Amor, Reflexo de Ação escrita por pehdrah


Capítulo 9
Amor, um reflexo crescente.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Final



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/12593/chapter/9

<!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} -->

Parei com ela quase que no meio da praça, sob as luzes.

— Kamai, você não repara em mim desde que o Chris falou que você ia programar.

— Como assim?

— Você repara em mim desde que eu falei pra Hannah que estava tocando uma determinada música no violão. E me queria de violonista.

— Como? O que quer dizer com isso?

— E você sempre reparava em mim porque voce não gostava da Hannah. Ela vivia questionando o Chris, e isso acarretava em mais trabalhos pra você.

Ela começou a recuar.

— Por isso você aumentava um pouco mais a minha ficha, pra evitar que eu ficasse conversando com a Hannah. Também aumentava um pouco a ficha da Hannah pra evitar que ela conversasse comigo.

Ela baixou a cabeça e apertou os pulsos.

— E também...

— Matte!

Mas eu continuei.

— E também começou a notar que eu fazia os serviços sem reclamar, notou que eu tinha hábitos pra me controlar, mas eu os fazia, sem reclamar nem te dar trabalho.

— Matte... – e recuou

— E também fazia coisas para evitar que eu ficasse mais próximo da Hannah até nos finais de semana.

— Matte... Onegai shimasu. – e recuou mais.

— Mas...

— Matte onegai shimasu! – Ela falou atropelando as palavras.

Eu fiz um silêncio por um momento, e fui falando me aproximando aos poucos.

— Mas quando você começou a programar, você começou a se arrepender.

— Matte... – ela estava chorando

— Foi então...

— MATTE!

— Foi então que você notou que você me amava. – Eu a abracei e a beijei. E ela retribuiu em recíproca, mesmo chorando.

Paramos e então ela me deu um tapa.

— Ow! O que foi?

— Você foi grosso. – Disse ela chorando e soluçando entre as palavras.

Mantive-me calado.

— Mas você reconheceu que eu te amo. Isso foi muito gentil de sua parte.

— Obrigado, mas...

— Ria. Pode rir. Eu sei. Não faz sentido. E você sabia de tudo.

— Não faz sentido eu rir agora. Eu só comecei a me indagar das coisas agora.

— Eu não gostava do modo que a Hannah te controlava de verdade. Pois eu queria ter um tempo pra conversar com você. Só quando comecei a ter aulas com você que eu fui notar que era tudo ciúme bobo. E que eu deveria desistir, pois a Hannah já lhe possuía.

— Kamai...

— Agora que você já sabe que eu te amo, o que você vai fazer? Rir da minha cara por achar isso estúpido? Acolher-me mesmo não me amando, por pena? O quê?

— E o que você acha que eu vou fazer?

— Que você vai rir, e vai embora. Vai me deixar sozinha.

— Talvez a parte de ir embora esteja certa, mas eu não vou rindo.

— Pode ir. Desculpe tomar seu tempo.

Virei-me de costas e disse bem alto. – Pena que você não acreditou que eu te amo também.

Logo pude escutar o som do salto dela. Não sei como ela conseguia correr com aquele salto e aquele vestido chinês, mas ela conseguiu e me abraçou por trás.

— Eu não quero que você seja somente meu violonista.

Eu me virei.

— Eu serei eu.

— Você...

— Mas o que nós vemos é um reflexo do que nós sabemos. E eu serei seu espelho de amor. Se você quiser.

Nos abraçamos, até que meu celular tocou.

— Alô? Jolly?

— Oi, Hannah.

— Jolly, onde você está?

— Bem distante do Taurino.

— Jolly? Você esqueceu que eu tenho um refém? Seu caderno está comigo, amanhã o trabalho todo estará sabendo. Não precisarei nem esperar segunda.

— Hannah, não irá saber, porque você deve ter parado na quarta página por não ter conseguido entender a terceira muito bem.

Ela fez um silêncio

— Não adianta, Hannah, todos os textos estão inconcluídos, e eu achei alguém que será capaz de concluí-los.

— Como assim, Jolly?

— Perdão, Hannah.

Estava cansado de Hannah, de Chris, de trabalhos... Deixei Hannah falando sozinha, e beijei Kamai. Éramos o único casal naquela praça. Bem no centro das luzes, como se não houvesse amanhã.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pósfácio.

— Alô? Alô? Jolly?
Era de se esperar que ele não respondesse, afinal ele estava cansado de tudo mesmo...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor, Reflexo de Ação" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.