Kate Is Evil escrita por Mareritt, CrazySweety


Capítulo 17
Visitando Um Velho Amigo


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoas maravilhosas! Como prometido, aqui está o cap e esse promete! Hahahaha
Bem vindas todas as leitoras novas, e aquelas q sumiram e voltaram!!
Espero q gostem!



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Kate’s POV

A volta para casa foi tranquila, a não ser por um cara que tentou me assaltar com uma faca na mão.

– Passa a bolsa – ele me pegou por traz colocando a faca no meu pescoço. Ele tinha um cheiro horrível de maconha com álcool.

Girei para me soltar, mas, enquanto o empurrava para longe, a faca fez em meu pescoço um corte fundo que fechou em segundos. Ele arregalou os olhos e começou a correr, o alcancei em menos de um segundo. Assustou-se e caiu no chão, peguei a faca da mão dele e o esfaqueei.

Cheguei em casa e Jesse estava na porta juntamente com Suzannah. Bufei.

– O que foi agora? – perguntei entrando em casa e eles me seguindo.

– Você está saindo com o meu irmão? – ela perguntou brava.

– Meio-irmão – corrigi – Eu saberia se ele fosse seu irmão. E quem foi que te contou? – encarei Jesse. Vi na mente dela imagens dele contando.

Andei rapidamente na direção dele e o agarrei pelo braço. Mandei toda a minha energia para ele. Terminei de mandar, ele estava vivo de novo. Relaxei meu rosto, senti minhas presas crescerem. Mordi seu pescoço e bebi até a última gota de sangue.

– O que você fez? – Suzannah perguntou horrorizada enquanto eu largava o corpo sem vida de Jesse.

– Cumpri uma promessa.

– Qual promessa?

– Que eu o mandaria para o inferno se ele contasse a você que eu estou saindo com Jake.

– Ele está perdido para sempre? – ela começou a chorar. Revirei os olhos.

– O que está acontecendo? – Gi perguntou assustada, ela provavelmente ouviu o berreiro da outra.

– Nada, só o namorado dela que morreu. – falei com indiferença.

– Ele não era meu namorado. – ela choramingou, mas foi ignorada. Ouvi um “mas ia ser” em seus pensamentos e revirei os olhos outra vez.

– Foi você que o matou? – ela perguntou brava.

– A magricela aqui é que não foi. – apontei para a criatura que vê fantasmas.

– Olha quem fala. – ela falou quase cuspindo na minha cara.

– Eu sou magra e não magricela que nem você. – falei. Ela foi tentar me dar um soco, mas segurei a mão dela. – Se eu fosse você, não faria isso. – mandei pra ela um olhar amedrontador.

– Kate vai lá buscar o namorado dela. – Gi falou para mim, a magricela começou a rir – Não custa nada. E, se você for, eu te dou aquele pote com sangue de hipogrifo que você tanto queria.

– É bom mesmo você me dar isso.

– A magricela vai junto. – ela parou de rir.

– Por quê?

– Você é a nossa chave para lá. E tem um fantasma lá fora que precisa passar para frente.

A gente foi falar com o fantasma, foi rápido convencê-la. Assim que um buraco se abriu para ela entrar, segurei no fantasma e na Suzannah e entramos juntas no buraco. Chegamos a um lugar escuro e cheio de portas.

– Nós não podemos ficar muito tempo. Senão a gente fica em coma. – Suzannah avisou.

– Nossos corpos estão juntos com as nossas almas, não há esse risco – falei enquanto andávamos pelo corredor de portas. De repente apareceu uma porta toda preta com o meu nome escrito com sangue. Devo admitir que fui pega de surpresa. – Vamos nessa daqui. – puxei as duas. Elas tentaram se soltar, mas eu puxei mais forte. Entramos. Estava tudo diferente desde a última vez que eu havia visitado esse lugar.

– Sejam bem vindas! – uma figura estranha apareceu, ele me olhava diretamente nos olhos. – Há quanto tempo. – percebi depois de um tempo o encarando que era o próprio capeta. Ele deu uma bela mudada de visual.

Suzannah’s POV

Estava quente, MUITO QUENTE. Devia estar uns 50 graus, a fantasma e a Kate não pareciam com calor, afinal as duas estavam mortas, mas uma ficou “viva”.

– E qual o motivo de sua vinda? – o capeta falou para Kate. Ele era horrível, vermelho com um rosto impossível de descrever, dois chifres no meio da testa. – Finalmente alguém se cansou de você e te mandou para cá?

– Não. – ela disse o desafiando. – Agora eu sou meio que... – ela chegou bem perto dele. – “imatável”.

– Não pode ser! – ele arregalou os olhos. – Isso não fazia parte do acordo!

– Também não fazia parte do acordo você se disfarçar na Idade Média e mandar uma multidão atrás de mim para me matar. Eu tive que aguentar aquilo e agora que você aguente isso. Se não queria que eu ficasse tão poderosa quanto você, era só ter sido um pouco mais especifico no acordo. – desafiou Kate. (N/M: Esculachou o coitado nem tão coitado).

O Diabo abriu e fechou a boca várias vezes sem ter o que dizer. O sorriso estampado no rosto da vampira, somado à luz vermelha que todo o lugar parecia emitir (até do chão), fazia suas feições ficarem mais cruéis e assustadoras que o normal. Dei um passo para trás, mais assustada que nunca.

– Não se preocupe Suze. – disse Kate, sem se virar para mim. – Eu não quero a Giovanna no meu pé pela eternidade, ela é uma das poucas pessoas que eu me arrependeria de matar. Ela me fez prometer que levaria vocês dois de volta, e não é agradável irritá-la, nem para mim.

Passei a adorar a Gi depois dessa.

– Como vamos encontrar Jesse aqui? – perguntei sentindo as lágrimas voltarem aos meus olhos. – Esse lugar é enorme.

– Nós não. – respondeu – Você.

O Capeta apenas observava nossa discussão, mas isso aparentemente o irritou.

– Vocês pretendiam levar uma alma embora?! De volta para o mundo dos vivos?! – ele gritou, o calor começou a aumentar – Achou mesmo que eu a deixaria fazer isso? Superestimou seu poder e subestimou a mim, vampira!

Ele se aproximou de Kate enquanto falava, a temperatura subindo ainda mais. Mas ela parecia entediada e não se moveu. Apenas encarou-o com desdém.

– Se você já terminou o seu escândalo de diva, é a minha vez de falar. – a temperatura começou a cair conforme ela falava. – Há mais de cinco mil anos, ninguém fala nesse tom comigo, graças ao acordo que fiz, passando a perna em você e nos seus amiguinhos das outras dimensões. Eu passei todo esse tempo matando, mandando almas para cá e acumulando Poder. – Kate parecia crescer a cada palavra que jogava na cara do Diabo, enquanto ele diminuía e calor cedia mais e mais. – Hoje, nada nem ninguém pode me matar, a não ser o sol, sem meus Lápis Lázuli, que são bem protegidos para que isso não aconteça.

– Como ousa desafiar meu poder no meu próprio território?! – exclamou ele com a voz tremendo.

Esfreguei os braços tentando me aquecer. Vi o rio ao meu lado congelar.

– Suzannah? – chamou a vampira, sem desviar os olhos do capeta, que se encolhia tentando não ser congelado. – É uma boa hora para você ir procurar Jesse.

– Como eu vou encontra-lo? – minha voz soou chorosa e, mais uma vez, eu me via lutando contra as lágrimas, o que me frustrou muito, já que eu não gostava de chorar.

– Concentre-se nele e vai encontra-lo – garantiu ela. – afinal, esse é seu trabalho.

Fechei os olhos imaginando-o na minha frente: o peito musculoso aparecendo graças à camisa meio aberta, a cicatriz em cima da sobrancelha, os cabelos e olhos escuros, seu sorriso... Senti uma pontada no estomago e minha cabeça girou. Eu teria caído de cara no chão se não fosse por um Jesse me segurando.

– Suzannah?! – perguntou ele, parecendo assustado. – Nombre de Dios, o que você está fazendo aqui?

Pisquei algumas vezes, tentando focar minha visão.

Eu já não estava mais na parte do inferno congelada por Kate, a temperatura estava agradável, o que significava que eu já estava longe dela e, consequentemente, longe da saída.

– Jesse... – balbuciei – A Kate...

“Ela me trouxe aqui para te levar de volta” eu pensei em falar, mas não consegui, e ele supôs que a vampira havia me matado também. Sua expressão se fechou em uma mascara de ódio e Jesse começou a xinga-la em espanhol. Respirei fundo.

– Calma. – falei – Ela não me matou. Aquela bruxa, Giovanna, a fez prometer que viria buscar você e nos levaria de volta para casa. Kate me mandou procurar você enquanto congelava o Diabo.

– Ah, mi hermosa...

– Mas tenho uma má noticia... – ele ficou apreensivo – eu não sei como voltar até a Kate. – ele suspirou.

Avistei um rio que me parecia familiar. Corri desesperada até lá, Jesse correndo atrás de mim. A corrida me fez ficar com muita sede, o rio parecia limpo, fiz uma concha com as minhas mãos e bebi bastante água, mas, quanto mais eu bebia, mais eu tinha sede.

Desesperei-me e comecei a rolar no chão, estava quente demais. Levantei rapidamente. Isso não era bom sinal. Kate estava perdendo poder. Se a gente não voltasse rápido, ficaríamos presos no inferno para sempre.

Fiquei pensando andando de um lado para o outro, até que me lembrei de que o rio passava por onde a Kate estava. Segui o rio para o lado mais frio. No meio do caminho eu já estava muito cansada e cai fraca no chão, inconsciente.


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Notas finais do capítulo

E ai, o q acharam? Esse cap foi meio difícil de escrever por causa do inferno e tudo o mais, ficou bom?
Meta de 8 reviews, metade do número de acompanhamentos!
Gente, 95 reviews já!! Eu nunca imaginei q fosse passar de 50, q emoção!!! Vcs são os melhores leitores do mundo!!
Enfim, bjs mil e até a próxima!
CrazySweety



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