Blood Brothers escrita por XYZ


Capítulo 10
Contando tudo.




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Jota corria, estava ancioso para encontrar seus melhores amigos, e havia recebido uma mensagem de Dê, falando que tinham adiantado o horario, por isso quando reparou estava atrasado. Seu peito arfava quando ele entoru naquele galpão abandonado olhando ao redor.

Tantas lembranças lhe vieram a cabeça quase que ao mesmo tempo, o dia em que Bê falou que tinha um lugar assombrado pela primeira vez, e eles decidiram ir investigar, descobrindo que não tinha assombração nenhuma, apenas paredes pixadas, alguns vidros quebrados e um grande espaço só para eles.

- Jota?

A voz vinha acompanhada de um sorriso. E o moreno olhava para traz, de onde ela saia e encontrava o rapaz de cabelos castanhos, Dê, e embora fossem "irmãos" e já tivesse passado um tempo desde o incidente a reação de Jota foi imediata. Levou uma das mãos aos lábios, os tocando com a pnta dos dedos, e depois olhando para baixo, baixando a mão para tentar desfarçar, estava agindo feito uma menina!

- Achei que tinha me atrasado... cadê o Bê?

Dê dava de ombros, como se não fosse nada demai, como sempre usava aquelas roupas esbanjando estilo. E embora ollhasse diretamente para o moreno, podiase perceber os traços que lhe davam aquea graça infantil. Sua expressão era séria mais havia um sorriso escondido no canto de um dos lábios, pronto para sair junto a uma grgalhada gostosa, seus olhos tinham um brilho até inocente. E seu rosto era redondinho, embra nada gordo.

- Eu menti, não adiantamos nada.

Jota bem que esperava por aquilo, Suspirava e sabia o porque o outro havia mentido, precisavam conversar, decidir se contariam ao outro ou não, afinal nenhum dos três havia demosntrado nenhuma tendencia ao homossexulismo, e sempre eram sinceros entre si. algumas das mechas do cabelo de Jota chgavam a cair sobre seu rosto, seu lábio inferior era mordido de leve, inseguro, as mãos se fechavam, sua ropa estava toda bagunçada por ter vindo correndo, não disse nada e Dê continuou.

- Precisamos conversar... aquilo...nunca aconteceu.

Assim seria perfeito para ambos e não precisariam se preocupar com bê, mas por algum motivo idiota os olhos de Jota lacrimejaram ao ouvir uma negação tão fria do sentimento que sabia ser reciproquo, um amor maior do que qualquer outro, que possuia não só por Dê, mas por Bê também.

- Eu vou contar...

A resposta veio como um reflexo e ao em vez de sério Danny parecia perdido.

- Não! E se ele se afastar?

- Eu tenho de contar! É o Bê ! Ele sempre cuidou de mim!

- Eu disse que preciso de vocês! Não me faça correr o risco de perde-lo!

Jota realmente não econderia nada de Bê, ele nunca havia o afastado antes nem nada do genêro, e sempre sabia o que dizer oufazer, inclusive na época em que Jota estava deprimido com o mundo. Se achava feio e embora fosse uma doena de menina começou com a historia de bulimia, vomitando sempre depois de comer, guardou isso em segredo, seus pais descobriram e deram uma bronca, a escola falava dos perigos e tudo. Mas foi Bê que o fez parar, e foram com um simples par de palavras.

Ainda se lembrava do dia, Bê havia realmente lhe levado um bolo daqueles deliosos que sua mãe lhes preparava desde que eram pequenos, Jota tinha 14 anos, e comeu um pedaço enorme, e poucos segundos apos terminar pediu licença para ir ao banheiro.

Eram todos meninos, não se importavam em trancar ou não a porta do banheiro, por isso Bê entrou sem bater para lavar as mãos, e encontrou Jota aoelhado em frente ao vaso com o dedo na garganta. Não se importou se ele tinha vomitado, se estava ou não fedendo ou nada do tipo.

Quando o moreno se pôs de pé, pronto para mandar  o outro ficar quieto e não se meter, como os pais e a escola fizeram, lhe dando bronca e afins Bê agiu diferente, e rapido, e depois daquilo Jota nunca mais vomitou por achar que comeu demias.

Foi abraçado forte, e após alguns segundos de silêncio ouviu a voz preocupada e protetora. " Você é lindo." Só naquela frase estava incluido um "Não quero que mude.", um " pr favor não façamais isso" e embora bem implicito um "eu te amo".

Jota se lembrou daquilo e decidiu, ignorando o desejo de Dê, por mais apelativo que ele fosse.

- Eu vou contar a ele quer você queira ou não!

Dê ia rebater novamente, mas silênciosamente uma fgura de cabelos loiros adentrava o lugar, um suspiro, de quem esta pronto para apartar uma briga e colocar tudo nos eixos.

-Contar o quê?

-Nada! - Gritou Dê, nervoso com o rosto rubro, tanto de raiva pela discução com o moreno, quanto de vergonha com o que o outro diria.

- O Dê e eu nos beijamos!

Jota também estava vermelho de vergonha embora tivesse conseguido mater a calma. Mas aquele ar todo de irmão mais velho de Bê se esvaiu em instantes. Parou no meio do caminho aonde ia de encontro aos outros dois. Era impossivel saber o que se passava em sua mente. Dê tremia de medo, estava certo e perderia uma parte de si quando o outro  fosse embora.Jota torcia apra que estivesse tudo bem.

Mas pelos olhos do loiro não havia raiva, homofobia, nem nada do genero, a surpresa e a desolação visiveis. Não por terem mentido para si. Mas por não ter participado. Havia naquele instante se sentido excluido dos três mosqueteiros, e enciumado. Baixava o olhar, pondo as mãos nos bolços e falando, triste.

- Por mim, tudo bem...

- Eu disse que ele ia querer se afastar. - Dê falou olhando para Jota de imediato, para ele aquela situação onde el enão mais sorriu e continuou o caminho para lhes abraçar já dissia tudo.

- Mas... - Era Jota, inseguro, arrependido.

- IDIOTA! A culpa é sua se nós o perdermos!

 Dê andava na direção do moreno, não gostava de ser contrariado, e ainda mais não gostava da ideia de ficar sozinho, porque se Bê fosse, Jota sentiria a culpa e eiria também. O jovem de cabelos castanhos segurava o outro pela gola da blusa quando Bê, chegou ao meio de ambos, passando um dos braços pelo ombro de cada um e forçando um sorriso enquanto os afastava para que não se batessem.

- Eu disse... TUDO BEM!

Sorriu olhando para ambos os garotos e dando um beijo no rosto de cada, se matava por dentro, de ciumes, de inicio, era ele quem realmente gostava de garotos, embora não se importasse em ficar com meninas. E era ele que havia marcado aquele encontro.desfez o clima pesado e passaram o resto da tarde inteira falando sobre a escola, as meninas chatas, videogames, e acima de tudo, como haviam sentido sauades um do outro, e as situações mais comicas em que chegavam a ensar no outro. Como, ao passarem em frente a uma lanchonete e lembrar o cardapio favorito, que sempre pedem e afins.


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