Normal escrita por EmyBS


Capítulo 5
FESTA DE ANIVERSÁRIO




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Eu estava num desses momentos de tédio em que eu não conseguia parar de pensar nele quando decidi pegar o carro e dar uma volta, Port Angeles ficava tão perto que optei por dar um pulo nas lojas de lá, já estava quase no meio da escada quando minha mãe entrou radiante em casa.

- Bom tarde, querida! Como está seu dia?

- Entediante, pensei em ir a Port Angeles dar uma volta e a propósito o que você está fazendo em casa? - eu agora estava encostada na parede oposta da sala, os pensamentos dela vagando pela sala sobre uma possível nova decoração, suspirei pesadamente, ela não mudava.

- Dr. Cullen está de folga hoje e também me deu folga. Está um dia maravilhoso lá fora.

Obvio que o Dr. Cullen não estava trabalhando, o sol estava brilhando intensamente hoje. Nem eu havia me arriscado a sair de casa abertamente, mas estava irritada o suficiente para fazê-lo agora.

- Então... quer ir comigo? - eu perguntei meio incerta, não era comum sairmos juntas.

- "Ela está me convidando?" - seu rosto me encarava confusa - "O que aconteceu? Na certeza está querendo alguma coisa." - bufei internamente ela sempre achava que eu estava querendo alguma coisa.

- Vamos ou você quer trocar de roupa? - seu sorriso se iluminou.

- Me dê dois segundos, só vou trocar de blusa.

Concordei e me dirigi para o meu carro, não demorou muita e ela estava sentada ao meu lado no carona, com uma blusa rosa pink, se sentindo a mulher mais feliz do mundo, seus pensamentos lembrando de um passei que fizemos quando eu ainda era criança, na época morávamos numa cidade nublada como Forks, o dia estava quente como hoje e ela me levou numa sorveteria, eu tinha que admitir, aquela tinha sido das melhores tardes da minha curta infância.

- Que tal um sorvete? Está um dia bem quente. - já estávamos quase na cidade quando decidi seguir seus pensamentos.

- Sammy, você sabe que eu te amo?

- eu também mamãe, eu também... - murmurei, mas pelo canto do olho eu soube que ela tinha me escuta, sua expressão era de pura felicidade.

A sorveteria ficava na rua principal na esquina mais afastada e havia se tornado meu lugar favorito, eu sempre gostei do aroma de sorvete. Era doce. Apesar que eu ainda ficava enjoada com esse tipo de comida, suspirei pesadamente e me dei conta de que havia alguém ao meu lado, olhei para baixo e vi os mesmos olhos de chocolates derretidos do dia anterior me encarando vividamente e depois um grande sorriso branco de dentes perfeitos ao perceber que tinha minha atenção.

- "Eu tenho certeza, ela é como eu" - o pensamento da criança me pegou de surpresa, como ela havia me reconhecido?

- Oi! - minha voz era clara e audível, mas havia um certo receio no meu tom que a fez ergueu as sobrancelhas não gostando da minha reação e virando-se para o freezer continuou.

- Oi! Você vai comer o que? - ela estava incerta quanto a abordagem.

- Nenhum, meu estomago está um pouco rebelde. - minha mãe tentará me fazer comer, mas tinha desistido e agora estava um pouco mais afastada pedindo duas bolas de chocolate.

- humm... - ela fazia uma careta - Mas se fosse comer qual seria?

- Eu apontei para o sorvete azul bem na minha frente. - ela parecia confusa com a minha escolha.

- Que sabor é esse?

Dei os ombros - Não sei. - na verdade eu sabia, era um sabor de frutas muito forte, mas esse não era o motivo da minha escolha.

- E porque você o escolheu? - ela era curiosa.

- É azul!

- E?

- É diferente! Eu gosto de ser diferente! - meu sorriso se alargou involuntariamente para a criança. - Qual o seu nome?

- Renesmee, mas pode me chamar de Nessie.

- Eu sou Sammy, é um prazer conhecê-la Nessie.

Seus olhos brilharam pedindo uma grande bola do sorvete azul e eu pude ver o mesmo rapaz do mercado me observando, ele estava do outro lado de Nessie e parecia aguardar a sua deixa para entrar na conversa enquanto a mente vacilava com relação a minha pessoa e Mary também estava voltando ao meu lado com os olhos risonhos para a pequena.

- Nessie, essa é minha mãe, Mary.

- Prazer - as suas responderam sorrindo.

- "Ela é humana?" - a criança parecia não compreender e eu tive que segurar um riso, era irônico.

- Este é meu amigo, Jake. - havia admiração no olhar.

- Jacob. - ele estendeu as mãos para nós, tinha um aperto firme e extremamente quente.

- Querem sentar conosco? - minha mãe ofereceu.

Sorrimos e nos sentamos numa mesa um pouco mais afastada para que eles desfrutassem dos seus sorvetes, enquanto conversávamos sobre banalidades, Nessie continuava a analisar Mary com seus olhos cheios de perguntas, mas não fez nenhuma. Jacob parecia muito interessado de sermos de Forks e de Mary trabalhar como enfermeira, eles já tinham ouvido falar dela e fiquei particularmente contente por nenhum dos dois terem pensado no incidente com o Vincent, não deveriam saber ou pelo menos eles não lembraram.

Passamos a tarde inteira bem agradável conversando, rindo e contando histórias. Jacob nos fez prometer que iríamos conhecer La Push na próxima folga da minha mãe e ela estava entusiasmada em conhecer Billy e a reserva. Eu havia acabado de passar o número do meu celular para Nessie prometendo encontrá-la outra vez quando seu rosto se iluminou com um pensamento particularmente confuso para mim.

- Jake, podemos convidá-las para amanhã? - ela não esperava por uma negativa.

- Acho que sim, Nessie, não vejo nenhum problema. - ele estava apreensivo quanto a reação da família, mas não conseguia negar nada a ela.

- Viva! Amanhã é meu aniversário de 10 anos! Eu gostaria muito que vocês fossem! Por favor! - será que alguém conseguia dizer não para aqueles olhos pedintes de chocolate derretido?

- Claro! Será um prazer. - Mary estava curiosa para conhecer a família do Dr. Cullen e tinha adorado a pequena Nessie.

Jacob nos passou o endereço e prometemos ligar caso tivéssemos alguma dificuldade para achar o local, pelo que eu percebi era uma casa bem afastada no meio da floresta, mas eu não deveria ter problemas para encontrá-la. O restante da viagem foi tranquila e logo chegamos em casa, estávamos ambas cansadas do dia. Fui direto para o banheiro tomar um banho e me joguei na cama.

O dia seguinte passou rapidamente, mal tive tempo de ir a cidade comprar uma lembrança para a criança que havia me ligado no meio da tarde para me lembrar de ir e me fazendo prometer que não iria decepcioná-la, jurando que por volta das sete horas estaria na casa dela. Eu tive que rir quando desliguei o telefone, aquela criança era curiosa e ansiosa.

Mary chegou em casa por volta das seis horas e não demorou muito para se arrumar, como era de seu costume, eu havia acabado de embrulhar o presente quando ela apareceu no alto da escada usando um vestido estampado de manga até os pés, seus cabelos, que na sua juventude haviam sido do mesmo tom que os meus, estavam perfeitamente pintados de um loiro quase branco que lembravam muito o tom das barbies que ela havia me comprado quando nasci.

Na verdade olhando-a assim ela era a própria barbie um pouco mais velha, nem de longe ela aparentava a idade que tinha, ninguém dizia que tinha mais de trinta anos, sua pele era perfeita e sem rugas devido ao seu cuidado diário, ela era vaidosa, esse era um dos seus principais defeitos a vaidade. Para uma humana ela se encaixava bem no termo eternamente jovem e nessas horas eu conseguia vislumbrar como meu pai a teria visto pela primeira vez. Ela era linda!

Seus olhos tinham o mesmo brilho radiante de quando chegamos a essa cidade, ela estava sempre feliz aqui e também analisava o que eu estava vestindo. Ridiculamente optei por um vestido tomara-que-caia vermelho que acentuava discretamente o volume excessivo dos meus seios, uma herança da minha avó que eu nunca conheci, indo até dois dedos abaixo dos joelhos. Eu ri internamente, estava ficando realmente suicida por optar por um vestido desses para ir numa festa de vampiros, para piorar meus cabelos negros estavam presos num coque solto.

- Você está linda!

- Você também, vamos? Nessie irá me matar se não chegarmos no horário. - ela sorriu e me acompanhou até o carro.

Não foi muito difícil encontrar o caminho. Jacob nos dera as coordenadas exatas e eu não tinha nenhum problema para enxergar no escuro. Em poucos minutos estávamos escutando o som melodioso de um piano vindo do final da estradinha que pegamos e conseguimos ver a casa branca. Ela tinha três andares e era incrivelmente linda! Mal tínhamos estacionado o carro e ouvimos a voz da pequena.

- Vocês vieram! - "Papai, traga mamãe pra conhecê-las" - eu ampliei o riso, era uma maneira interessante de se comunicar, mas logo pode visualizar Edward e Bella de mãos dadas vindo em nossa direção.

- Eu prometi que vinha. - a felicidade dela era contagiante.

- Venha aqui me dar um abraço, Nessei. - Mary não precisou pedir duas vezes para ter a menina nos braços. - Aqui está seu presente, espero que goste!

- Obrigada! - ela respondeu enquanto abria a caixa e eu olhei confusa para minha mãe, aquela era uma das poucas marcas de chocolate que eu comia por ter um sabor tão acentuado que chegava a ser enjoativo para os humanos, mas para alguém que tinha o paladar como o meu era perfeito.

- Ela me lembra você quando criança. - foi sua resposta encolhendo os ombros.

Não iria questioná-la ali e logo Edward e Bella estavam conosco. A expressão dele era frustrada olhando para nós e eu podia sentir suas tentativas de ler nossas mentes, mas eu não deixaria que isso acontecesse. Uma das lições que não saiam da minha mente era justamente: Nunca deixe sua mente desprotegida! E eu não deixaria. Bella nos encarava com a mesma cara de curiosidade mal disfarçada da filha. Elas eram muito parecidas.

- É um prazer revê-lo Edward. - ele retribuiu meu aperto de mão com um sorriso, sua pela gelada era extremamente agradável para mim.

- Está é minha esposa, Bella.

- É um prazer finalmente conhecê-la, Nessie fala muito de você. - ela mordeu delicadamente o lábio inferior enquanto passava os dedos pelo cabelo da filha.

- O prazer é meu. Ela também falou muito de vocês. - Sim, Nessie havia comentado sobre suas suspeitas deu ser como ela para a família e eu podia sentir os vampiros nos olhando eram oito contando com os dois na minha frente.

- Vocês estão de parabéns! Ela é linda! - o comentário pegou todos desprevenidos, ela soltou sem ao menos pensar muito nele, e era obvio que as idades não batiam para tal afirmação.

- Ela é a sua cara! - Mary deu os ombros diante dos olhares confusos de Bella e Edward, Nessie continuava radiante e eu observava o Dr. Cullen se aproximar com uma mulher pequena com rosto em formato de coração e um ar extremamente amoroso, essa deveria ser a esposa do médico.

- Vocês estão monopolizando nossas visitas. Como vai, Mary? Sammy? Está é minha esposa, Esme. - após um leve comprimento fomos levadas para junto dos demais convidados sendo apresentadas a todos.

Pelo que eu percebi Alice, a menina com cara de fada e cabelos espetados, era a responsável pela festa que estava montada no jardim. Havia mesas, bolas rosa e lilás e um grande bolo decorado no canto oposto. A musica vinha de um piano de cauda montado na varanda em que Edward e Rosalie, uma vampira absurdamente linda e um pouco arrogante para o meu gosto, se revezavam tocando. Em alguns momentos Nessie também tentava tocar com seu pai a orientá-la.

Jacob estava ali também junto com outros membros dos quileutes, mas sua atenção voltada inteiramente para Nessie, minha mãe estava encantada de conhecer Billy Black e conversava animadamente junto com Charlie Swan e Sue Clearwater. A filha de Sue, Leah, não parecia muito animada com o ambiente, mas conversava com olhos sempre alertas em uma outra mesa mais afastada do restante dos convidados com Sam Uley, Emily, Embry, Paul, Rachel,Quil, Jared, Kim, Collin e outros que não me recordava o nome após as apresentações. Eu tive que admirar havia uma alcatéia inteira ali e Seth, o caçula dos Clearwater, parecia o irmão mais novo de Nessie enquanto se revezava para brincar com ela e Jacob.

Em outra mesa, estrategicamente do lado aposto ao dos lobos, estava a família Denali. Kate tinha um cabelo loiro pálido muito parecido com o da minha mãe e estava radiante agarrada ao braço de Garrett, Eleazar e Carmem tinham a pele meio escurecida apesar da palidez normal e a vampira de cabelos loiros, chamada Tanya, todos conversavam de maneira bem peculiar e discreta com Carlisle e Esme.

Nessie estava tocando piano com o pai, depois de ter passado um bom tempo brincando comigo e Jacob, sua curiosidade crescia a cada instante, mas ela não colocava em palavras e Edward me olhava confuso nesses momentos. Eu havia entregue meu presente, um cordão de prata com um pingente de cristal de meia lua, era igual ao que eu usava, mas o meu era de rubi. Ela estava fascinada em usar uma joia igual a minha e tive que sorrir.

Nesse momento eu conversava com Jasper e Emmet na escada da varanda, o primeiro evitava chegar muito perto e eu podia perceber a leve luta interna, meu sangue havia chamado sua atenção discretamente, seu rosto possuia muitas cicatrizes com seu pescoço e queixo destruídos, o que me fez lembrar das cicatrizes de Vincent, talvez eles tivessem lutado juntos em algum lugar, pois certamente aquele vampiro tinha lutado muito e me parecia quase impossível que tivesse sobrevivido. Jasper me olhou confuso quando sentiu a admiração que eu emanava e inconscientemente eu corei desviando o olhar.

Emmet era um verdadeiro palhaço, um enorme palhaço na verdade, estava contando animadamente várias piadinhas infames em que muitas vezes não tinham sentido nenhum se você não era um vampiro e nessas horas eu podia verificar os pensamentos de reprovação de quase todos os presentes, mas eu apenas ria das suas gracinhas e por duas vezes senti meu rosto corar fortemente com piadinhas a respeito do meu generoso decote, ele adorou esse detalhe e parecia convencido a me fazer corar mais vezes.

Eu estava pensando em fugir de Emmet quando a pequena Alice parou ao nosso lado com seus olhos desfocados e eu não consegui deixar de encará-la enquanto ela arfava fortemente fazendo com que Jasper segurasse seus delicados braços, logo Edward olhava cautelosamente para mim, pouco depois Carlisle e Esme também estavam preocupados. Em questão de segundos todos os Cullens estavam buscando a minha pessoa e eu quase não pude ouvir o murmúrio de desculpas da pequena Alice na minha frente.

- Desculpem eu não vi.

E então todos os vampiros pararam de respirar, inclusive eu, enquanto a atenção se voltava para o homem alto de cabelos negros que acabava de chegar na festa, seus olhos muito claros de um dourado intenso me diziam que ele havia se alimentado exaustivamente, mas eu podia ouvir que ele não estava preparado para a minha presença, não ali na casa de seus amigos, não agora. Edward caminhava em direção a ele para conter qualquer sinal de ataque e Emmet e Jasper haviam se posicionado discretamente me protegendo.

Meus olhos estavam presos nos dele, ele não respirava, enquanto me analisava passando pelo meu cabelo, meu rosto, se detendo mais que o necessário no meu pescoço, meu colo, seu sorriso ficou malicioso quando baixou um pouco mais o olhar e eu podia sentir meu rosto corar violentamente enquanto minha pulsação ia nem ritmo alucinado, minha reação foi tão forte que Jasper deu dois passos para o lado deixando a Alice mais perto de mim.

Edward estava ao seu lado, mas ele não desviou o olhar de mim e a natureza parecia não querer ajudar, pois uma suave brisa passou jogando meus cabelos para frente indo diretamente em direção dos dois e para meu pânico momentâneo ele inspiro profundamente. Sua garganta queimou violentamente e eu podia ver o brilho em seus olhos antes dele fechá-los, não durou nem dois segundos e ele os abriu novamente. Minhas pernas estavam bambas e sentei na escada, Edward sorria colocando a mão no ombro do vampiro que estava muito satisfeito consigo mesmo. Ele estava controlado.

- Tio Vincent! Você veio!- o rompante de Nessie fez quebrar todo o momento de tensão que ninguém mais havia percebido além dos vampiros e alguns poucos lobos que olhavam desconfiados.

- Nessie, minha linda! Eu prometi estar aqui. - sua voz macia fez meu coração ter outro rompante de descontrole.

-"Ótimo, se alguém tinha duvidas" - meu pensamento foi amargo, mas meus olhos ainda estavam presos naqueles olhos penetrantes.

- Então Nessie, vai me apresentar a sua nova amiga? - seus olhos encontraram os meus novamente e eu corei novamente, meu rosto estava da cor do meu vestido e eu tive que respirar tentando controlar meu coração, pois eu começava a suspeitar que ele não iria aguentar. Fechei os olhos para me concentrar ainda ouvindo a tentativa frustrada de Emmet de segurar uma risada.

Quando os abri os olhos novamente Nessie estava na altura deles de mãos dados com o causador do meu descontrole e eu me dei conta que pateticamente ainda estava sentada na escada da varanda, ele se abaixou para ficar também na altura dos meus olhos e havia - "Diversão???" - sim, ele e Nessie estavam se divertindo as minhas custas, quando eu recuperasse o auto-controle eles iriam pagar caro por isso.

- Olá! Sou Vincent Berdinazze. - meu coração derreteu e me dei conta pela primeira vez do sutil sotaque italiano de sua palavras, involuntariamente suspirei.

- Sammy McDowell. - minha voz era um sussurro e seu rosto estava caído para o lado com um olhar divertido e um sorriso encantador, mas eu não conseguia me irritar com isso, ele era lindo demais, suspirei novamente fazendo-o rir baixinho.

Ele se levantou discretamente e estendeu a mão para me ajudar, mas eu hesitei. Eu sabia que meu batimento ainda estava descontrolado e sabia como isso poderia influenciá-lo ao tocar a minha pele, o próprio calor do meu corpo seria convidativo, mas eu não via nenhum perigo na sua mente.

- Você deveria ser mais cauteloso. - eu ouvi Edward silibar do outro lado da festa num tom que os poucos humanos não ouviriam, que eu não deveria ouvir.

- Confie em mim. - não tenho certeza se ele estava respondendo a Edward ou falando comigo, mas ele piscou e deu outro sorriso tão encantador que eu nem percebi quando minha mão se dirigiu para a dele.

Nenhum de nós esperava uma reação dessas, mas ao tocar em sua mão uma corrente elétrica passou pelo meu corpo me fazendo perder o equilíbrio soltando-o e eu só não cai no chão porque ele me segurou pelos braços muito próximo ao seu corpo. Nenhum de nós ousou respirar, mas nossos olhos estavam grudados. Ele se certificou que eu não iria cair novamente antes de me soltar e dar dois passos para trás.

- Você está bem? - seu olhar era preocupado.

- Sim. - minha voz falhava vergonhosamente.

Desviei meu olhar mais uma vez corando enquanto Edward bufou do outro lado, os pensamentos de Vincent estavam vagando de uma forma nem um pouco cautelosa sobre o meu vestido e a proximidade dos nossos corpos me deixando muito sem graça e Edward bem irritado.

- Você realmente deveria ser mais cauteloso. - Edward rosnou entre os dentes.

Jasper e Alice trocaram um olhar significativo e Emmet segurou uma risada.

Mas não havia nenhuma cautela na sua mente e eu não tinha certeza até que ponto ele conseguiria aguentar, mas a parte suicida do meu corpo estava intensamente eufórica.


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