Um Anjo N Aminha Vida. escrita por Val-sensei


Capítulo 8
Conversas.




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Na manha seguinte eu me levantei mais cedo, preparei um café da manhã, depois peguei meu uniforme no guarda roupa, entrei no banheiro e me troquei. Eu já estava pronto para ir para aula, mas antes que avisar a Ângela.

Eu caminhei até ate a minha cama onde ela estava dormindo e a chamei:

- Ângela, eu preciso falar com você acorde!_ Eu disse a ela carinhosamente.

Ela abriu seus olhos esmeraldas e disse:

- Por que você está vestindo assim, Keven? Aonde você vai? _ Ela ainda estava sonolenta.

- Eu vou para o colégio, tenho aula de segunda à sexta de manhã.  Eu voltarei para almoçar e depois eu vou para o meu primeiro dia de trabalho._ Eu disse sentando a beira da cama.

- Eu vou ficar aqui sozinha?_ ela me perguntou me abraçando e eu senti suas lagrimas molhar a camiseta do meu uniforme.

- Sim Ângela,mas eu te garanto que vai ficar tudo bem._ Eu disse secando suas lagrimas com os meus dedos e prossegui. – Eu não posso te levar comigo primeiro porque você vai ficar sozinha na escola do mesmo jeito e segundo você não é matriculada e para fazer a matricula, você precisa de seus documentos, você não tem. _ Eu disse olhando bem em seus olhos verdes e prossegui. – Não abra a porta pra ninguém além de mim, está bem e não precisa temer, já disse que a minha casa é segura. _ Deu disse bem confiante.

- Está bem Keven, se você tem seus compromissos eu não posso impedi-lo.

- Vai ficar tudo bem Ângela até no máximo meio dia e meia estou de volta, apesar de entrar no serviço a uma e meia da tarde, mas vai ficar tudo bem. Agora eu preciso ir ou vou me atrasar._ Eu disse dando um beijo em seu rosto e saindo para o colégio.

  “Como será que ela vai ficar sozinha? Ela parece tão ingênua e confusa às vezes, mas ela e linda”. Eu pensava indo pra escola.

Logo cheguei à escola e adentrei a sala de aula e vi Dilyan, sentada na cadeira. Eu sentei-me e disse:

- Bom dia.

- Bom dia Keven, tudo bem com você.

- É sim._ Eu disse em um tom meio desanimado.

Logo a professora entrou e nós não falamos mais nada, já que tínhamos que prestar atenção na professora.

Depois de algumas horas nós fomos para o intervalo, Dilyan e eu caminhamos até o jardim da escola onde havia poucos alunos.

- O que ouve Keven parece que você está meio desanimado?_ Dilyan perguntou.

- Sim, um pouco e um pouco preocupado também.

- Com o que?

 - Depois de conversávamos sábado, eu fui para casa e minha tia, mas ela não estava lá. Ai mais tarde eu atendi ao telefone de um amigo lá de São Paulo e depois eu desliguei o telefone e escutei uma pessoa pedindo por socorro.

- E ai o nosso herói Keven foi ver._Ela disse com sarcasmo.

- Sim, cheguei fora da casa e uma moça estava sendo violentada, então eu a ajudei.

- Sério.

- Sim, serio, eu a levei pra casa e ajudei-a. No outro dia descobri que a minha tia não estava em casa, eu descobri que a minha tia tinha viajado e que a garota não tinha família e mal sabia o que era sobre nome. _ Eu disse e prossegui. – A deixei em casa e vim para o colégio e depois ainda vou pro trabalho.

- Keven que loucura, e quando a sua tia chegar, o que vai acontecer a essa moça?_ Ela perguntou abismada.

- Não faço a mínima idéia e o pior e que a moça não tem noção de nada.  A Ângela é muito ingênua, nem o que o homem estava fazendo com ela, ela não sabia bem e pior ela nem tem documentos pessoais._ Eu disse.

- Keven, isso pode ser muito perigoso._ Ela disse preocupada.

- Você acha que eu não sei disso, mas eu fico com do da moça, qualquer um pode aproximar dela e se aproveitar, que ela não percebe direito.

- Você está em uma enrascada._ Dilyan disse preocupa.

- Eu vou esperar esse amigo vir, até o fim do mês ele estará aqui e ele pode ajudar ela, porque ele é advogado._ Eu disse escutando o sinal tocar.

Nós caminhamos até a sala de aula conversando.

Depois das aulas eu acompanhei Dilyan um pouco e depois passei em um restaurante e comprei o almoço. 

Chegando a casa eu abri a porta com a minha chave e adentrei a mesma, vendo Ângela encolhida em um canto sentada ao chão e em volta dela havia uma luz azul bem clara, eu me assustei e fui até ela.

- Ângela, esta tudo bem?_ Eu disse colocando a mão em sua costa.

Ela olhou lentamente para mim e eu vi seus olhos cheios de água. Ela me abraçou, me fazendo desequilibrar, me jogando no chão.

- Há Keven que bom que chegou. Eu fiquei com medo aqui sozinha._ Ela disse sobre o meu corpo.

Eu a olhei por completo e senti seu leve cheiro doce, sua pele macia na minha. “Como ela é linda, meiga e carinhosa.” Eu pensava olhando pra ela, de repente eu comecei a sentir a minha respiração pesar e uma vontade louca de sentir aqueles lábios tão rosados, quando ela disse.

- Keven, que cheiro bom e esse?_ Ela disse ainda abraçada a mim.

- E o nosso almoço. _Eu disse e prossegui, mas não tem como agente comer com você ai sobre mim.

Ela sorriu e se levantou.

Nós almoçamos tranquilamente e depois eu comecei a me arrumar para ir para o meu primeiro dia de trabalho, quando estava quase saindo ela disse:

- Vai sair de novo?

- Sim, tenho que trabalhar, só voltarei as nove da noite.

Ela me olhou com temor e disse:

- E muito ruim ficar aqui sozinha.

- Sim, mas se minha tia não voltar, eu tenho que trabalhar por que ainda não posso mexer na herança dos meus pais.

Ela compreendeu e eu sai para trabalhar no supermercado.

As nove da noite eu destranquei a porta e ela veio e me abraçou novamente e disse:

- Eu estava a sua espera. Você e bem ocupado._ Ela disse dando um leve sorriso.

- E sou sim, amanha será a mesma coisa, domingo e minha folga no supermercado e sábado e uso trabalho, não vou para a aula.

- Pelo ao menos vai aproveitar mais os finais de semana aqui.

- E sim, agora eu vou tomar um banho e arrumar a mesa pra nós comermos o que acha?_ Eu perguntei adentrando a casa com ela agarrada em meu braço.

- Otimo. Keven.

- Oi._ Eu disse adentrando o meu quarto.

- Eu posso tomar banho também?_ Ela perguntou, mas nem me toquei.

- Claro, assim que eu sair do banho.

- Eu quis dizer toar banho ao mesmo tempo em que você?_ Ela me olhou tão ingênuo e sem medo em seus olhos.

Meus olhos a olharam bem, com um olher surpreso eu disse:

- Ângela, não é uma boa idéia. Você é uma garota e eu sou um garoto entendeu. Nós temos diferenças. _ Eu disse adentrando banheiro com as roupas que eu iria vestir depois do banho e a toalhas em mãos.

- Há, tudo bem em tão. _ Ela disse e saiu dali.

Eu tomei meu banho e depois servi a janta para nós, lavei a louça e fui me deitar porque eu estava pregado, pra tanta agitação assim, logo eu adormeci.

Continua...


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