Apocalipse; o Começo do Fim. escrita por XYZ


Capítulo 14
17012013 - O forasteiro branco.




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Não estamos mais treinando todos os dias, até por questões de economia, mandam que trienemos ao menos 3 vezes por semana e só. De resto ficamos de bobeira, ou caçamos, seguindo apenas os sinais e o horario dos toques de recolher e afins. Ouso dizer que estavamos tendo uma vida acifica de uns tempos para cá.

Eu e a Cla fomos caçar hoje, esavamos distraidos, fora do acampamento e achamos um lago, subimos nossas calças e ficamos atirando pedrinhas e conversando, pulando sobre as pedras e tudo mais, ela me contou que os pais delarealmente achavam que ela não sabia ler porque eles tinham morrido quando ela era bem menor, tipo, um bebê e que ela morava com os tios.

Em parte ela era que nem eu e quando eu abri a boca para falar isso, estavamos olhando nossos reflexos na água do pequeno lago, e uma grande luz verde subiu aos céus, era de um sinalizador.Verde.

- Estão precisando de ajuda! - Falei com um sorriso animado.

- O que será? - Clarisse perguntava divertida ajeitando a mochila nas costas e levantando-se.

- Vamos checar! - Conclui pegando o fuzil e indo atrás dela que já corria entre as árvores para a direção de onde o sinalizador havia surgido, chegamos ainda a tempo de ver, o que acontecia. Um homem qualquer do acampamento, estava ajudando um forasteiro, o erguendo, segurando um dos braços e tentando andar com este para leva-lo para dentro.

Agora é sobre o forasteiro que devemos falar. Sua pele era branca, não é mentira, digo, branca de verdade, não era maquiagem e ele não era simplesmente palido. Parecia estar morto ou algo do genero. tão branco quanto uma gueixa. Seu cabelo era m loir claro, puxado para um prateado, e era longo. Usava um capús no estilo antigo o cobrindo por inteiro verde, e os olhos estavam fechados.

Eu e a Cla em conjunto colocamos o forasteiro no banco de traz da moto e o amarramos ao "patrulheiro" para que ele o levasse para dentro. E depois do serviso feito nos encaramos com uma pergunta em mente.

- Quem é ele?

Sei que deviamos estar preocupados e com o estado dele que parecia quase um cadaver, com lábios roxos/azulados, mas sabe como é, era algo simplesmente legal de mais ter um forasteiro lá dentro. Eu e a Cla, fomos sem presa conversando sobre ele para dentro do acampamento e ficamos na enfermaria até ele acordar.

Como eu já descrevi ele era branco, lábios azuis, tinha um nariz pontudo, e agora que estava sem a capa podia-mos ver, suas orelhas eram grandes e pontudas também, Clarisse disse que ele era inumanamente bonito, eu não entendi o porque do lindo, mas com toda certeza o do inumanamente tinha dado para perceber. Estava com um ferimento e a enfermaria o ajudara, mas tinha muitas outras cicatrize.

Foi na hora do jantar, comigo e com a Cla cochilando um no ombro do outro sentados na cadeira ao lado da maca do desonhecido que ouvimos o sibilar das palavras.Algo initeligivel, em outra lingua. Um suspiro. Seus olhos se abriram, e ele suspirou novamente. Os olhos eram verdes amarelados de um brilho intenso e pareciam ser fendados como os de uma serpente. Ele tombou a cabeça paara o nosso lado e finalmente falou algo que podiamos entender.

-"Gwinigs", onde estou?

Eu fiquei quieto, perdido nas orbes amreladas de seus olhos, tentando entender o que raios ele era. Clarisse parecia segura, como sempre, se curvou para frente, na direção do forasteiro e falou doce e fofa como sempre.

- No acampamento dos sobreviventes.

Por alguns instantes ele fechou o olho e se aquietou. Acho que cochilou por um intante, e então jogou a coberta da maca apra o lado, se levantando precariamente, e quase caindo enquanto falava.

- Temos de sair daqui, temos dois dias de vantagem, mas eles estão vindo.

Clarisse deu um sorrisinho gentil e lhe disse que não conseguiria viajar a noite, e que amanhã ele podia nos contar do que tinhamos vantagem e umas outras coias doidas lá. Ele recusou, mas mesmo sendo uma cirança Cla o empurrou de volta para a cama e ele resmungou algo em uma lingua desconhecida e voltou para seu sono.

-Vamos comer, ela concluia. 

E ao sairmos da enfermaria lembro de vê-la trancando a porta, acho que para ele não fugir. A noite antes de dormir conversamos a sussurros o porque de eu não me encomodar de ficar na enfermaria, afinal, eu tinha matado alguém lá.


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