Amor, Reflexo de Ação escrita por pehdrah


Capítulo 3
Kamai.




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E para piorar a situação, assim que eu cheguei no trabalho, ela estava na mesa de recepção, e a primeira coisa que ela fez quando me viu entrar, foi me abraçar e me dar um apoio pra continuar os serviços do dia. Estranho. Acho que estou me preocupando demais com coisas de menos.

Quando eu me sentei para ver o que tinha pra hoje, fui surpreendido pela Kamai. Kamai era a secretária do Chris. Ela era uma descendente de Japoneses, e era engraçado quando ela ficava irritada que ela xingava a todos em japonês mesmo, acho que todo mundo sabe como xingar em japonês naquela firma graças a ela. Ela era pequena também, porém mais alta que Chris, como a maioria dos japoneses ela tem o cabelo liso, mas ela o mantém bem longo. Ela também era bem magra. Muitos já falaram pra ela se alimentar melhor, mas uma vez eu vi que o almoço dela era um legítimo prato de peão. Ela não vai engordar nem que coma muito macarrão. Ela estava usando um vestido amarelo, o que foi mais surpreendente ainda.

— Oi, Jolly!

— Ah! Oi, Kamai! Desse jeito você assusta qualquer um!

— Perdão Jolly, é que o Chris te mandou pra área de treinamento, parece que você vai ter que treinar os novos programadores.

— Treinar programador? Ele supostamente deveria contratar pessoas que já tivessem alguma experiência, não?

— Olha, geralmente eu não questiono o chefe, acho que só a Hannah consegue fazer isso. Por isso eu acho melhor você ir lá pra ver o que ele quer.

— E lá vem mais encrenca.

— Vai indo lá! Eu já te alcanço.

 O chefe quer realmente me colocar numa furada. Essa história é boa. Voltei a mascar um pedaço de fio dental pra não me estressar muito e manter a calma pra conversar com o Chris. Eu ainda acho que alguém está querendo me pregar uma peça. Entrei na sala do chefe. Acho que eu estava certo quanto a quererem me pregar uma peça. Mascar fio dental era um hábito meu. Eu fazia isso constantemente sem notar.

— Chris, quais são as ordens pra hoje?

— A Kamai não foi lhe falar?

— Foi, mas...

— Oras então volte lá pra sua mesa e faça seu trabalho!

— Mas chefe, onde estão os programadores que eu vou ter de treinar?

— Oras, devem estar na sua mesa lhe procurando agora! Hahahahaha. – E o chefe tornou a rir.

É, eu acho que eu estou certo quanto a alguém querer me pregar uma peça. Quando eu voltei só estava a Kamai e a Hannah na minha mesa, pra piorar, lendo meu caderno. Hannah hoje estava mais casual usando uma calça com um blazer, ambos pretos.

— Eu acho que o prédio inteiro já deve estar sabendo desse caderno – disse eu, abordando as duas.

— Fala sério, suas poesias são um amor, Jolly, eu acho que você devia divulgar mais isso! Pra além do prédio.

— Eu acho que eu posso deixar essa parte de divulgação com a Hannah.

— Fala sério Jolly, todo mundo gostou! Você é um bom poeta, mesmo que não queira. Não concorda, Ka? – É, parece que elas realmente já se conhecem.

— Você podia criar programas que geram poesias, Jolly. Hehehe. – Depois dessa eu posso moldar a tese de que sarcasmo passa por osmose.

— Enfim, Kamai, cadê o pessoal que o chefe pediu pra eu ajudar?

— Ta bem aqui, Jolly. – Disse a Hannah apresentando a Kamai.

— Hã? Vocês estão brincando com o perigo... Cuidado comigo, já to avisando.

— Então você não vai me ajudar, Jolly?

— Então você não vai ajudar a Ka, Jolly?

— Sim eu vou, é claro! Eu só estou um pouco pasmo. – Definitivamente, alguém quer me confundir. – Então, o que você sabe sobre programação, Kamai?

— Quer que eu te fale a verdade?

— Bem eu vou sair que eu tenho uns bugs pra encontrar, bom dia, Ka e Jolly.

— Bom dia, Hannah!

— É! Bom Dia!

— É então eu vou precisar começar bem do início com você.

É, foi uma longa segunda ensinando a Kamai. Ela realmente não sabia absolutamente nada sobre programação. O raciocínio dela até que foi rápido, mas ela ainda tem muito a aprender. Acho que depois do dia de hoje eu vou pedir um aumento, a Hannah está certa, eu faço todo o tipo de serviço pro chefe, acho que eu merecia algo mais.

Os dias estão ficando preocupantes, e eu ainda não consegui pegar meu refém de volta. Imagino que ponto daquele caderno a Hannah estaria lendo agora. Se ela não parar pra rir de cada página que eu escrevo. Eu acho melhor me concentrar no dia seguinte, ela realmente não iria tão longe com aquele caderno em mãos.

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