Paths Of Destiny escrita por Auteur x


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo . Boa leitura meninas, e eu quero reviews...



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P.O.V Jacob Black

A dor me inundava por completo, não tinha parte do meu corpo que não estava dolorido, pesado, morto. É, talvez eu deveria me jogar de algum precipício, ou então na frente de um trem, não tinha sentido eu ficar nesse mundo medíocre e injusto vivendo essa vidinha medíocre e injusta. A pior cena da minha vida em que presenciei, me doía demais, eu não conseguia entender o porquê isso acontecia comigo. Por que meu Deus? Será que não existe ninguém ai em cima que possa me ajudar? O que foi que eu fiz de tão grave pra merecer isso? Alice estava morta, e por minha culpa. Cretino! Imbecil! Era isso que eu era. A culpa de ela ter morrido naquele acidente. Eu juro, que eu tentei salvá-la, mas o carro explodiu antes que eu pudesse me aproximar, e fui fraco, fraco, fugi, fugi da dor, que por sinal continua estancado no meu coração. O que eu faria agora MEU DEUS? Alice está morta, eu nunca mais poderei ver seus olhos, ouvir sua voz..sentir sua pele..

Depois que Alice saiu do penhasco com os olhos mais tristes do mundo por eu terminar com ela, contra minha vontade, agindo somente com o coração. Pensei que não existia dor pior de ver seu rostinho triste e seus olhos sem brilho. Mas eu estava enganado, a pior dor do mundo era saber que ela estava morta, que seu coração não batia mais. quando vi seu carro se chocando contra um caminhão de álcool, eu me desesperei, mas eu tentei chegar até o acidente, tentei salvá-la, sai do meu carro, mas eu não pude me aproximar, por que a explosão foi muito grande, vi pedaços do carro dela voando pra todos os lados, virando um nada. Não tive coragem de ir vê-la, não tive coragem de ver as cinzas do corpo dela. Eu simplesmente fugi, simplesmente peguei algumas roupas e sai pro mundo, eu não queria ter que presenciar nada relacionada à morte do meu amor. Eu não agüentaria isso. Embry tentou me impedir de ir, mas eu simplesmente não o ouvi, meu coração estava cheio de ódio, ódio de mim, culpa, eu era culpado pelo acidente, Alice, morreu pensando que eu não a amava, morreu achando que eu brinquei com ela. Ah se ela soubesse do motivo que me fez deixá-la. Eu nunca a deixaria se nosso amor fosse proibido, fosse pecado..

-com licença.. –ouço uma voz atrás de mim. Limito-me a olhar o ser atrás de mim. Uma mulher que eu não conhecia. –você deixou isso cair..-ela me entrega meu celular que eu mesmo tinha jogado. –é, eu vi quando você derrubou, e..vim te devolver.. – ela termina me entregando o celular. Ela sorri e eu me esforço pra tentar retribuir, mas eu simplesmente não consigo, e ela percebe.

-obrigado! –foi só o que eu disse guardando o celular no meu bolso, quando ele começa a tocar, vejo no visor e era Embry. Eu não queria atendê-lo, ouvir suas palavras de consolação, dizendo que eu não tinha nada a ver..eu não iria suportar isso.

-não vai atender garoto? – a mulher pergunta, e então percebo que ela se senta próximo a mim, no gramado do parque. Não respondo, apenas desligo o celular. –olha, eu não te conheço..mas eu vejo que você esta com problemas..

-está tão estampado assim? –pergunto sorrindo sem humor. Ela assenti.

-olha, as coisas vão melhorar..pode apostar..

-eu não acredito..eu sou do que acredito ‘quando as coisas estão ruins, elas só tendem a piorar’ –afirmo sentindo dor na garganta. Já faziam uma semana desde o acidente, desde que cheguei aqui no Brasil.

-olha garoto..eu não sou nenhuma psicóloga, nem conselheira, mas eu sei das coisas, eu já sofri muito também quando eu tinha sua idade..nem que demore..mas as coisas melhoram..- afirma a mulher, ela sorria verdadeiramente e me olhava com pena. Tinha algo nela que era muito conhecido, ela passava muita confiança.

-no meu caso, nunca vai melhorar..-resmungo e ela passa mão no meu cabelo.

-você me faz lembrar uma pessoa que conheci certa vez.. –ela afirma, e eu fico curioso, afinal eu me sentia assim.

-é, você não me parece muito estranha.. –sorrio sem humor. A mulher fica em silencio.

-se eu puder te ajudar..se quiser desabafar..sinto que tem muita coisa martelando ai.. –ela afirma severamente. Fico em silêncio, e ela respeita. Mas eu precisava desabafar com alguém que eu não conhecia.

-eu nunca fui o garoto apaixonado, nunca dei valor a relacionamentos sérios, até que eu conheci uma garota, e me apaixonei por ela..até ai tudo bem..mas quando eu descobri que ela de uma família..que eu acreditei serem culpados pela morte da minha mãe..eu desabei..algum tempo depois eu descobri que meu pai tinha mentido pra mim..que essa família não tinha nada a ver com o acidente onde minha mãe morreu..eu fiquei super feliz, por que eu poderia ficar com a garota..quando meu pai voltou de viagem, eu fui conversar com ele, pra saber por que ele tinha mentido pra mim a vida toda..e por impulso muito grande ele me revelou um segredo..o motivo pelo qual, ele não queria que eu me aproximasse dessa família..eu fui obrigado a terminar com a garota..foi a coisa mais difícil do mundo..mas eu terminei com ela..ela ficou arrasada..e saiu de onde nós estávamos acreditando que eu era o galinha aproveitador e que eu não a amava..ela sofreu um acidente de carro alguns minutos depois, eu tentei ir até o carro dela, e a salvar..mas o carro explodiu..eu não fiquei pra ver o resto do corpo dela..eu simplesmente, peguei algumas coisas, e fugi pra cá..fugi da dor..da pena dos meus amigos..e esse que estava me ligando..é o único que sabe de tudo..do motivo do meu pai..e agora ele estava me ligando..ele já ligou muitas vezes.. –digo tudo, e a mulher apenas escuta sentindo pena.

-eu sinto muito garoto..realmente é bem difícil sua situação..

-é..não tem solução..ela nunca mais vai voltar..eu nunca mais vou poder amar outra mulher.. –digo ignorando o fato de ter uma pessoa perto de mim, então deixo as lágrimas escorrerem.

-você ama muito ela não é? Ela é uma garota de sorte..- afirma a mulher sorridente. Seu olhar não estava com tanta pena mais. Estranhei.

-ela morreu não acreditando nisso...mas eu a amo muito..e eu era um cara de sorte.. –afirmo me contorcendo com a dor no peito.

-ela não morreu..-a mulher afirma, e eu fico confuso, e ela sorri. – Alice não morreu! – a mulher afirma sorridente e com curiosidade.

-como..como?..como você..co..você..-não consigo falar, como ela sabia o nome?

-eu percebi que eu conhecia você de algum lugar, ou então..você me lembra muito um antigo amigo..Billy Black..você deve ser parente dele não é? –pergunta ela.

-é..em parte sim.. você..?

-Esme..sou a mãe da Alice.. –sorri ela me dando um abraço, quando minha confusão aumenta. –eu voltei hoje aqui para o Brasil..mas eu fui vê-la no hospital..mas o dever me chama..eu e o Carlisle voltamos hoje aqui..Alice já está bem.. –olho pra ela frustrado. Ela estava mentindo.

-eu vi, eu vi o carro da Alice explodindo, é impossível..-choramingo.

-não, a Alice estava sem cinto..ela saiu pela janela..e caiu entre uns arbustos no acostamento..se ela estivesse com o cinto de segurança..ela teria morrido.. – afirma ela tristonha.

-eu..não..eu..Alice está viva? Eu..eu..não..acredito..não..não pode ser.. - uma pontada de felicidade me inunde..sinto meu coração a ameaçar a começar a funcionar de novo.

-ela está sim viva..ela ainda está no hospital..ela se machucou muito..e ela acordou a alguns dias, ela estava na UTI.. o quadro dela está instável..ela não lembra de algumas coisas, eu acho..-ela afirma segurando na minha mão. –você é..

-Jacob..

-sim, Jacob..vá lá vê-la..Alice falava muito em você..ela me contou que vocês estavam namorando, ela me ligou na época..ela estava tão feliz..tenho certeza que ela corresponde seus sentimentos..- ela diz e isso me deixa triste.

-eu não posso..era tudo o que eu mais queria..mas eu prefiro ficar aqui..é melhor assim..

-por que meu filho? Vá lá..Alice vai gostar de te ver.. – ela dizia tão delicadamente, tudo nela me lembrava de Alice, o jeito de falar, a boca era parecida, o formato do rosto, o jeito de se vestir bem, só seus olhos eram diferentes dos de Alice, ninguém tinha os olhos iguais os dela.

-tem um segredo que me impede de ser feliz com ela.. –afirmo torcendo pela mulher não perguntar o que era o motivo. Eu não queria destruir a família dela, isso deixaria Alice mais triste.

-não precisa contar o motivo...mas tenho certeza que ele não impede de vê-la..só vê-la vai te fazer bem..pra tudo tem uma solução meu querido..vai lá..vai ver a garota que você ama..não importa o motivo..o impedimento..você vai ver..vai ser como uma energia pra você tentar pensar em alguma solução..por que sem amor ninguém vive..e quando amamos e somos correspondidos, as coisas ficam mais fáceis..por incrível que pareça.. – afirma ela convicta. Ela podia ter razão..ver Alice me faria bem..e faria bem a ela..eu acho..

-é..pode ser.. –sorrio com a idéia.

- e saiba que eu adoraria tê-lo como genro..me desculpe..mas eu tenho uma impressão que você fará Alice muito feliz..

-se eu pudesse mudar as coisas..pode ter certeza que eu lutaria contra o mundo pra ficar com ela.. e você seria uma ótima avó..para nossos filhos.. –sorrio e ela me abraça.

Depois de conversar com a mãe de Alice, que por sinal era encantadora, assim como a filha. Eu fui para o hotel em que estava hospedado em Curitiba, uma cidade situada bem ao sul do país, no estado do Paraná. Esme e Carlisle estavam expandindo suas empresas nas capitais do Brasil. Pego minhas coisas e parto para Forks novamente.

Depois de fazer várias paradas, e interligações em aeroportos, eu chego em casa na madrugada, tomo um banho, descanso. Rachel não estava em casa, meu pai deveria estar pescando com Harry, já que hoje era sábado. Acordo por volta das 11 da manha de sábado, decidido a procurar Embry, queria que ele soubesse da minha volta.

..

-tentei te ligar inúmeras vezes, para lhe avisar que Alice estava viva..mas você não me atendia.. – meu amigo reclamava no sofá da sua casa.

-eu fiquei sabendo..eu voltei por que eu fiquei sabendo...

-quem te contou? –perguntou ele curioso.

-eu conheci por uma coincidência muito grande, a Esme, mãe da Alice..e ela me contou..foi muito interessante..ela me ajudou muito..ela me apoiou..

-você contou a ela que você terminou com a Alice por que... –Embry não termina de falar.

-não, não! Não quero destruir a família dela..Alice ficaria pior..e falando nela..você foi vê-la? –pergunto e Embry evita me olhar. –que foi Embry? –pergunto.

-fui sim! ela esta bem já..você vai vê-la amigo:? –pergunta ele evitando olhares. Eu conhecia bem meu amigo, pra saber que ele estava com pena..

-vou..quer dizer..acho que vou...se os irmãos dela me deixar entrar..eles devem estar muito irritados comigo.. –afirmo respirando fundo. Emmett deveria me culpar pelo acidente.

-acho que não cara..-Embry responde inquieto.

Depois de desistir de perguntar a Embry  o porque ele estava estranho, eu fui até o Hospital de Forks. Encontro Bella, Rosalie e Kate conversando perto da recepção, elas estavam sorrindo, e quando me viram, elas ficaram sérias, com pena?  Me aproximo delas, e então Bella me abraça. Rosalie mantém a distancia de sempre e apenas sorri de canto com se quisesse me confortar. Kate sorri me dando forças. Eu não estava entendendo nada. Vejo Embry sair de uma porta e quando ele me vê, sua expressão fica severa e com pena também. Qual era o problema desse pessoal? Por que todos sentiam pena de mim? e não raiva por ter terminado com Alice e ser o culpado pelo acidente?

-ela esta bem? –pergunto preocupado.

-sim..está..ela acordou a alguns dias, ela está fraca ainda..ela quebrou uma perna,o braço, e por pouco o pescoço,  teve hemorragia, alguns cortes profundos, e ela está se alimentando muito pouco.. – Kate responde. Bella e Rosalie se entreolham e saem de perto. Kate me instiga a sentar e parece tentar se controlar.

-o que está acontecendo Kate? Por que todo mundo está me olhando com pena? –pergunto me sentindo um lixo.

-Jake..a Alice..teve muito problemas com o acidente..ela..está viva por um milagre mesmo..e ela não se lembra..de..Jake..ela .. –Kate se atrapalha. E eu capto a informação

-ela não se lembra de mim..é isso? –pergunto sentindo uma pontada no peito. E ela sorri timidamente com pena.

-eu sinto muito Jake..o médico disse que pode ser que ela lembre logo, ou que demore a lembrar..ele disse que isso é temporário..que isso vai se curar..ele só não sabe quanto tempo isso vai levar..pode ser daqui a algumas horas..ou alguns dias..meses...anos..não sabemos..não tem como saber.. –Kate dizia e eu quase não conseguia prestar atenção.

-mas ela não se lembra de nada? Ou é só de mim que ela não lembra..?

-ela só não lembra de você..e de onde ela estava antes do acidente..acreditamos que vocês estavam juntos..o médico disse que há uma grande possibilidade,de que ela estava pensando em você, e que tudo no que ela pensava na hora do acidente,ela esqueceu.. – Kate entrecorta as frases e sorri me dando um abraço amigo. –não fique chateado Jake, tenho certeza que ela te ama muito.. e logo ela lembra de você..acho que se ela te ver, ela lembra..

-pode ser..mas se ela lembrar não sei se iremos ficar juntos..

-por que?

-é complicado Kate... –afirmo, quando vejo Edward se aproximando, e fico feliz em vê-lo, ele me salvou de ter que contar pra Kate a verdade. Me afasto de Kate, e vou até o quarto de Alice, seguindo as instruções de Bella.

Respiro fundo, e abro a porta do quarto e a vejo, uma facada estancada no meu coração eu sinto, eu vê-la deitada em uma cama hospitalar, com um braço e uma perna engessada, com uma tala no pescoço, e aparelhos em torno dela. Ela parecia estar dormindo, então me sento na ponta da sua cama, verificando seu rostinho abatido, porém ela continuava linda. Umas lágrimas brotam na minha face, e eu não consigo controlar as centenas outras que escorrem. Eu me sentia feliz, em saber que ela estava vivo, mas me sentia muito infeliz, em saber que ela estava machucada, e que quase morreu, e que ainda pior, foi por minha culpa, e que eu nunca poderei amá-la mais como mulher. Era pecado pensar nela como mulher. Era repugnante. Mas era inevitável, eu ainda a desejava, meu coração saltava do peito só em ver seu rostinho corado, sentir sua pele quente, e ouvir seu coração.

 Sorrio melancolicamente lembrando de uma ironia, sobre a história da lua e do sol. Não evito tocar sua face com a ponta do meus dedos.

-Alice, você tinha razão..nosso amor é como o do sol com a lua...você sempre disse que eu era o seu sol,mas eu nunca lhe disse que você era minha lua...você iluminou minha vida,assim como a lua...e nosso amor é proibido,impossível, porém indestrutível...destino injusto que determinaram para nós...queria tanto poder mudar as coisas, eu não queria te fazer sofrer tanto, eu não queria que tudo isso tivesse acontecido..foi tão terrível pensar que você estava morta... –sinto o corpo dela se contorcer.

-Jacob! –ela resmunga com os olhos fechados, se contorcendo.

-Alice..você lembra de mim? meu amor.. –afirmo sorridente, mas meu sorriso se fecha, quando ela abre os olhos e me olha confusa. Ela sonhou comigo! Foi isso.

-quem é você? –pergunta ela me fitando com um olhar tão triste e de longe não notei confusão.


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Notas finais do capítulo

o que acharam? o que eu preciso mudar? meninas o negócio é o seguinte, que vou querer comentários..se não eu vou demorar mais a postar...então vamos lá... e RECOMENDEM *-*



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