- O que você tanto escreve nesse livro? - essa era Clarisse assim que te guardei diário, na hora do almoço, fiquei com medo, se ela lê-se saberia que sou um assassino. Não respondi. - Hum... Não vai falar néah? - Ela fez uma expressão extremamente fofa, cerrando os olhos e dando um sorrisinho malvado foi ai que eu descobri, ia precisar colocar minhas coisas em um lugar mais seguro que ao lado da minha rede, isso inclui aquele objeto.- Bom, já que estou tendo um monologo bem interessante, vou falar pras paredes que meus pais até hoje acreditam que eu não sei ler.

Ali ela me pegou, fiquei mais que curioso e perguntei o porque. Ela deu outro sorrisinho, diferente, dessa vez ele era misterioso, e fofo. Por alguns instantes pensei que queria conhecer todos os sorrisos que ela pudesse ter. Ela se aproximou de mim  e beijou minha bochecha, tenho certeza que devo ter mudado de cor. Mas ela era cruel, era um plano, no que eu me distrai ela arrancou o diário de minha mão e levantou correndo, fui atrás, mas ela entrou no banheiro feminino e eu não pude segui-la.

Os "sobreviventes" e Travis nos chamaram, ignorei o fato de possivelmente ser para divulgar o fato da professora ter morrido. Sentei ao lado de Max, ainda queria me aproximar dele. Ele sorriu e pediu desculpas pela noite anterior, eu disse que entendia.

Minutos depois Clarisse estava ali, de mãos abanando, eu estava com raiva. Como eu podia ter ido na onda de uma MENINA?! A culpa com toda certeza é das novelas, não, pior é da minha IRMÃ! Ela sempre fica namorando e eu tinha de ser contagiado desse jeito, Droga!

Foi quando Max olhou para mim completamente palido que eu me lembrei que haviam nos convocado para falar alguma coisa.

- O que foi, cara?

- Temos de fazer as malas, vamos para a cidade hoje, e passaremos por uma área dominada por... coisas.