Um Brilho no Escuro escrita por allyhmarques


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Ahm, capítulo escrito à tanto tempo atrás, que ainda não sabia como não tinha postado!



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Rin o empurrou para longe, o impulso foi mais vindo de seu coração querendo se certificar de que não era a ilusão de um sonho que ela tinha...

Não o impulso foi real, e o olhar indignado, também foi.

 

-Me desculpe eu... – ela tentou dizer, mas ele não quis escutar.

-Tudo bem, eu devia saber que para você sonhar daquele jeito com alguém, o laço entre vocês teria de ser muito forte. Eu me excedi e peço desculpas...

-Não, desculpe foi só...

-O meu impulso repugnante, eu entendi...

 

Quando ele ia se virar e sair de perto dela, ela o agarrou pelas costas, e o fez voltar-se para ela, que o encarava com olhos marejados, ela estava prestes à chorar,... e não sabia nem ao certo o porque. Estava... Comovida.

 

-O que você está fazendo criança?

-Eu o quero... Quero que me diga quem é você e me conte os seus sentimentos, e que seja sincero sempre que eu lhe perguntar algo.

-Eu não estou entendendo.

-Eu quero ser sua amiga.

-Mas eu não quero ser seu amigo, eu quero mais.

-Aceite minha amizade, é a única coisa que posso lhe oferecer...

-Por enquanto está bom.

 

Eles conversaram por mais 4 horas, Rin cada vez mais interessada em saber o que podia sobre o Youkai, que também se sentiu atraído pelo interesse que ela demonstrava nele, e ele podia jurar que os olhos dela brilharam com tremenda intensidade, quando ele lhe confessou que o casamento era arranjado pelas famílias, e que ele nunca sentiu nada por ela, há não ser uma leve atração, e nada que passasse do físico.

 

Mas olhos dela perderam o brilho assim que ele disse que se casaria independente do que acontecesse pois tinha honra e promessa era dívida... Não que ele estivesse tão interessado nela, pois seus olhos agora miravam íris, tão marrons... Um chocolate, tom de cacau... Um ... Era algo inigualável... (N/A: esse pedaço também ficou parecendo com uma música do Coldplay... N/C: Ela está ouvindo muito Coldplay esses dias... Será que isso pega? o.O)

 

Às vezes ela o pegava nadando em seus olhos, e os preenchendo de um tipo estranho de desejo, ela prometera a si mesma, que não pensaria nele, dessa forma, mas ela deveria admitir que de fato era estranho, o modo que ele a olhava e mais estranho ainda o fato de que toda vez que ela o pegava dessa forma, ele tratava de desviar o olhar.

 

~~~~*~~~~

 

Estavam indo bem, o treinamento psicológico dele indo de vento em polpa e ele sentia cada vez mais a necessidade de estar com ela. Ele queria tocá-la, e o fazia sempre que possível. Era mágico sentir a pele dela se arrepiando de leve.  Mas agora ele queria mais...

 

Ela queria iniciar o treinamento, físico, para que fosse gradual e lento, e não que o pegasse desprevenido e o fizesse soar a camisa para acompanhá-la. Ele a observava todos os dias, antes de amanhecer, mais ou menos, 4 horas da manha, antes do sol raiar no horizonte, e ela treinava com afinco, se preocupando em aperfeiçoar, sua luta, e suas técnicas, de combate. Mas uma coisa curiosa à respeito dela era que, nunca, em hipótese nenhuma, ele via, a youkai empunhar a espada, era como se o objeto fosse de alguma forma sagrado para ela. E ela se orgulhasse muito em tê-lo, apesar de não usá-lo.

 

E era esse não usar que o intrigava, a arma parecia, muito resistente, bem feita, e quem diria ele achava algum objeto perfeito, e esse objeto era  a espada dela. Da sua Rin...

Ahm, desde quando ela era sua Rin?

Não interessa.

Um dia quando ela treinava, do lado de fora da caverna, ele a questionou, querendo saber o porque de ela não usar a Espada.

 

-Ela pertenceu à uma guerreira perfeita, não quero decepcioná-la, fazendo mal uso do que ela me deixou de herança. – disse observando a curiosidade se apoderar do olhar dele.

-Quem era essa guerreira? – perguntou curioso.

-Era minha mãe... – ela disse com o olhar entristecendo.

-Ha, sim, onde ela está? – ele ficava cada vez mais curioso.

-Morreu... – ela disse, claro que havia sentimento, mas ele era em porções escassas.

-Foi naquela... digo ahm, sinto muito. – ele tentou se retratar, mas não teve muito êxito. Primeiro, não havia dito nada de errado, e segundo, ela não se importava muito, com o fato de não ter a mãe.

-Não sinta, eu não me lembro dela. – disse e seu tom de voz, era frio.

-Como assim? – ele não podia negar que a cada momento a curiosidade o torturava mais.

-Eu não a conheci, ela morreu no meu parto à mais ou menos, uns 300 anos. – ela falava sem sentimento.

-E você não se lembra dela? Nada? – ele disse e mesmo assim, não tinha muita fé de que ela tivesse apenas 300 anos... era muito pouco para alguém com a maturidade dela.

-Nada. Ela morreu mas todos disseram que ela era uma guerreira genial, e que eu deveria me orgulhar de ter o sangue dela nas veias. – agora, podia se notar um tom triste em sua voz melodiosa.

-E por isso você acredita que não é digna de ter e usar a espada? – agora a curiosidade falava por sua boca, no lugar dele mesmo.

-Não é isso é só que... – as palavras se continham em sua garganta, e ela parecia sufocada em emoções...

-Não é nada, é só isso mesmo. – ele disse reafirmando sua posição.

-E se for? Quem está em tratamento é você! – neste momento, via-se nos olhos dela, uma espécie de ignorância.

-Mas eu pelo menos admito que tenho medo. (N/A: ou quase isso néh?)

-Mas eu não preciso, não estou com medo. É só receio... Eu jamais empunhei a espada dela. E quando eu o fizer...

-Que tem? – a curiosidade voltando à tona.

-Nada esquece. – ela parecia decepcionada consigo mesma.

-Ok, você que sabe. – ele findou a conversa sem perguntar nada a ela...

-Estive pensando... – ela pronunciou como que pensativa se dizia ou não à ele.

-Em quê?

-Já está bem melhor do que estava quando o encontrei... – ela disse olhando em seus olhos.

-Agora que você notou??? – sarcasmo rolando de seus lábios em grandes proporções.

-Aí, é disso que estou falando. Você, está até sarcástico.

-E que tem isso?

-Podemos começar o seu treinamento físico.

-Já?

 

Sesshoumaru teria de confessar que ele achava que estava demasiado cedo, para iniciar a sessão corporal, estava há duas semanas apenas, e com certeza, estava... diferente, apesar de acreditar que estava fraco, não pelo ferimento que estava fechando um milímetro ao dia, pelo que ele pensava, mas pelo fato de que ele estava se apegando à alguém que nem era de sua raça, por assim dizer.... e ela o encantava mesmo com o menor movimento de seus cabelos, soltos ao vento.

 

-Tem certeza? - sibilou ele.

-Tenho, acho que você já está mais que preparado, então começaremos nos próximos dias, para que a terceira etapa, não seja mais dolorosa. E para que você possa se tornar mais forte.

 

Ele porém não ignorou o fato de ela ter dito que a terceira parte era dolorosa.

 

-Porque você disse que a terceira parte é dolorosa?

-Porque ela é... Não me pergunte e ignore o fato de saber que vai doer mais que sua carne possa suportar.

 

Agora ela o assustara, além de dizer que ia doer, ela disse que a carne dele não suportaria, e como ela poderia saber? Apesar dele ter desfiado sua vida para ela nas duas últimas semanas, isso não dava à ela o direito de achar que o conhecia melhor que ele mesmo, ia desafiá-la a dizer quão potente era a dor, para que o ferisse... Mas ela foi mais rápida, e o disse:

 

-Não anseie saber o que não entenderás, e não apresse os fatos antes que eles estejam prontos a acontecer por si só! Acalme-se. Saber o que aconteceu comigo, ou os motivos pelos quais me mantenho sem usar a espada, não vai fazer você me ajudar a desbloquear o medo que tenho de empunhá-la. Prometi à meu pai que só a usaria se fosse extremamente necessário, ou seja, se minha vida corresse risco.

 

Ela parecia saber tudo o que se passava pela cabeça dele só de bater os olhos nas expressões que seu rosto figurava. Além de linda, inteligente, poderosa e maravilhosa, ela era telepata?!

 

-Mas você pode estar correndo risco comigo por perto. Posso muito bem, te atacar. E você teria de usá-la. – ele disse tentando voltar ao papo da espada que estava mais interessante.

 

Rin ria, ela estava fora de controle, como se estivesse sofrendo um ataque de cócegas. E Sesshoumaru a olhava, muito desconcertado. Não estava acostumado a ser motivo de piada. Ainda mais de uma mulher. E que mulher na opinião dele, Rin estava terminando o treinamento e para treinar ela geralmente usava um kimono leve, geralmente azul. Com lindas sakuras bordadas, e ramos em um verde vivo, que na opinião dele a deixava mais linda e sexy.

 

-Você... não consegue nem se levantar direito... arf... ai ai, é cada uma que eu escuto...

 

E foi dando as costas ao youkai, que com muito custo se levantou e rumou para dentro da caverna. Ao entrar ele o encarava com olhos de fúria.

 

-Petulante! Como se atreve a falar assim comigo?

-Eu não me atrevo, mas você tem de convir comigo que você me atacar... é muito improvável.

-E porque seria?

-Porque eu sou mais forte e bonita que você.

-Bonita, eu concordo.

 

E fez Rin corar de leve.

 

-Mas forte, sinto muito devo discordar.

-Você nem consegue se manter de pé ainda. Apesar de, por minha causa, ter conseguido essa evolução. Admito que você é mais ou menos no quesito força.

-Mas sua arrogância não tem limites menina?

-Não ela não tem, aprendi com o melhor.

-E quem é esse o ser mais arrogante do mundo?

 

Agora Rin ria mais...

 

-É você!!

 

Dormiram mais ou menos assim. Rin rindo de Sesshoumaru e Ele com raiva dela.

 

-Mas que casal, não?

-Pois eh... Como será que eles farão o que pretendemos?

-Não sei, mas eles terão de fazer...

-Com certeza isso terão!


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Notas finais do capítulo

Preciso dizer que a dona da história (Ela é um presente para a minha pequena Rin Taishou) me mata, pelo menos quando deixo algo como isso em aberto?! Quem é o estranho casal? o.O?
Nem conto mais nada... kkk HUM! Sei que estou com milhões de atualizações atrasadas, mas entendam a vida de uma pessoa maluca ok?

Beijos enormes... Boa fic!