- Ok ok pessoal, vamos logo resolver essa playlist e ensaiar. – Agitou o Jeremy assim que todos nós entramos na sala e nos aconchegamos no sofá.

Eu, Taylor do meu lado no sofá, justin na poltrona e um Jeremy vindo com aquele sorriso malicioso na nossa direção.

- Lá vem essa bicha loira encher o saco... – Brinquei.

- Também te amo pequena. – Disse ele sentando em meu colo.

- Você acha que é magro?

- Vai Hayles, sem drama. Eu sei que você está amando me ter em seu colo porque eu sou muito gostoso e seu namoradinho não...

- É Jeremias, com certeza!

- HAHAHAHAH Vamos resolver essa budega vai. – Ele riu.

- Budega? Quantos anos você tem? – Taylor provocou.

- playlist, por favor.

- HAHAHAHAHA Ok. – Eu ri fechando os braços na cintura do Jerm.

                          Ele fez carinho no meu braço e depois deixou suas mãos em cima das minhas. Eu não liguei com isso, pois não tinha outro significado. Todos sabiam disso. Pelo visto o justin não, porque olhou com uma cara feia para o Jeremy.

                          Quando será que ele ia se tocar? Tentei não pensar no assunto e resolvi começar a falar da turnê.

- Que tal a gente começar o show com Ignorance? Foi a primeira musica que estourou no nosso CD...

- Você tem razão pequena, e eu adoro a intro de Ignorance... Vai ser legal começar o show com ela. – O Taylor comentou.

- Verdade! E nós temos que encerrar com Misery Business! – Disse, pronto, já estava toda animada e não podia mais esperar para entrar em turnê.

- Ok ok...Vai com calma ai baixinha! – Jeremy brincou.

- Tay, o que você acha de fazermos uma acústica? – eu perguntei.

- Posso dar uma opinião? – Perguntou Justin com vergonha. Tadinho, agente era um bando de doidos...

- Claro! Fala. – Eu incentivei.

- Que tal a musica em acústico ser Where The Lines Overlap? Vocês não têm essa musica em acústico que eu não me engano... – Justin disse meio inseguro.

- É você esta certo... – Jeremy começou. – Vai ser legal inovar nas acústicas, é uma turnê nova não é mesmo?

- Aham. Ei! – Eu dei um pulo.

- Que foi dessa vez?

- Nós vamos estreiar In The Mouring! A musica já saiu na internet... aposto que os fãs já conhecem e sabem cantar!!!

- Nossa você tem razão baixinha! – Agora era o T. que estava enpolgado.

- Vocês vão tocar os três CD’s? – Justin perguntou.

- NÓS vamos tocar os três CD’s brother. – Taylor  deu ênfase a palavra “nós”, isso foi fofo da parte dele, o irmão ainda não estava acostumado em ser parte da banda.

                          É mais quando o tay não era fofo? Ele sempre era assim educado e preocupado... deus como eu era uma apaixonada!

- Sim Justin, vai ser os três. – Eu falei.

- Ah, ok. – Ele respondeu meio corado pelo o que o irmão havia falado.

(...)

- Ok, então ficou assim... – Jeremy começou com o papel com as musicas na mão. – Ignorance, Playing God, Brick By Boring Brick, Where the Lines Overlap, The Only Exception, Feeling Sorry, Looking Up, Careful, Misguided Ghosts, Decode, Pressure, Emergency, For a Pessimist I’m Pretty Optimist, That’s That You Get, Misery Business, When It Rains, Crushcrushcrush e In The Mourning. Certo? Faltou alguma coisa? (n/a seriao, faltou alguma pessoal? Juro que deu branco agora… ou eu coloquei alguma a mais?)

- Aham

- Então vamos ensaiar! O John e o Freese daqui a pouco vão chegar...

(...)

Passamos o resto do dia ensaiando, foi muito bom tocar as nossas musicas de novo. Sentia muita falta delas, minha voz estava boa, não falhou quase nada. Surpreendi-me em Decode principalmente, onde eu tinha maior problema... Mais deu tudo certo.

                          A principio foi estranho tocar sem o Zac e o Josh, mais logo todos nós nos entendemos. Josh Freese é um monstro na bateria! Ele toca muito. Mais eu sinto falta do Zac, ele é meu baterista preferido. Sempre foi e eu não canso de dizer isso. E o Josh... Na parte de Misery Business em que eu falava “hey Josh” antes de ele começar com o solo veio um vazio... Eu não fui a única a sentir isso, porque o Taylor errou a primeira nota do solo, certamente devia ter pensado a mesma coisa, mais o Jeremy, sendo o mais velho, foi o dono da palavra que nos animou e gritou “heeeey tay”, fazendo-nos rir. Depois daí continuamos a tocar sem outros problemas.

                          Olhei no meu relógio e já eram sete horas, o estúdio ia fechar. Nós guardamos as coisas, tiramos tudo do estúdio e colocamos na van para levar pro hotel, não iríamos voltar para cá antes do show, nós embarcaríamos para Brasília amanha. O show era dia 16. Ainda faltavam três dias.

                          Estava com uma imensa saudade do meu tay, não fiquei com ele hoje. Sim, eu o vi o dia inteiro, passei o dia inteiro com ele, mais não DAQUELE jeito sabem? Pois é. Eu tinha me acostumado a passar o tempo todo me agarrando com o Tay, e agora percebi como eu sentia falta dele. Era assim que eu iria me sentir quando ele não estivesse por perto? Por mim tudo bem, iria valer a pena toda a saudade depois quando nos visse. Fui chamar ele.

- Taaaaaaaaaaaaaaaaaaay. – O chamei com a minha voz mais meiga, enquanto ele colocava a caixa preta escrita Paramore na van com a ajuda do Jeremy. Ele olhou para mim e perguntou:

- Que foi baixinha? – Ele disse quando terminou de guardar a caixa.

Fiz sinal com o dedo para que ele viesse até mim e dei meu sorriso malicioso para ele. Que entendeu e veio correndo até mim. Abri os braços.

POV Taylor.

                          Eu estava guardando a caixa na van com a ajuda do Jerm e pensando em como eu não tinha nem dado um beijinho na minha baixinha hoje. Realmente estava sentindo falta daquela coisa linda e pequena do meu lado. Oh Deus, como eu a amava. Fazia tempo que nós não tocávamos nossas musicas, e foi diferente hoje. Pude meio que perceber que a Hayles não as cantava para o Josh como ela costumava fazer antigamente, e sim para mim. Mesmo que elas de fato não tivessem sido escritas para mim, Hayles a cantou como se fosse. Eu a olhei o tempo todo, e toda vez que nossos olhos se encontravam, agente abria aquele sorriso bobo. Mais certamente o meu era o mais bobo. Ai ai essa baixinha...

- Taaaaaaaaaaaaaaaaaaay.

Falando nela...

- Que foi baixinha? – Eu perguntei assim quando guardei a caixa.

Nossa. Ela queria me matar. Ela fez sinal com o dedo me chamando até aonde ela estava e depois abriu aquele sorriso malicioso. E quando digo aquele, é aquele mesmo. Não demorei muito para ir correndo até ela, que me esperava de braços abertos.

- Desse jeito você me mata. – Sussurrei em seu ouvido quando a abracei.

- Senti saudade.

- Eu também baixinha.

- Ah é? – Ela afastou nossos rostos perguntou mordendo o lábio.

Ela estava de palhaçada com a minha cara, não era possível. Estremeci quando ela fez isso o que a fez rir. E me provocar mais.

                          Hayles tirou a mão que estava na minha nuca e desceu com ela ate a minha barriga, e colocou por dentro da minha camiseta.

- Te amo. – Ela disse rindo.

- Você esta se divertindo as minhas custas não é mesmo pequena?

Ela acentiu com a cabeça e eu selei nossos lábios em um selinho e disse:

- Te amo.