Um Anjo N Aminha Vida. escrita por Val-sensei


Capítulo 6
Acasos da vida.




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Capitulo 6: Acaso da vida.

Bom os dias passaram se rápido tornando meses que eu estava ali naquela cidade e que havia começado as aulas. Eu sempre conversava muito com a Dilyan e ela sempre me ajudava com as tarefas e trabalhos. Depois de três meses ali, eu já estava bem acostumando e ao me levantar mais tarde no sábado encontrei a minha tia sentada no sofá.
- Bom dia tia. _ Disse dando um beijo na testa dela.
- Boa tarde, dorminhoco._ Ela disse brincando, mas seus olhos tinham algumas lagrimas.
- Tia, eu gostaria de trabalhar, será que eu posso arrumar um emprego?_ Eu perguntei não percebendo o que havia com ela.
- Claro, Keven, assim você não fica irresponsável como alguns homens por ai._ ela disse soltando mais algumas lagrimas e eu percebi.
- O que ouve tia?_ Eu disse um pouco preocupado.
- Nada, filho, se vista, vá passear com seus amigos._Ela disse e eu entendi que ela queria ficar sozinha.
Eu sai e fui dar uma volta na cidade, comecei a procurar um trabalho, afinal queria ter minha própria renda, já que não podia mexer na minha herança.
Andei em vários lugares até que consegui um em um supermercado de meio período, já que eu não poderia parar de estudar, quando ia saindo do mercado encontrei Dilyan.
- Oi Keven, que milagre te ver na rua.
- Oi Dilyan. Minha tia queria ficar sozinha então aproveitei pra ver se eu arrumava um emprego.
- E arrumou?_ Ela perguntou
- Sim, vou trabalhar nesse supermercado depois da aula é claro.
- Keven.
- Oi.
- Gostaria de ir a uma festa comigo hoje?_ Ela me perguntou.
- Festa? De quem?
- E aniversário de uma amiga de infância, eu não queria ir sozinha.
- Infelizmente não vai dar. _ Eu disse querendo ir, mas eu sabia que havia algo errado com a minha tia.
- Por que?
- Não sei o que aconteceu, mas eu estou preocupado com a minha tia e queria ficar com ela.
- Você é um bom garoto._ Disse ela sorrindo.
- Mais quem sabe na próxima.
- Pode deixar não vou me esquecer disso._ Ela disse indo em outra direção.
- Boa festa.
- Obrigada, até mais.
- Até mais.
Quando voltei pra casa já estava escurecendo e quando adentrei a mesma minha tia não estava mais lá. Achei estranho, tomei um banho, jantei sozinho e deitei no sofá pra ver TV. Acabei adormecendo ali mesmo.
Depois de muitas horas ouvi o telefone tocar ao longe. Abri meus olhos sonolentos e fui até o mesmo atender.
- Alô.
- Oi Keven, que saudades de você._ John.
- John, poise, como vai minha cidade natal?
- Tumultuada como sempre, alagando com a chuva como sempre. E a sua nova cidade.
- E um pouco pacata mais eu estou gostando. Eu fiz uma amizade é uma garota. Ela é uma ótima amiga._ Eu disse a ele um pouco feliz.
- Sei, amiga!_ disse John com tom de ironia e prosseguiu. - Estarei ai em breve, preciso que sua tia assine uns documentos.
- Sério John.
- Sim, vai me buscar no aeroporto.
- Se puder é claro que eu vou.
- Como assim se você puder?
- E que eu arrumei um emprego de meio período. Fico aqui muito sozinho então descidi trabalhar.
- Bacana, estarei ai até o final do mês, eu te ligo pra avisar. Até mais Keven.
- Até mais John _ Eu disse desligando o telefone.
Eu fui para o meu quarto pegar uma toalha e já ia entrar no banheiro quando escutei gritos de socorro. Eu olhei no relógio o eram uma hora da manhã e resolvi ir ver o que era, sei que eu estava me arriscando mais eu fui. Chegando do lado de fora da casa eu vi um homem segurando uma mulher e eles estavam deitados ao chão. O homem já tinha rasgado toda a roupa da moça, ele tocava seus seios e já ia tirando a sua calcinha, ele cobria os gritos da moça com a boca, eu me aproximei e o golpeei na nuca deixando inconsciente. Eu sabia alguns golpes de defesa pessoal, então sabia exatamente o ponto de derrubar qualquer um. A minha sorte e que ele não me viu.
O homem ficou caindo sobre a moça, eu o tirei de cima dela e vi que ele já tinha tentando uma penetração forçada, pois a moça estava sangrando. Eu a olhei ali na minha frente a vendo completamente nua, ela tentava esconder seu corpo. Eu que estava com a toalha em volta do meu pescoço resolvi sede-la a ela. Peguei a toalha e lhe dei. Logo a policia chegou e veio em minha direção.
- Você esta preso por violentar a jovem.
EU olhei assustado e a moça ainda estava meio em choque com o ato do homem que estava inconsciente ao chão.
- Policial, eu ajudei a moça, esse que está ai que estava...
- Cale-se. Você tem o direito de permanecer calado e a um advogado.
Eu olhei o policial surpreso e já ia falar quando uma voz suave soou.
- Essa rapaz me ajudou senhor policial, se não fosse ele teria sido muito pior._ Ela disse chorando.
- Desculpe jovem, você foi bem corajoso. _ disse o policial.
- Obrigada senhor.
- Preciso do seu depoimento e do da moça. Vocês podem me acompanhar a delegacia.
- Eu não quero falar disso agora senhor policial. Pode ser amanhã.
- Tudo bem, nós esperaremos vocês amanhã na delegacia.
- Obrigada.
Os policias se foram levando o meliante preso e inconsciente.
Eu me aproximei da moça devagar e mesmo assim ela me olhava com temor, desconfiança e com muitas lagrimas nos olhos. Eu não sabia o que dizer e me aproximava de vagar tentando mostrar confiança. Não havia ninguém na rua àquela hora da madrugada. Foi quando eu a vi bambear as pernas e começar a cair, eu a segurei a tempo. Ela havia desmaiado, talvez pelo choque, eu não sabia bem o porquê dela ter desmaiado.
Eu a peguei no colo sentindo suas coxas em meus braços e a olhei levando-a para dentro da minha casa.
Eu entrei em meu quarto e a repousei a moça na minha cama quando eu fiz isso à toalha se abriu mostrando seu corpo. Eu não pude deixar de olhar a moça desacordada em minha cama. Ela era linda, tinha cabelos loiros e lisos, sua pele era branca e lisa, seus seios estavam meio rochedos, assim como seus pulsos, suas coxas e a sua feminilidade ainda saia um pouco de sangue pela agressão.
Eu nunca havia visto uma mulher nua de verdade e sinceramente aquela era perfeita, talvez essa fosses a razão do homem ter violentado a moça. Eu sai do transe, peguei uma coxa e a cobri, mas confesso que olhar ela ali me deixou bem excitado. Eu sai do quarto e fui ao quarto da minha tia, bati a porta, mas não ouve resposta. Eu tentei abrir, mas a porta estava trancada. Talvez ela já tivesse chegado e se trancado no quarto. Bom eu dei meia volta e entrei no meu quarto novamente, peguei outra toalha e fui tomar meu banho, tentando relaxar meu desejo por aquela moça.
Eu sai do banho vestido e já ia saindo do quarto quando ouvi uma voz.
- Moço!
Eu olhei para ela e ela me olhava ainda com medo.
- Você acordou, que bom._ Eu disse em meio um sorriso e prossegui. – Quer tomar um banho? Eu arrumo umas roupas minhas, por que a minha tia está com a porta trancada no quarto. Minhas roupas vão ficar um pouco grandes mais vai de deixar vestido._ Eu disse já abrindo a porta.
- Obrigada, eu quero sim. _ Disse ela e já ia se levantando e tirando o cobertor.
- Espere não se levante ainda me deixe sair do quarto, assim você fica mais a vontade. _ Eu fui em direção ao guarda roupa peguei uma camiseta e uma bermuda e dei a ela e disse. – Assim que sair do banho vista isso.
- Obrigada._ Ela disse já coberta novamente.
Eu sai do meu quarto e me deitei no sofá. Após alguns minutos ela saiu do quarto com as minhas roupas e veio até mim.
Eu a olhei e vi como ela era linda mesmo nas minhas roupas.
- Obrigada por tudo moço, ninguém nunca fez isso por mim._ ela disse chorando.
- Tudo bem, eu gosto de ajudar as pessoas, meu nome e Keven e o seu?
- Eu me chamo Ângela. _ Ela disse se sentando na beira do sofá em que eu estava deitado.
- Ângela, você quer avisar a sua família? Pode usar o telefone se quiser. Amanhã você vai para sua casa e depois eu vou com você a delegacia prestar depoimento.
- O que é família?_ Ela disse com um ar inocente.
Eu olhei para ela com estranheza, como ela não sabia o que era uma família.
- Bom uma família é os seus pais, ou alguém que você mora. Eu por exemplo moro com a minha tia. _ Eu disse olhando para ela.
- Eu não tenho família. Eu só me lembro daquele cara que veio para cima de mim, eu nem sei direito o que ele estava fazendo, mas doeu e me deu muito medo._ Ela disse ainda temerosa.
- Você vai ficar segura aqui. Pode dormir no meu quarto, amanhã eu saio com você e compramos umas roupas pra você. Depois vamos à delegacia e procuramos alguém da sua família Ângela. Qual e seu sobrenome?_ Eu disse a olhando.
- Sobre nome?_ Ela me olhou com ar de questionamento.
Não sei por que mais aquela garota não parecia ser comum, questionando coisas simples, não sabia o que o homem estava fazendo com ela e além do mais não tinha muito pudor. Ela era inocente apesar de ter Sido violentada. Eu me encantei com o jeitinho dela.
- Sobrenome é um nome que vem depois do seu nome, por exemplo, o meu é Keven Tundra Ribeiro.
- Há entendi.
Eu me levantei e disse:
- Agora é melhor você ir dormir, deve estar cansada e com dor. _ Eu disse pegando na mão dela e a puxando para o meu quarto.
Eu adentrei meu quarto segurando a mão dela e disse:
- Deite-se ai e descanse. Amanhã conversamos melhor. Já são quase três horas da manhã.
Ela se deitou e eu a cobri com o cobertor.
- Boa noite Ângela._ Eu disse e já ia caminhando para fora quando ouvi a voz doce dela.
- Eu estou com medo de ficar aqui. Fique também, por favor._ Ela disse com algumas lagrimas nos olhos.
“Ai, isso será um problema” eu pensei comigo.
Eu dei um leve sorriso a ela e abri meu guarda roupa pegando um colchonete e um travesseiro e jogando no chão me deitando logo em seguida.
- Keven.
- Oi.
- Por que você vai dormir ai?
- Eu não sou seu namorado, ou seu marido para dormir com você, nem deveria dormir aqui no mesmo quarto.
- Por quê?_ Ela perguntou.
- Ângela, de manhã eu te explico tudo está bem, agora vamos dormir._ eu disse me virando para o outro lado e fechando meus olhos.
Eu adormeci rapidamente deitado naquele colchonete deixando Ângela dormindo minha cama.


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