Edward Cullen

Passo a mão tranquilamente pelas costas nuas da mulher que eu mais amo, Bella. Enquanto lhe beijo calmamente o pescoço, ela, como recém-nascida e, logo, com um desejo incontrolável por nós, salta-me para cima, beijando-me furiosamente os lábios. Ela é perfeita, e combinamos como mais ninguém combina. Frio com frio. Palidez com palidez.

-"Bella, Isabella, tem calma amor, estás a esmagar-me os lábios" - disse eu, entredentes. -"Não te esqueças que possuímos a eternidade meu amor."

-"E tu, Edward, não te esqueças que temos a Renesmee. Calma não é uma coisa que existe quando dois vampiros tem uma filha para tomar conta."

-"Não te preocupes com Nessie...perdão Bella, Renesmee, hoje. Pela leitura de pensamentos que fiz hoje de manhã, quando passei pelo corredor, Renesmee está em La Push, com Jacob e Seth."

-"E tu não me dizes nada Edward Cullen?" - disse-me ela, dando-me um soco num ombro.

-"Digo-te agora querida esposa."

Não disse mais nada. Ela beija-me, ao de leve, mas, numa velocidade incrível vai até ao gigantesco quarto da roupa de onde saí, em questão de segundos, com uma lingerie que não me era estranha. Preta, rendada e, mesmo antes de a vestir, escandalosa. Ilha Esme.

-"Meu amor, eu não tinha desfeito essa lingerie?"

-"Sim, mas a Alice é uma querida e arranjou-me outra igual. Pensei que era especial para ti. Para mim, é, e muito Edward."

-"Posso dizer-te uma coisa?" - perguntei eu, levantando-me da cama e abraçando-a pela cintura. -"Ficas bem mais sexy nela sendo uma vampira." - sussurei-lhe ao ouvido.

Ela girou e beijou-me, mais intensamente. Eu beijo-lhe o pescoço e, ironicamente, ela morde-me a orelha. Pego nela ao colo e ela passa as mãos pelos botões da minha camisa, que desliza para o chão. Eu realmente, adoro renda preta. Passo os dentes pela renda detalhada na copa do soutien, acabando por o rasgar.

-"Edward! A Alice vai-me matar! Não estragues esta lingerie, por favor."

-"Eu depois compro-te mais vinte exemplares dela Bella."

Fim de conversa, novamente. As minhas calças saíem disparadas e batem contra a parede mais longíqua de nós, no quarto. Puxo-a mais para mim, apertando-a com força. Caimos em cima da cama com demasiada força, partindo uma perna dela. Isso não interessa. Eu só quero puder beijar-lhe todas as partes do corpo, milimetro a milimetro. O resto da lingerie passa pelas minhas mãos e acaba desfeita no chão. Sinto a sua pele macia a percorrer a minha. A língua dela percorre o meu tronco.

-"Edward Cullen, és delicioso."

Sentia, finalmente, dentro de mim. Ela agarrou os meus pulsos com força, enquanto o seu corpo perfeito se unia ao meu, para ser apenas um. Ela gritou, eu gritei e penso que se não tivessemos a pele mais dura do mundo que, a esta hora, estavamos completamente desfeitos, devido à tamanha força e ferocidade do nosso desejo, do nosso amor. Sinto que este desejo nunca mais vai terminar, eu não quero que termine, quero para sempre a minha Bella, a minha mulher, que, para mim, será sempre a minha frágil amada, apenas mais duradoira. Quando separamos os nossos corpos, passado um bom bocado, dou-lhe um forte abraço e, baixinho, digo-lhe:

-"Amo-te, senhorita Cullen."

-"Amo-te, meu Edward."

Abraçamo-nos por um bom momento e, de repente, saímos disparados pela grande janela do quarto, em direcção a um alce ou um belo urso. De repente, sentimos o cheiro de dois vampiros, passando como flechas por nós...