No dia seguinte Dean não sente melhoras em todos os sentidos.

    - Dean, acho melhor você ir ao médico.

    - Da última vez que você me arranjou um médico, não era um de verdade!

    - Não, não! Vamos ao hospital da cidade mesmo.

    - Péssima idéia... Lá tem um monte de gente com a tal praga daquela maldita...

    - Deixa de ser teimoso!

    - Ta bom! Ta bom! – Dá as chaves do precioso Impala para Sam – Vamos acabar logo com isso.

    Sam leva Dean até o hospital que parecia menos lotado e, por mais estranho que pareça, estava bem menos “cinza” do que antes. Dean foi fazer um raio-x e então o médico lhe diagnosticou.

    - Nossa! Você fraturou duas costelas e deslocou o pulso. Como você conseguiu?

    - Eu caí... – Dean conta a meia verdade para o médico de uma forma que ele nem suspeitava -...Duas vezes ontem á noite.

    Enquanto isso Sam começou a reparar na quantidade de quartos desocupados e de pacientes em espera, que era drasticamente menor do que ontem.

    - O que houve com os pacientes que vimos ontem? – Sam pergunta curioso.

    - Vocês não vão acreditar! – O médico explica enquanto cuidava dos ferimentos de Dean. – Na madrugada de ontem todos os pacientes com aquele caso grave de lepra foram curados do nada!

    Os irmãos se entreolharam, pois sabiam de que aquilo era mais do que coincidência.

    Logo depois que o médico terminou de tratar do Dean eles saíram do hospital, Sam parecia mais preocupado com as condições de seu irmão do que com a maldição da bruxa e o paradeiro da mesma.

    - Lembre-se do que o médico falou, Dean, você não pode fazer muitos movimentos bruscos!

    - Ta bem, “mamãe”! Para de me encher!

    Os dois estavam a caminho do carro, até que quando eles chegam perto da porta Sam aborda seu irmão.

    - Dean me dá as chaves. – Sam Estende a mão.

    - Quê?!

    - Você não pode dirigir nessas condições.

    - Eu sei, né!

    - Ótimo, então me dá as chaves!

    - Não.

    - Por que não?

    - Porque elas estão com você!

    - O que?!

    - É! Foi você que dirigiu até aqui!

    - Elas não estão... – Sam vasculha os bolsos e encontra as chaves. O coitado faz uma cara de derrotado enquanto Dean sorri.

    - Que brecha, heim!

    Sam entra no carro quieto e os dois voltam para o hotel para arrumar as coisas e sair da cidade. Lá eles arrumam suas malas.

    - Dean, essa escova de dentes é sua? – Sam aparece com uma escova de dentes nas mãos.

    - Não. A minha eu já guardei. – Dean responde enquanto coloca suas coisas na mala. – essa aí é sua!

    - Minha?!

    - É! Num ta reconhecendo sua própria escova de dentes?...

    - Não... Esquece! – Guarda a escova.

    - Dean começa a ficar desconfiado, pois sabia que seu irmão era “tapado”, mas nem tanto.

    - Vamos logo, Sam! – Dean esperava encostado no carro pelo seu irmão que ainda estava no quarto.

    - Calma! Eu  já vou! – Responde ainda dentro do hotel.

    - Por que é que você ta demorando?

    - Não consigo achar o meu laptop!

    - Você guardou na mala!

    - Mesmo?!

    - É!!

    - E cadê a mala??

    - Ta aqui fora!!!

    - Ah... – Sam fecha a porta do quarto e entra no carro – Vamos!

    Sam dirige para fora da cidade e na auto-estrada lhe surge uma pergunta.

    - Para onde vamos então?

    - Para o Bob! – Dean olha torto para o Sam com vontade de lha ter dado outra resposta – Ta lembrado?

    - Ah sim... – Responde sem jeito.