que me faz concluir que não esta nada bem e o que me faz também perguntar: O que esta acontecendo com você?

–E para quem isso importa?

–Para mim. –A jovem respondeu deixando que um sorriso aparecesse em seu rosto não só pelo seu orgulho de ter conseguido pergunta o que queria, mas também por ter percebido outro sorriso no rosto de Damon Salvatore que a fez perceber que talvez ela não o conhecesse como pensava, que nem Stefan o conhecesse e que fizesse também nascer uma curiosidade dentro dela para ouvi-lo. Curiosidade ela que superaria suas expectativas. As de ambos.