The Past Always Comes Back escrita por Lininhasilva
PV Edward
Depois de nos despedimos de todos corremos em direção a Félix e Dimitri.
- Encontramos o cheiro de algum vampiro próximo a Seattle e na mesma localidade houveram mortes consideradas estranhas para os humanos, mas que nós sabemos ser causadas por vampiros – disse Félix.
- Então já temos por onde começar a procurar – disse Gabrielle animada. Ela queria quase tanto quanto eu acabar com isso logo.
Quase.
Nada poderia ser comparado a felicidade de encontrar minha mãe novamente e descobrir que durante o tempo que estivemos separados ela não esteve sozinha. Os pensamentos preocupados de todos os outros Cullen’s demonstravam o carinho que sentiam pela matriarca da família.
- Se fosse humano já estaria morto – comentou Gabrielle ao meu lado.
Ela estava certa. Com a velocidade que íamos e distraído do jeito que estava já teria batido em uma árvore e morrido na hora. Mas como não era humano, conseguia correr em alta velocidade sem bater mesmo estando com a cabeça em outro lugar.
‘ Está doido pra voltar ’ pensou ela.
- Você também está – afirmei.
‘ Claro. Gostei dos Cullen’s e falava serio quando disse que gostaria de fazer compras com Alice. Sabe que não me dou muito bem com as mulheres Volturi e você odeia esse tipo de coisa ’
- Mulheres – resmunguei.
...
Fomos direto ao local indicado quando chegamos a Seattle.
- Quem quer que tenha passado por aqui voltou novamente – disse Gabrielle – O rastro que sinto é recente.
- Procurem em todos os esconderijos possíveis ao redor da cidade – ordenei – Gabrielle, crie uma conexão entre nossas mentes.
Cada um foi em uma direção diferente. Procurávamos em casas abandonadas, galpões e vários outros lugares que pudessem ser usados como abrigo contra o sol. Não queimávamos em exposição ao sol como diziam as historias, mas nossa pele brilhava e nem mesmo os recém-criados gostariam de tal atenção para si mesmos.
‘ Encontrei ’ ouvi a voz mental de Dimitri.
‘ Logo estaremos ai ’ chamei os outros e fomos encontrá-lo.
Ele estava em uma casa abandonada afastada da cidade e quando entramos vimos um rapaz encurralado. Aparentava ter uns vinte anos e rosnava embora não tentasse atacar.
- Rapaz esperto – comentou Gabrielle.
- Qual o seu nome? – tomei a frente e Dimitri se afastou.
Sua mente estava confusa demais para que eu pudesse ler algo.
- Quem são vocês? – ele respondeu minha pergunta com outra.
- Não temos que explicar nada – disse friamente – Você é quem deve explicações.
Ele pareceu entender o recado.
- Riley. Meu nome é Riley.
- Quem o criou?
A imagem de uma vampira ruiva passou rapidamente pela sua mente.
- Não posso dizer.
‘ Edward, acabe logo com isso. Quero ir embora ’ reclamou Gabrielle.
Suspirei.
Entrei na mente de Riley e o briguei a mostrar o que eu queria. Vi desde sua transformação até o momento que escolheu esse lugar para ficar.
- Onde estão os outros? – não estava claro quando ele havia se separado do grupo.
- Depois que Victória fugiu, eu vim pra cá enquanto os outros foram para uma fábrica de vidros abandonada na fronteira de Seattle.
- Nos leve até lá.
Ele nos guiou até a tal fábrica e logo dezesseis recém-criados nos cercavam.
- Por que os trouxe até aqui, Riley? – perguntou indignada uma moça morena.
Riley permaneceu em silêncio ao nosso lado.
- São amigos de Victória? – continuou ela com raiva.
- Não – respondi simplesmente.
- Então porque estão aqui?
- Para puni-los – assim que falei todos eles ficaram confusos.
- Nós não fizemos nada – disse outro recém-criado.
- Vocês caçaram descontroladamente e não fizeram nenhum esforço para esconder os vestígios. Ameaçaram nos expor e serão punidos por isso.
- Ninguém disse que existiam regras.
- Isso é irrelevante.
- Nos dêem uma segunda chance.
- Um dos motivos que levam os vampiros a respeitarem as regras de nossa espécie é o fato que os Volturi não são tolerantes. Não damos uma chance aos transgressores.
Confusos e temerosos, eles fizeram o que já esperávamos: prepararam-se para atacar.
Formaram um cerco a nossa volta ao mesmo tempo em que planejavam modos de fugir enquanto estivéssemos distraídos.
Infelizmente para eles não seria assim tão fácil.
Antes que pudessem dar o primeiro movimento, entrei em suas mentes e fiz com que todos paralisassem.
Tornaram-se estatuas.
- Podemos? – essa era a parte que Félix mais gostava.
- Desmembrem e os queimem.
Ele e Dimitri começaram a fazer o que lhes disse.
- Apesar de todos os séculos ao seu lado ainda não me acostumei com esse seu dom – Gabrielle estava ao meu lado e assim como eu somente observava os dois.
- Estamos juntos há dois séculos – comentei.
- Eu sei, mas é que parece ser muito mais tempo – depois seu semblante ficou serio – Está bem?
- Estou.
Ela me avaliava em busca de algo. Quando não encontrou nada ficou desconfiada, mas logo desistiu sabendo que não falaria sobre esse assunto.
- Então já podemos voltar, certo? – continuou ela.
- Poderemos depois que terminar.
...
O grande galpão pegava fogo rapidamente. Havíamos amontoado todos os restos dos recém-criados e ateado o fogo que consumia tudo a sua volta.
- Retornaremos a Volterra agora? – indagou Dimitri.
- Vocês dois sim – Gabrielle disse aos dois.
- Aro sabe disso?
Eu e Gabrielle trocamos um olhar cúmplice.
‘ Melhor Aro não ficar sabendo por enquanto do nosso envolvimento com os Cullen’s ’ alertou ela.
- Vocês dois voltarão e dirão a Aro que nós estamos à procura da criadora dos recém-criados que destruímos – ordenei – Não temos data exata pra voltarmos e esqueçam que vimos os Cullen’s.
- Como queira – responderam os dois juntos.
Sem dizer mais uma palavra se viraram e foram embora.
- Bizarro – disse Gabrielle depois que eles foram – Vamos?
- Sim, vamos – concordei.
E novamente partimos em direção a Forks.
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