Meu nome é Adriana Siera ia cursar o meu ultimo ano em Hogwarts, eu nunca conheci meu pai, mas minha mãe vivia falando dele, eu sabia que tinha herdado os cabelos pretos dele, mas tinha os grandes olhos castanhos de minha mãe.

O sobrenome veio da minha mãe, ela disse que como o meu pai nunca fez realmente parte da família, o meu sobrenome devia ser o da mãe.

Snape era o novo diretor, o mundo estava assustado por causa de Você-sabe-quem.

Eu fazia parte de Sonserina, mas não ligava para o novo tempo, para ela era indiferente, embora como a maioria dos filhos dos comensais da morte era da Sonserina, vários achavam que ela estava gostando da nova era de terror...

A escola sofreu GRANDES mudanças, não tinham mais senha, apenas charadas para poderem entrar na sala comunal, aprendiam agora artes das trevas e muitos alunos não iam para a escola pois estavam desaparecidos, a procura por Harry Potter estava cada vez maior.

Eu me sentei com meus amigos na mesa, Snape se levantou e deu as boas vindas, apresentou os dois novos professores, ouviu Draco dizer para os guardas costas dele que os dois eram amigos de seu pai, provavelmente eram comensais.

Vi Mcgonalli olhar enjoada para os dois, pareciam ser irmãos, uma mulher e um homem.

O jantar apareceu como mágica na sua frente, mas já estava acostumada com isso durante, durante seis anos eu vi isso umas três vezes por dia, todo dia.

Eu começei a passar o natal na escola desde que minha mãe morrera misteriosamente faz mais ou menos três anos.

-Monitores levem os alunos para o dormitório.

-Adri, quanto tempo, e ai como foram as férias? – Paola, minha única amiga de outra casa, perguntou, ela era da lufa-lufa.

-Paola, foram igualmente tediosas, fiquei no beco diagonal a maior parte das férias, só que dessa vez eu podia usar magia, então foi um pouquinho melhor – Dei um sorriso traiçoeiro e Paola riu.

-Certo certo, vamos logo, não quer ficar sozinha no salão, dizem que os dementadores fazem vigia a noite por aqui.

-UUUUUU que medo, para sua informação eu já sei conjurar um patrono tá? Aprendi nessas férias!

Nós duas fomos andando, conversando sofre as férias e os feitiços que usamos, mas chegou a hora de se separar, eu seguiu para o dormitório da Sonserina, ainda tinha alunos atravessando a passagem, então não precisei responder a pergunta.

Estava quase atravessando o portal quando Draco me puxou para fora, estávamos sozinhos nos corredores, a passagem tinha se fechado

-Malfoy, VOCE que vai responder a pergunta!

-Não ligo para essa maldita pergunta, mas, Siera, é verdade o que eu ouvi falar? Que você alem de Potter você é ofidioglota?

-Por que quer saber Malfoy?

-Por que imagina uma sonserina com poder de falar com cobras, é melhor do que um grifinório!

-O que você quer com isso Malfoy? Eu não falo com cobras!

-Pois teve testemunhas que viram você falando com cobras no beco diagonal nessas férias

-Parece que estão com problema de audição.

-Admiti logo Adri, Eu mesmo vi as cobras, seu quarto estava lotado de pele de cobra e você ficou assustada no segundo ano, acha que eu não me lembro? Quando a câmera secreta foi aberta?

-Voce invadiu meu quarto?

-Eu não diria invadir já que eu tinha a chave, sabe, ser um Malfoy tem suas vantagens.

-Esta bem, eu falo com cobras sim e daí? Vai me desafiar, me ameaçar? Agora você sabe que posso mandar algumas amigas para a sua cama a noite, amigas com presas enormes Malfoy.

Vi que ele tremeu.

-Só estava curioso. – Draco falou e se virou para a cobra esculpida e bateu, Malfoy acertou a charada e nós dois entramos

Fui direto para cama, e sonhei, sonhei com Harry Potter, ele estava sentado em uma mesa, o chão de pedra brilhava, parecia que estavam na cozinha e ainda havia um armário mais ao fundo e um elfo domestico sorridente e varria o chão e as vezes servia Harry e mais duas pessoas sentadas.

Tinha um garoto ruivo, ele estava dormindo já e uma garota de cabelos cheios que se debruçava em varias anotações que fizera em pergaminhos, Harry olhava para o fogão que cozinhava algo em fogo lento, mas eu sabia que Harry estava presente só em corpo.

Aordei cedo e desci para tomar café, as mesas estavam vazias, quer dizer, quase vazias. Alguns alunos da grifinoria conversavam na mesa.

-Temos que fazer alguma coisa, quem sabe a AD volta?

-Nevil, sabe que é perigoso, se nos pegarem estamos absolutamente ferrados!

-Mas nós temos que ajudar o Harry, ele esta lá fora, mas devemos manter aqui dentro liberado para ele, aposto o que você quiser que ele vai vim para Hogwarts antes de terminar a sua missão.

-Eu gosto da idéia, Gina, você consegue pegar as moedas?

-É claro, a gente se reúne no lugar antigo?

-Sim, na sala... – Só que eles Me viram quando afastei o banco da mesa da sonserina e me lançaram um olhar feio. Eles saíram do salão e fiquei sozinha. Mas não por muito tempo.

O diretor apareceu.

-Senhorita Siera, pode comparecer em minha sala por favor?

-Sim diretor. – Eu o segui e passamos pela gárgula, o único lugar que continuou com senha e ela era: Avada Kedava