Apocalipse; o Começo do Fim. escrita por XYZ


Capítulo 8
29122012 - A cidade.




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Acordei e fiz as malas como os "sobreviventes"-adultos haviam mandado, iriamos em grupos de 5. Um adulto para cada 4 crianças durante a travesia. Isso porque poucas pessoas dispostas a arriscar a vida por um bando de pestinhas que "cairam" em suas mãos por acaso. A verdade é que eu não tinha animo algum e eles haviam mandado levarmos só uma mochila então tinhamos de nos preparar.

Peguei a navalha e a pús na calça que estava usando, dentro do bolso. O objeto estranho mais uma vez enrolado em roupas na mochila, roubei algumas coisas da enfermaria, ataduras e alcool, minha intuição contava que ia ser util. levei também um ds para caso de presisar me distrair.

Nós mesmos escolhiamos quem ia conosco, por afinidade, escrevemos em papelzinos para nos organizarmos. Os sobreviventes faziam assim para cas necessario nós nos ajudarmos ao em vez de brigarmos. Acabou que eu apenas disse que queria ir com Travis. Max e Clarisse colocaram meu nome, e por isso eramos nós três uma garota chamada "Carol" e o Travis.

Ontem eu não olhei para a Cla da minha rede. Hoje também tentei não olhar para ela. mas ela se mantinha radiante como sempre. Max e eu brincamos com tinta, passando os dois dedos de tinta verde em nossos rostos como camuflagem, eu na verdade pus uma roupa camuflada que eu tinha também. Até que me diverti.

Após o almoço partimos, de carro inicialmente, maas todos estavmos cientes de que a viagem seria a pé. Em um momento onde Carl puxou papo com Max. Clarisse me passou discretamente você(diario) de volta. Eu nada disse, apenas te pús na mochila.

- Eu não ligo. - Deu um pequeno sorriso, como se me reconfortasse.

Continuei a viagem falando apenas com Max, eu não queria saber dela, pelo menos não por hora. Cantamos algumas músicas e então chegamos na parte destruida do caminho. A área que estava dominada. E era bem reconhecivel. Era como se o céu chorasse cinzas. Algumas casinhas pobres destuidas quase que em ruinas, alguns lugares pegando fogo e uma sombra gigante se movimentando sem rumo.

Não era gigante do tamanho de um prédio. Era gigante maior que um adulto. Tinha 3 metros no minimo. Era de uma cor estranha, verde musgo, amarronzado. Seus pés pareciam estacas afiadas que ficanvam na terra para que andasse, o mesmo com as mãos, mas ele não as usava para andar, parecia ter coisas penduradas nelas. Seu rosto não existia,  era apenas um bico, longo e afiado.

-  Saiam pelo lado da Carol e se abaixem ao lado do carro.

Travis manda, nós obedecemos. Saimos e ficamos olhando. Ele desceu pelo lado de motorista mesmo, afinal ele estava de motorista, e foi devagar até nós. Indicava uma das ruinas de casas e nos mandava correr para lá. Antes que pudessemos ir a "sombra" fincava o carro e o erguia no ar. 

- Corram, agachem e rolem! - Travis mandava falando atravez do treinamento, ainda bem que obedecemos, Max foi o último mas escapou da pancada que o carro dava batendo contra o cão no lugar onde estavamos, e eu vi. As "coisas" em seus braços eram corpos.

Nos escondemos nas ruinas, mas cada um ficou em um lugar. Eu conseguia ver uma das maria-chiquinhas de Cla por uma das janelas, ela provavelmente estava como eu, abraçada com os joelhos se perguntando dos outros. Vi travis em pé atras de uma das paredes,  o rifle em mãos, apenas usaria se necessario. Carol estava junto dele. Se cagando de medo agarrada a uma de suas pernas. E a pergunta que ninguém queria fazer.

- Maxy...? - chamei baixo. 

Não houve resposta, e após alguns segundos de tenção.

- AHHHHHHHHHHH! Ele quer me pegar! Ajudem!

O macaco estava palido como cera, correndo desesperado, até dar de cara com um muro. Tentou escalar e caiu. Seria o fim dele.

- Temos de ajudar! - Falei.

- Falei para não ficar amigo dele. - Clarisse nem olhava.

Travis ignorou.

Eu estava sozinho. Não. Ele estava sozinho. Porque sempre sobra para mim ser o héroi?!

Peguei uma pedra e a arremecei com toda força sobre o bico da sombra, ela virou o "rosto" para mim e eu gritei "Corre!". E olhei para ele, e então eu percebi, quado a coisa vrou o rosto, havia movido um dos braços. A barriga de Max estava preta, atravessada, e suas roupas lentamente adiquiria a cor vermelha. Ele olhava para mim. 

Não mexia, apenas olhava. Quando mexeu foram apenas os lábios, sem emitir som algum. ''Corre!". E então eu me embrei, o ser olhava para mim. Engoli um seco e dei alguns passos para traz, tropeçando em um cadaver e caindo no chão.

Foi então que realizei. seria algo diario, aquela mesma angustia que eu tive no onibûs. "Acabou." Eu estava morto. tinha certeza disso. O ser andava para mim, erguia uma das ''mãos" e então, metade de sua cabeça escorreu para um lado, o resto e o peitoral para o outro, deixando apenas as pernas ali, "em pé".

Uma menininha saiu de traz dele, segurava em mãos um facão de cozinha, devia ter pego dos destroços. estava linda, mesmo assim, cheia de sangue. Como havia pulado tão alto? Cortado tão precisamente? Ela veio ate mim preocupada, retirou minha mochila e me virou de costas.

- Você está sangrando!

Olhou para a mochila, o "objeto" rodava no lugar e havia raspado minha pele e o pano que a guardava. Eu estava tonto, mas apenas me levantei, ela tampou o obejeto e pegou a mochila no colo. A outra mão estendeu para que eu levantasse.

-Vamos continuar.

Eu disse. devemos ter andado alguns kilometros a pé, e quando chegamos a cidade ficamos no primeiro motel, inteiro, que apareceu. Todos no mesmo quarto. Clarisse foi quem fez o meu curativo, Travis fazia o check in, e acalmava a chorona(Carol).


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