The Past Always Comes Back escrita por Lininhasilva


Capítulo 7
Capítulo 7




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PV Edward

Depois de nos despedimos de todos corremos em direção a Félix e Dimitri.

- Encontramos o cheiro de algum vampiro próximo a Seattle e na mesma localidade houveram mortes consideradas estranhas para os humanos, mas que nós sabemos ser causadas por vampiros – disse Félix.

- Então já temos por onde começar a procurar – disse Gabrielle animada. Ela queria quase tanto quanto eu acabar com isso logo.

Quase.

Nada poderia ser comparado a felicidade de encontrar minha mãe novamente e descobrir que durante o tempo que estivemos separados ela não esteve sozinha. Os pensamentos preocupados de todos os outros Cullen’s demonstravam o carinho que sentiam pela matriarca da família.

- Se fosse humano já estaria morto – comentou Gabrielle ao meu lado.

Ela estava certa. Com a velocidade que íamos e distraído do jeito que estava já teria batido em uma árvore e morrido na hora. Mas como não era humano, conseguia correr em alta velocidade sem bater mesmo estando com a cabeça em outro lugar.

‘ Está doido pra voltar ’ pensou ela.

- Você também está – afirmei.

‘ Claro. Gostei dos Cullen’s e falava serio quando disse que gostaria de fazer compras com Alice. Sabe que não me dou muito bem com as mulheres Volturi e você odeia esse tipo de coisa ’

- Mulheres – resmunguei.

...

Fomos direto ao local indicado quando chegamos a Seattle.

- Quem quer que tenha passado por aqui voltou novamente – disse Gabrielle – O rastro que sinto é recente.

- Procurem em todos os esconderijos possíveis ao redor da cidade – ordenei – Gabrielle, crie uma conexão entre nossas mentes.

Cada um foi em uma direção diferente. Procurávamos em casas abandonadas, galpões e vários outros lugares que pudessem ser usados como abrigo contra o sol. Não queimávamos em exposição ao sol como diziam as historias, mas nossa pele brilhava e nem mesmo os recém-criados gostariam de tal atenção para si mesmos.

‘ Encontrei ’ ouvi a voz mental de Dimitri.

‘ Logo estaremos ai ’ chamei os outros e fomos encontrá-lo.

Ele estava em uma casa abandonada afastada da cidade e quando entramos vimos um rapaz encurralado. Aparentava ter uns vinte anos e rosnava embora não tentasse atacar.

- Rapaz esperto – comentou Gabrielle.

- Qual o seu nome? – tomei a frente e Dimitri se afastou.

Sua mente estava confusa demais para que eu pudesse ler algo.

- Quem são vocês? – ele respondeu minha pergunta com outra.

- Não temos que explicar nada – disse friamente – Você é quem deve explicações.

Ele pareceu entender o recado.

- Riley. Meu nome é Riley.

- Quem o criou?

A imagem de uma vampira ruiva passou rapidamente pela sua mente.

- Não posso dizer.

‘ Edward, acabe logo com isso. Quero ir embora ’ reclamou Gabrielle.

         Suspirei.

Entrei na mente de Riley e o briguei a mostrar o que eu queria. Vi desde sua transformação até o momento que escolheu esse lugar para ficar.

- Onde estão os outros? – não estava claro quando ele havia se separado do grupo.

- Depois que Victória fugiu, eu vim pra cá enquanto os outros foram para uma fábrica de vidros abandonada na fronteira de Seattle.

- Nos leve até lá.

Ele nos guiou até a tal fábrica e logo dezesseis recém-criados nos cercavam.

- Por que os trouxe até aqui, Riley? – perguntou indignada uma moça morena.

Riley permaneceu em silêncio ao nosso lado.

- São amigos de Victória? – continuou ela com raiva.

- Não – respondi simplesmente.

- Então porque estão aqui?

- Para puni-los – assim que falei todos eles ficaram confusos.

- Nós não fizemos nada – disse outro recém-criado.

- Vocês caçaram descontroladamente e não fizeram nenhum esforço para esconder os vestígios. Ameaçaram nos expor e serão punidos por isso.

- Ninguém disse que existiam regras.

- Isso é irrelevante.

- Nos dêem uma segunda chance.

- Um dos motivos que levam os vampiros a respeitarem as regras de nossa espécie é o fato que os Volturi não são tolerantes. Não damos uma chance aos transgressores.

Confusos e temerosos, eles fizeram o que já esperávamos: prepararam-se para atacar.

Formaram um cerco a nossa volta ao mesmo tempo em que planejavam modos de fugir enquanto estivéssemos distraídos.

Infelizmente para eles não seria assim tão fácil.     

Antes que pudessem dar o primeiro movimento, entrei em suas mentes e fiz com que todos paralisassem.

Tornaram-se estatuas.

- Podemos? – essa era a parte que Félix mais gostava.

- Desmembrem e os queimem.

Ele e Dimitri começaram a fazer o que lhes disse.

- Apesar de todos os séculos ao seu lado ainda não me acostumei com esse seu dom – Gabrielle estava ao meu lado e assim como eu somente observava os dois.

- Estamos juntos há dois séculos – comentei.

- Eu sei, mas é que parece ser muito mais tempo – depois seu semblante ficou serio – Está bem?

- Estou.

Ela me avaliava em busca de algo. Quando não encontrou nada ficou desconfiada, mas logo desistiu sabendo que não falaria sobre esse assunto.

- Então já podemos voltar, certo? – continuou ela.

- Poderemos depois que terminar.

...

O grande galpão pegava fogo rapidamente. Havíamos amontoado todos os restos dos recém-criados e ateado o fogo que consumia tudo a sua volta.

- Retornaremos a Volterra agora? – indagou Dimitri.

- Vocês dois sim – Gabrielle disse aos dois.

- Aro sabe disso?

Eu e Gabrielle trocamos um olhar cúmplice.

‘ Melhor Aro não ficar sabendo por enquanto do nosso envolvimento com os Cullen’s ’ alertou ela.

- Vocês dois voltarão e dirão a Aro que nós estamos à procura da criadora dos recém-criados que destruímos – ordenei – Não temos data exata pra voltarmos e esqueçam que vimos os Cullen’s.

- Como queira – responderam os dois juntos.

Sem dizer mais uma palavra se viraram e foram embora.

- Bizarro – disse Gabrielle depois que eles foram – Vamos?

- Sim, vamos – concordei.

E novamente partimos em direção a Forks.


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