Amor, Reflexo de Ação escrita por pehdrah
Notas iniciais do capítulo
Capítulo Final
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Parei com ela quase que no meio da praça, sob as luzes.
— Kamai, você não repara em mim desde que o Chris falou que você ia programar.
— Como assim?
— Você repara em mim desde que eu falei pra Hannah que estava tocando uma determinada música no violão. E me queria de violonista.
— Como? O que quer dizer com isso?
— E você sempre reparava em mim porque voce não gostava da Hannah. Ela vivia questionando o Chris, e isso acarretava em mais trabalhos pra você.
Ela começou a recuar.
— Por isso você aumentava um pouco mais a minha ficha, pra evitar que eu ficasse conversando com a Hannah. Também aumentava um pouco a ficha da Hannah pra evitar que ela conversasse comigo.
Ela baixou a cabeça e apertou os pulsos.
— E também...
— Matte!
Mas eu continuei.
— E também começou a notar que eu fazia os serviços sem reclamar, notou que eu tinha hábitos pra me controlar, mas eu os fazia, sem reclamar nem te dar trabalho.
— Matte... – e recuou
— E também fazia coisas para evitar que eu ficasse mais próximo da Hannah até nos finais de semana.
— Matte... Onegai shimasu. – e recuou mais.
— Mas...
— Matte onegai shimasu! – Ela falou atropelando as palavras.
Eu fiz um silêncio por um momento, e fui falando me aproximando aos poucos.
— Mas quando você começou a programar, você começou a se arrepender.
— Matte... – ela estava chorando
— Foi então...
— MATTE!
— Foi então que você notou que você me amava. – Eu a abracei e a beijei. E ela retribuiu em recíproca, mesmo chorando.
Paramos e então ela me deu um tapa.
— Ow! O que foi?
— Você foi grosso. – Disse ela chorando e soluçando entre as palavras.
Mantive-me calado.
— Mas você reconheceu que eu te amo. Isso foi muito gentil de sua parte.
— Obrigado, mas...
— Ria. Pode rir. Eu sei. Não faz sentido. E você sabia de tudo.
— Não faz sentido eu rir agora. Eu só comecei a me indagar das coisas agora.
— Eu não gostava do modo que a Hannah te controlava de verdade. Pois eu queria ter um tempo pra conversar com você. Só quando comecei a ter aulas com você que eu fui notar que era tudo ciúme bobo. E que eu deveria desistir, pois a Hannah já lhe possuía.
— Kamai...
— Agora que você já sabe que eu te amo, o que você vai fazer? Rir da minha cara por achar isso estúpido? Acolher-me mesmo não me amando, por pena? O quê?
— E o que você acha que eu vou fazer?
— Que você vai rir, e vai embora. Vai me deixar sozinha.
— Talvez a parte de ir embora esteja certa, mas eu não vou rindo.
— Pode ir. Desculpe tomar seu tempo.
Virei-me de costas e disse bem alto. – Pena que você não acreditou que eu te amo também.
Logo pude escutar o som do salto dela. Não sei como ela conseguia correr com aquele salto e aquele vestido chinês, mas ela conseguiu e me abraçou por trás.
— Eu não quero que você seja somente meu violonista.
Eu me virei.
— Eu serei eu.
— Você...
— Mas o que nós vemos é um reflexo do que nós sabemos. E eu serei seu espelho de amor. Se você quiser.
Nos abraçamos, até que meu celular tocou.
— Alô? Jolly?
— Oi, Hannah.
— Jolly, onde você está?
— Bem distante do Taurino.
— Jolly? Você esqueceu que eu tenho um refém? Seu caderno está comigo, amanhã o trabalho todo estará sabendo. Não precisarei nem esperar segunda.
— Hannah, não irá saber, porque você deve ter parado na quarta página por não ter conseguido entender a terceira muito bem.
Ela fez um silêncio
— Não adianta, Hannah, todos os textos estão inconcluídos, e eu achei alguém que será capaz de concluí-los.
— Como assim, Jolly?
— Perdão, Hannah.
Estava cansado de Hannah, de Chris, de trabalhos... Deixei Hannah falando sozinha, e beijei Kamai. Éramos o único casal naquela praça. Bem no centro das luzes, como se não houvesse amanhã.
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Pósfácio.
— Alô? Alô? Jolly?
Era de se esperar que ele não respondesse, afinal ele estava cansado de tudo mesmo...