Amor, Reflexo de Ação escrita por pehdrah


Capítulo 7
Procurando a essência.




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— Alguma coisa errada, Jolly?

— Não, Hannah. Justamente o oposto.

— Como assim? – Ele perguntou novamente.

— Está certo demais. – Eu respondi.

Considerando que a Hannah gostava de controlar os meus passos, provavelmente ela passou o que havia no meu caderno para alguém. Em seguida esse alguém transformou os versos em poesia e adicionou algumas estrofes para disfarçar, mas a Hannah sabia que eu reconheceria isso. Ela deve ter feito de propósito. O problema é, com que propósito, se ela possui namorado? Será que ela pensava em traí-lo? Hannah não faria isso. Pelo menos no lugar dela eu não o faria, considerando o porte de Roberto.

— Hannah – Eu perguntei então – Me diga a verdade. Esse trecho não parece bem similar a algum outro que você ja leu?

— Não, Jolly, de maneira alguma. Só a melodia me parece familiar. – Ela também achou a melodia familiar, estranho.

— O que há com vocês dois? – Perguntou Roberto.

— Estamos discutindo aqui sobre o estilo de música dela, o Jolly achou que eles fazem um som muito parecido com algum outro artista.

— Não acho, pra mim o som deles é muito diferente de qualquer coisa que eu ja tenha escutado, é claro que eu não faço a mínima idéia do que o Jolly está acostumado a escutar.

— Pelo que parece eles tem um mínimo de influência de musicas mais populares, não sei quanto aos outros tipos. – Disse eu, tentando não falar demais de música, pra não tornar o assunto maçante. – Espero que ela fique um tempo pelo bar. Assim poderia conversar com ela. – A menina que estava cantando voltou a falar.

— “Bem eu vou cantar uma última canção. E então logo depois de mim o “Quarteto Jaci” vai se apresentar para vocês.” – O Gibraltar pegou o microfone por um instante.

— “Perdão senhores, mas é que esta jovem espetacular até agora não se apresentou a vocês. Acho justo que vocês a conheçam também. Uma salva de palmas, antes da última música, para Suzumiya Tsuki!”

Ela com certeza foi aplaudida, muito aplaudida. Como a máscara só cobria a parte dos olhos, deu pra ver o rosto da menina corar muito. Ela até virou o rosto para baixo por um momento. Levantou de novo, mas ainda vermelha, e disse no microfone.

— “Domo-Arigatou.”

Hannah não sabia sobre os versos, e eu sei exatamente porque ela não sabia, mas não iria explicar as coisas agora. Eu esperei para que ocorresse alguma outra coincidência nessa última música, mas não houve nada. Provavelmente seria algo que o Gibraltar teria composto. Depois da música todos aplaudiam de. Ela só conseguia dizer:

— Arigatou. Arigatou. Arigatou... – Totalmente corada. Realmente muito bonita. Gibraltar também agradecia a todos.

— Obrigado, muito obrigado. Agradecemos muito... – Ambos sorriam. Foi realmente uma ótima apresentação.

Logo após os agradecimentos, eles desceram, e muitos foram lá falar com eles. Com aquela fila eu não conseguiria falar com eles nunca. Eles se sentaram um uma mesa do outro lado da nossa. E iam conversando com as pessoas. A mesa era para três então poucas pessoas realmente sentavam para conversar com eles. Muitas estavam em grupo e não queriam perder suas mesas. Apenas alguns paravam para falar com eles. Aos poucos eles foram deixados em paz quando surgiu a outra banda.

Eu escutava a banda, mas prestava atenção nos movimentos da Suzumiya, ela olhava para cá de tempos em tempos. Será que ela queria algo com um de nós? Hannah e Roberto viram que ela olhava bastante pra cá e começaram a me encorajar a ir falar com ela.

— Vai lá, Jolly, ela é bonitinha. Só tem o problema de ser japonesa. – Disse a Hannah.

— É, Jolly, vai lá ver se você consegue ver ela sem máscara.

Eles me pressionaram por um tempo

— Tá bom! Tá bom! Eu vou.

Fui até ela. Meio nervoso mas fui.

— Parabéns pelo show, vocês dois.

— Pô cara, Valeu. Você gostou mesmo? Eu errei algumas notas ali... Tentei consertar... Espero que não tenha ficado muito evidente.

— Foi impecável, pode ter certeza disso. Tão impecável quanto a voz dessa jovem. –Ela corou novamente.

— Obrigada, senhor. A propósito, você não gostaria de sentar, deve ser um pouco desconfortável ficar em pé, não? – Ela disse

— Eu posso mesmo? É que... Vocês dois...

— Não! Que isso rapaz, só estou acompanhando-a. Eu sou o violonista dela só por hoje. Ela falou que queria cantar comigo, e eu que sou amigo dela, vim. Pra fazer um favor a uma amiga. Você sabe como é.

— Sério mesmo, a sincronia de vocês foi realmente encantadora.

— Você achou mesmo? Nossa, eu achei que eu saí do tempo e desafinei tantas vezes. Fiquei tão constrangida quando o público me elogiou. É ao mesmo tempo bom e ruim. Recebi elogios mas fiquei um pouco nervosa...

— Você com certeza se ajustou. – Conclui a frase dela.

Houve um silêncio por um tempo. Até que o Gibraltar se retirou da mesa.

— Preciso ir ao banheiro, com licença vocês dois. – E saiu.

— Vai lá, Gi.

Eu apenas acenei, mas me mantive em silêncio. Até que Suzumiya me chamou a atenção.


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