Lily Evans

Merda.

Sonhei com o Potter.

Era um sonho tão bom... Nós estávamos sentados em um banco de uma praça e ele começava a fazer carinho no meu cabelo e mordiscar a minha orelha. Depois dava beijinhos no meu pescoço e ia subindo até chegar à boca. Mas quando o nosso beijo já estava ficando quente aparecia um mendigo que falava que aquele banco era a cama dele e que ele estava com sono e a gente precisava sair dali. ¬¬’

Nem sonhar tranquila eu posso.

Levantei-me pensando nele e, de repente, o relógio decimou (?) de tamanho.

COMO ASSIM JÁ SÃO TRÊS HORAS?

Quer dizer que eu perdi meu primeiro almoço em Hogwarts? E...

AI MEU MERLIN!

Eu preciso ligara para a Jolie! (N/As: é a assessora dela) Eu falei que ligava às duas!

Vixi Maria! É hoje que eu morro!

Cadê o meu amado IPhone?

Onde eu coloquei mesmo? Pera... Se concentra na música...

“That girl was a one-time teenager’s drama queen…

ACHEI!!!

 “Alô? Quem fala?”

“Lily!”

“Oi Jolie... Eu estou bem, obrigada. Se eu cheguei bem à escola? Cheguei sim, muito bem por acaso, obrigada por perguntar.”

“Lily, vamos direto ao assunto. Por que você não me atendeu?”

“Dormindo...”

“Tá... Detalhes. Dia 30 tem o MTV Europen Music Awards, não se esqueça...”

“Ok Jolie. Só isso?”

“Não... Tá longe. Quarta feira às 17:30 você tem uma entrevista com uma tal de Clair Londances,  da People. Me ligaram para te avisar que em Hannah Montana vai ter um especial de Natal e em Os Feiticeiros de Waverly Place um de Halloween. Ah... E dia 09, às 8 da manhã, a Oprah te convidou para gravar um programa, falando da sua turnê de férias, do novo CD que estreia dia 03 de outubro – ela quer uma exclusiva – e dos seus shows de fim de ano. E aí? Topa?”

“Topo, você só tem que me passar as datas das gravações. E...”

“Não gostei do ‘e’”

“Na quarta feira eu tenho aula até as 3 horas. Como eu vou chegar nos USA e ficar pronta em 2 horas e meia?”

“Sai da aula exatamente às 3 e vem direto para casa. A entrevista vai ser no Hotel Tipton...”

“Aí em Londres?”

“É!”

“Ok. Me manda tudo certinho por e-mail. Separa alguns vestidos em algumas grifes para mim e esses dias a gente vai escolher. Qualquer coisa me liga.”

“Ok, Red. E não se esquece da seção de fotos dia 08. Beijos”

“Beijo”

Desliguei o telefone, me troquei e desci para o salão comunal. Como não tínhamos aula coloquei um short jeans e uma blusa verde de manga comprida.

Ao chegar no Salão Comunal encontrei-o vazio, com exceção de um menininho do 1º ano. O Guilherme Weasley, se não me engano. Ele veio até mim e me perguntou:

- Lily Evans, não é?

- Sim... Guilherme Weasley, não?

- É... Mas pode me chamar de Gui – disse corando. GENTE!! Ele é ruivinho igual a mim!!

- Certo... Então Gui, o que ia me dizer?

- Ah... A amiga da senhorita, Marlene, eu acho, falou que ela e o resto do pessoal estão no lago. Me pediu para avisá-la que quando quiser é para ir para lá.

- Ok. Obriga...

- AH! Ela também me pediu para te entregar isso aqui. – disse me dando um pedaço de guardanapo dobrado.

- Obrigada Gui.

- De nada – respondeu corando novamente e saindo pelo retrato da Mulher Gorda.

Sentei na poltrona em frente da lareira, mandei uma mensagem via patrono para a Lene avisando que eu já descia e abri o bilhete. Ele dizia:

“ Agora eu sei que está tudo bem. Já descobri tudo sobre o James. Beijos”

Que ótimo. Agora ela já sabe tudo o que aconteceu ontem à noite (ou seria hoje de manhã?) e deve estar pensando que eu estou apaixonada pelo Potter ou outras coisas e...

- Lily? Lírio? – falando no capeta, o diabo aparece (não, mentira, era o capeta mesmo...).

- Oi Potter – falei sem muito entusiasmo.

- Ei, o que aconteceu? – perguntou James em um tom preocupado sentando em um dos braços da poltrona.

- Nada... Só estava pensando. Bom... – olhei finalmente para ele – vou indo. Já são mais de três horas e eu necessito de comida. Sem contar que as meninas falaram para eu não demorar e...

- Eu vou com você! – disse me interrompendo.

- Certo... – disse de uma maneira meio... Incerta (?)

Nos levantamos e fomos até a cozinha. Não sei por que, mas o Potter, fazendo a coisa que ele mais faz no mundo (sendo idiota), quase caiu escada a baixo.

- Então Lily...

- Evans! – interrompi.

- Então Lily Evans... Desde quando conhece a cozinha?

- Ah... Desde...

James Potter

Como assim desde o primeiro ano?

Eu só conheci a cozinha no terceiro ano e olhe lá...

- Como você conheceu a cozinha Lily?

Lily Evans

Merlin, como eu vou explicar para o Potter que o Dumbledore me apresentou?

- Eu tava andando pela escola e encontrei um elfo. Perguntei o que fazia aqui e ele me acabou me contando da cozinha, perguntou se eu não queria conhece-la. Eu falei que sim e ele me levou até lá. – TITIA! SEU DOM VOLTOU!

- Ah...

Continuamos até chegar na cozinha. Quando chegamos James, rapidamente, fez cócegas na pera e entramos, logo sendo atendidos por vários elfos, mas um direcionou-se diretamente a mim.

- Senhorita Lily! – falou o menor elfo (e mais fofo) (N/A/A: tipo o Dobby).

- Blink!

- A senhorita veio visitar Blink e trouxe um amigo. Blink está feliz em conhecê-lo. O que a senhorita Lily deseja?

- Uhn... Como sempre, SURPREENDA-ME! – (N/A/A: Alguém reconhece essa frase?? /minutinho de silêncio/ Ratatuille!!! ) respondi a ele que imediatamente foi ao fogão.

- Nossa... Você vem muito aqui, né?

- Um pouco... Falei.

Blink nos trouxe um delicioso pavê de frango e suco de abóbora que comemos rapidamente.

James Potter

Depois de ter um adorável almoço com a minha adorável ruivinha na adorável cozinha fomos ao adorável jardim.

Logo que saímos do adorável castelo vimos os adoráveis Marotos, as adoráveis amigas da adorável Lily (menos a Alice) e o adorado Ranho...

PERAÍ! O RANHOSO NÃO É ADORÁVEL!

- Ora, ora, ora, se não é o Potter e sua nova amiga, a sangue-ruim da Evans.

Ao ouvir o Seboso chamando a minha Lily de... AQUILO, eu não tive mais controle dos meus atos.

Eu nunca, em toda a minha vida, dei um soco tão bem dado quanto esse.

Snape, logo depois de recebê-lo, partiu para cima de mim, o que acabou resultando em uma briga NADA adorável.

- PAREM! – a ruivinha gritou quando eu dei uma joelhada no “amiguinho” do Senhor Sonserina.

Parei imediatamente e o Ranhoso estava se contorcendo no chão.

- Detenção para os dois! Cinquenta pontos a menos para a Sonserina por ter insultado uma aluna e menos vinte e cinco ponto para as duas casas pela briga!

Logo depois do mini monólogo da Red ela me pegou pelos meus amáveis, idolatráveis, apaixonáveis e afofáveis (?) bíceps bem malhados e nos guiou para os nossos amigos.

 - Pontas, Ruiva... Quanto tempo! O que estavam fazendo até agora? Dando uns pegas, uns amassos... Ou já avançaram essa parte?

- BLACK! – a ruiva exclamou vermelha.

- Continuando... – Lene interrompeu Lily – Vamos ou não?

- Claro que vamos! – respondi e, logo depois, encarei Lene. – Para onde?

Quase que como uma coreografia daquelas meninas que torcem pelo Basquete trouxa, todos bateram na mesma hora na testa.

- Sala Precisa. Verdade ou Desafio. – esclareceu Dorcas.

- Certo... Vamos! – falei.

Me impressionei das meninas também conhecerem a Sala Precisa, afinal elas não são a gente, mas não comentei nada.

Ao chegarmos no 7º andar a ruiva deu um passo a frente e passou três vezes em frente a parede.

Diferente de todas as outras portas que já apareceram para nós, marotos, a porta dessa vez era cheia de detalhes.

- Vem entrem! – disse Lil depois de dar uma espiadinha lá dentro.

Ao entrar nos deparamos com uma sala toda branca, cheia de almofadas coloridas organizadas em forma circular e uma garrafa no meio da roda.

Sentamos e Lene já foi explicando.

- Quem gira a garrafa pergunta e a pessoa que o bico apontar responde. Se alguma mentira for dita a garrafa vai ficar vermelha e o mentiroso vai tirar uma peça de roupa.

Logo na primeira girada (?) caiu a ruiva respondendo para a Lene.

Lily Evans

Lene & Lily

- Consequência – respondi antes mesmo de a Lene perguntar.

- Sete Minutos No Paraíso com o Potter – respondeu a maliciosa da minha amiga, trocando olhares safados com os outros.

AH! Mas a Marlene me paga por isso! Ô se paga... E paga bem caro ainda.

O James pareceu ficar bem animadinho com o meu desafio, tanto que já foi perguntando:

- Aonde a gente vai?

- Calminha aí James! Essa é a Sala Precisa, não? Deve ter um lugar legal para isso ser feito. – disse a traidora passando os olhos pela sala. E como num passe de mágica um armário apareceu bem longe de onde eles tavam. – ALI! Lá no canto, estão vendo? Tem um armário. Vocês podem ir lá.

- ÓTIMO! Vamos Lil – disse o irritante do Potter com uma cara bem... Marota.

Olhei para Marlene com a mesma cara do gatinho do Shrek. Sabe... Aquela cara irresistível.

- Lene... Por favor.

- Não, Lils. Você pediu consequência, agora aguenta. A não ser que você queira tirar uma peça de roupa e ficar ou só de sutiã ou só de calcinha...

- Eu desejo uma morte lenta e dolorosa para você, sua amiga da Lula Gigante!

- Também te amo Ruiva. Agora vai lá com o Jay, vai. E vê se aproveita a oportunidade que eu te dei de graça.

Então eu levantei com a maior cara de emburrada que eu consegui fazer e fui em direção àquela P*RRA do armário. O Potter me seguiu e quando me alcançou colocou a mão em minha cintura. Até que não é tããããooo ruim assim.

AI MERLIN! Me ajuda! Eu estou entrando nessa porcaria de armário para puros sete minutos de pura tortura. O que eu fiz para merecer isso? Colei chiclete na barba? Porque SÓ PODE!!!

Entramos e eu me encostei em um lado do armário cruzando os braços. O James ficou me olhando com uma cara tão perplexa que até no escuro que está aqui tá dando para perceber ¬¬’.

- O que foi Potter?

- Você vai ficar parada aí mesmo?

- Vou sim, por quê?

 - Bom... A brincadeira se chama Sete Minutos No Paraíso, então quer dizer que nós temos que fazer uma coisa legal tipo nos beijar ou alguma a mais, se você quiser é claro.

- Hahahaha! Se você acha que vai acontecer alguma coisa aqui Potter, pode ir tirando o seu cervinho da chuva.

- Mas eu achei que você tinha gostado do meu beijo! Olha nos meus olhos e fala que não gostou Lily! Fala!

- Eu gostei tá bom? Mas isso não significa que foi um erro e que eu vou repetir essa experiência de novo. – falei fria.

- Aahh... Mas você sonhou comigo, não sonhou? É lógico que sonhou...

- SE eu sonhei, não foi um sonho e sim um pesadelo!

- Então você assume que sonhou.

- Não assumo, não.

- Assume sim.

- Não!

- Sim!

- Não!

- Sim!

- Não!

- Não!

- Sim!

- Hahahaha! Te peguei! Você sempre cai nessa! – nota mental: treinar para não cair mais na brincadeirinha.

- Tudo bem, tudo bem... Agora fica quieto que o tempo passa bem mais rápido.

ALELUIA o silêncio. Como isso é tranquilo para os meus ouvidos!

Quantos minutos já devem ter se passado? Uns dois, três?? Tomara que mais.

- Hey Lil! – AI QUE ARREPIO SEU FILHO... ZINHO!!! Não sabia que ele tava tão perto assim de mim, já que sussurrou no meu ouvido.

- O que você quer Po-Potter? – gaguejei de arrepio.

- Você! – disse começando a mordiscar a minha orelha.

- Sai James! – falei.

- Não. – respondeu divertido e começando a dar beijinhos pelo comprimento de todo o meu pescoço. Quando ele estava chegando perto da boca empurrei-o.

Coitado... Deu de costas na parede do armário.

- Ai Lily! Poxa... Por que você me empurrou?

- Porque eu não quero ser mais uma menina da sua listinha.

- Mas eu não tenho uma listinha. E se tivesse você já estaria nela porque eu te beijei ontem à noite.

LoL

VADIOOO !!! AINDA ASSUME!!!

Percebendo o meu silêncio, continuou:

- Desculpa Lils... Eu só tava brincando. – disse chegando mais perto de mim – Mas todo o resto do que eu falei é verdade. Eu não tenho uma listinha. Eu só fico com as outras meninas porque a que eu realmente quero nem liga para mim. – falou colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha – Eu te amo, Lily. Quando você vai perceber isso?

- Exatamente eu não sei, mas agora seria uma boa hora. – disse me rendendo e chegando mais perto dele.

- Que bom! – disse rindo e indo em direção a minha boca.

O beijo começou lento e romântico. Explorávamos novamente aquele território que tanto desejávamos. Enquanto nos beijávamos trocávamos caricias. Ele passava as mãos em meus cabelos enquanto eu agarrava os dele e o puxava mais para perto.

O beijo começou a ficar mais quente quando o James começou a subir a minha blusa e passar as mãos pela minha cintura nua. Porém o beijo teve um fim quando não conseguíamos mais manter o fôlego.

- Isso quer dizer que estamos namorando? – perguntou James para mim. O sorriso em seu rosto parecia que ia arrebentar suas bochechas.

- Não. – respondi como se fosse a coisa mais óbvia do mundo inteiro.

- Ah. – disse triste e eu senti o sorriso sair abruptamente de seu rosto.

- Mas isso quer dizer que eu aceito ir com você para Hogsmead. – o sorriso em seu rosto voltou mas não tão forte como antes.

- Bom... Isso basta por enquanto. – falou dando de ombros e rindo. – Mas agora mesmo...

Porém ele nunca teve a chance de falar o que queria porque eu tasquei um beijão nele e ficamos assim por muito tempo.

- GENTE!!! PODEM SAIR!!! – berrou Lene lá de fora cedo demais.

- Vamos... Lil... – falou James tentando se livrar de mim.

- Não... Só mais um. – disse enquanto o puxava para outro beijo.

- VOCÊS VÃO VIR OU NÃO? – berrou Lene novamente.

- Vamos Lily...

- Tudo bem – eu disse com uma voz de reprovação que o fez dar uma risadinha.

Saímos do armário. Quando chegamos onde o pessoal estava eu, provavelmente, estava corada, descabelada e sentia meus lábios pulsando.

- Uh... Foi bom lá, hein? – comentou Dorcas recebendo um olhar matador da minha pessoa.

Sentei e girei a garrafa.

Lily & Frank

- Verdade ou desafio? – perguntei.

- Verdade.

Então eu resolvi tirar a história da Alice a limpo.

- Por que aquele bilhete nas férias do terceiro ano?

- O QUÊ? – o idiota ainda se faz de desentendido.

- Você sabe muito bem do que eu estou falando. – rebati.

- Não, não sei. Que bilhete?

E para a minha surpresa a garrafa não estava vermelha.

- EU. VOU. MATAR. AQUELA. LUFANA!!! – falei pausadamente.

- A vaca loira? – perguntou Sirius.

- Não, a Murta-Que-Geme! – respondi irônica – Claro que é a loira de farmácia, Six!

- Tinha que ser da Lufa-Lufa! – comentou Lene – Não entendo porque aquele chapéu velho não a pôs na Sonserina!

- O que você tem contra Lufanos? – questionou Frank.

- Nada, é que...

- Pense Frank. Na Grifinória temos os corajosos, destemidos e ousados. Na Sonserina, como o próprio nome diz, os sonsos, malvados e idiotas. Na Corvinal os inteligentes e lógicos – falou Dorcas – E na Lufa-Lufa...

- O resto! Os que não têm quase habilidades e vão para a casa só para não ficarem sem um lugar. – completou Remo. (N/As: Nada contra essa casa, isso é só uma homenagem a um amigo que sempre fala isso).

- Ok. Mas... – Frank continuou – Que bilhete é esse?

Ah... Isso é um trabalho para Lily Evans, a detetive!

ECA! Parece aquele episódio que eu fiz no Sem Sentido... Eu tenho que parar de deixar esse tipo de fala no meu histórico de falação (?) cerebral.

Lily Evans vai investigar e a solução encontrar.

- Nada não – respondi. – Vamos continuar.

Frank deu de ombros e girou a garrafa.

Frank & Sirius

- Almofadinhas... Verdade ou des...

- VERDADE! – berrou o senhor Preto. (N/A/A: MANAUS!!!) (N/A/B: Não liga não, ela é meio maluca mesmo [Manaus é um amigo nosso, e o apelido dele é Preto])

- Unh... – raciocinou Frank.

- Desembucha logo muleke! – gritou o estressado e apressado do auauzão.

- CALMA! Deixa eu ver... Já sei! Qual a coisa mais constrangedora que você já teve que assumir para você mesmo?

- AH! Essa é tão fácil que até eu respondo! É lógico que foi assumir que eu sou muito mais lindo, gostoso e fodão que ele. – falou o Jay.

- Haha! Sonhe com isso meu caro Jay – respondeu Six.

- Então o que foi, hein Sirius? – retrucou James. Até tá parecendo que ele sabe...

- Euassumirquetôapaixonado – disse baixinho e enrolado. Mas... PERAÊ! Será que eu entendi direito mesmo?

- O que Sirius? – perguntei enquanto olhava ao redor e via que o povo tava com a mesma cara perplexa que eu.

- Eu assumir que tô apaixonado – agora só falou baixinho. Ah cara... Não é possível! Preciso de mais uma vez.

- Repete, por favor – pedi.

- EU ASSIR QUE ESTOU APAIXONADO, CARALHO! Felizes agora?

- O melhor adjetivo seria assustados. – disse a Dodô.

Agora é que o mundo acaba mesmo. O povo aqui tá assim =O. Só o Jay que tá normal. É óbvio que ele já sabia mesmo.

- Sirius Black apaixonado, hein? Quem diria? – disse Remus.

- E quem seria a garota de sorte? – perguntou Frank.

- Ah, meu caro bicudo... A regra do jogo diz que eu só preciso te responder uma pergunta.

Aff... Agora eu tô curiosa. Como se eu não soubesse que a menina que ele gosta é a mesma que está com uma cara brava e a única que não se pronunciou.

- PRÓXIMA RODADA!!! – gritou Sirius e girou a garrafa.

Sirius & Dorcas

- Falaê Dodô! “Quê cê qué”? – perguntou Six.

- Hum... Eu quero... – mas essa frase nunca foi completada por que...

- AH! Desafio? Claro, por que não? Já foram duas verdades mesmo não é?  Então deixa eu pensar no que vai ser...

- Mas eu não disse nada Sirius! E se eu quisesse verdade, como fica?

- Na verdade não fica porque eu te desafio a pegar algum pertence do nosso querido Filch e trazer para cá em, no máximo, oito minutos.

- Mas isso é roubo! – exclamou Dorcas.

- Não querida Doc. Isso é pegar sem pedir emprestado e não devolver. Porém se você não quiser se submeter a esse risco é só tirar a blusa para deixar o nosso amigo Aluado um pouco mais alegrinho. – disse Six fazendo Remus corar.

- Você vai ver Sirius. Eu vou conseguir e bem mais rápido do que o seu tempo máximo idiota! Ou você acha que eu não aprendi nada nesses anos de amizade com os marotos? – disse Dodô saindo da sala rumo ao pertence proibido.

...

5 minutos depois...

...

- Fácil como tirar doce de uma criança. – disse Dorcas encostada na porta pela qual tinha acabado de entrar girando um molho de chaves em seus dedos.

- OMG! – exclamou Sirius – Eu não acredito que além de conseguir em menos tempo você ainda pegou a chave do armário de Quadribol! Você é boa Doc...

- Eu sei Sirius... Eu sei.

- Ei Remo! Não fica triste não! – falou Sirius olhando para o Remy.

- Por que eu ficaria? – perguntou confuso.

- Porque a Dorcas conseguiu e não teve que ficar só de roupa íntima para você desfrutar.

- CALA A BOCA SIRIUS! – berrou Remuxo ficando vermelho de raiva (ou seria vergonha?) – E gira logo essa porra aí! – completou.

Daí a gente prosseguiu.

Dorcas & James

- Verdade! – disse James sem Dorcas se quer abrir a boca.

- Ok. Vejamos então Jay... É... Qual... Qual o seu maior segredo?

AI. MEU. MERLIN.

É óbvio que o maior segredo dele é aquele que envolve o Remus, noites de lua cheia e nossas formas animagas. Olhei para o Remy e ele estava com a mesma cara preocupada que eu devia estar também.

- O meu maior segredo é... – disse olhando de mim para Remus. Não conta, por favor (yn). – É um que eu não posso contar.

UFA!

- Assim não vale James! – falou Dorcas com voz e cara de desaprovação.

- Desculpa gente... Mas eu não vou contar.

- Tudo bem então. – falou Lene – Mas você vai ter que tirar alguma peça de roupa.

Então o Jay levantou e começou a fazer uma dança sensual, ao som de uma “música” que o Sirius tava fazendo com a boca, tirando a camisa. JESUS ME ABANA!

Ele tem um peito tão definido e bronzeado que meu Deus! E um tanquinho... Peraê que eu tô indo lavar a roupa ali e já volto.

Eu tinha sentido lá no armário, mas não visto de verdade.

SORTE A MINHA E AZAR O DE VOCÊS QUE NÃO ESTÃO VENDO ESSA BELDADE!!! HAHA!!

Bom... Parece que esse jogo vai muito longe ainda...